“Mais Empregados para a Caixa
Mais Caixa para o Brasil”
CDN decide intensificar campanha
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Entidades sindicais e associativas devem dar seqüência às mobilizações de base país afora. Coleta de adesões ao abaixo-assinado vai até fim de 2009.
Na reunião que realizou na semana passada, em Brasília, o Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da Fenae decidiu pela intensificação da campanha “Mais Empregados para a Caixa – Mais Caixa para o Brasil”, lançada pela Fenae/Apcefs e pela Contraf/CUT – Seebs.
Na reunião que realizou na semana passada, em Brasília, o Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da Fenae decidiu pela intensificação da campanha “Mais Empregados para a Caixa – Mais Caixa para o Brasil”, lançada pela Fenae/Apcefs e pela Contraf/CUT – Seebs.
A orientação é para que as entidades sindicais e associativas deem seqüência às mobilizações de base em todo o país.
Para isso, a coleta de adesões ao abaixo-assinado se estende até o fim de 2009. Na fase dessa mobilização encerrada em 31 de julho, foi registrada a coleta de 31.385 assinaturas país afora.
O CDN considera fundamental que as entidades sindicais e associativas deflagrem ações de denúncias em protesto contra as precárias condições de trabalho nas agências e unidades da empresa, provocadas, notadamente, pela carência de mão de obra.
Para reafirmar a luta por mais contratação de empregados, as Apcefs e os Sindicatos de Bancários devem divulgar informações da campanha “Mais Empregados para a Caixa – Mais Caixa para o Brasil” em seus boletins ou jornais.
Essa nova fase da campanha terá foco nas atividades. Daí ser imprescindível que ações pontuais nos estados tenham por base a lógica de que a ampliação do volume de trabalho na Caixa exige, em contrapartida, a adoção de medidas estruturais que evitem o aumento da carga de trabalho, com valorização dos empregados e melhoria das condições de trabalho e saúde. É urgente o aumento do quadro de pessoal para o patamar mínimo de 100 mil bancários.
Essa situação é tão crônica que o próprio CDN, em sua reunião da semana passada, encaminhou a Maria Fernanda Coelho (presidenta da Caixa) manifesto por melhores condições de trabalho nas unidades da empresa. O documento lembra que a carência de pessoal não é uma condição recente, e observa que a ampliação do quadro efetivo de empregados não pode mais ser protelada, “tendo em vista que a empresa conta, atualmente, com um número de trabalhadores inferior ao que tinha há seis anos”.
Nesse período, segundo o manifesto, foram criadas centenas de novas agências e as demandas e atribuições repassadas à Caixa cresceram exponencialmente, sobretudo por conta dos importantes programas sociais do governo, como o “Minha Casa, Minha Vida”.
O manifesto do CDN afirma que “a unificação das atividades dos caixas, por meio da eliminação do trabalho terceirizado, a despeito de ser uma medida positiva – por buscar cumprir o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), referente à substituição deste tipo de mão de obra por empregados concursados, resultou em novos gargalos, agravando uma situação que já era crítica”. A medida, aliás, de acordo com o documento, deixou ainda mais pesada a carga de trabalho nas unidades, com evidentes reflexos prejudiciais â saúde do trabalhador.
No manifesto, protocolado junto à Caixa em 12 de agosto, o CDN conclama a direção da empresa a conscientizar-se da gravidade das circunstâncias, e a não perder mais tempo negando a necessidade de medida para solucionar os problemas.
E mais: “Em respeito aos clientes e usuários e em defesa da saúde dos empregados, a Caixa deve adotar já uma atitude proativa no trato dos inúmeros problemas que afetam negativamente a dinâmica de trabalho nas unidades, para que sejam revertidos os danos aos bancários e, consequentemente, à instituição”.
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