sexta-feira, 9 de outubro de 2009


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Greve no Piauí acaba nos bancos privados.
Paralisação continua no BB e Caixa
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Em assembleia realizada nesta quinta-feira 8, na sede do sindicato dos bancários do Piauí (Seebf/PI), que contou com a participação maciça dos bancários, a categoria votou pelo fim da greve nos bancos privados, mas a paralisação vai continuar nos bancos públicos do Piauí. Também foi agendada uma assembleia para às 18h desta sexta-feira 9.
A decisão foi tomada pela maioria dos bancários que marcou presença na assembleia realizada no Auditório Regina Sousa. Com isso, os empregados dos bancos privados retornam ao trabalho a partir desta sexta-feira.
Em contrapartida, os funcionários dos bancos públicos votaram por continuar a greve até conseguirem uma contraproposta melhor dos banqueiros.
Fonte: Gilson Rocha - Seebf/PI
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Pernambuco
Greve encerrada nos privados,
mas segue nos bancos públicos
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Em assembleia com cerca de 1.200 trabalhadores na noite de ontem, quinta, dia 8, os bancários de Pernambuco aprovaram a nova proposta da mesa geral da Fenaban - Federação Nacional dos Bancos para a convenção coletiva nacional da categoria (foto).
A votação pôs fim à greve de 15 dias nos bancos privados.
O acordo coletivo a ser assinado contempla reajuste de 6%, Participação nos Lucros e Resultados que inclui distribuição de 2% do lucro líquido para todos os empregados, igualmente; licença-maternidade de seis meses e isonomia para homoafetivos, dentre outro itens. Bancos públicosA greve, entretanto, continua nos bancos públicos, Banco do Brasil, Caixa e BNB, apesar da aprovação da proposta para o contrato nacional.
Em assembleia bastante acirrada, os 800 funcionários do BB presentes se dividiram ante a nova proposta do banco, que acabou rejeitada por pequena maioria, por considerá-la insuficiente.
O BB propôs a valorização do piso salarial em 3%, aplicados em todos os níveis do Plano de Cargos e Salários, o que, somado ao reajuste obtido na mesa da Fenaban chega a 9%, o dobro da inflação do período de 01 de setembro de 2008 a 31 de agosto de 2009.
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MARANHÃO: A GREVE CONTINUA
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Assembleia hoje: 17h30
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A força da greve dos bancários em todo o país arrancou uma negociação na última quarta-feira (07/10), em São Paulo, entre a representação dos bancários e a Fenaban. O resultado da negociação foi levado ontem a debate para a Assembleia dos bancários do Maranhão.
A GREVE CONTINUA.
Rejeição
Diante da proposta pífia apresentada pela Fenaban e pelo BB, e diante da intransigência de outros bancos, como BNB, Caixa e BASA, que não apresentaram proposta alguma, os bancários do Maranhão, em esmagadora maioria, resolveram rejeitar ontem todas as propostas apresentadas, decidindo pela continuidade da greve.
Sem a CUT
O Maranhão rejeitou a proposta, mas se submete à decisão da maioria das Assembleias. Também por esmagadora maioria, os bancários do Maranhão decidiram suspender o pagamento mensal de R$ 7.146,00 para a CUT. Hoje haverá nova Assembleia às 17h30.
Bancários
Fiquem atentos para as demais Assembleias pelo país inteiro!
Fonte: Seebma
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DEPOIS DE CORTAR REPASSE DA CUT/MA
SINDICATO VAI PRA CIMA DE MARCEL BARROS
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Dirigentes cutistas recebem benesses no BB
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No último dia 22, os delegados sindicais do Banco do Brasil de São Paulo (das regionais Oeste, Sul e Av. Paulista) pediram formalmente a saída de Marcel Barros, secretário geral e coordenador da comissão de negociação da Contraf/CUT.
Esse dirigente sindical cutista foi promovido pelo BB em janeiro, passando de caixa executivo para uma comissão equivalente à AP-6, o que significa que está recebendo um salário de R$ 7,6 mil. Marcel foi comissionado sem sequer estar trabalhando, pois encontrava-se liberado para o exercício de atividade sindical.
No último mês, a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ana Paula Domeniconi (deixou o Sindicato e hoje assessora diretoria na Nossa Caixa), também ascendeu meteoricamente na carreira, passando de caixa executivo a assessora sênior da Diretoria de Mercados e Capitais, com o mesmo salário de R$ 7,6 mil.
A promoção de Ana Paula se deu no primeiro dia em que voltou para a base, recebendo em seguida nova liberação do trabalho.
Caso semelhante de comissionamento ocorreu no Rio de Janeiro em novembro de 2008, quando Sérgio Farias, diretor geral de finanças da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, escriturário do BB, retornou ao banco por um dia para receber uma comissão AP-10, em seguida sendo liberado novamente para ocupar o cargo na Federação.
O mais escandaloso é que Marcel, Ana Paula e Sérgio são representantes dos funcionários do BB na mesa de negociação.
(SeebMA)
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DEUS É NORDESTINO!
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Mesmo com coronelismo eletrônico, indústria da sêca, prefeitos
deletados do cargo por corrupção, pesquisa do IBGE confirma:
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Pobreza diminuiu no Nordeste
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A pobreza caiu entre os nordestinos.
De acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a proporção de famílias brasileiras com renda individual abaixo de meio mínimo caiu 9,8 pontos percentuais.
Em 1998, no Nordeste, o índice era de 54,3% e em 2008 caiu para 41,3%. Já no Sudeste, a era 21,2%, em 1998, e caiu para 13,8% no ano passado.
O IBGE usou um outro critério também, em que as famílias que vivem com renda menor, onde foi usado 60% do rendimento do salário mínimo do ano passado (R$ 415).
Na pesquisa foi verificado que metade das famílias tinham rendimento acima desse valor e metade tem rendimento abaixo do salário mínimo de 2008.
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EDITORIAL
“Impasse nas negociações se resolve
com valorização dos empregados”
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O fechamento de acordo específico na campanha salarial de 2009 exige da direção da Caixa Econômica Federal uma mudança de postura em relação aos trabalhadores.
Os bancários merecem e exigem ser valorizados, porque estão abarrotados de trabalho, atuando em ambiente adverso ao desenvolvimento de suas atividades.
A rotina tem sido de extrapolação da jornada, acúmulo de funções e responsabilidades, com pressão de todos os lados e, não raro, assédio moral explícito.
Os empregados da Caixa se entregam de corpo e alma à superação dos desafios colocados para a empresa, especialmente na execução das políticas públicas. Programas como o Bolsa-Família e o “Minha Casa, Minha Vida”, entre vários outros que passam por suas mãos, são executados com empolgação e orgulho, dado o alcance que têm do ponto de vista social e econômico. Os bancários da Caixa se entusiasmam com o que fazem, mas se entristecem pela falta de reconhecimento. Não pedem muito. Querem, acima de tudo, condições dignas de trabalho, para melhor servirem à empresa, à sociedade e ao país.
A greve já produziu conquistas importantes, com destaque para o reajuste de 6%, que contempla aumento real de 1,5% ante a inflação de 4,44%, no período de 1º de setembro de 2008 a 31 de agosto de 2009.
O modelo de PLR trouxe também novidades interessantes, como a parte adicional correspondente a 2% do lucro líquido, com distribuição linear entre todos os bancários. A PLR não se mostrou satisfatória na Caixa por conta da acentuada queda nos lucros da empresa. Para compensar o impacto negativo, é necessário que se busque alternativa de ganho econômico para os empregados, de forma a não deixá-los em desvantagem em relação ao conjunto da categoria bancária. Quanto às questões específicas, o que se constata é que as negociações deixaram muito a desejar.
A direção da Caixa tolheu possibilidades de avanços.
O número de novas contratações, por exemplo, está muito aquém das necessidades – três mil novos empregados praticamente repõem os desligamentos. Reivindicações como jornada de seis horas para todos, isonomia entre antigos e novos empregados, equacionamento dos problemas do plano de benefício REG/Replan não-saldado da Funcef e tíquete na aposentadoria a todos não foram devidamente consideradas pelos administradores da empresa.
A Fenae conclama a direção da Caixa a se reposicionar frente às necessidades apontadas pelos empregados e suas entidades sindicais e associativas.
A postura dos representantes da empresa na mesa de negociação precisa mudar radicalmente em relação à que tem sido adotada até aqui. Deve passar da recusa contumaz à busca de atendimento aos pleitos colocados. Devem ser abandonadas, por exemplo, as videoconferências em que informações costumam ser distorcidas conforme a conveniência da empresa.
É hora de negociações de fato e com a necessária boa fé.
Diretoria da Fenae

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