Enterro do presidente do Banco da
Amazônia no 21º dia da greve
Por que o banco da Amazônia não negocia?
Essa era a pergunta de todos e todas.
..21 dias de greve no Banco da Amazônia.
A Matriz parou por inteiro.
Todo mundo indignado com a falta de boa vontade da diretoria em negociar a PLR.
Mas teve toda boa vontade pra pagar a si mesma altos valores e em plena campanha salarial! (Artban)
ContrafCUT, Sindicato do Pará e Amapá, a valorosa AEBA, FETEC e grevistas da Caixa acompanharam de perto o velório da diretoria do Banco da Amazônia.
Fonte: Artban, com fotos de Alan Rodrigues.)
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Funcionários da Caixa permanecem em greve
O Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste
O Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste
também estão de agências fechadas.
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SÃO LUÍS - A Caixa Econômica Federal, Banco da Amazôbnia (Basa) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) continuam em greve no Maranhão, totalizando cerca de 1.500 servidores. Já os funcionários do Banco do Brasil retomaram nesta terça-feira (13) em todo o país. Com isso, 1.486 bancários voltaram as atividades normalmente no Maranhão.
No estado existem cerca de 3.350 bancários, destes, quase 1.500 continuam em greve, sendo pelo menos 947 na Caixa Econômica, 203 no Basa e 445 no BNB. Nacionalmente, os números de funcionários nos três bancos é de aproximadamente 80 mil, 4 mil e 6 mil, respectivamente.
Na Caixa Econômica, assim como no BNB, das 12 agências, 15 estão com serviços parados, no Basa; 9, das 13, não estão funcionando. Neste, entre as que estão em atividade, uma é em São Luís, na Avenida Guajajaras. Nos outros dois casos a paralisação na capital é de 100%.
Fenaban
A proposta inicial aprovada pela Fenaban aos bancos privados, que não permaneceram em greve, incluía reajuste de 6%, participação dos lucros e resultados (Prl) em 90% do salário, mais R$ 1.024 fixos, com teto distribuído de R$ 6.680 e 2% de lucro líquido distribuído de forma linear, com teto de R$ 2.100, ticket-refeição de R$ 16,88/dia, cesta-alimentação de R$ 289,31/mês, 13ª cesta-alimentação de R$ 289,3, auxílio-creche/babá de R$ 207,95/mês e pisos de portaria em R$ 748,59, escritório em R$ 1.074,46, caixa em R$ 1.501,49.
A proposta do Banco do Brasil foi aprovada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), apesar de alguns estados, como o Maranhão, a ter rejeitado. Fora as proposições iniciais, o banco propôs um reajuste de 9%, em vez de 6%, e se comprometeu em contratar mais 10 mil funcionários, sendo 5 mil em 2010 e mais 5 mil em 2011. (Imirante)
No estado existem cerca de 3.350 bancários, destes, quase 1.500 continuam em greve, sendo pelo menos 947 na Caixa Econômica, 203 no Basa e 445 no BNB. Nacionalmente, os números de funcionários nos três bancos é de aproximadamente 80 mil, 4 mil e 6 mil, respectivamente.
Na Caixa Econômica, assim como no BNB, das 12 agências, 15 estão com serviços parados, no Basa; 9, das 13, não estão funcionando. Neste, entre as que estão em atividade, uma é em São Luís, na Avenida Guajajaras. Nos outros dois casos a paralisação na capital é de 100%.
Fenaban
A proposta inicial aprovada pela Fenaban aos bancos privados, que não permaneceram em greve, incluía reajuste de 6%, participação dos lucros e resultados (Prl) em 90% do salário, mais R$ 1.024 fixos, com teto distribuído de R$ 6.680 e 2% de lucro líquido distribuído de forma linear, com teto de R$ 2.100, ticket-refeição de R$ 16,88/dia, cesta-alimentação de R$ 289,31/mês, 13ª cesta-alimentação de R$ 289,3, auxílio-creche/babá de R$ 207,95/mês e pisos de portaria em R$ 748,59, escritório em R$ 1.074,46, caixa em R$ 1.501,49.
A proposta do Banco do Brasil foi aprovada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), apesar de alguns estados, como o Maranhão, a ter rejeitado. Fora as proposições iniciais, o banco propôs um reajuste de 9%, em vez de 6%, e se comprometeu em contratar mais 10 mil funcionários, sendo 5 mil em 2010 e mais 5 mil em 2011. (Imirante)
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Caixa apresenta nova proposta de PLR, mas Comando
Nacional orienta pela continuidade da greve
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Na nova rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Caixa Econômica Federal, ocorrida nesta terça-feira, dia 13 de outubro, em Brasília (DF), a empresa apresentou uma regra própria para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a ser paga alternativamente à regra da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), além de manter as mesmas cláusulas propostas na reunião realizada em 8 de outubro, em São Paulo (SP).
A proposta de PLR da Caixa prevê a distribuição de valores fixos por grupos de cargos, definidos "de acordo com a complexidade das atribuições", variando de R$ 4 mil a R$ 10 mil. Cada bancário receberia essa regra própria da Caixa ou a da Fenaban, a que for maior.
Além disso, a proposta prevê a antecipação até o dia 3 de novembro deste ano de 100% do valor, aplicando a regra básica da Fenaban. A segunda parte seria paga em março de 2010. Outras propostas A empresa reafirmou também as demais propostas apresentadas anteriormente, tais como a eleição de todos os cipeiros, a contratação de três mil novos empregados, a criação de comitês de combate ao assédio moral e a abertura de negociação sobre o Saúde Caixa, entre outros itens.
Na rodada desta terça-feira, a empresa também propôs a correção em 6% da indenização em caso de assalto e sequestro e a conversão da Apip em espécie.
Dias parados
A Caixa seguirá a regra negociada com a Fenaban, com compensação dos dias não trabalhados por motivo de paralisação entre os dias 17 de setembro e 14 de outubro, com prestação de jornada suplementar até o dia 18 de dezembro. Avaliação do Comando Nacional dos Bancários O Comando Nacional dos Bancários avalia que houve avanços na proposta da PLR, uma vez que a expectativa dos empregados era de que os valores pagos em 2009 fossem no mínimo iguais aos da PLR do ano passado, apesar da redução do lucro líquido da Caixa.
Os bancários realizaram um grande esforço para que a empresa atingisse suas metas sociais e, além disso, não se pode esquecer que a redução do lucro da Caixa foi em parte em função da política de redução de juros do governo federal, como forma de enfrentamento da crise financeira mundial. Porém, o Comando Nacional dos Bancários entende que a distribuição dos valores deveria contemplar melhor os empregados de menores salários.
Contudo, embora apresente avanços em cláusulas sociais e sindicais, a proposta ainda é insuficiente. Isto porque itens fundamentais, como isonomia e uma valorização salarial que poderia ser feita por meio de concessão de delta no âmbito do Plano de Cargos e Salários (PCS) não foram contemplados.
Além disso, a contratação de três mil novos empregados é positiva, mas não resolverá o problema crônico de excesso de trabalho a que está submetido o conjunto dos empregados. Portanto, o Comando Nacional dos Bancários orienta os empregados da Caixa a manterem o movimento de greve, na expectativa de que a direção da empresa avance ainda mais em sua proposta de acordo coletivo para as demandas específicas da campanha salarial deste ano. Diante disso, os bancários continuam em greve porque não há a concessão de delta no âmbito do PCS e por falta de isonomia e de condições dignas de trabalho, entre outros itens.
A avaliação é de os empregados da Caixa precisam ser valorizados adequadamente. Isso pressupõe um número maior de novas contratações do que os três mil inicialmente propostos, de modo a acabar de uma vez por todas com a extrapolação da jornada e com o acúmulo de funções e responsabilidades, principais causadores de pressões de todos os lados em cima dos trabalhadores. Igualmente relevante é o atendimento de reivindicações como jornada de seis horas para todos, mudanças no Plano de Cargos Comissionados (PCC), tíquete e cesta-alimentação para todos os aposentados e pensionistas, equacionamento dos problemas do plano de benefícios REG/Replan não-saldado e democratização da gestão. Plantão em Brasília Após a rodada de negociação com os representantes da empresa, o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) estiveram reunidos no escritório da Contraf/CUT, em Brasília.
A representação nacional dos empregados realizará permanentemente plantões em Brasília a partir desta quarta-feira, dia 14 de outubro, na expectativa de que sejam agendadas novas rodadas de negociações com a empresa.
O Comando Nacional dos Bancários e a CEE/Caixa acreditam que a solução para eventuais impasses deve ser buscada de forma negociada. Essa, aliás, é a única maneira para levar em conta as necessidades apontadas pelos empregados e suas entidades sindicais e associativas. (Fenae)
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