quinta-feira, 30 de abril de 2009

DIA NACIONAL DE LUTA
SINDICATO DOS BANCÁRIOS REALIZA ATO NO ABN REAL DA PRAÇA JOÃO LISBOA

Diretores do Sindicato dos Bancários do Maranhão e da Contraf/CUT, que também integram a Chapa 2: Democracia e Unidade Pra Avançar, presidida por Rosário Braga, participaram nesta quinta-feira, 30, com os bancários do ABN Real, na Praça João Lisboa, da grande mobilização do Dia Nacional de Luta. O ato público, que foi realizado como forma de pressionar o banco espanhol para melhorar a PLR e suspender as demissões, recebeu apoio da população.

Rosário Braga, presidente da Chapa 2, discursou no Dia Nacional de Luta no ABN Real.

Nesta quinta-feira, pela manhã, os dirigentes do SEEB-MA e Contraf, também integrantes da Chapa 2, realizaram ato público na Agência do ABN Real da Praça João Lisboa. Os bancários informaram os clientes e a população sobre as reivindicações dos trabalhadores do Santader e ABN Real. Em todo País, os dirigentes sindicais mostrarm a indignação dos trabalhadores diante do balanço publicado de 2008, que frustrou a expectativa gerada pelo presidente mundial do Santander, Emilio Botin. No dia 31 de outubro, ele anunciou que o lucro no Brasil seria de R$ 4,8 bilhões.
O lucro oficial foi de R$ 2,759 bilhões, uma brusca involução nos últimos dois meses do ano passado em torno de R$ 2 bilhões. Na prática, um banco mais um banco ficou igual a um, pois o balanço derreteu um banco. "A categoria bancária do Maranhão exige a melhoria da PLR. Enquanto os trabalhadores sofrem assédio moral para bater metas abusivas e receberam apenas a regra básica da PLR, o banco pagou bônus milionários para executivos", denuncia o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Mário Raia. Há casos de superintendentes e diretores que chegaram a ganhar prêmios de R$ 1,6 milhão.


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