quarta-feira, 30 de setembro de 2009

EM APOIO E SOLIDARIEDADE À LUTA
DOS COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS
BANCÁRIAS, O BLOG TAMBÉM ESTÁ EM
NOSSO APOIO E
SOLIDARIEDADE
PELA LUTA DOS
COMPANHEIROS
&
COMPANHEIRAS
BANCÁRIAS
DE TODO
O BRASIL!






ESTAMOS
EM
GREVE!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mobilização se amplia e assembleias
reforçam a disposição de luta dos bancários
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Greve atinge todos os 27 estados e o Distrito Federal
e paralisa 5.786 agências nesta segunda-feira
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A greve nacional dos bancários surpreende pela força e amplitude alcançadas.
O movimento paralisou 5.786 agências nesta segunda-feira.
Na sexta, o número de unidades fechadas estava em 4.791.
A greve atinge todos os 27 estados e o Distrito Federal.
Nas manifestações e nas assembléias desta segunda-feira, o que se viu foi muita disposição de luta, capacidade de organização e unidade da categoria.
Entre as bases sindicais que realizaram assembléias para ampliar a mobilização para a continuidade da greve estão São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Pernambuco, Pará/Amapá, Ceará e Alagoas. (Fenae)
Bancários em greve fazem manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília
(Foto: Renato Araujo/Agência Brasil)
Bancos cobram média de 31 tarifas de
clientes. Valor de uma delas chega a R$ 80
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Instituições financeiras em todo o Brasil cobram uma média de 31 tarifas dos clientes, segundo revelou pesquisa realizada pelo portal Vida Econômica.
Considerando a análise feita pelo portal com 11 dessas instituições, o número de cobranças pode ser menor: de apenas 20, como é o caso do Banco do Nordeste, mas chega a 30 tarifas, a exemplo do Citibank.
O levantamento foi realizado com o intuito de identificar quais mudanças ocorreram depois da aprovação e entrada em vigor em maio do ano passado da resolução 3.518, que regulamentou a cobrança de tarifas por parte das instituições financeiras.
"Anteriormente, era um problema. Havia reajustes constantes de preços das tarifas, bem como reajustes acima dos índices de inflação", afirmou o responsável pelo estudo, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Tarifas mais baixas e altas
A pesquisa ainda revelou quais são as tarifas mais baixas cobradas em agosto por cada banco. Na maioria dos casos, era o cheque de transferência bancária, com valor de R$ 0,40.
A cobrança mais alta identificada foi em confecção de cadastro para início de relacionamento, de R$ 80 no Safra. Mais detalhes e tabela completa confira no site da ContrafCut.org.br.
Essencial é lutar agora por um amanhã
melhor para nós e nossas famílias!
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Sérgio Trindade*
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Companheiros e companheiras do Banco da Amazônia,
Aqui estamos, de novo!
Chegou a data-base, chegou setembro e mais uma greve se inicia na nossa categoria.
Voltamos às lutas de outros anos:
Melhorar o salário com a recomposição do nosso poder de compra;
Participar da distribuição nas riquezas que construímos todos os dias, através da PLR;
Reduzir a nossa participação no custeio do plano de saúde;
Buscar um meio-ambiente de trabalho saudável, melhores condições de saúde e segurança no trabalho.
Lutamos, enfim, pelo respeito que merecemos, enquanto classe trabalhadora.
Muitos de nós talvez estejam dando o pontapé inicial na luta pela primeira vez.
Muitos já lutam uma vida inteira e é assim que se forma o movimento pela conquista de direitos: com a soma que envolve a todos.
Cada um contribui com a luta da sua maneira.
Sempre haverá quem se dedique mais intensamente, mas é fundamental, neste momento, que estejamos juntos nessa trincheira de resistência que não começou hoje.
E da qual todos nos beneficiamos, quando o acordo coletivo é assinado e a vida da gente melhora um pouco mais.
Temos uma trajetória de mobilização reconhecida pelo movimento sindical.
Somos da resistência, da luta, do diálogo e da alegria que deve sempre nos acompanhar.
É com essa disposição que a AEBA está nesta greve.
É com essa firmeza que eu convido cada um de vocês a somar forças para pressionar o banco a melhorar – e muito! – a proposta apresentada.
Para isso, basta cruzar os braços e se juntar a nós na frente da agência, na frente da Matriz.
Da forma pacífica, ordeira e firme com que resistimos há muito tempo, desde a tentativa de FHC de liquidar o nosso Banco da Amazônia e os nossos empregos.
O engajamento dos empregados mobilizando a sociedade garantiu a permanência do nosso banco.
Então, precisamos agora avançar para melhorar o nosso salário, aumentar a PLR, buscar a isonomia entre novos e antigos, dar acesso ao quadro de apoio, ampliar as conquistas.
E muito mais.
Não podemos aceitar o NÃO como resposta.
Ou a proposta insuficiente, ou a partilha injusta da PLR, como o banco pretende fazer de novo.
A hora de lutar é agora.
Na Campanha Salarial, que é nacional, mas começa em cada agência, em cada unidade, em cada ponto do país.
E onde você é indispensável, companheiro, companheira.
Lutar, pressionar, mobilizar e avançar: este é o serviço essencial que fazemos pelas nossas vidas e de nossas famílias e de todos que lutaram e já se foram.
A hora é agora.
Junte-se a nós.
Vamos construir HOJE o nosso amanhã melhor, mais feliz.
Vamos seguir o caminho da luta.
Pois,como dizia o Vandré:
“Quem sabe, faz a hora não espera acontecer”.
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* Do companheiro,Sérgio Trindade
Presidente da AEBA
Vice-presidente da FETEC-Centro Norte
Membro do Comando Nacional, pela mesa do Banco da Amazônia.
Valor: Governo autorizará emissão
de debêntures pelos bancos
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O governo vai autorizar os bancos a emitir um título semelhante às debêntures para aumentar as fontes de recursos de longo prazo para empréstimos.
Hoje, só as empresas não financeiras podem emitir debêntures.
O novo papel já vem sendo chamado de nota bancária de crédito. O objetivo é claro, segundo um executivo que participou das reuniões que discutiram o assunto: criar mecanismos de captação para atender a esperada explosão de crédito.
A nota bancária de crédito seria destinada a prover recursos para as operações de crédito de longo prazo. Pelas discussões, os papéis poderiam ter prazo de até cinco anos.
Para executivos de bancos, as instituições de médio e pequeno portes, as mais carentes de funding, seriam as beneficiárias imediatas do novo instrumento.
O interesse dos grandes bancos cresceria com o avanço do crédito. Com o salto do crédito, de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) para 45%, o prazo dos ativos (empréstimos) dos bancos se alongou mais rapidamente que o dos passivos (as fontes de recursos).
Hoje, há grande descasamento entre as captações com liquidez diária, como os Certificados de Depósito Bancário (CDB), e os créditos mais longos, como financiamento de veículos.Um dos bons atrativos para os grandes bancos é que essa debênture, por ser um título, estará isenta do recolhimento de depósito compulsório. Hoje, as instituições com patrimônio abaixo de R$ 7 bilhões estão livres desse recolhimento.
Os defensores da criação do título acreditam que, por causa da transparência maior da debênture, um novo tipo de investidor será fisgado: aquele que não quer comprar CDBs de mais longo prazo dos bancos pequenos e médios. Mas há banqueiros e investidores mais céticos. Eles creem que, mesmo com essas notas, os investidores não vão se interessar em alongar prazos para os bancos menores.
O novo título viria na hora certa. Adotada em meio à crise, a medida que estimulou os grandes bancos a usar o compulsório para emprestar a bancos com patrimônio de referência de até R$ 7 bilhões acaba no dia 30.
Bancários fazem manifestação
em frente à Fazenda
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Bancários em greve fizeram no final da tarde de ontem uma manifestação em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília. Eles reivindicavam, entre outras coisas, reajuste de 10% nos salários. Apresentaram a um representante do Ministério da Fazenda - o secretário-executivo adjunto Francisco Franco - um documento com as reivindicações e pedindo que o ministério intervenha junto aos bancos públicos federais para que haja negociação com a categoria.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário-executivo, Nelson Machado, não estavam no prédio. Mantega está em São Paulo de onde viaja para a Europa hoje.
O ministro participará em Istambul da Reunião Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas fará escala de um dia em Roma. Ele ficará fora do País de 29 de setembro e 7 de outubro.
Agência Estado
Itaú Unibanco vê maior competição
entre bancos em 2010
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Alfredo Setubal não quis comentar polêmica sobre o spread.
Fusões recentes devem estar concluídas em breve, afirmou.
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Após um 2009 marcado por fusões entre grandes bancos públicos e privados, o próximo ano deverá mostrar um cenário ainda mais competitivo no setor bancário brasileiro.
A avaliação é do vice-presidente de Relações com Investidores do Itaú Unibanco, Alfredo Setubal, que participou nesta quarta-feira (19) de reunião com analistas de investimento, em São Paulo.
Segundo ele, as fusões Itaú-Unibanco, Santander-Real e Banco do Brasil-Nossa Caixa devem estar bem próximas da conclusão no início de 2010, o que permitirá que as instituições direcionem novamente o foco para a competição. Apesar de o Bradesco não estar em processo de fusão, Setubal lembrou que o banco trocou recentemente a sua direção, o que também requer adaptações.
O executivo recordou que o cenário de crescimento para o PIB brasileiro no próximo ano, ao redor dos 4%, também ajudará a acirrar a disputa entre os grandes bancos.
A seu ver, o diferencial competitivo não estará somente nas taxas de juros a serem praticadas, mas também na qualidade da rede de agências, do atendimento e da tecnologia. Dentro deste cenário, avalia Setubal, uma das principais tarefas do Itaú Unibanco é definir a nova disposição das agências, que se juntaram às do Unibanco.
Perda da liderança
O executivo afirmou ainda que o Itaú Unibanco não ficou surpreso e nem frustrado com a perda da liderança nacional, em volume de ativos, para o Banco do Brasil, oficializada na semana passada. Segundo ele, o movimento já era esperado após o banco federal ter adquirido a Nossa Caixa.
"Não temos o menor problema com isso (perda do 1º lugar)", disse o vice-presidente que, assim como o irmão e presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, optou por não comentar as alfinetadas dadas pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, sobre a questão das taxas de juros dos bancos públicos. "Não vamos botar mais lenha nessa fogueira", desconversou.
O Itaú Unibanco decidiu deixar de lado a polêmica levantada nos últimos dias sobre as taxas de spread (diferença entre o custo de captação e o de empréstimo) praticadas pelos bancos públicos. "Não vamos mais entrar nessa discussão. Deixe que falem", afirmou. Segundo Setubal, os juros do banco cairão na medida em que o risco de inadimplência ceder. Ele reiterou que, no terceiro trimestre, as provisões para fazer frente à inadimplência devem voltar a subir, mas em um ritmo mais lento que o do trimestre anterior.
Na sequência, elas devem recuar. Hoje, o índice de inadimplência do Itaú Unibanco para contas com mais de 90 dias de atraso está em 6,4%, na média, sendo cerca de 8% para pessoas físicas. Setubal espera que esses índices caiam com a recuperação econômica. O banco trabalha com uma queda de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 e um avanço de 4,3% do mesmo indicador em 2010. Com informações do Valor Online e da Agência Estado.
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Artigo
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Primavera Bancária
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Graça Gomes*
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Nada é pior do que o silêncio do banqueiro, entre reuniões e reuniões, que oferece apenas 4,5%. Nada é pior para os bancários do que sentirem-se como borboletas espremidas entre o casulo e a vontade de voar, ver a força de trabalho reconhecida e qualidade de vida mais intensa.
Nada é pior do que saber que milhares de crianças ainda morrem de fome em pleno século XXI, enquanto os banqueiros lucram, apenas em um semestre, R$ 14 bilhões.
Nada é pior do que ver a primavera chegar, tendo o reajuste discutido como se fosse um jogo de cartas, dando lugar a negociações mórbidas, enquanto é exigido da categoria bater metas inatingíveis.
Nada é pior do que o engano de viver com roupa de gerente e bolso de servente, empréstimos, cheques especiais para poder manter-se, erguer-se, seguir em frente e, ao mesmo tempo, ter os olhos arregalados, sem piscar para qualquer um nem fechar para qualquer medo.
Mas, de repente, o acordar acontece, desamanhece e a categoria desadormece e todos juntos gritam “além das flores que a natureza nos dá sem nada em troca pedir, queremos reajuste vendo nosso piso salarial subir”.
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Dívida no cartão bate recorde
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Apesar dos juros altos das empresas de cartões de crédito, que são financiadas pelos grandes bancos, os brasileiros não desistem do crédito rotativo.
De acordo com levantamento do Banco Central, o endividamento no cartão de crédito bateu recorde. O valor registrado foi de R$ 26,49 bilhões em saldo cumulativo até o dia 31 de julho.
Os juros do cartão de crédito estão atualmente em absurdos 237,9% ao ano, mais alto que os do cheque especial.
No entanto, a utilização dessa modalidade só cresce. Ainda segundo o BC, a cada R$ 4 tomados emprestados por pessoas físicas, R$1 é no cartão.No primeiro semestre, o próprio BC prometeu uma ofensiva quanto ao oligopólio do setor no país.
A Redecard, controlada pelo Itaú-Unibanco, e a VisaNet, pertencente ao Bradesco, Banco do Brasil e ao Santander, possuem nada mais que 94% das transações do mercado de bandeiras de cartões no país.
Estudo do Dieese mostra abuso nas
tarifas de bancos privados e públicos
Um debate importante ocupou espaço na mídia nos últimos dias, a respeito da diferença entre as tarifas cobradas por bancos públicos e privados no Brasil, cada lado tentando empurrar para o outro a pecha de "careiro".
A subseção do Dieese da Contraf-CUT fez um levantamento, revelando o peso da receita de prestação de serviços dos bancos, formada principalmente pelas tarifas cobradas junto aos clientes, na formação da receita das empresas do setor.
Segundo o estudo, baseado em dados dos balanços dos bancos em 2004 e 2008, quase todos os cinco principais bancos do país conseguem pagar totalmente sua folha de pagamento apenas com o valor das tarifas - a exceção é a Caixa Econômica Federal que cobre "apenas" 86,8% dessa despesa. A despesa com pessoal é o principal custo das empresas do setor.
O campeão no quesito é o Santander, que consegue 200,3% de sua folha de pagamento com a receita de tarifas. Em 2004, o número era de 84,7%, o que também representa o maior crescimento entre as empresas pesquisadas.
O Bradesco possui o segundo maior crescimento do período, partindo de 99,2% em 2004 para chegar a 156,5% de sua despesa com pessoal com arrecadação em prestação de serviços em 2008.
O Itaú consegue cobrir 158% da folha de pagamento com a receita de serviços, mesmo tendo apresentado queda em relação a 2004, quando essa receita era equivalente a 185,7% das despesas com pessoal.
A queda no período é explicada pela fusão com o Unibanco, que aumentou o número de funcionários do grupo. "Como o banco já fechou mais de 6 mil postos de trabalho neste ano, o número em 2009 já deve ser mais próximo do padrão antigo", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Entre os bancos públicos, o Banco do Brasil também apresenta crescimento, partindo de 87% da folha em 2004 para 111% em 2008. Enquanto isso, a Caixa apresenta queda, de 100,3% para 86,8%, o único banco que não cobre inteiramente as suas despesas de pessoal com essa receita."É importante que a sociedade brasileira debata o tema das tarifas bancárias.
Todos os bancos, públicos e privados, deveriam praticar tarifas muito mais baixas do que as que hoje impõem a seus clientes", afirma Carlos Cordeiro. "Essa receita é uma das bases de sustentação dos enormes lucros que o setor financeiro tem conseguido ano após ano. O valor das tarifas é um abuso contra os clientes e a sociedade brasileira", salienta.
Fonte: Contraf-CUT
Contraf-CUT suspende reunião do
Coletivo Nacional de Segurança Bancária
Reunião aconteceria hoje.
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Diante da deflagração da greve por tempo indeterminado em todo país, o que tem exigido o envolvimento cada vez maior de todos os dirigentes sindicais, a Contraf-CUT decidiu suspender a reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.
O encontro iria ocorrer nesta terça-feira, dia 29 de setembro, às 14h, em Brasília, na véspera da 83ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP) na Polícia Federal.
Entretanto, como a reunião da CCASP está mantida, a Contraf-CUT estará presente, representando os bancários na apreciação dos processos movidos contra os bancos e empresas de vigilância e transporte de valores pelo descumprimento sistemático da legislação de segurança.
"Com os lucros de R$ 19,3 bilhões obtidos no primeiro semestre deste ano, é injustificável a falta de maiores investimentos dos bancos em segurança como forma de proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
"Exigimos segurança dos bancos e das autoridades para prevenir assaltos e sequestros e evitar mortes, feridos e pessoas traumatizadas", completa.
No Banco da Amazônia,
negociação é hoje, 10h

.Nesta terça, às 10 da manhã, começa a rodada de negociação entre Banco da Amazônia e entidades.
Mas a sinalização do banco é muito ruim: não segue integralmente a Fenaban e sequer apresenta uma metodologia de distribuição da PLR, o que leva o funcionalismo a imaginar que o banco não vai querer distribuir a PLR de forma justa.
Hoje, toda a categoria estará na greve., enquanto acontece a negociação.
É preciso sentir que responsabilidade social tem o Banco da Amazônia com o funcionalismo que constroi a riqueza da instituição. E que tanto lucro tem dado ao Banco!
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Pouco avanço na mesa do Banpará.
Greve continua.
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Depois de um tempão de silêncio e fastio, a mesa específica do Banpará foi retomada onteme pela manhã, com a presença do Sindicato,. Afbepa, FETEC e direção do Banco.
O maior avanço, foi a reabertura da mesa de negociação. De concreto, um calendário negocial, com a segunda rodada prevista pro dia 30, às 3 da tarde, na Matriz, depois de amanhã, portanto. No dia 30, o banco apresenta a proposta global.
Também, a informação que no início de outubro sai o edital de contratação do novo plano de saúde, grande anseio do funcionalismo.
Sobre o PCS, o Sindicato reivindicou que o banco cumpra a liminar obtida na Justiça e implante logo o PCS.
O Banco se comprometeu também a seguir todas as cláusulas da Fenaban, o que foi entendido pelas entidades como o patamar mínimo da negociação.
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Bancos querem cortar bastante a PLR.
Entenda bem o cálculo deles.
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Sobre a distribuição da PLR
-Participação nos Lucros e Resultados
- A proposta da Fenaban para este ano é esta:
Pagamento de 1,5 salário até R$ 10 mil, limitado a 4% do lucro líquido do ano de 2009;
mais parcela linear de 1,5% do lucro líquido, limitado a R$ 1.500
- com desconto do programa próprio do banco, onde houver.Isso significa que os bancos querem pagar de PLR este ano no máximo 5,5% do seu lucro líquido, enquanto pela fórmula do ano passado o limite foi de 15% do lucro líquido.
Dessa forma, a proposta dos bancos apresenta os seguintes graves problemas:
Reduz o teto de distribuição de 2,2 salários para 1,5 salário.
Diminui o limite de pagamento de R$ 13.862 para R$ 10.000.
O valor adicional que no ano passado podia chegar a R$ 1.980, com a mudança para parcela linear pode atingir no máximo R$ 1.500.
O valor adicional do ano passado ficou acima dos tetos e sem desconto dos programas próprios. Com a atual proposta, passa a haver o desconto.
Nota deste blogue: essa proposta de PLR, bem como 4,5% de reajuste foi amplamente rejeitada pelo Comando nacional e por todas as assembleias do país. Agora, é fortalecer e ampliar a greve!
Fonte:
Greve cresce em todo o país, paralisa
5.786 agências e pressiona bancos
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O número de unidades paralisadas no quinto dia do
movimento é o dobro do alcançado na deflagração
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A greve nacional dos bancários continua se fortalecendo em todo o país e atingiu 5.786 agências ontem, segunda-feira, 28, quinto dia de paralisação.
O número representa o dobro das 2.881 unidades paralisadas na última quinta-feira, 24, primeiro dia da greve, e um aumento de 20% em comparação às 4.791 unidades fechadas no segundo dia na última, sexta-feira, 25.
A ampliação da greve foi uma das decisões do Comando Nacional dos Bancários, que se reuniu no último sábado, 26, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.
Os número são fruto de levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com base em dados fornecidos até as 20h de ontem, segunda-feira pelos 134 sindicatos ligados ao Comando Nacional dos Bancários.
A greve atinge todos os 27 estados e o Distrito Federal.
"É um aumento expressivo da greve, o que demonstra o enorme descontentamento dos trabalhadores com a proposta rebaixada apresentada pelos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"É inadmissível que o setor da economia que mais apresentou ganhos nos últimos meses, com lucros de R$ 19,3 bilhões no primeiro semestre, segundo o Banco Central, faça uma proposta sem aumento real de salário e sem valorização dos pisos e com uma PLR menor do que a do ano passado, além de não atender as demandas de emprego e melhores condições de saúde, segurança e trabalho", acrescenta.
Negociações
O Comando Nacional, após reunião de avaliação da greve no último sábado, encaminhou correspondência à Fenaban cobrando a retomada das negociações e reforçando as reivindicações da categoria. Para tanto, a representação dos bancários se colocou à disposição da Fenaban para retomar as negociações a partir de hoje, terça-feira, 29.
Anteriormente, o Comando Nacional já havia enviado ofício à Fenaban, no dia 18 de setembro, um dia após a quinta rodada de negociação entre as partes, comunicando a rejeição da proposta de reajuste de 4,5% apresentada pelos bancos e cobrando uma nova proposição.
No documento enviado no sábado, a representação dos bancários "reafirma que a proposta para atender às necessidades dos trabalhadores precisa contemplar aumento real de salário, melhoria da PLR, valorização dos pisos salariais, uma política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos".
Nesta segunda-feira, a entidade patronal enviou resposta à Contraf-CUT, manifestando a intenção de marcar "data, hora e local, para que as representações de bancos e bancários trabalhem no sentido de firmar novo instrumento normativo que regule as relações de trabalho neste importante setor da economia brasileira".
"É importante que os banqueiros manifestem a disposição de negociar, mas essa intenção precisa se traduzir em atitudes concretas. Além disso, negociar não é apenas sentar à mesa e dizer 'não' para todas as reivindicações. É preciso disposição de avançar e construir uma Convenção Coletiva que garanta melhores salários e condições de trabalho para a categoria", afirma Carlos Cordeiro.
"No entanto, temos que lembrar que até hoje nenhuma conquista dos trabalhadores veio sem luta e mobilização e isso não será diferente agora. É fundamental que continuemos nas ruas, fortalecendo a nossa greve nacional para arrancar uma proposta que atenda às expectativas da categoria", sustenta.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Justiça barra abuso dos bancos e nega
interdito proibitório em vários Estados
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Ao invés de negociar, a exemplo dos últimos anos os bancos estão abusando na utilização do interdito proibitório para impedir o direito legítimo de greve assegurado pela Constituição.
Este ano, no entanto, muitos juízes estão negando a concessão do interdito por entenderem que esse instrumento jurídico é inadequado para os conflitos trabalhistas - tese defendida pela CUT e demais entidades sindicais.
"A doutrina se debruça muito com relação a isso, mas o fato é que o direito de greve implica na possibilidade legítima de impor prejuízos como forma de pressão.
O interdito possessório, para se justificar, só teria sentido pela ameaça do direito de propriedade do banco autor. Contudo, o direito dos empregados de entrarem, aderirem à greve, ou não, não pode se tratado como um direito de propriedade".
O despacho acima, assinado na sexta-feira 25 pelo juiz Marcel da Costa Roman Bispo, da 20ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, é uma das inúmeras decisões concedidas pela Justiça em vários Estados, negando pedido de interdito proibitório apresentado pelos bancos.
Isso demonstra que uma parte considerável do Judiciário começa a perceber os abusos dos bancos e a questionar suas manobras jurídicas para impedir o direito constitucional de greve.
BLOGUE DA ARTBAN
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JÁ ESTÁ NA REDE
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Já está na rede o blogue da ARTBAN.
Cada um, cada uma está convidadíssim@
a participar, comentar, opinar e postar.
A editora é a companheira Vera Paoloni,
mas só por enquanto. Já já, outros editores
assumirão o blogue que é de tod@s nós e de
quem estiver a fim de conversar sobre a vida.
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O blogue da Articulação Bancária está no ar, está na rede, no blogosfera.
Nasce homenageando um grande e sempre querido blogueiro – mestre Juvêncio Arruda.
Nasce em plena e forte greve nacional da categoria bancária neste setembro de 2009 em que a força da luta e da mobilização vai se impondo pra arrancar melhorias na vida da classe trabalhadora do ramo financeiro e da categoria bancária. E avançar na luta geral por melhores condições de vida.
A Articulação Bancária é linha de frente na construção desse movimento, no Pará, no Amapá e em todo o país. Com o tom da pressão e do diálogo. Com respeito e firmeza.
O blogue é mais um espaço pras conversas, pro aconchego e pro debate, para a troca de ideias.
Críticas?
Faz parte e é muito bom pra temperar a democracia.
Já baixarias e ataques pessoais, não. Serão vetados.
Mande seu recado, vamos conversar.
Não só de política sindical, mas de dicas de saúde, receitas de comidas legais, boa música, dicas de passeios, coisas gostosas. Vida.
Desde já, um abraço quente como a ternura, como diz o poeta.
Artban
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Quem é a Articulação Bancária
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Grupo sindical ligado à CUT que constroi a luta combativa neste país desde a época da ditadura, quando a CUT ainda não existia formalmente.
A Articulação Bancária, assim como a ART sindical, tem construção plural, com método de decisão que passa pelo consenso progressivo.
A Articulação Bancária defende o sindicalismo classista, de lutas, democrático, de massas, unitário e se expressa na combinação entre a reivindicação e a construção do projeto histórico da classe trabalhadora.
A Articulação Bancária atua na categoria bancária e no ramo financeiro e está subordinada às decisões da CUT.
O que unifica os sindicalistas da Articulação é a unidade de concepção e práticas sindicais e não o combate às outras concepções.
Para participar da Articulação Bancária é muito simples: basta estar de acordo com a essência da concepção e prática sindical formuladas pelo grupamento da ARTBAN.
Quem é da categoria bancária e do ramo financeiro, já está mais do que convidado a participar.
Portanto, vem logo!
CAIXA
Greve atinge 4.791 agências e
deve se ampliar nesta segunda-feira.
Comando cobra negociação à Fenaban.
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De acordo com avaliação feita pelo Comando Nacional dos Bancários no sábado, 26 de semtebro, a greve deflagrada no dia 24 surpreendeu pela força e amplitude, sobretudo nos bancos privados.
O movimento apresentou grande um êxito nos dois primeiros dias, por todo o país, e está forte nesta segunda-feira.
Levantamento da Contraf-CUT a partir das informações dos 134 sindicatos de bancários do país demonstra que a greve cresceu na sexta-feira, paralisando 4.791 agências. No primeiro dia os sindicatos haviam informado o fechamento de 2.881 unidades.
O crescimento de um dia para outro foi, portanto, 65,9%. Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional, “a grande adesão à paralisação demonstra que os bancários estão indignados com o abuso dos bancos e não vão deixar se intimidar diante de tentativas de cerceamento do direito de greve e nem mesmo diante da repressão policial”.
Ao invés de negociar, os bancos estão abusando da utilização do interdito proibitório para impedir o direito legítimo de greve assegurado pela Constituição.
Neste ano, no entanto, muitos juízes estão negando a concessão do interdito por entenderem que esse instrumento jurídico é inadequado para os conflitos trabalhistas - tese defendida pela CUT e demais entidades sindicais.
"O interdito possessório, para se justificar, só teria sentido pela ameaça do direito de propriedade do banco autor. Contudo, o direito dos empregados de entrarem, aderirem à greve, ou não, não pode se tratado como um direito de propriedade", despachou o juiz Marcel da Costa Roman Bispo, da 20ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, ao negar o segundo pedido do Bradesco na capital fluminense, na sexta-feira, dia 25.
Na reunião de sábado, o Comando decidiu também enviar ofício à Fenaban cobrando a retomada das negociações a partir desta terça-feira e reafirmando as reivindicações da categoria por aumento real de salário, PLR maior, valorização dos pisos, política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos.
Nesta segunda-feira, o Comando também enviará carta às direções dos bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e BNB) cobrando a retomada das negociações específicas
G20 quer encargos mais altos para bancos,
diz representante da Comissão Européia
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O países do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) vão concordar em impor encargos mais altos aos bancos importantes ao sistema financeiro.
A informação foi dada pelo chefe da divisão de bancos e conglomerados financeiros da Comissão Europeia, Patrick Pearson.
s chefes de estado do G-20 reúnem-se nos dias 24 e 25 de setembro, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. Segundo Pearson, o G-20 concordará em "identificar grupos importantes ao sistema e aplicar um encargo de capital mais alto para aqueles grupos bancários internacionais".
Regulamentação
Pearson disse, ainda, que os líderes do G-20 também vão pedir que o Conselho de Estabilidade Financeira elabore planos detalhados, em um período de um ano, sobre como regulamentar os bancos que são considerados grandes demais para falir.
No entanto, Pearson disse que, além de estabelecer encargos de capital mais elevados para esses grupos, os ministros de Finanças do G-20 ainda não têm claro como vão supervisionar ou limitar os bancos que são considerados sistêmicos, ou grandes demais para falir. "Esta é a parte menos desenvolvida desse programa no G-20", acrescentou.
Os ministros e presidentes dos bancos centrais do G-20, que se reuniram em Londres no último dia 4 para discutir propostas que os líderes possam finalizar no encontro de Pittsburgh, concordaram em desenvolver "exigências mais duras" para firmas importantes ao sistema. As informações são da Dow Jones. G1
Comando Nacional decide ampliar a
greve e cobra negociação da Fenaban
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O Comando Nacional dos Bancários reuniu-se no sábado 26 em São Paulo para avaliar os dois primeiros dias da greve por tempo indeterminado deflagrada no dia 24 em todos os 27 Estados e no Distrito Federal e discutir a estratégia de ampliação do movimento a partir desta segunda-feira.
Também decidiu enviar ofício à Fenaban cobrando a retomada das negociações a partir desta terça-feira e reafirmando as reivindicações da categoria por aumento real de salário, PLR maior, valorização dos pisos, uma política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos.
Os integrantes do Comando Nacional foram unânimes na avaliação de que a greve surpreendeu pela força e amplitude, sobretudo nos bancos privados, e é um êxito em todo o país.
No primeiro dia da paralisação, foram fechadas 2.881 agências, além de centros administrativos de todos os bancos, segundo levantamento da Contraf-CUT a partir das informações dos 134 sindicatos de bancários do país.
A greve cresceu na sexta-feira, paralisando 4.791 agências, o que representa aumento de 65,9% em relação ao dia anterior.
"Apesar da intimidação dos bancos contra os trabalhadores para cercear o direito constitucional de greve, inclusive apelando para a repressão policial, a grande adesão à paralisação demonstra que os bancários estão indignados com o abuso dos bancos. Mesmo alcançando lucros de R$19,3 bilhões no primeiro semestre, os maiores de toda a economia brasileira, os bancos se recusam a conceder aumento real de salário e ainda querem reduzir a PLR", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional.
Interdito proibitório
Ao invés de negociar, a exemplo dos últimos anos os bancos estão abusando na utilização do interdito proibitório para impedir o direito legítimo de greve assegurado pela Constituição. Este ano, no entanto, muitos juízes estão negando a concessão do interdito por entenderem que esse instrumento jurídico é inadequado para os conflitos trabalhistas - tese defendida pela CUT e demais entidades sindicais.
"O interdito possessório, para se justificar, só teria sentido pela ameaça do direito de propriedade do banco autor. Contudo, o direito dos empregados de entrarem, aderirem à greve, ou não, não pode se tratado como um direito de propriedade", despachou o juiz Marcel da Costa Roman Bispo, da 20ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, ao negar o segundo pedido do Bradesco na capital fluminense, na sexta-feira 25.
Nesta segunda-feira, o Comando também enviará carta às direções dos bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e BNB) cobrando a retomada das negociações específicas.
CONCRETIZOU, MESMO!
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BB conclui compra de 50% do
Banco Votorantim por R$ 4,2 bi
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O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira que concluiu a aquisição de 50% do Banco Votorantim por R$ 4,2 bilhões, em uma operação anunciada em janeiro.
Segundo o BB, ativos e passivos serão consolidados no balanço do terceiro trimestre e os resultados vão ser incluídos a partir dos três últimos meses do ano.
O BB pagará R$ 3 bilhões pela aquisição de ações ordinárias do Votorantim e fará um aporte de R$ 1,2 bilhão com a subscrição de novas ações preferenciais do rival.
A operação ainda envolve distribuição de dividendos de 750 milhões de reais. Quando foi anunciada em janeiro, a transação com o Votorantim faria os ativos totais do Banco do Brasil crescerem 8% e a carteira de crédito 9%.
(Por Reuters/Alberto Alerigi Jr.)
Veja as orientações dos sindicatos
para a greve dos bancários
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 A Constituição e a Lei de Greve garantem o direito à greve.
 A greve é de todos, mas é importante que cada bancário faça a sua parte para a categoria alcançar seus objetivos.
 Denuncie ao Sindicato o assédio moral e a coação dos bancos para furar a greve ou trabalhar em outro site ou por acesso remoto.
 Desligue ou "perca" seu celular.
 Se você for convidado para trabalhar durante a paralisação, não aceite. É contra a lei de greve. Grave o registro da mensagem de celular, com hora e data e encaminhe ao Sindicato.
 Trabalhar em casa durante a greve, além de desrespeitar e enfraquecer a luta dos seus colegas, pode trazer problemas jurídicos, uma vez que isso não está previsto no contrato de trabalho.
 Os bancos vão tentar confundir a categoria.
Acredite apenas nas informações divulgadas pelo Sindicato.
 Caso a polícia ou oficial de Justiça apareça, permaneça na agência sem azer o confronto. Exija a identificação do oficial de Justiça, leia o ofício na íntegra, anote dados e comunique o coordenador e o Sindicato imediatamente.
 Convença os colegas bancários sobre a importância da greve e da unidade da categoria. Convença-os a participar das manifestações em agências de outros bancos.
 Informe os clientes dos motivos da greve, da exploração e desrespeito dos bancos com clientes e população.
Procure ajudar a clientela.
 Permaneça no comitê de esclarecimento pelo menos até as 16 horas.
 Vá às atividades, reuniões e assembleias convocadas pelo Sindicato.
Elas são importantes para debater e fortalecer a estratégia de mobilização para pressionar os banqueiros.
 Tenha sempre em mãos os telefones do Sindicato.
Fonte: Seeb Brasília
Bradesco lidera ranking de rentabilidade
nas Américas, segundo Economatica
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Estudo avalia bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões.
Itaú Unibanco e Banco do Brasil ficaram na terceira e quarta posições.
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O Bradesco foi o banco mais rentável no primeiro semestre deste ano tanto na América Latina como na América do Norte, com 0,83% de retorno sobre ativos. O levantamento foi feito pela Economatica e leva em conta bancos de capital aberto com ativos acima de US$ 100 bilhões na região. O segundo colocado foi o banco americano Fifth Third Bancorp, com 0,80% de retorno sobre ativos.
Itaú Unibanco e Banco do Brasil também ficaram bem posicionados por esse quesito, na terceira (0,77%) e quarta posições (0,67%), respectivamente.
No ranking de 20 instituições listadas pela Economática, só aparecem instituições brasileiras e dos EUA. Com a crise iniciada no ano passado, grandes instituições acabaram mostrando rentabilidade bem inferior à das instituições brasileiras citadas.
A American Express, por exemplo registrou retorno de 0,66% de janeiro a junho deste ano, tendo ficado na 5ª posição.
Goldman Sachs (0,59%), Wells Fargo (0,48%) Bank of New York Mellon (0,38%), US Bancorp (0,38%), BB & T (0,34%), Bank of America (0,33%) e Citigroup (0,32%) aparecem na sequência, antes do Santander Brasil, que aparece em 13º lugar, com rentabilidade de 0,31% sobre ativos.
Entre os que tiveram rentabilidade negativa no período, a Economática cita três americanos: State Street Corp (-1,76%), Sun Trust Banks (-0,57) e Regions Financial (-0,08%)
Banco do Brasil e Caixa Federal
finalizam projeto de
novo centro de dados
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Depois de três anos de discussões, o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) ajustam os últimos detalhes do plano para erguer um grande centro de dados em Brasília. A projeção é de que a infraestrutura, que será compartilhada pelos dois bancos para rodar suas operações de tecnologia da informação (TI), consumirá investimentos de aproximadamente R$ 250 milhões.
O novo quartel general de TI dos bancos será erguido na chamada "Cidade Digital", um local escolhido pelo governo do Distrito Federal para, futuramente, ser transformado em um polo de tecnologia da cidade.
No fim de junho, o Comitê Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPP), coordenado pelo Ministério do Planejamento, publicou a resolução aprovando a minuta do edital e do contrato elaborado pelos bancos.
A PPP, baseada na modalidade de concessão administrativa, prevê que o vencedor seja responsável pela obra civil e a instalação de equipamentos no novo prédio, além das operações de manutenção e suporte. De acordo com o edital o edital, o centro de dados vai ocupar 24 mil metros quadrados de área construída.
A empresa - ou consórcio - que assumir o contrato será o prestador dos serviços de tecnologia da informação dos bancos pelo prazo de 15 anos. Nesse período, estima-se que o projeto movimentará cerca de R$ 1 bilhão. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, Izalci Lucas, o vencedor da PPP deverá ser conhecido nesta semana.
A construção do centro de dados, comenta José Luís Prola Salinas, vice-presidente de tecnologia do Banco do Brasil, poderá levar até dois anos para ser concluída. A ideia de montar um centro de dados compartilhado é um plano antigo da CEF e do BB.
Neste mês, a consulta pública da PPP do projeto completa três anos desde a primeira vez que foi apresentada. A previsão inicial dos bancos era de que a licitação definitiva fosse realizada em dezembro de 2006, com a construção do prédio projetada para ser concluída no ano seguinte. Uma série de revezes relacionada ao local da obra, no entanto, paralisou o projeto.
A proposta atual prevê que, depois de explorar o contrato de serviços por 15 anos, a empresa vencedora repasse para os bancos toda a infraestrutura. "A partir desse centro de dados conseguiremos acelerar a criação da 'Cidade Digital'", comenta Salinas. "Nossa presença será um atrativo para que outras empresas venham para a região.
"Hoje, além do centro de dados que mantém em operação dentro do Serviço Federal de Processamento de Dados - o Serpro, empresa de tecnologia do governo federal -, o BB possui estruturas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Já a CEF conta atualmente com quatro centros de dados, sendo um deles no Rio, outro em Osasco (SP) e os demais em Brasília.
Quando o novo prédio estiver pronto, informa a CEF, o plano é transferir os equipamentos de um dos centros de dados de Brasília para as novas instalações.A expansão de infraestrutura do BB envolve ainda a construção de um segundo centro de dados, dessa vez fora da Cidade Digital.
O novo prédio, que começou a ser construído no ano passado, custará mais R$ 150 milhões ao banco. "Vamos usar essa segunda estrutura para centralizar os equipamentos e processos que hoje estão hospedados no Serpro", diz Salinas.
A união tecnológica do BB e da CEF marca um segundo capítulo na estratégia de aproximação dos bancos ligados ao governo federal. Desde fevereiro de 2005, Banco do Brasil e Caixa compartilham seus terminais de auto-atendimento (ATMs) e os caixas das casas lotéricas.Juntos, os dois dois bancos somam um orçamento bilionário de tecnologia.
Só o BB, que conta com um time de 3 mil profissionais na área de TI, reservou um orçamento de R$ 1,3 bilhão para este ano. A CEF, que injetou R$ 2 bilhões em tecnologia no ano passado, previa um aumento de gastos entre 7% e 10% para este ano.
Na área de tecnologia, o banco conta com um contingente de 2,3 mil profissionais.

domingo, 27 de setembro de 2009

CEF quer aumentar negócios com aposentados
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A CEF quer aumentar negócios com aposentados Com a melhora do quadro econômico e a queda dos juros, a Caixa Econômica Federal (CEF) espera um aumento dos negócios com os aposentados.
De acordo com o vice-presidente da instituição, a conquista de quatro lotes no leilão da folha de pagamento dos novos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem contribuir para esse crescimento.
O vice-presidente de Finanças da instituição, Márcio Percival Alves Pinto, explicou que a instituição especificou os locais em que gostaria de crescer e disputou essas áreas até o limite de preço estabelecido internamente. "Alguns locais nós levamos e outros não", revelou. A Caixa Econômica Federal vai efetuar o pagamento dos novos benefícios em Santa Catarina, Pernambuco, Espírito Santo e Piauí.
Tarifas Percival afirmou ainda que o banco não aumentou as tarifas durante a crise econômica mundial. No último domingo, um jornal paulista publicou reportagem informando que os bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) estavam aumentando as tarifas para compensar a redução dos juros nos empréstimos bancários.
De acordo com o vice-presidente, houve mudança na forma de contabilizar as receitas com tarifas, o que acabou influenciado o número.
A renda com tarifas da Caixa Econômica Federal teve um aumento de 50,86% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano anterior.
SegurosA Caixa Econômica Federal pretende aumentar sua participação no mercado de seguros. Segundo o vice-presidente do banco, a Caixa quer ter participação em outras empresas seguradoras. Atualmente, a sua participação está limitada à Caixa Seguros.
Com o novo regulamento para o setor, que deverá ser aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na reunião deste mês, os bancos serão obrigados a oferecer mais que um seguro ao cliente e a Caixa precisa estar preparada para atuar neste cenário, disse o executivo. (Fonte: ANAPAR)
Estadão
Europa dá primeiro passo
para controlar bancos
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Na véspera da abertura do G-20, em Pittsburgh, a União Europeia anunciou, em Bruxelas, uma reforma integral dos instrumentos de supervisão do mercado financeiro válidos para os 27 países. A partir de 2010, um Comitê Europeu de Risco Sistêmico (Cers) será criado para acompanhar a evolução das operações e a saúde financeira das instituições, com base em informações de novas autoridades de supervisão.
O projeto, apoiado por França, Alemanha e Reino Unido, independe das decisões do G-20. Os demais países acompanharão o sistema se quiserem.
A decisão unilateral foi apresentada ontem pela Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, e ainda depende da chancela do Parlamento Europeu.
A proposta vinha sendo discutida desde outubro pelos líderes dos 27 países e tinha no presidente da França, Nicolas Sarkozy, o maior defensor. Baseado nas propostas de Jacques de Larosière, ex-presidente do Banco da França - o Banco Central do país -, entre 1987 e 1993, o projeto visa a reforçar a segurança do sistema, criar regras comuns para todos os países do bloco e, como consequência, permitir a ação conjunta dos governos em momentos de crise.Para tanto, são adotadas reformas micro e macroprudenciais.
A mais importante é a criação de uma espécie de "polícia financeira", o Cers, órgão ao qual caberá detectar os riscos sobre o sistema e emitir alertas, advertências e recomendações. Seu papel será político, já que não terá poder de intervir em instituições financeiras privadas.
Seu conselho será formado pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), pelos presidentes de bancos centrais nacionais e pelo presidente do também recém-criado Sistema Europeu de Supervisão Financeira (Sesf).
Na prática, o Sesf será uma rede formada pelas autoridades financeiras nacionais dos 27 países-membros, pelos diretores de mais três novos órgãos: a Autoridade de Bancos Europeus (ABE), a Autoridade Europeia de Seguros e Pensões Profissionais (AEAPP) e a Autoridade Europeia de Mercados Financeiros (AEMF).
À última caberá também fiscalizar as agências de classificação de risco. Junto com as novas instituições, a Europa aplicará novas normas técnicas e contábeis, que vêm sendo definidas desde outubro de 2008, durante as reuniões do Conselho Europeu - o órgão que reúne os 27 chefes de Estado e de governo.
Confira a proposta da Fenaban
rejeitada pelo Comando Nacional
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Salários- Reajuste de 4,5% sobre os salários praticados em 31/08/2008, com as compensações previstas na CCT.
PLR
Parcela em número de salários:
1,5 salários reajustado limitado ao valor individual de 10.000,00 e 4% do lucro líquido de 2009, o que ocorrer primeiro.
Parcela Linear:1,5% do lucro líquido, distribuído linearmente, limitado ao valor individual de R$ 1.500,00
Condições:- se o banco tiver prejuízo em 2009, a PLR não será paga;- o valor da PLR poderá ser compensado no pagamento dos planos próprios de participação em lucros ou resultados;- as condições e proporcionalidades para afastados, demitidos e admitidos serão as mesmas das CCT´s 2008/2009, com atualização das datas de referência. Demais itens:
Salário de ingresso
- portaria: R$ 673,71- escritório : R$ 966,20- caixa R$ 966,29 + R$ 285,83 Salário após 90 dias- portaria: R$ 738,00- escritório : R$ 1.059,25- caixa R$ 1.480,24 (já incluída gratif. Caixa) ATS - R$ 16,35 Grat. Comp. Cheque - R$ 93,13 Aux. Refeição - R$ 16,63 Aux. Cesta-alimentação - R$ 285,21
13ª Cesta-alimentação - R$ 285,21 Aux. Creche/babá - R$ 205,00 (até 71 meses) Aux. Funeral - R$ 549,89 Ajud. Deslocamento Noturno - R$ 57,39 Inden. por morte ou incapac. Decorrente assalto - R$ 81.998,61
Requalificação profissional
- R$ 819,52 Programa de Reabilitação - texto já entregue Política de Prevenção de Conflitos no ambiente de trabalho - texto já entregue Estabilidade por pré-aposentadoria - texto já entregue Comissão Bipartite de segurança - agendar reunião Comissão Bipartite de saúde - agendar reunião
Ampliação da licença maternidade por 60 dias
- A concessão dessa ampliação fica condicionada à plena vigência do incentivo fiscal de que trata o art. 5º da lei 11.770, de 09/11/2008, em favor do empregador (a proposta de texto de cláusula será entregue posteriormente).
Isonomia de tratamento para homoafetivos
- As vantagens convencionais que se aplicam aos cônjuges dos empregados abrangidos pela CCT serão também aplicáveis nos casos em que a relação de união civil decorra de relacionamento homoafetivo.
A comprovação da condição de parceiro(a) se dará com base nas mesmas exigências estabelecidas pela Prev. Social para reconhecimento da relação homoafetiva (a prop.de texto da claúsula será entregue posteriormente).
Igualdade de Oportunidades
- Programa Valorização da Diversidade (redação a ser elaborada).
Sindicato informa população sobre greve
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O Sindicato dos Bancários do Maranhão, através do presidente e de seus diretores está permanentemente acionando os meios de comunicação de massa (TV, rádio e jornais), informando os bancários e a população sobre o andamento da greve, com esmagadora adesão no Maranhão inteiro.
Os bancários não reivindicam apenas melhoria salarial, mas também luta por mais contratações de funcionários, o que diminuiria o velho problema das filas nas agências bancárias, que tanto afeta a população, e provoca sobrecarga de trabalho, prejudicando a categoria. (SEEBMA)
Caixa liberará em 2009 R$ 38 bilhões
para imóveis, diz ministra Dilma
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A chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que a Caixa Econômica Federal (CEF) fechará o ano com R$ 38 bilhões emprestados para o crédito imobiliário.
Em palestra na cerimônia de posse da diretoria do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), Dilma disse que o volume de empréstimos em 2009 será 65% maior do que em 2008.
Durante a fala, a chefe da Casa Civil também destacou a atuação do governo diante dos efeitos da crise econômica mundial no País.
"Conseguimos, talvez, superar a maior crise econômica dos últimos anos."
Dilma destacou ainda a participação da CEF nesta recuperação e convocou os bancos privados a retomar o nível de empréstimos concedidos para ajudar no reaquecimento da economia.
Fonte: Agência Estado
Maior parte das tarifas bancárias de
pessoas físicas tem queda, diz Seae
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De um universo de 32 tarifas bancárias médias para pessoas físicas pesquisadas, 19 delas tiveram redução entre janeiro de 2008 e julho deste ano, informou nesta quarta-feira (23), por meio de um estudo, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda - que é um órgão de defesa da concorrência. Ao mesmo tempo, oito tarifas bancárias tiveram elevação neste período. A Seae não soube informar a variação de três tarifas bancárias.

A análise envolve, segundo a Seae, 90% dos depósitos dos cinquenta maiores bancos do país. De acordo com o órgão, a tarifa média cobrada pelos bancos das pessoas físicas que mais subiu, nesta comparação, foi a de confecção de cadastro para início de relacionamento, que avançou 313%.
Para renovação de cadastro, cuja cobrança foi proibida recentemente pelo Banco Central, a tarifa média dos bancos subiu 104% em um ano e meio. Para exclusão do cadastro de emitentes de cheques sem fundo, a tarifa avançou 34% e, para contra-ordem ao pagamento de cheques, cresceu 8,4%. Para ordem de pagamento, a tarifa média subiu 112%.

Na outra ponta, as tarifas bancárias, cobradas de pessoas físicas, que mais tiveram redução, nesta comparação, foram: fornecimento de extrato mensal de conta de depósito à vista e de poupança (-81,7%); fornecimento de segunda via de cartão para movimentação de conta poupança (-80,7%); fornecimento de segunda via de cartão com função débito (-79,5%); extrato de conta de depósito à vista e poupança (-73,4%); saque de conta de depósito à vista e poupança (-69,1%) e transferência agendada por meio de DOC/TEC (-58,6%).
Bancos públicos X privados
Segundo o documento da Seae, os bancos públicos cobram preços mais baixos que os privados para a maioria dos serviços apresentados em tabela para pessoa física. Dados de julho de 2009 mostram que 21 dos 32 serviços prioritários têm um preço médio menor nas instituições públicas. A cobrança de tarifas com preço menor por parte dos bancos públicos também é comprovada em 75% dos serviços oferecidos para pessoa jurídica.
Tarifas para empresas
No caso das tarifas médias cobradas pelos bancos das empresas, porém, o levantamento da Seae informa que houve aumento, entre janeiro de 2008 e julho de 2009, de 48 tarifas, enquanto foi registrada queda em 30 delas. Em três tarifas, a Seae não soube informar a variação e, em duas delas, houve estabilidade.

A Seae lembra que os serviços para empresas não foram padronizados pelo governo, ao contrário das tarifas de pessoas físicas. "Assim é possível que movimentos de subsídio cruzado surjam entre estes dois setores. Isto é, os bancos poderiam compensar a existência de restrições no segmento de pessoas físicas com reajuste de preços no segmento de pessoas jurídicas", avaliou a Seae.

Segundo o órgão, entre as tarifas que subiram, para as pessoas jurídicas, estão: renovação de ficha cadastral (+93%); manutenção do cartão de crédito e saque (+20%); confecção de cartão de crédito e saque (+33%); talão de cheques com dez folhas (+23%); compensação de cheque (24%) e concessão de cheque especial (+79%), entre outros.

sábado, 26 de setembro de 2009

Banco do Brasil já tem mais de
99% do capital da Nossa Caixa
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O Banco do Brasil já tem mais de 99% do capital da Nossa CaixaO Banco do Brasil (BB) informou que aconteceu ontem a liquidação financeira do leilão de compra de ações da Nossa Caixa.
Segundo o BB, foram negociadas 865.807 ações a vista, pelo preço de R$ 73,59 cada, e 29.175.597 ações a prazo, por R$ 76,82. Com isso, a oferta soma R$ 2,304 bilhões. A quantidade negociada representa 97,62% do total em posse dos acionistas minoritários (30.772 541). Concluída a oferta, o BB passa a deter 106.304.316 ações, correspondentes a 99,32% do capital da Nossa Caixa.
Ouvidorias
O Banco Central (BC) passou a divulgar na internet, a partir de ontem, a lista dos ouvidores dos bancos e os canais de contato das ouvidorias com o cidadão. Segundo nota do BC, a medida tem o objetivo de facilitar a comunicação entre o cidadão e as instituições, principalmente no que diz respeito à solução de eventuais conflitos entre as partes.O BC ressalta que as ouvidorias dos bancos não substituem os canais convencionais de atendimento.
O cliente ou usuário deve procurar primeiramente o responsável por sua conta ou o gerente da agência e, em segundo lugar, o serviço de atendimento ao consumidor (SAC). A orientação é que, se esses canais não oferecerem uma solução, então sim, será a hora de buscar a ouvidoria. Desde 2007 as instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central são obrigadas a ter ouvidoria, segundo o BC.
A exigência veio com a Resolução n. 3.477 e visa a assegurar o cumprimento das normas legais relativas aos direitos do consumidor. A ideia é possibilitar que a ouvidoria seja um canal de comunicação entre a instituição, os clientes e os usuários de serviços, inclusive na mediação de conflitos, e evitar que o BC fique sobrecarregado com o volume de reclamações. (Fonte: DCI)
Manifesto do movimento dos empregados
contesta proposta da Caixa de indenização
para o tíquete na aposentadoria
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Documento da Fenae, Fenacef e Contraf/CUT afirma que medida foi anunciada sem que a empresa colocasse sobre a mesa uma proposta para discussão
“Tíquete na aposentadoria: indenização unilateral não sacia a fome de justiça”. Esse é o mote do manifesto que a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) divulgaram ontem em relação à proposta de indenização para o tíquete na aposentadoria, anunciada pela Caixa na rodada de negociações da campanha salarial deste ano, ocorrida em 26 de agosto.
Confira, abaixo, a íntegra do documento:
MANIFESTO
Tíquete na aposentadoria: indenização unilateral não sacia fome de justiça “A indenização para o tíquete na aposentadoria, anunciada pela Caixa na rodada de negociação de 26 de agosto, é consequência da mobilização dos empregados e aposentados, por meio de suas entidades sindicais e associativas.
Mas, ao contrário do que esperavam os trabalhadores e suas representações, a medida não pode ser concebida como desfecho das discussões que vinham se dando ao longo dos últimos meses, com base no que fora estabelecido no acordo coletivo 2008/2009. O anúncio da indenização foi uma atitude unilateral da Caixa.
O processo de negociação foi abortado no momento em que a empresa deveria colocar sobre a mesa uma proposta para discussão.
Uma proposta que pudesse ser confrontada com o pleito das entidades sindicais e associativas, de pagamento do tíquete na aposentadoria a todos os trabalhadores, como benefício mensal contínuo e extensivo a pensionistas.
Na cláusula 35 do acordo 2008/2009, o compromisso da empresa foi o de “concluir estudos em andamento e apresentar proposta de acordo extrajudicial ou judicial com empregados que ingressaram antes de 1995 e ve¬nham a se aposentar e se desligar da Caixa, para conciliação de demandas relacionadas ao benefício auxílio-alimentação”.
Como já dito, não veio proposta. Foi feito um anúncio do que a empresa entende ser razoável para a quitação de um direito dos trabalhadores. A Caixa ignorou ser ela parte interessada e se apresentou como juiz. Julgou que o seu interesse deve prevalecer.
Quem não concordar com a indenização estabelecida por ela, que fique sem nada. Ou, então, que continue esperneando nos tribunais.
A indenização pelo fim do direito ao tíquete sequer é oferecida a todos que entraram na Caixa até 8 de fevereiro de 1995.
Ficam de fora, por exemplo, aqueles que ingressaram com ações judiciais pelo direito ao tíquete e perderam e também os que se aposentaram após 1995 e não recorreram à Justiça.
O calculo da indenização anunciada pela Caixa será com base na expectativa de vida apontada pela tábua AT 1983, a mesma utilizada no momento pela Funcef em seus cálculos atuariais. O resultado será trazido a valor presente.
A consequência desses critérios é uma drástica redução do montante que seria percebido pelo aposentado em forma de benefício mensal contínuo.
Para quem ingressou na Caixa até 8 de fevereiro de 1995 e ainda vai se aposentar, a Caixa acena com instalação da Comissão de Conciliação Prévia (CCP).
Embora envolva a representação sindical do empregado, a CCP não traz perspectiva alentadora, pois as bases estabelecidas agora para a indenização é que deverão prevalecer.
Está clara que a intenção da Caixa é, única e exclusivamente, resolver o seu lado com a eliminação de passivos judiciais. Sua medida passa ao largo do reconhecimento do direito dos trabalhadores. Nada tem a ver com solução guiada pelo senso de justiça.
O que nela prevalece é o intento de aproveitar a ocasião para eliminar mais um benefício dos aposentados e pensionistas.
Fica a indagação sobre qual será o próximo vínculo que a empresa procurará quebrar com quem chega à aposentadoria. A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) reiteram os propósitos da campanha Fome de Justiça - Tíquete na Aposentadoria, lançada em 6 de fevereiro de 2009, pelo restabelecimento do auxílio-alimentação na aposentadoria a todos e em forma de benefício mensal contínuo, extensivo a pensionistas.
As representações dos trabalhadores exigem da empresa a reabertura do diálogo para o tratamento deste assunto, tendo como perspectiva uma solução negociada”. Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef) Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT)
Conselho Diretor do BB quer individualizar metas
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São Paulo – O Sindicato recebeu denúncias de bancários do Banco do Brasil segundo as quais o Conselho Diretor do banco trabalha para individualizar a cobrança de metas, que hoje só podem ser definidas por unidade e não por bancário.
Segundo o diretor do Sindicato Cláudio Luiz, a imposição de metas individuais se daria por meio do sistema de avaliação Gestão do Desempenho por Competência (GDC), que atualmente é desvinculado das metas coletivas impostas às agências pelo Acordo de Trabalho (ATB).
O banco já usa a GDC para nomear e descomissionar os funcionários, que agora correm o risco de ser cada vez mais pressionados.“Hoje, as metas individuais são cobradas irregularmente em alguns locais de trabalho, mas não há orientação da direção do banco nesse sentido.
Agora o BB mostra estar caminhando na direção de institucionalizar a prática, e não vamos aceitar isso. Para se proteger, os funcionários devem registrar na GDC sua discordância com avaliações negativas, argumentando as razões e denunciando ao Sindicato os casos de assédio moral”, diz Cláudio Luiz, para quem a lógica do lucro a todo custo e da concorrência com os bancos privados ameaça os bancários do BB.
“O assédio moral está crescendo nos locais de trabalho e a medida do banco vai intensificar esse desvio, que está levando seus funcionários à loucura.”O assunto foi encaminhado para a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que cobrará do banco a garantia de que a medida não será implantada.