segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bancários capixabas lançam
Campanha Salarial 2009
Com bastante irreverência, os bancários capixabas lançaram a Campanha Salarial 2009 na última sexta-feira, 28 de agosto, Dia do Bancário, numa caminhada pelo Centro de Vitória.
Um gigante com pernas de pau levando um saco bem cheio de dinheiro representou os banqueiros. Ao seu lado, um homem baixo, com um saquinho do tamanho do salário dos bancários e a carteira vazia.
Acompanhados com carro de som, cartazes e atores circenses, os trabalhadores distribuíram panfletos e conversaram com a população.
Apesar da crise, lembraram os bancários, o setor financeiro continua sendo o mais lucrativo do país, o que significa que os banqueiros podem atender às reivindicações da categoria e melhorar o atendimento à população.
A caminhada seguiu pela Avenida Jerônimo Monteiro, com paradas em frente às agências bancárias da região.
Dia do Bancário é marcado por
manifestações e festas
em todo o país
O Dia do Bancário foi comemorado na última sexta-
feira, 28, com manifestações e festas em todo o país.
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Os sindicatos foram às ruas para celebrar a data e mobilizar os trabalhadores para a Campanha Nacional dos Bancários 2009, como no Rio de Janeiro (foto).
Em São Paulo, os bancários se uniram à passeata que comemorou os 26 anos da Central Única dos Trabalhadores. Em Belo Horizonte, os bancários comemoraram com apresentações de esquetes teatrais em agências do centro da cidade e realização de ato público na Praça Sete.
Os bancários de Porto Alegre aproveitaram a data para abrir as mobilizações da Campanha Nacional 2009. A atividade aconteceu em frente ao Santander Cultural, no centro da cidade. Em Curitiba, a comemoração se concentrou no HSBC Vila Hauer.
Em Salvador, um café da manhã no Bradesco do Comércio marcou a data com música e muita irreverência. Em Belém, os bancários realizaram uma passeata na Avenida Nazaré, um dos principais corredores financeiros da capital paraense. Os bancários de Cuiabá percorreram as agências do centro da cidade e realizaram ato com distribuição de bolo à população em frente a agência do Real/Santander na Praça Alencastro.
Também aconteceram mobilizações em Rio de Janeiro (foto acima), João Pessoa, Florianópolis, Niterói, Campos (RJ) e Juiz de Fora (MG), entre outros locais.
"Os bancários estão de parabéns por mais esse dia de mobilização que mostra a força da categoria nessa campanha salarial", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Precisamos manter e aumentar essa energia para que possamos construir uma campanha vitoriosa e com muitas conquistas", acrescenta. Fonte: Contraf-CUT
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Bancos privados perdem espaço
no financiamento imobiliário
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Os bancos privados perderam espaço no cobiçado mercado de crédito imobiliário.
Puxado pelo forte desempenho da Caixa Econômica Federal, o saldo da carteira das instituições públicas cresceu 24,2% no ano até julho, atingindo estoque de R$ 56,1 bilhões em operações para pessoas físicas. Enquanto isso, os privados nacionais registraram elevação de 12,5% no mesmo período, chegando a R$ 11,6 bilhões.
A crise foi determinante para esse movimento. Os públicos seguem diretriz do governo federal para fomentar a economia por meio da concessão de crédito e o setor imobiliário é estratégico para gerar crescimento.
Em meados de agosto, a Caixa atingiu a marca de R$ 23 bilhões em concessão de novos negócios no ano, superando o total liberado em 2008.
Com isso, sua participação de mercado pulou de 68%, no ano passado, para 72% agora em junho.Além disso, o Banco do Brasil passou a operar com recursos da poupança, antes exclusividade da Caixa e dos estaduais, como Nossa Caixa e Banrisul.
A carteira já é de R$ 350 milhões.Já os estrangeiros, que antes da crise apresentavam as maiores taxas de expansão, ficaram no meio termo, com avanço de 18,4% nos empréstimos para a compra da casa própria entre janeiro e julho. Com isso, a carteira chegou a R$ 9,25 bilhões e se aproxima do estoque dos nacionais. (Valor)
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Um ano depois, Brasil passa no teste
e sai da crise maior do que entrou
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O Brasil saiu da turbulência global maior do que entrou.
Às vésperas do mês em que se completa um ano da crise iniciada com a concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, o otimismo com o País tornou-se consensual.
"O fato de que o Brasil passou tão bem pela crise tinha mesmo de instilar confiança", diz Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Jim O'Neill, do Goldman Sachs, e criador da expressão Bric (o grupo de grandes países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China), "o Brasil passou por essa crise extremamente bem, e pode crescer a um ritmo de 5% nos próximos anos".
O crescimento de importância do Brasil e de outras economias emergentes é uma das características do novo mundo surgido com a crise econômica. Para comentar essa e várias outras mudanças, o Estado ouviu oito grandes economistas estrangeiros e brasileiros:
Rogoff; O'Neill; Barry Einchengreen, da Universidade de Berkeley; José Alexandre Scheinkman, de Princeton; Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio gestor do Gávea Investimentos; Edmar Bacha, consultor sênior do Itaú BBA e codiretor do Instituto de Estudo de Políticas Econômicas - Casa das Garças (Iepe/CdG); Affonso Celso Pastore, consultor e ex-presidente do BC; e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco.
Pastore observa que a recessão no Brasil foi curta, de apenas dois trimestres, comparada a quatro em países como Estados Unidos, Alemanha e França. Goldfajn nota que há os países que estão saindo da recessão no segundo trimestre e os que estão saindo no terceiro - o Brasil está entre os primeiros, com várias nações asiáticas.
"Mesmo no primeiro trimestre, se olhar mês contra mês, há números fortes de crescimento no Brasil", acrescenta.Para Goldfajn, a crise foi um teste de estresse para diversos países, no qual alguns passaram, outros não, alguns tiveram nota boa e outros nota ruim. "Acho que o Brasil tirou nota boa, e agora está todo mundo olhando e dizendo, esse cara é bom", diz Goldfajn.
Uma das principais razões para o sucesso do Brasil em enfrentar a crise, segundo Pastore, é que ela pegou o País com o regime macroeconômico adequado - câmbio flutuante, bom nível de reservas, inflação controlada, superávit primário, dívida pública desdolarizada e caindo em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB). (O Estado de São Paulo)
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Mulheres querem políticas de
segurança pública com prevenção
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As mulheres querem que as políticas de segurança pública levem em consideração os direitos humanos e estejam voltadas para aspectos de prevenção, com foco na comunidade, família, educação. Essas foram algumas das conclusões de um estudo apresentado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (Seppir), durante a 1ª Conferência Nacional de Segurança (Conseg).
Entre as diretrizes para melhorar a segurança pública sugeridas pelas mulheres estão a necessidade de levar em consideração aspectos como gênero e direitos humanos, além de priorizar a prevenção da criminalidade com foco na família, comunidade, escola e saúde.
O estudo contou com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), da Fundação Frederich Ebert Stiffung e do Ministério da Justiça. Elas também acreditam que a política de segurança pública deve ser realizada em conjunto com a comunidade de maneira a garantir a participação das mulheres e respeitar as realidades locais.
Para as mulheres, a construção de uma cultura de paz deve estar pautada no direito às diferenças e na liberdade. A elaboração de políticas de segurança também deve ter entre suas prioridades o enfrentamento à violência doméstica. (Vermelho)
Artigo
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Bancário é presença
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Graça Gomes*
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O bancário, que é o elo entre empresa e cliente, é a presença mais importante dentro do banco. Ressalvo essa questão sem medo de errar, pois a categoria, com todo conhecimento e toda opressão para vender mais e mais papéis, está presente no dia-a-dia de cada agência ou departamento.
Falando um pouco sobre a presença do Bradesco, que acabou com o marketing de Completo e passou para Presença na vida dos clientes, mas, na vida dos bancários continua incompleto e ausente. É o único banco que não paga auxílio-educação, mas exige escolaridade de nível superior, pós-graduação e tudo mais. Só que para isso tem de dar o anzol, para que o bancário possa pescar o peixe e vender bem.
Os banqueiros brasileiros têm condições reais de pagar aumento real, pois em âmbito mundial são os que cobram maiores juros e conseguem se locupletar ano a ano, com ou sem crise, pois a economia ainda oferece condições para tal. Nessa campanha salarial, todos os bancários precisam estar presentes para garantir que os altos lucros também sejam divididos com os empregados. Pelos dados econômicos, o quadro confirma que, de forma geral, a crise não influenciou nas negociações coletivas, porque o efeito sobre essas negociações não teve prejuízo.
Portanto, banqueiros, somos presença em tudo que se trata da esfera econômica com nossa força de trabalho, elevamos a lucratividade e, assim, vocês continuam ganhando e reganhando. Bancários, a hora é essa. Somos PRESENÇA!
*Graça Gomes é diretora do Sindicato e membro da UBM
Ranking das Melhores Empresas
Para Executivos Trabalharem
Great Place to Work Institute
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30 organizações melhor avaliadas pelos próprios profissionais
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Quase 70% dos executivos destacaram como principal motivo para avaliar positivamente suas empresa, o fato de ela proporcionar oportunidades de crescimento e de desenvolvimento de carreira.
“Esse resultado demonstra que o executivo está genuinamente interessado em crescer dentro da empresa”, diz Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work Institute.
A segunda resposta mais freqüente trata do equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Entre as deficiências das empresas diagnosticadas nas respostas dos executivos estão a falta de oportunidade para trabalhar no exterior, a necessidade de investir mais em ferramentas de coaching e mentoring e o favoritismo em promoções.
“Muitas empresas não têm critérios transparentes na hora de promover seus executivos, porque é natural que um líder escolha alguém com quem já tem bastante afinidade. Esse é um desafio muito grande para todas as companhias”, afirma o CEO do Great Place to Work.
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As melhores empresas para
executivos trabalharem
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1. Chemtech
2. Accor
3. Plascar
4. Magazine Luiza
5.Coelce
6. AmBev
7. Bradesco
8. Kimberly-Clark Brasil
9. Tempo Serviços
10. Mapfre Seguros
11. Móveis Gazin
12. Intelbras S/A
13 AstraZeneca
14. IESA Óleo & Gás
15. BV Financeira
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Fonte: Great Place to Work Institute

domingo, 30 de agosto de 2009

Economista fala sobre o cenário da crise econômica


Economista do BNDES fala sobre a

recuperação da economia brasileira



Os bancos estatais estão
botando para quebrar
Por Alexandre Teixeira
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Os empréstimos da Caixa subiram 56% em junho e bateram recorde histórico. Por sua vez, o BNDES liberou R$ 75 bilhões nos primeiros sete meses do ano e diz que vai superar a meta de desembolso de R$ 106 bilhões prevista para 2009. Os bancos estatais estão botando para quebrar.
Como o BB, que retomou a liderança do setor bancário ao ultrapassar o Itaú Unibanco, a Caixa elevou a concessão de crédito após a retração dos bancos privados e já deve ter passado o Santander no ranking de patrimônio neste mês de agosto. A carteira de empréstimos do banco estatal cresceu 56% no primeiro semestre, ante 19,7% da média do mercado. Atingiu, assim, R$ 99 bilhões.
A presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, elevou a concessão de empréstimos apesar da crise global. Resultado: o lucro líquido do banco estatal chegou a R$ 452 milhões no primeiro trimestre e subiu para R$ 706 milhões no segundo.
Na mesma toada, os desembolsos do BNDES cresceram 65% até julho. O banco prevê que baterá seu recorde histórico de empréstimos em 2009. Na análise dos desembolsos por setor, a variação que realmente explodiu foi a da indústria: crescimento de 112% em relação ao mesmo período de 2008.
Alexandre Teixeira é editor-executivo de Época NEGÓCIOS.
http://colunas.epocanegocios.globo.com/financasdebolso/
Veja dicas de como controlar os gastos



Itaú Unibanco receberá 98 milhões
de ações da Porto Seguro
Ações serão dadas em troca da carteira de
seguros de automóveis e residências do banco
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A Porto Seguro irá entregar ao Itaú Unibanco 98,3 milhões de novas ações em troca da carteira de seguros de automóveis e residências do banco, com patrimônio líquido de R$ 950 milhões. Após essa operação, o banco passará a deter 30% do capital total da seguradora, que atualmente tem 229,35 milhões de ações emitidas e patrimônio de R$ 2,1 bilhões.
A preços de mercado, no entanto, a fatia do Itaú Unibanco já vale bem mais. Valorizada após o anúncio da operação, a ação ordinária da Porto Seguro fechou o pregão desta segunda-feira na BM & FBovespa em alta de 9,37%, a R$ 17,50. Se considerado este preço, a fatia do Itaú Unibanco chega a R$ 1,72 bilhão.
O valor é bem próximo do citado pelo presidente do banco, Roberto Setubal, quando questionado sobre o tamanho da operação anunciada hoje.
Seu irmão e vice-presidente de Finanças, Alfredo Setubal, explicou que a diferença entre os R$ 950 milhões entregues e os R$ 1,72 bilhão reflete justamente o potencial de valorização da carteira de seguros do Itaú Unibanco.
Com a transferência da carteira para a Porto Seguro, os demonstrativos financeiros do Itaú Unibanco passarão a reconhecer na linha de equivalência patrimonial os resultados do segmento de seguros. Ali serão contabilizados os proventos referentes aos 30% de participação na Porto Seguro.
Além disso, o banco terá novas receitas, oriundas de uma comissão que receberá sobre as vendas de seguros feitas por meio de sua rede. Roberto Setubal preferiu não revelar os valores das comissões, limitando-se a informar que serão "preços de mercado".
A parceria anunciada não prevê a associação entre outros segmentos, como de Vida e Previdência. Setubal, no entanto, afirmou que o banco irá priorizar a Porto Seguro quando analisar novas associações nesses mercados.
Com a carteira do Itaú Unibanco, a seguradora passará a ter R$ 2,32 bilhões em prêmios auferidos de seguros de automóveis, 45% a mais que antes do negócio. (Época)

sábado, 29 de agosto de 2009

Câmara debate com sindicalistas
e empresários redução da jornada
Sindicalistas e empresários ocupam os corredores da Câmara para participar, de debate com os parlamentares sobre a proposta que reduz de 44 para horas a jornada semanal de trabalho sem diminuição de salário.
O assunto é objeto de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 231/95), aprovada em comissão especial e que aguarda a análise do Plenário.
A mudança é defendida pelas centrais sindicais, que estimam que a nova carga poderá criar até 2,2 milhões de empregos com carteira assinada em todo o país.
Os representantes dos trabalhadores argumentam que, com as novas tecnologias, boa parte dos empregados produz mais do que anteriormente sem ter uma compensação financeira para isso.
Os defensores da jornada também recorrem a um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que aponta que 36,4% dos trabalhadores brasileiros trabalham mais de 45 horas por semana.
No ano passado, as centrais entregaram ao então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), um abaixo-assinado com o apoio de 1,5 milhão de pessoas pela redução da jornada.O empresariado, no entanto, resiste à mudança, alegando que a diminuição da carga provocará uma série de demissões.
No mês passado, entidades patronais pediram sem sucesso ao atual presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), o adiamento do debate convocado para hoje.A PEC 231/95 é relatada pelo deputado Vicentinho (PT-SP), ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores, que deu parecer favorável à proposição e incluiu a elevação do valor da hora extra para 75% sobre o da hora normal.
Ainda não há previsão de quando a proposta será votada pelo Plenário. Por se tratar de emenda constitucional, o texto precisará do apoio de 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação. Fonte: Congresso em foco.
Polícia procura quadrilha que
tentou arrombar um banco
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ARAME - A polícia continua as buscas a uma quadrilha que tentou, na madrugada deste sábado, arrombar a agência do Bradesco em Arame, a 476 quilômetros da capital. No momento da ação, os bandidos foram flagrados por policiais que passavam no local.
Na fuga, os assaltantes abandonaram maçaricos e ferramentas que seriam usados para abrir o cofre da agência. (TV Mirante)
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Conheça as mudanças que vão reduzir
a necessidade de guardar contas
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Empresas terão que enviar declaração anual de quitação de débitos.
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Serviço da Febraban vai substituir boletos por documento eletrônico.
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Duas novidades devem reduzir consideravelmente a quantidade de papéis que os brasileiros são obrigados a juntar em casa.
Hoje, os consumidores são obrigados manter guardadas as contas pagas nos últimos cinco anos – o que pode resultar em montanhas de recibos.
A partir do próximo ano, no entanto, uma lei vai obrigar as prestadoras de serviço, como fornecedoras de energia elétrica e de água, empresas de telefonia e de TV a cabo a enviar aos clientes uma declaração anual de quitação de débitos.
Esse papel vai atestar que o consumidor pagou àquela prestadora todas as contas devidas no ano anterior, e vai permitir colocar no lixo os recibos de todos os meses correspondentes. (G1)
“O presidente do Itaú se equivocou”
Alexandre Teixeira*
Dois ministros de Lula atacaram bancos privados como parte da campanha por mais crédito. Mantega disse que aqueles que não seguirem as instituições públicas vão “comer poeira”.
Como escreveu Vinicius Torres Freire, “os bancões podiam dormir sem essa”.
Depois da notícia de que o BB retomou a liderança do ranking dos maiores bancos do país, perdida no ano passado com a criação do Itaú Unibanco, Mantega e Bernardo criticaram a atuação dos bancos privados e as declarações de Setubal de que as taxas dos bancos públicos são insustentáveis. Para Mantega, as instituições privadas “não contribuem com o crescimento da economia”. Bernardo afirmou que Setubal foi infeliz.
“O presidente do Itaú se equivocou. Não esperou o resultado do BB, falou antes e cometeu uma falácia, um erro grave”, disse Guido Mantega, ministro da Fazenda. “Se eles não seguirem o exemplo, vão começar a comer poeira dos bancos públicos.” Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, foi mais ao ponto: “Temos é que aumentar a concorrência para reduzir ainda mais os juros”.
O BB expandiu suas operações de crédito, teve menos calote e lucrou R$ 4 bilhões no primeiro semestre do ano. Com a arrancada, agora supera o Itaú Unibanco por R$ 2,4 bilhões em ativos. A briga no topo do ranking dos maiores bancos, que promete novos lances nos próximos trimestres, está praticamente empatada. O placar, em ativos totais, é de R$ 598,8 bilhões para o Banco do Brasil contra R$ 596,4 bilhões para o Itaú Unibanco.
Cito, novamente, Vinicius Torres Freire: “Banca critica desempenho dos estatais e leva tiro dos fatos, com o balanço do BB”.
O presidente do Bradesco diz que a queda do juro é tendência natural e que a oferta atual de crédito está adequada à economia. É este conservadorismo do setor privado que, para alguns analistas, permite que um banco público navegue melhor na crise.
No quesito rentabilidade média sobre o patrimônio, de janeiro a junho o Banco do Brasil é o líder das Américas, com 12,9%, seguido de perto pelo Bradesco (11,2%) e pelo Itaú Unibanco (10,1%). Na lista dos maiores lucros no mesmo período, as posições se inverte: o Itaú Unibanco lidera, com US$ 2,35 bilhões, seguido por Bradesco (US$ 2,06 bilhões) e Banco do Brasil (US$ 2,057 bilhões). Alexandre Teixeira é editor-executivo de Época NEGÓCIOS.
Consumidores usam a internet
para se queixar de produtos ruins

Classe C ajuda a aquecer

o mercado imobiliário




sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Artigo
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Bancário, um trabalhador
perdendo a identidade
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Adelmo Andrade*
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Há alguns anos, ser bancário era motivo de status e orgulho para qualquer família.
Primeiro porque não existia tanta rotatividade.
As vagas eram raras.
Quem estava empregado só perdia a vaga se realmente cometesse infração gravíssima.
Os salários eram razoáveis, não existia tanta sobrecarga de serviço e acúmulo de funções, e não havia um avanço tecnológico para maltratar o bancário.
Hoje, o que enfrentamos é a degradação da categoria com uma redução drástica do número de trabalhadores.
Muitos eram demitidos e posteriormente contratados como terceirizados exercendo as mesmas funções, com condições rebaixadas de salários e benefícios, além de uma jornada desregulada. Os que sobrevivem à categoria, menos da metade de 15 anos atrás, são submetidos a situações insuportáveis.
A sobrecarga tem provocado o adoecimento da categoria. Mais da metade dos bancários está com algum tipo de doença ocupacional. A maior incidência são as LER-Dort, que geram problemas psicológicos e em alguns casos levam até ao suicídio.
Alguns fatores são determinantes para que isso aconteça: a cobrança de metas e o assédio moral. O bancário passou a viver da comissão de vendas.
Hoje, só fala em remuneração variável, abonos, vendas de produtos, competição interna, tudo isso, além das tarefas diárias.
Hoje o piso da categoria é, em média, de dois salários mínimos, “recheados” por outros benefícios indiretos, não levados em conta para efeito de aposentadoria. Uma categoria que exige tanta qualificação deveria ter uma remuneração à altura.
Em contrapartida à evolução do império dos bancos, o que se vê nos últimos anos é a corrida alucinante por batimento de recorde de lucratividade e a concentração cada vez maior no sistema financeiro. Aconteceram fusões e incorporações, principalmente investidas agressivas dos grupos estrangeiros no Brasil, que levaram à perda de milhares de postos de trabalhos e fechamento de agências e departamentos, além de corte de benefícios.
Nos bancos públicos, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, houve um verdadeiro desmonte, com medidas visando a privatização.
Foram programas de desligamento “voluntário” impostos ao funcionalismo.
A era FHC ficou marcada pelos reajustes “zero”, além de que os funcionários que entraram após 1998 têm benefícios rebaixados em relação aos antigos. Hoje, uma das principais bandeiras dos empregados dos bancos públicos é a justa luta pela isonomia. Esses bancos deixaram de cumprir um papel social para ajudar no desenvolvimento do país e passaram disputar o mercado como os bancos privados.
Lamentável o momento que vive a categoria.
Precisamos resgatar a nossa identidade com salários dignos, respeito à jornada, contra a sobrecarga de trabalho e funções, o assédio moral, a cobrança de metas, pela estabilidade no emprego (ratificação a convenção 158 da OIT), as armadilhas dos banqueiros com salários “indiretos” que não somam como verbas salariais e não contam para aposentadoria, pelo pagamento das perdas salariais, principalmente nos bancos públicos, e pelo resgate do seu papel social.
A luta é contra os poderosos, mais não perco a esperança de, juntos, conseguirmos mudar essa história.
Vamos à luta pelo resgate de nossa categoria!!!
*Adelmo Andrade é diretor de Imprensa do SBBA e funcionário do Santander Real
28 DE AGOSTO
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DIA DO BANCÁRIO E DA BANCÁRIA
UM DIA DE COMEMORAR A LUTA E AS CONQUISTAS
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No Maranhão é comum se comemorar o Dia dos Bancários com uma grande festa, o que tem o seu valor. Porém, o mais importante é lembrar que o significado desta data tem a ver com a honra e a dignidade dessa categoria que ao longo dos anos enfrenta o supra-sumo do poder econômico.
O marco que deu origem a data foi uma greve de 69 dias realizada em 1951.
O resultado foi um reajuste salarial de 31% para os bancários de São Paulo que se recusavam a aceitar a proposta de apenas 20%.
“Eu trabalhava no câmbio do Banco Mercantil e todos paramos. Foram 69 dias de greve sem receber, não foi fácil. Mas era bonito, os grevistas andavam na rua com uma bandeira do Brasil arrecadando dinheiro que era contabilizado pelo Sindicato e distribuído por igual para os bancários casados”, lembra o bancário aposentado Hélio Sálvio Aquino. (SEEB/SP).
A repressão foi muito grande por parte do governo do estado, do Ministério do Trabalho e até da Igreja.
Muitas lideranças foram demitidas, outras transferidas e a rearticulação veio a partir das lideranças que se espalharam pelo estado de São Paulo.
Aquele movimento foi também que deu origem ao DIEESE em 1955, uma vez que os bancários não aceitaram o índice de inflação oficial do governo que apontava apenas 20%.
Criava-se assim uma fonte própria e confiável de estudos econômicos para assessorar os trabalhadores.
É o exemplo da luta e da determinação que deve nortear a todos nós que de forma organizada, devemos exigir da direção do movimento mais compromisso com a conquista de melhores salários e condições de vida e trabalho.
Nesta data, aproveitamos para levar nossa saudação e nossa solidariedade a cada bancário e bancária que, apesar de algumas conquistas importantes como a jornada de seis horas e outras, ainda enfrentam muitos desafios em seu cotidiano como: salários rebaixados, cobranças abusivas, falta de segurança e doenças ocupacionais decorrentes de todo esse quadro.
Aproveitamos também para nos solidarizarmos também com os funcionários de nosso Sindicato que neste momento enfrentam a ira da atual direção que, em oposição a tudo que pregam, perseguem com demissão, portadores de doenças ocupacionais e dirigentes sindicais, além de assediarem o Presidente do Sindicato dos Funcionários de Entidades Sindicais com rebaixamento de função e de salário.
À Paulinho, Edson , Cláudia e demais funcionários toda nossa solidariedade.
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VIVA A LUTA DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS!
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ABAIXO A PERSEGUIÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS DO SINDICATO!
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Rosário Braga
Ex-Secretária-Geral do SEEBMA.
2009

2008

2007

A luta cresce com a nossa união e mobilização.
Em busca da
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Porto Seguro
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Bradesco Marcou

Bradesco queria o controle da Porto Seguro.
A intenção pode ter motivado o fracasso das negociações
para uma associação entre os dois conglomerados
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A intenção do Bradesco em ficar com o controle acionário da Porto Seguro pode ter motivado o fracasso das negociações para uma associação entre os dois conglomerados. Foi o que deu a entender, hoje, o presidente da Porto Seguro, Jayme Brasil Garfinkel, que anunciou uma parceria, na qual será majoritário, com o Itaú Unibanco.
"Nós tínhamos uma construção de uma governança onde queríamos uma forma de controle sobre as operações de ramos elementares e o Bradesco entendia de outra forma", disse Garfinkel, após ser questionado sobre o que teria dado errado nas negociações com o banco.
Diante do insucesso com o Bradesco - Garfinkel admitiu que foi ele que procurou o banco -, a Porto Seguro passou a negociar com o Itaú Unibanco.
Após uma reunião ocorrida no último dia 14, com Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, Garfinkel disse ter ficado "encantado" com a visão dos dois banqueiros sobre a parceria que acabou sendo fechado em menos de duas semanas.
"O Itaú Unibanco reconheceu a forma como queríamos conduzir o negócio. Foi muito simples e razoável", disse o presidente da Porto Seguro. "Houve uma identidade de valores, de como se faz uma parceria", afirmou Setubal.
Apesar de não apresentar cláusulas prevendo o aumento de participação futura de ambas as partes, a sociedade prevê direito de preferência para o Itaú Unibanco caso os controladores da Porto Seguro decidam sair do negócio. O
mesmo vale para o caso de o banco desistir da parceria.
A associação com o Itaú Unibanco, fechada após negociação frustrada com o Bradesco, deixa clara a estratégia da Porto Seguro de buscar no balcão de um grande banco de varejo a expansão dos seus negócios.
Com a carteira do Itaú Unibanco, a seguradora passará a ter R$ 2,32 bilhões em prêmios auferidos de seguros de automóveis, 45% a mais que antes do negócio.
Os prêmios de seguros residenciais passarão de R$ 41 milhões para R$ 198 milhões e o patrimônio líquido de R$ 2,10 bilhões para R$ 3,05 bilhões.
Os executivos informaram que as marcas dos seguros permanecerão as mesmas - Itaú Unibanco, Porto Seguro e Azul -, mas não descartaram uma integração maior dos produtos no futuro. (Valor)
28 de agosto
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Dia do Bancário
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Bancário Cidadão
Bancário, uma atividade, uma profissão
Honrada aos olhos de quem conhece
De quem sabe que a labuta
Além de árdua, penosa, não se limita
Ao teclado de uma máquina
Ao sabor de quem digita
Muitas vezes é a própria máquina
Azeitada e motivada
Em compassado frenesi
Ritmado por metas
A vencer e cumprir
Ao trilhar a caminhada
Pouco tempo pra pensar
Na família, amigos, namorada
Num dia de sol ou noite de luar
O banco lhe toma o tempo
Nem percebe a vida passar
No percalço dessa luta
Pedras se apresentam
O andar fica mais duro
Aparecem as doenças
Ler, Dort, Estresse
Problemas em evidência
Mas, nem tudo é dor ou lamento
Pra quem tem uma profissão
Se o trabalho é fruto do pensamento
Bancário é gente, é cidadão
E associado ao Sindicato
Dá à vida uma razão.
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Paulo Schmidt
Diretor Seeb Santa Rosa/RS
CUT comemora 26 anos nesta sexta com
passeata e posse da Direção Nacional
A Central Única dos Trabalhadores completa
26 anos nesta sexta, dia 28 de agosto.
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É uma história dedicada às lutas e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade, do serviço público e da iniciativa privada.
O compromisso da CUT em todo este tempo foi consolidar a democracia em nosso País, defender os empregos, os salários, os direitos trabalhistas e, com isso, contribuir para o Brasil crescer com distribuição de renda para a maioria, e não mais apenas para uma minoria rica. Para os cutistas, não há melhor maneira de comemorar data tão significativa do que levar as bandeiras da nossa classe às ruas, batalhando por melhores condições de vida e trabalho.
É o que será feito nesta sexta, em São Paulo, quando várias categorias em campanha salarial no segundo semestre realizam passeata a partir da sede nacional da CUT, às 10h30, com chegada prevista para as 13h na Praça Ramos de Azevedo.
A CUT estará nas ruas ampliando a pressão pela defesa dos direitos sociais e por novas formas de combater as demissões sem justa causa - infelizmente ainda muito comuns no Brasil. Uma das armas é pressionar os deputados e senadores a aprovar a ratificação da Convenção 158 no Brasil.
A 158 é uma lei internacional, elaborada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho, da ONU) que inibe as demissões sem justa causa e que precisa ser adotada por aqui.
A CUT quer também a ratificação das convenções 151 (que garante a negociação coletiva no serviço público); a redução dos juros; o fim do superávit primário; a defesa das empresas estatais, fundamentais para financiar o crescimento do país; e uma nova lei do petróleo, que utilize as imensas riquezas do pré-sal para fortalecer as áreas sociais e impulsionar o desenvolvimento nacional com justiça social.
Neste momento, em que a CUT quer mais empregos com carteira assinada para nosso povo, não podemos esquecer também a campanha pela aprovação do projeto da redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
A redução para 40 horas semanais, junto com a elevação do custo da hora extra, tem tudo para criar mais de dois milhões de novos empregos. Foi na luta, com garra e energia coletivas, que fizemos da CUT a maior central sindical do país e a quinta maior do mundo.
É na luta pela liberdade e autonomia sindical, sempre ao lado dos trabalhadores, que continuaremos fazendo história e construindo um Brasil, cada vez mais, para os brasileiros e brasileiras. (CUT)
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HSBC lucra R$ 250,8 milhões
no primeiro semestre
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HSBC Bank Brasil divulga hoje o balanço do primeiro semestre com um lucro líquido consolidado de R$ 250,8 milhões.
O resultado é 67% inferior ao de R$ 769,3 milhões, registrado no primeiro semestre de 2008. Pela contabilidade internacional (IFRS), o lucro deste primeiro semestre foi de R$ 394,3 milhões, 58% menor do que o de R$ 938,7 milhões de igual período do ano passado.
O patrimônio líquido do banco fechou o semestre em R$ 5,673 bilhões (R$ 5,913 bilhões em junho de 2008).
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio ficou em 8,74% em comparação com 29,94% de junho de 2008.
A queda do lucro, disse o diretor-executivo de finanças do HSBC Bank Brasil, Álvaro Azevedo, foi causada pelo forte reforço das provisões para crédito. "Nosso conservadorismo e o quadro geral do país nos obrigou a aumentar o nível de provisões", disse o executivo.
Azevedo lembrou também que o resultado consolidado de 2008 foi favorecido por um evento fiscal extraordinário, o reconhecimento de crédito tributário devido a PIS e Cofins recolhidos a mais de 2001 a 2008 pela seguradora do grupo.
As despesas com provisões para devedores duvidosos saltaram 88%, de R$ 866,8 milhões no primeiro semestre de 2008 para R$ 1,629 bilhões nos primeiros seis meses deste ano.
O saldo das provisões cresceu 55% em doze meses, de R$ 1,776 bilhão em junho de 2008 para R$ 2,752 bilhões em junho passado. (CUT)
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Itaú Unibanco cria conselho de notáveis
visando expansão internacional
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O Itaú Unibanco criou um conselho de notáveis para auxiliá-lo na estratégia de se expandir além das fronteiras brasileiras.
O chamado Conselho Consultivo Internacional (International Advisory Board, em inglês) será presidido pelo ex-ministro da Fazenda Pedro Malan e terá sua primeira reunião no mês de outubro, em Londres.
A ideia foi criar um conselho que pudesse ser a expressão da presença, que nós queremos que seja crescente, no exterior, explicou Malan.
Espero que seja um lugar de discussão para as percepções sobre riscos, oportunidades e desafios, acrescentou.
Na avaliação do ex-ministro, o aumento da presença de companhias brasileiras no exterior (as chamadas multinacionais verde-amarelas) é uma oportunidade clara para o banco. São empresas de dimensão internacional que utilizam serviços bancários que um banco brasileiro, hoje, ainda não tem condições de oferecer, ponderou.
Portanto, é natural que o Itaú Unibanco lance seu olhar para o futuro, não só no mercado doméstico, que é obviamente prioridade, mas também para o resto do mundo.Inicialmente, o conselho terá dez integrantes: o economista André Lara Resende, um dos criadores do Plano Real; o presidente da Renault Nissan, Carlos Ghosn; o ex-presidente do banco de investimentos Merrill Lynch e do Banco de Israel, Jacob Frenkel; o sócio da AmBev e da AB-InBev, Marcel Telles; o ex-secretário da Fazenda do México Pedro Aspe; o ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Raghuram Rajan; o ex-presidente do McDonalds na América Latina Woods Staton; além dos presidentes executivo e do conselho de administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles.
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BB volta a ter escritório no
Uruguai, junto com BNDES
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O Banco do Brasil (BB) inaugurou ontem 27 um escritório em Montevidéu, capital do Uruguai.
O banco estatal brasileiro volta ao país após o fechamento da representação naquele mercado em 2001.
O novo escritório foi inaugurado em conjunto com a representação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Uruguai.
O vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB, Allan Simões Toledo, disse que o novo escritório tem como objetivo prospectar novos negócios e fortalecer as relações comerciais entre os dois países.
"Há possibilidade de estruturar garantias comerciais para exportações e importações, oferta de linhas de crédito e consultoria de negócios", disse.
O BB possui outras quatro representações no Mercosul: Assunção e Cidade do Leste, no Paraguai; Buenos Aires, na Argentina; e Caracas, na Venezuela. O BB também tem escritórios em Lima, no Peru. Em todo o mundo, são 44 pontos em 23 países. Fonte: Agência Estado.
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Comando Nacional avalia negociações
e define mais ações junto aos clientes
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Em reuniões ocorridas na quinta-feira, dia 27, antes e depois da segunda rodada com a Fenaban, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários avaliou as primeiras rodadas de negociações com os banqueiros, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Foi definido que os sindicatos deverão intensificar as ações junto aos clientes, mostrando os abusos dos bancos que afetam tanto os trabalhadores como os usuários e a população.
"Analisamos a pesquisa de emprego feita pela Contraf-CUT e o Dieese, que revela que os bancos desligaram 15.459 bancários, principalmente em razão das fusões do Itaú Unibanco e Santander Real, e contrataram 13.235 no primeiro semestre, o que representa o fechamento de 2.224 postos de trabalho. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de 8.754 novas vagas no mesmo período", denuncia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Para o dirigente sindical, "os bancos estão na contramão do movimento que a economia brasileira está seguindo. Enquanto os demais setores econômicos criaram 300 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre com a retomada do crescimento, os bancos, que não sofreram nenhum impacto com a crise, fizeram o contrário. Isso é ainda mais injustificável quando sabemos que o sistema financeiro foi o que apresentou a maior rentabilidade de toda a economia no primeiro semestre, quando os 21 maiores bancos somaram lucro líquido de R$ 14,3 bilhões", aponta Carlos Cordeiro.
"Vamos mostrar aos clientes todo esse descaso dos bancos com o emprego e a rejeição das propostas da categoria na negociação com a Fenaban. Eles negaram garantia de emprego, aplicação das regras da Convenção 158 da OIT e novas contratações para a redução das filas intermináveis nas agências e a melhoria do atendimento", destaca.
A Contraf-CUT vai disponibilizar o Jornal do Cliente para todos os sindicatos e federações.
"A hora é de intensificar a mobilização da categoria, buscar o apoio dos clientes e pressionar os bancos para que atendem as justas reivindicações dos trabalhadores", conclui Carlos Cordeiro.
Calendário de negociações
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Terça - dia 1º - Segunda rodada específica com o BB
Quarta - dia 2 - Terceira rodada com a Fenaban
Sexta - dia 4 - Segunda rodada específica com a Caixa
Quarta - dia 9 - Quarta rodada com a Fenaban
Sexta - dia 11 - Terceira rodada específica com a Caixa
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Presidente do Bradesco diz
que seguro é eixo de negócio
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No início da semana, Itaú Unibanco e Porto Seguro surpreenderam o mercado ao anunciar uma parceria nas áreas de seguros residenciais e de automóveis.
Pelo acordo, o maior banco privado do País cedeu à Porto sua carteira nos dois segmentos. Em troca, ficou com 30% das ações da companhia.
Com participação de 40%, a seguradora manteve o controle do negócio. A surpresa se explica pelo fato de que a Porto Seguro conversou durante meses com o Bradesco para tentar um acerto semelhante.
Muitos interpretaram a operação como um golpe certeiro do Itaú no arquirrival. Jayme Garfinkel, presidente da Porto Seguro, chegou a dizer que o Itaú foi "mais democrático" do que o concorrente. Até ontem, o Bradesco mantinha-se calado.
Mas seu presidente, Luiz Carlos Trabuco Cappi, decidiu romper o silêncio. "Para nós, não bastaria ter uma participação societária. O seguro (no Bradesco) é eixo de negócio", disse ao Estado.
Mesmo com a parceria Itaú Unibanco-Porto Seguro, o Bradesco manteve a liderança do ranking geral de seguros. Em carros, continuou em segundo lugar, mas mais distante da Porto Seguro, que já liderava a área.
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Governador do DF reafirma que
não quer vender o BRB ao BB
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O Banco de Brasília (BRB) teve lucro líquido de R$ 71,8 milhões no acumulado do primeiro semestre do ano, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira pela instituição.
De acordo com os números, o resultado foi ligeiramente superior ao observado em igual período de 2008, quando o lucro somou R$ 70,1 milhões.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), usou os números para reafirmar que não pretende vender o BRB ao Banco do Brasil.
Arruda disse publicamente que os resultados que seriam apresentados nesta quinta-feira reafirmam sua disposição de não vender a instituição.
Disse ainda que o processo de profissionalização implantado na instituição colocou o BRB no caminho de volta do lucro. Deu como exemplo a retomada do plano de expansão do banco, que se prepara para abrir agências em Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).
A desistência de Arruda em vender o BRB aconteceu porque o valor ofertado pelo BB é muito inferior ao esperado pelo governo distrital.
A equipe de Arruda avalia que o banco federal não tem demonstrado interesse em tentar negociar a ampliação da oferta e que, por isso, é preferível manter a instituição com o governo local.

Crise já passou, mas recuperação pode
demorar, diz professor da Unicamp
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"A crise econômica no Brasil já passou, mas o país ainda precisará de cerca de
seis meses para voltar a conquistar os empregos e a produção que perdeu no período".
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A opinião é do professor Júlio Sérgio Gomes Almeida, da Universidade de Campinas (Unicamp). "Digamos que, pela dinâmica da economia, a crise passou. Mas temos de ter alguns cuidados. Por exemplo: não vamos pensar que está tudo bem, que vamos voltar a contratar 1 milhão de pessoas.
É um processo. Segundo o professor, isso significa dizer que a economia reencontrou um eixo para voltar a crescer.
"Como perdeu muito devido à crise, até recuperar o que perdeu vai levar um tempo. Vai dar uma sensação de que a economia está crescendo, mas ainda não voltou ao nível que era", disse Almeida.
O professor comparou esse tempo de recuperação da economia brasileira àquele trabalhador que perdeu metade do seu salário durante a crise e que, mês a mês, vai recuperando o seu rendimento.Almeida afirmou que ainda vai levar uns seis meses para que se tenha de novo o emprego, a produção da indústria, o Produto Interno Bruto (a soma de bens e serviços produzidos no país) que foram perdidos por conta desse processo de crise.
"Digamos que, olhando para o período como um todo, significa que o Brasil, mesmo saindo bem dessa crise, vai ficar um ano procurando recuperar o que perdeu devido ao impacto da crise", afirmou.Apesar da perspectiva positiva de cenário para o ano que vem - ele acredita em taxa de crescimento em torno de 4% ou 4,5% no País -, Almeida ressaltou que o Brasil deve ter duas grandes preocupações para esse período de recuperação: as exportações e o desejo de outras economias pelo nosso mercado interno.
Mercado interno
"O Brasil perdeu muito a exportação, especialmente nos seus setores industriais.
A exportação de calçados caiu 40%, foi de quase 50% a queda na exportação de automóveis e de aço e, em alguns setores de bens de capital, a queda pode ter chegado a 60%. É muita coisa", disse.Almeida destacou que isso foi reflexo da dos mercados internacionais.
"Mas vamos imaginar que amanhã esses mercados voltem a crescer e já tenha algum sinal nessa direção, também devagar. Há um desafio. Seremos nós que vamos de novo abastecer esses mercados na dimensão que fazíamos?
Esse é um jogo ainda a ser jogado", afirmou.Quanto ao mercado interno, Almeida acredita que o desafio seria tentar controlar a ambição das outras economias do mundo.
"Significa um desafio para o Brasil porque, com esse padrão mundial de muito excesso de capacidade, uma parcela dessa produção adicional vem para cá sob a forma de importações maiores. Tem muita gente querendo entrar no Brasil e participar desse mercado interno. Isso pode subtrair condição de abastecimento por parte da nossa indústria", advertiu.
Crédito
Para o professor, o que pode afetar o Brasil não depende de um processo interno, mas da ocorrência de uma "nova rodada da crise internacional", o que ele vê como uma possibilidade, mas não acredita que vá acontecer.
"Quando se fala que a crise no Brasil acabou é porque as forças internas deram a volta por cima, restabeleceram o dinamismo, é um fator muito interno. Mas o Brasil pertence a um conjunto internacional e pode voltar a sofrer os impactos caso a crise lá fora volte a afetar o mundo. Eu não acredito nisso, mas é uma possibilidade", disse.
Almeida lembrou que no exterior a crise ainda não mostrou superação completa. "Ela recuperou, ela melhorou em função de gasto público, de programas oficiais de investimento na área de crédito, mas a prova dos nove, de uma recuperação maior da economia mundial, só virá quando o crédito se restabelecer, quando a confiança das pessoas se restabelecer, quando o desemprego (que baixou) mas ainda é muito grande, diminuir mais intensamente o seu ritmo", afirmou.
A população brasileira, no entanto, só perceberá que a crise passou ou que está no caminho da melhora quando o país voltar a recuperar o emprego que foi perdido.
"A crise só vai ser superada quando nós recuperarmos aquele emprego e o produto que perdemos durante a crise. E isso vai levar um certo tempo", disse o professor.
Fonte: Agência Brasil
Entrevista Fábio Barbosa

Presidente da Febraban
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Parte 2
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Amanhã, acompanhe aqui a terceira

e última parte desta entrevista

AGENDA CULTURAL
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DIA DOS BANCÁRIOS
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Exposição fotográfica abre
programação do Centro Cultural
A exposição do fotógrafo Adriano
Gambardini fica em cartaz até domingo.
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O público de São Luís já pode conferir a programação do Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante, que chega trazendo um universo de atrações teatrais, fotográficas e cinematográficas. As atividades começam com a exposição "Serra da Canastra", do fotógrafo e escritor Adriano Gambardini, em cartaz até domingo, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.
A música também é ponto forte do projeto. A cantora chilena Tita Parra, além de ministrar oficina sobre música popular na Praça João Lisboa, apresenta hoje o show "El caminho del médio", espetáculo marcado pela herança da música tradicional do Chile. A apresentação será no Odylo Costa, filho, às 19h. A entrada é gratuita.

DIA DOS BANCÁRIOS
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Makina do Tempo hoje na AABB

A banda Makina do Tempo anima as comemorações da AABB no dia dos Bancários. A banda, que está com a agenda cheia para este final de mês de agosto, se prepara para apresentações em diversos pontos da ilha.
Hoje, dia 28, a partir das 22h, a Makina do Tempo faz um grande show em tributo à Roberto Carlos, na A.A.B.B, somente com os sucessos do rei; música para ouvir e dançar.
A festa terá ainda as participações dos vocalistas Netto, Laynon, Shirley, Oberdan Oliveira e Gilberto apartir das 22h.
Bancários e bancárias, participem.
Vendas de mesas na secretaria do clube com direito a CD MP3 com 150 músicas de Roberto Carlos.
Sábado, será a vez da choperia Kabão abrir as portas para receber a Mákina, em nova parceria com Wandrley Cardoso. Vale lembrar que ontem, quinta-feira, 27, o Iate Clube recebeu a Mákina do Tempo, em um show especial, juntamente com o cantor Wanderley Cardoso.
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CCBB Itinerante em São Luís
Continua até domingo, na ilha
Acontece, em São Luís, mais uma edição do Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante.
Até o dia 30 deste mês, o público terá a oportunidade de conferir atrações inéditas e imperdíveis, que vão de mostras de cinema a programação teatral.
Entre os destaques estão Brasil Clássico Caipira e O Caminho para Meca.
O primeiro traz ao palco do Teatro Arthur Azevedo cantores consagrados da música caipira, como Pena Branca, Genésio Tocantins, Décio Marques e as Irmãs Galvão (foto).
No cenário das artes cênicas, O Caminho para Meca traz Cleyde Yáconis como Helen Martins, uma sul-africana que encontra sua forma de expressão por meio da escultura.
Com direção de Yara de Novaes, a peça será exibida até 29 de agosto.
Entre as atrações musicais, Vozes de Mestres apresenta a chilena Tita Parra, neta de Violeta Parra, ícone da música popular latino-americana, além do grupo de tambor de crioula de taboca “Abanijeun”.
O projeto realiza também três oficinas ligadas à cultura popular: Vivência com Tita Parra, Corpo e Voz e Mural em Cerâmicas. As inscrições são gratuitas e as atividades acontecem no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho e na praça João Lisboa.
28 de agosto
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Bancários celebram o dia de hoje

Data é comemorada desde 1951, quando aconteceu uma das mais longas e vitoriosas greves. Há 58 anos, no dia 28 de agosto de 1951, a categoria bancária iniciava uma das mais longas e vitoriosas greves dos seus 84 anos de história.
Após 69 dias de paralisação, os banqueiros acabaram concedendo 31% de aumento.
Os trabalhadores de São Paulo foram os únicos em todo o Brasil a manterem suas reivindicações e não aceitaram a proposta de apenas 20% oferecida inicialmente pelos bancos. Decidiram parar e acabaram dando início ao movimento que marcaria o Dia do Bancário.
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PARABÉNS,
BANCÁRIAS E BANCÁRIOS.
MUITAS CONQUISTAS CONTINUARÃO SENDO
ASSEGURADAS COM A FORÇA DA CUT E CTB

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Caixa desconsidera acordo de 2008 e anuncia
indenização para tíquete na aposentadoria
Na rodada de negociação desta quarta-feira, 26 de agosto, dedicada à discussão de pendências do acordo do ano passado, a Caixa comunicou às representações dos empregados sua decisão de oferecer aos aposentados a opção de receberem indenização pelo fim do direito ao auxílio-alimentação.
A indenização anunciada pela Caixa não contempla a cláusula 35ª do Acordo Coletivo 2008/2009.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), que conta com a participação de representante dos aposentados, criticou a iniciativa unilateral da empresa e anunciou que mantém a reivindicação de restabelecimento do auxílio-alimentação na aposentadoria para todos, como benefício mensal continuo e extensivo a pensionistas.
Os representantes da Caixa informaram que a opção pela indenização poderá ser feita já a partir desta quinta-feira, dia 27 de agosto.
Pelas regras estabelecidas pela empresa, a quitação do direito ao tíquete se dará por acordo judicial ou extrajudicial, conforme a situação de cada aposentado.
O calculo será com base na expectativa de vida apontada pela tábua AT 1983, a mesma utilizada no momento pela Funcef em seus cálculos atuariais.
O resultado será trazido a valor presente.
A indenização pelo fim do direito ao tíquete é oferecida a quem ingressou na Caixa até 1995, mas com restrições, porque há grupos específicos nesse contingente que não foram contemplados. A grande diferenciação está entre os aposentados pré-95 e pós-95 (inclui quem já se aposentou e quem ainda vai se aposentar).
Aposentados pré-95
Nesse bloco, há os que já ganharam ação na Justiça e estão recebendo o benefício, os que entraram com ação e perderam em última instância, os que estão com ação em andamento e os que não ingressaram com ação.
Aos que ganharam a ação e estão recebendo o tíquete, é oferecida a opção pela indenização das parcelas vincendas, por meio de acordo extrajudicial.
Caixa desconsidera acordo de 2008 e anuncia indenização para tíquete na aposentadoria.
Leia mais em www.contrafcut.org.br
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Bancos e setor químico puxam dia
de queda nas bolsas europeias
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Dados sobre o PIB norte-americano não animaram investidores.Índice FTSEurofirst 300, referência para o continente, caiu 0,53%.
As bolsas de valores da Europa terminaram em queda nesta quinta-feira (27), depois de pregão volátil, com as ações do setor bancário revertendo ganhos iniciais e fabricantes de produtos químicos em desvalorização.
O índice FTSEurofirst 300, referência dos principais papéis europeus, recuou 0,53%, para 968 pontos. Em Londres, o índice Financial Times teve recuo de 0,43%; em Frankfurt, o DAX perdeu 0,94% no dia; em Paris, a desvalorização do CAC-40 foi de 0,54%. (G1).
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Economia do setor público para pagar
juros despenca quase 60% até julho
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Superávit primário somou R$ 38,43 bi até julho, ou 2,25% do PIB, diz BC. Segundo a instituição, esse é o pior resultado para o período desde 2002.
A economia feita pelo setor público para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, conhecido como "superávit primário" no jargão financeiro, somou R$ 38,43 bilhões de janeiro a julho deste ano, o equivalente a 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta quinta-feira (27).
No “Banco do Danilo”, o prêmio
é a violência organizacional
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O Sindicato dos Bancários de Brasília (DF) denunciou que a Superintendência de Varejo do Banco do Brasil (Super/DF) havia adotado uma política de “premiação” que na verdade se utiliza do que de mais ultrapassado existe em modelo de gestão de pessoas e incentivo à produção ao promover a exposição pública dos funcionários.
Conhecida como “política do funcionário do mês”, aplicada em redes de lanchonete e supermercados, a prática foi agora incorporada pelo diretor de Diretoria, Danilo, que, em nota na agência de notícia interna do BB no dia 24 último os funcionários, trouxe os “destaques [do mês] da mobilização para o crédito”.
Diz o texto: “A ação de mobilização para o crédito, lançada no dia 5 de agosto e prorrogada até o próximo dia 31, demonstrou grande envolvimento de todos e implicou aumento significativo dos negócios”.
Para o Sindicato, porém, a política não passa de um flagrante de violência organizacional. “A valorização de fato dos funcionários não passa pela adoção de métodos questionáveis como esse. Não é o que se espera de uma empresa de ponta como o BB”, dispara o diretor do Sindicato Rafael Zanon.
“O dia a dia do trabalhador do BB já é desgastante o suficiente para ele ainda ter que ter cumprir metas que não levam em consideração a sua realidade e suas condições de trabalho, gerando desestímulo, além de adoecimento físico e mental”, complementa Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.
Gerentes de módulo
Em negociação para tratar da pauta específica dos funcionários, a primeira da Campanha Nacional, o Banco do Brasil aceitou a reivindicação do movimento sindical bancário e irá rever a situação dos gerentes de módulo que tiveram sua classificação alterada de Avançado para Básico por falta de certificações.
Os bancários voltarão a receber a comissão de gerente de módulo avançado até que haja novo processo de certificação, que está previsto para o mês de novembro, quando então esses gerentes terão que cumprir a exigência. O acerto será feito na folha de pagamento de setembro. (SEEBDF)