domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quatro apostas acertam
as dezenas da Mega-Sena
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No Link ao lado você tem acesso a todos os resultados das
Loterias da Caixa e ainda sabe como receber uma ajudazinha da sorte.
Só não vá apostar em Bolões, como o que aconteceu em Santa Catarina.
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Os números sorteados foram: 09 - 29 - 41 - 43 - 46 - 49.
Cada aposta vai ficar com R$ 18.179.694,01.
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Quatro apostas acertaram neste sábado (27) as seis dezenas do concurso 1.157 da Mega-Sena, que pagou prêmio de mais de R$ 72 milhões. O sorteio aconteceu em Florianópolis.

Os números sorteados foram: 09 - 29 - 41 - 43 - 46 - 49.

A Caixa Econômica Federal (CEF) informou que uma das apostas vencedoras é de Brasília, a outra de Conselheiro Lafaiete (MG), uma de Jundiaí (SP) e outra de São Paulo. Cada uma vai ficar com o prêmio de R$ 18.179.694,01.

Outras 248 apostas acertaram a quina e cada uma vai ficar com R$ 24.207,80. A quadra foi acertada por 19.079 apostas e cada uma vai receber R$ 449,52.
Banco do Brasil amplia liderança
e tem lucro recorde no País
Para o Sindicato dos Bancários de Maringá e Região, este lucro de mais de R$ 10 bi é resultado da política agressiva do banco, do sacrifício dos seus funcionários, obrigados a cumprirem metas abusivas, extrapolando jornadas de trabalho, vivendo situações de constante estresse e problemas de saúde.
É preciso lembrar que o banco deveria, antes de pensar no lucro, visar a sua função social de banco público brasileiro. "É preciso, também, reconhecer que estes números recordes são resultado do empenho, competência e muita dedicação dos seus funcionários, mas que na hora da divisão do lucro o banco esquece do fundamental papel desempenhado por estes trabalhadores."
LUCRO
Banco do Brasil lucra R$ 10,1 bilhões em 2009 e se distancia no topo do ranking, com R$ 709,5 bilhões em ativos. O crescimento de 33,8% da carteira de crédito turbinou os resultados do Banco do Brasil (BB) em 2009. Além de obter o maior lucro da história do setor bancário - R$ 10,1 bilhões -, o BB encerrou o ano com folga na liderança do ranking das maiores instituições financeiras do País.
Em dezembro, possuía ativos totais de R$ 708,5 bilhões, ante R$ 608,3 bilhões do segundo colocado, o Itaú Unibanco, ou seja, pouco mais de R$ 100 bilhões. No fim de 2008, a diferença era de R$ 111 bilhões a favor do banco privado.
Com o desempenho, o BB alcançou os dois principais objetivos traçados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o banco em 2009: recuperar o posto de número 1 e funcionar como amortecedor da crise global no Brasil, por meio do forte crescimento na concessão de empréstimos. Ontem, o ministro comemorou os números do BB.
O ritmo de expansão dos empréstimos no banco foi bem superior ao das instituições privadas. No Itaú Unibanco, o crescimento da carteira de crédito no ano foi de 2%, no Bradesco, de 10%, e no Santander, de 2%. "Não havia motivo técnico que justificasse não ocuparmos o espaço que a concorrência estava abrindo", afirmou o vice-presidente de Finanças do BB, Ivan Monteiro. Segundo ele, os índices de inadimplência do banco, "inferiores aos do sistema", mostram que a estratégia foi acertada.
O BB terminou 2009 com uma taxa de inadimplência de 3,3%. Segundo o Banco Central (BC), o índice médio do sistema era de 5,6% em dezembro. "Estabelecemos como foco o crédito consignado e o financiamento de veículos", explicou Monteiro, referindo-se a dois segmentos nos quais a inadimplência é tradicionalmente mais baixa.
"Compramos a Nossa Caixa em São Paulo para expandir o consignado e nos tornamos sócios do Votorantim para crescer na área de veículos." O presidente do BB, Aldemir Bendine, afirmou que, em 2010, o ritmo deve desacelerar. A expectativa do banco é de uma alta entre 18% e 23%.
Mesmo assim, o teto da estimativa é superior às projeções médias dos bancos privados para o ano, que estão na casa de 20%. Segundo Monteiro, apesar da concorrência maior em 2010, o BB vai lutar para manter a participação de mercado no crédito alcançada em 2009. Ele disse que a fatia da instituição saiu de 13,8% para 20%.
No início da semana, o Banco Central indicou que as instituições públicas devem continuar puxando a alta do crédito em 2010. O discurso dos executivos do BB e a expectativa do BC contrariam a avaliação de analistas do setor, que esperam uma recuperação do espaço pelos bancos privados. O comportamento dos bancos públicos preocupa um ex-dirigente do BC, que pede para não ser identificado. Sua análise está centrada no impacto que a manutenção do ritmo forte dos bancos públicos pode ter sobre o resto do setor.
"Mais do que a saúde do BB e da Caixa, que sempre terão o Tesouro para vir em socorro caso alguma coisa dê errada, me preocupa o comportamento que os outros bancos podem ter nesse cenário. Afinal, os privados não vão entregar o osso assim", disse. "Na ânsia de não perder mercado, podem ser agressivos e, com isso, colocar em risco os padrões de prudência do sistema. No auge da crise, o próprio governo celebrou a qualidade do setor no Brasil."
O presidente da Austin Rating (empresa especializada na avaliação de bancos), Erivelto Rodrigues, afirmou que, "por enquanto", o forte crescimento do crédito no BB não afetou negativamente os bancos. Ele ressaltou, porém, que só o tempo vai deixar claro se a expansão foi feita "com qualidade". Monteiro rechaça a ideia de que o banco possa ter problemas em decorrência da alta dos empréstimos. "Alguns analistas diziam que a inadimplência ia aparecer três meses depois.
Outros, seis meses depois. Agora, falam que o efeito só será sentido um ano depois", ironizou. Em relatório, os analistas do Banco Fator consideraram o balanço positivo e disseram que os números ficaram dentro das expectativas. Destacaram, entre outros fatores, a "manutenção do ritmo de crescimento da carteira de crédito".
No lado negativo, citaram o fraco desempenho das receitas de prestação de serviço e o forte aumento das despesas administrativas. As ações ordinárias (ON) do BB perderam 1,48% na Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa). Os papéis preferenciais (PN) do Bradesco caíram 0,16% e os do Itaú Unibanco, 0,03%.
DIVIDENDOS E EMISSÃO
O estatuto do BB prevê a distribuição de 40% do lucro para os acionistas. Como o Tesouro Nacional detém 68% do capital da instituição, estima-se que receberá R$ 2,7 bilhões. O BB lembrou que está terminando estudos para fazer um aumento de capital de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões.
O objetivo é poder emprestar mais e se adequar às regras da BM&FBovespa no que diz respeito à quantidade de ações em circulação. Indagado pelo Estado, Monteiro não quis comentar o assunto.
Sindicato dos Bancários São Paulo

Momento Bancário 43




PLR do funcionalismo do BB deve ser
até 30% superior à do primeiro semestre
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Com o lucro de R$ 10,148 bilhões do Banco do Brasil em 2009, recorde de toda a história do sistema financeiro nacional, o valor da PLR referente ao segundo semestre do ano passado deverá crescer por volta de 30% para os postos efetivos e caixas em relação ao primeiro semestre, segundo cálculo preliminar da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. A Contraf-CUT está reivindicando do BB a antecipação do pagamento da PLR para 10 de março, mesma data da distribuição de dividendos do lucro aos acionistas.
O montante que o banco pagará de PLR relativa ao segundo semestre será superior a R$ 703 milhões, um aumento de 38% em relação aos R$ 509 milhões distribuídos no primeiro semestre de 2009. Mas como o número de funcionários aumentou em mais de 10 mil trabalhadores, a proporção no acréscimo do valor da PLR não será a mesma, devendo ficar na casa dos 30%.
Com isso, os postos efetivos, que no primeiro semestre de 2009 receberam R$ 2.890.48 de PLR, deverão embolsar agora algo em torno de R$ 3.700. E os caixas, que tiveram R$ 3.189,34 no semestre anterior, deverão receber mais de R$ 4.100.
Os funcionários oriundos da Nossa Caixa incorporados em dezembro do ano passado receberão o equivalente a um sexto desses valores. Além desse valor, há ainda o módulo bônus para os comissionados.
Pelo acordo aditivo à Convenção Coletiva dos Bancários do ano passado, a PLR semestral do funcionalismo do BB é composta de 45% do salário mais R$ 512,00 fixos, mais 4% do lucro líquido distribuídos linearmente a todos os trabalhadores. "Esse modelo, conquistado em 2004 e que vem sendo aperfeiçoado ao longo dos anos, acabou se transformando em parâmetro para as reivindicações de PLR dos bancários dos demais bancos", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf
Banco do Brasil paga R$ 1,662 bilhão
em dividendos e juros sobre capital
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O conselho diretor do Banco do Brasil (BB) aprovou o pagamento de dividendos aos acionistas no valor de R$ 1,184 bilhão, relativos ao quarto trimestre de 2009.
A instituição já havia determinado, em dezembro, a distribuição de outros R$ 478,1 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP).
Desta forma, a remuneração total referente ao período será de R$ 1,662 bilhão, o que equivalente a um payout de 40% sobre o resultado do quarto trimestre de 2009.Do montante, será pago valor bruto total de R$ 0,6552 por ação ordinária do Banco do Brasil e 0,5214 por papel ordinário da Nossa Caixa.
Os dividendos e os juros serão atualizados pela taxa Selic da data do balanço (31 de dezembro de 2009) até a do pagamento (10 de março de 2010).
Os JCP serão pagos tendo como base a posição acionária de 21 de dezembro, enquanto a distribuição dos dividendos terá como base a data de hoje.
Fonte: Valor Online
Destaque da Semana
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Caixa proíbe bolões da Mega-Sena

Crise econômica não
afeta lucro dos bancos
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Nem a crise financeira mundial foi capaz de derrubar os lucros extraordinários dos bancos brasileiros em 2009.
As oito empresas privadas do país, que publicaram os ganhos, tiveram crescimento de 24%.
A soma dos balanços chegou a R$ 23,1 bilhões no ano passado, contra R$ 18,6 em 2008.
O resultado foi turbinado pelo balanço do Itaú Unibanco que divulgou o maior lucro da década do setor bancário no Brasil, R$ 10,1 bilhões, 29% a mais do que o registrado em 2008, quando a empresa ganhou R$ 7,8 bilhões.
Além do Itaú Unibanco fazem parte da relação Bradesco, Santander, BMG, ABC Brasil, Industrial, Modal e BRP.
O recorde é fruto das taxas de juros altíssimas pagas pelos clientes, demissões e a substituição da mão-de-obra do trabalhador por máquinas de auto-atendimento.
O ganho com títulos e valores imobiliários e derivados também impulsionou o crescimento, passando de R$ 31,4 bilhões para R$ 41,3 bilhões, alta de 31,5%.
A expectativa agora gira em torno do lucro da maior organização financeira do país, o Banco do Brasil, previsto para sair nos próximos dias.
Tumulto e desrespeito à democracia
marcam a eleição no Rio Grande do Norte
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O processo eleitoral do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte foi marcado por tumulto, arbitrariedade e desrespeito à democracia por parte da comissão eleitoral, controlada pela atual direção da entidade, ligada ao PSTU-Conlutas.
Foi um festival de problemas que levaram os membros da Chapa 2, representante da Central Única dos Trabalhadores e apoiada pela Contraf-CUT, a apresentar pedido de impugnação da eleição à comissão eleitoral e se retiraram do processo.Os problemas começaram já na coleta de votos.
Num processo tumultuado, várias listas de votação sumiram, abrindo caminho para fraudes. Além disso, a comissão eleitoral, com três membros indicados pela atual direção do sindicato, substituiu os dois mesários indicados pela Chapa 2 nas urnas da sede, onde votavam os aposentados.
Porém, a pressão da chapa cutista fez a comissão voltar atrás.
O principal problema, no entanto, se deu na apuração dos votos, quando os membros do PSTU-Conlutas rasgaram um acordo prévio feito entre as chapas sobre a composição das mesas apuradoras. A comissão havia acertado com as duas chapas que seriam seis mesas apuradoras cada uma com um presidente e dois mesários. O acordo previa que em metade das mesas, o presidente seria da Chapa 1 e os dois mesários da oposição, ocorrendo o contrário nas outras três.
No entanto, na hora da apuração, a comissão ignorou o acertado e colocou representantes da chapa do PSTU na presidência de todas as mesas, deixando apenas um mesário para a chapa cutista.Os membros da Chapa 2 denunciaram a manobra e cobraram o cumprimento do acordo, o que foi ignorado pela comissão.
Nesse momento, entraram em cena uma equipe de 40 seguranças, vários deles armados, contratada pelo PSTU-Conlutas, que também chegou a acionar a polícia de choque, demonstrando toda sua truculência.
Para não referendar a manobra antidemocrática do Conlutas-PSTU, os membros da Chapa 2 apresentaram à comissão eleitoral um pedido de impugnação da eleição e se retiraram do local de votação. No entanto, a Chapa 1 manteve sua postura de desrespeito e levou a cabo a contagem dos votos.
"Não reconhecemos o resultado da eleição e tomaremos as medidas legais cabíveis para que possamos ter uma eleição justa e que demonstre a verdadeira vontade dos bancários do Rio Grande do Norte", afirma Carlos Roberto Araújo, candidato a presidente da Chapa 2.
Para Carlindo Abelha, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT, o processo eleitoral mostra que o discurso "democrático" do PSTU-Conlutas é uma farsa.
"Eles sempre cobram democracia, mas realizam esse espetáculo autoritário, que desrespeita os bancários da base", afirma.
"Para nós, a eleição ainda não foi concluída. Iremos buscar na Justiça o direito de um pleito isento e democrático", sustenta. Fonte: Contraf-CUT
Desemprego é o menor para janeiro da
série histórica iniciada em 2003, diz IBGE
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O desemprego brasileiro aumentou no mês passado, mas registrou a menor taxa para janeiro da série histórica iniciada em 2003, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
A taxa subiu para 7,2 por cento em janeiro em relação à leitura de 6,8 por cento em dezembro, mas caiu sobre os 8,2 por cento de igual período de 2009.
Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 7,6 por cento. A série histórica do IBGE data de 2002, mas apenas a partir de março daquele ano, fazendo com que só se possa comparar os meses de janeiro a partir de 2003.O número de pessoas ocupadas totalizou 21,605 milhões, queda de 1 por cento sobre dezembro e alta de 2,1 por cento sobre janeiro de 2009.
O total de desocupados foi de 1,687 milhão, avanço de 6 por cento mês a mês e recuo de 10,7 por cento na comparação anual.
O número de trabalhadores com carteira assinada totalizou 9,8 milhões, estável na comparação anual e em alta de 3,5 por cento ano a ano.
O rendimento médio do trabalhador aumentou 1,1 por cento em janeiro sobre dezembro e caiu 0,4 por cento ante o ano anterior, a 1.373,50 reais.
Fonte: Reuters Brasil

sábado, 27 de fevereiro de 2010



Sindicato dos Bancários do

Maranhão prepara novo site

Rascunho já está no ar.

Movimento sindical perde Paula Virgínia
Santos Oliveira, ex-diretora da Contraf
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A Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo comunica e lamenta o falecimento da diretora Paula Virgínia Santos Oliveira, que também acumulava a função de Diretora de Imprensa, Comunicação e Divulgação no Sindicato dos Bancários de Campos.
A dirigente faleceu na quarta-feira, 24, na UTI do hospital Álvaro Alvim, onde estava internada para tratamento das complicações decorrentes de um câncer de mama, contra o qual ela lutava há 18 meses.
Paula era funcionária do Itaú oriunda do Bemge, onde foi admitida em 1984. Ela ocupou cargos na diretoria da CNB entre 2001 e 2006 e na Contraf de 2006 a 2009.
Além de sindicalista, Paula era jornalista e manteve por mais de duas décadas uma coluna com seu nome no jornal Monitor Campista, que encerrou suas atividades em novembro de 2009.
Entre as décadas de 70 e 80 ela também trabalhou como apresentadora na TV Norte Fluminense, afiliada da Rede Globo. A repercussão de sua morte em Campos e região foi grande, não só no meio sindical, mas também no jornalístico, com publicação de diversas notas logo pela manhã em vários blogs de jornalistas locais e associações de classe.
Fundos de pensão brasileiros são
os que mais crescem no mundo
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Com avanço de 54%, os fundos de pensão brasileiros foram os que mais cresceram no mundo em 2009, ou mais que o dobro que o segundo colocado (Hong Kong).
O resultado de 2009 reafirma um cenário que tem acontecido recentemente, já que o setor no Brasil é o que apresenta a maior taxa de expansão anual entre 1999 e o ano passado, segundo levantamento da consultoria Towers Watson, com fundos de pensão de 13 países.
Parte da explicação para a expansão no ano passado se deve à composição da carteira do segmento no país.
No ano passado, 72% dos recursos dos fundos de pensão brasileiros estavam alocados em ações (de longe os que mais investiram nessa área), e a Bovespa foi a Bolsa de Valores que mais se valorizou no mundo no período.
Apesar do avanço, em total de ativos, os fundos brasileiros estavam em nono lugar, com US$ 392 bilhões.
Líderes, os americanos tinham US$ 13,2 trilhões em 2009.
Fonte: Folha de São Paulo
Sindicato dos Bancários São Paulo
Momento Bancário 42

Sindicato dos Bancários São Paulo
Momento Bancário 43

Mega-Sena pode pagar
hoje R$ 70 milhões
Prêmio é o segundo maior da história das loterias.
Apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília).
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A Mega-Sena pode pagar, neste sábado (27), o prêmio de R$ 70 milhões para quem acertar as seis dezenas da faixa principal da loteria. Aplicado na poupança, o prêmio renderia cerca de R$ 350 mil por mês. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o prêmio é o maior já pago em concursos regulares e o segundo maior da história das loterias.
O atual recorde, ainda segundo a Caixa, é de 1999, quando um apostador da Bahia levou para casa R$ 64,9 milhões. O maior prêmio da história foi pago no concurso especial da Mega da Virada, no valor de R$ 144,9 milhões.
O sorteio do concurso 1.157 acontece às 20h (horário de Brasília). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em todas as casas lotéricas do país. O valor mínimo da aposta é de R$ 2.
Suposto bolão premiado
Após polêmica com um
suposto bolão premiado, a Caixa orienta os apostadores a guardarem o comprovante emitido pelo terminal de apostas, que é o único documento que habilita o recebimento de prêmios.
Um grupo de apostadores registrou queixa contra uma lotérica que teria vendido bolão para o concurso 1.155, que foi sorteado no sábado (20). Os números foram sorteados, mas a Caixa Econômica Federal informou que não houve aposta premiada.
O dono da lotérica de Novo Hamburgo (RS), investigado por suspeita de estelionato, disse que uma funcionária do estabelecimento esqueceu de registrar a aposta.

Agenda Cultural
na Flamingo

Ângela Rorô hoje em São Luís
Brasil é destaque na
recuperação da crise
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A América Latina está se consolidando a recuperação na crise econômica mundial. De acordo com pesquisa do FGV (Fundação Getúlio Vargas), o ICE (Índice de Clima Econômico) da região subiu de 5,2 para 5,6 pontos percentuais. No mês de janeiro, o maior ICE da região foi o do Brasil, de 7,8 pontos percentuais.
A evolução reflete a melhoria das avaliações sobre a situação da economia. O IE (Índice de Expectativas), por sua vez, passou de 7 para 7,1 pontos, sinalizando um otimismo com as economias da região durante o primeiro semestre de 2010. No boletim, foi notado melhores desempenhos nos países Peru e Uruguai.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

BB promete manter estratégia e diz
que elevará participação de mercado
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O Banco do Brasil pretende repetir em 2010 a mesma estratégia agressiva adotada ao longo do ano passado, quando apresentou forte expansão da carteira de crédito, de 15,5%, mesmo sem contar as aquisições de Nossa Caixa e de 49,99% do Votorantim.
Contabilizando essas participações, a evolução do estoque de crédito foi de 35,2% em 12 meses.
Como consequência, a participação de mercado da instituição estatal em crédito pulou de 17,1%, no início do ano, para 20,1% em dezembro do ano passado.
"Nossa estratégia se mostrou acertada e ganhamos 'market share'. Agora vamos repetir a atuação agressiva em 2010", disse o presidente da instituição, Aldemir Bendine, em coletiva de imprensa.
"A concorrência também entendeu que nossa visão era correta e está entrando de forma agressiva, mas vamos manter ou até aumentar um pouco nossa participação de mercado", completou o executivo. O estoque de empréstimos do banco fechou o ano em R$ 320,7 bilhões, incluindo avais e fianças.
A projeção do banco para este ano é de um crescimento entre 18% e 23% para a carteira de crédito. Entre as pessoas físicas, a expansão deve ficar entre 27% e 32%, segundo a estimativa. Já no caso das empresas, a previsão é de alta de 16% a 21%. Por fim, no segmento de agronegócio, a perspectiva varia entre 4% e 9%.
Uma das apostas está na forte demanda das empresas por investimentos. De acordo com Ricardo Flores, vice-presidente de crédito do BB, somente no início do ano as análises de empréstimos acima de R$ 2 milhões atingiram a cifra de R$ 14 bilhões, superior a todo o ano passado (R$ 9,5 bilhões).
"Estamos otimistas de que os investimentos vão decolar este ano", diz.
Outro segmento que pode render frutos é o crédito imobiliário. A expectativa é dobrar a carteira, hoje, em R$ 1,5 bilhões, e parte disso deve vir do Minha Casa Minha Vida, diz Paulo Cafarelli, vice-presidente do banco.
O crescimento do crédito foi o principal elemento que impulsionou o lucro líquido da instituição no quarto trimestre do ano passado, de R$ 4,155 bilhões, com alta de 41,1% em relação ao mesmo período de 2008. O resultado bruto da intermediação financeira avançou 283% no trimestre, para R$ 6,129 bilhões.
No total, o crédito às pessoas físicas teve um crescimento de 88,1% no ano passado, atingindo R$ 91,8 bilhões, o equivalente a 30% da carteira total do banco.
Um dos destaques foi o financiamento a veículos, que cresceu 209,8% em 12 meses, atingindo R$ 20,7 bilhões em dezembro. Parte importante disso veio da incorporação de metade da carteira do Banco Votorantim.
O crédito consignado registrou expansão de 107,2%, chegando a R$ 36,5 bilhões, também com forte contribuição da carteira da Nossa Caixa. Já o crédito às empresas cresceu 29%, totalizando R$ 125,3 bilhões, com destaque para o financiamento de capital de giro, que teve alta de 31,2%. O crédito ao agronegócio cresceu 4,3%, encerrando o ano em R$ 66,4 bilhões.
Uma das bandeiras do banco e que foi bastante enfatizada na divulgação dos resultados foi a qualidade da carteira. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 3,3% da carteira ao final de 2009, queda de 0,3 ponto percentual no trimestre e abaixo da média do do sistema, de 4,4%.
Os atrasos acima de 15 dias e 60 dias também recuaram nos últimos três meses do ano. Segundo Bendine, presidente do BB, a inadimplência é baixa e uma das razões para isso é a concentração do crescimento do crédito em segmentos de menor risco, como consignado e veículos.
As receitas de prestação de serviço cresceram 17,9% no trimestre, com destaque para os cartões. Já a BB DTVM respondeu por 16% dessas receitas no ano, afirma Carlos Takahashi, presidente interino da instituição, fechando o ano com R$ 306 bilhões em recursos administrados, alta de 24,5% no ano.
Uma das estratégias de crescimento do Banco do Brasil para este ano é o fortalecimento da rede. O banco planeja abrir 200 novas agências em 2010, sendo 50% delas somente no Estado de São Paulo. Após a aquisição do Nossa Caixa, o BB passou a contar com 1,4 mil agências em São Paulo. Para este ano, o banco prevê a abertura de 5 mil postos de trabalho em agências da rede, dos quais 1,5 mil somente no estado paulista. Em 2011 serão outros 5 mil.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, com base no lucro de R$ 10,15 bilhões no acumulado do ano, reafirmou que a política anticrise adotada pelo governo foi um sucesso.
A postura de elevar o volume de crédito, tomada pelos bancos públicos, mostrou, na avaliação do ministro, que é possível ter lucros elevados com uma ação positiva para o país. Mantega recusou-se a comentar a queda das ações do BB e disse que isso decorre da volatilidade do mercado. Os papéis do banco estatal caíram 1,48% ontem, mais do que Bradesco (-0,16%) e Itaú Unibanco (-0,03%).
A unit do Santander teve alta de 0,19%, em dia de elevação de 0,5% do Ibovespa. Bendine demonstrou ontem preocupação com um possível vazamento dos números do banco antes da divulgação oficial e disse que vai "investigar" o caso.
Fonte: Valor Econômico
CMN estimula bancos a renegociarem
contratos habitacionais desequilibrados
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou medida para incentivar os bancos a renegociarem antigos contratos habitacionais desequilibrados no mercado.
As instituições financeiras são obrigadas hoje a direcionar 65% de seus depósitos em caderneta de poupança para financiamentos habitacionais.
A partir de agora, os descontos que elas concederem aos mutuários de contratos com problemas poderão ser abatidos desse percentual de exigibilidade.
Segundo o diretor do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, existem hoje no país cerca de 30 mil contratos que juntos somam R$ 2,6 bilhões e que poderão entrar na nova regra.
São considerados financiamentos desequilibrados aqueles que foram formalizados até 05 de setembro de 2001 no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e que não sejam cobertos pelo Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).
Mudança na diretoria da
Previ começa a ser definida
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Termina hoje o prazo para inscrições de chapas para a eleição direta, em maio, de dois diretores executivos da Previ, nas áreas de administração e planejamento.
O pleito em si não alteraria muito a vida do maior fundo de pensão do país, com patrimônio de R$ 133 bilhões, não fosse o fato de que também em maio chega ao fim o mandato de Sérgio Rosa, atual presidente da fundação dos funcionários do Banco do Brasil, cargo de indicação política da cúpula do BB e no qual Rosa permaneceu por dois mandatos, ou seja, oito anos.
O Valor apurou que o nome mais cotado para substituir Rosa na presidência é o de Joílson Ferreira, 50 anos, advogado diplomado pela USP, funcionário de carreira do BB e atual diretor de Participações da Previ. A Previ é um colegiado com seis diretores com remuneração idêntica à dos diretores do Banco do Brasil.
Atualmente, a maioria destes executivos é ligada ao PT. Pelo estatuto da fundação, três diretores - o presidente e os diretores executivos de Participações e de Investimento - são escolhidos diretamente pelo BB e referendados pelo Conselho Deliberativo da Previ, enquanto outros três - Administração, Planejamento e Seguridade - são eleitos diretamente por 178 mil associados em todo o país para mandatos de quatro anos, renováveis por mais quatro.
Joílson Ferreira foi indicado em 2008 para a Diretoria de Participações em substituição a Renato Chaves, juntamente com o atual diretor de Investimento, Fábio Moser. Ambos têm ainda dois anos no exercício dos respectivos cargos. Quando foi chamado para a Diretoria de Participações, Joílson exercia a função de gerente - executivo do BBBI.
Como diretor de Participações da Previ, é ele quem substitui o presidente como interino, quando este se ausenta ou tira férias e é quem cuida das participações acionárias da fundação, entre elas a Vale do Rio Doce, da qual o fundo é o controlador, CPFL e Embraer, dentre outras empresas gigantes. Sergio Rosa também foi diretor de Participações da Previ, em 2000. O fato é simbólico e pode sinalizar para uma potencial preferência do BB por Joílson.
De modo geral, os diretores executivos da Previ têm vínculos partidários com o PT, ligados a corrente majoritária do partido do governo, a antiga Articulação, agora denominada Construindo Novo Brasil. Assim como Rosa, Ferreira teve militância sindical e goza de bom trânsito dentro do governo Lula. Se sua indicação se concretizar, seu mandato na presidência da Previ irá até 2014, num Brasil pós-Lula, que pode ser presidido por Dilma (PT) ou Serra (PSDB).
Se deixar a Diretoria de Participações, Joílson pode ser substituído automaticamente pelo seu gerente de participações Ricardo Giambroni, ou por outro nome indicado pelo BB.
No âmbito das eleições diretas para diretores de Administração e Planejamento existem até agora dois nomes no páreo. Paulo Assunção de Souza, aposentado do BB, que já foi conselheiro do banco, da Anabb (Associação dos Funcionários do BB) e é do conselho de administração da Neoenergia, é um nome escolhido pela situação, ligada à Articulação do PT, para ocupar a diretoria executiva de Administração, hoje ocupada por Francisco Alexandre, que pode compor chapa com a candidata à Diretoria de Planejamento, Elaine Michel, indicada pela Anabb, da qual é Diretora de Relações Externas e Parlamentares, cujo presidente, Valmir Camilo, é do PPS.
A atual diretora de Planejamento é Cecília Garcez, que cumpre seu segundo mandato e não pode ser reeleita. Ela foi indicada pela Anabb. Apesar de algumas divergências entre Camilo e Rosa, durante os anos de 2004, 2006 e 2008 a Anabb e o PT se compuseram numa chapa de unidade e ganharam as eleições diretas. Segundo observadores do cenário eleitoral da Previ, este ano a aliança pode se repetir.
O Valor procurou Valmir Camilo, mas não conseguiu contatá-lo para confirmar a dobradinha. Até agora, não tem ainda nenhuma chapa inscrita.
Na Previ, a expectativa é que as inscrições aconteçam na última hora de amanhã. Além das diretorias executivas de Administração e Planejamento, terão que ser eleitos ainda dois nomes para o Conselho Deliberativo, um titular e um suplente; um titular e um suplente para o Conselho Fiscal; dois titulares e dois suplentes para o Conselho Consultivo do Plano 1 (Benefício Definido); e dois titulares e dois suplentes para o Previ Futuro.
Fonte: Valor Econômico
Bradesco desrespeita bancários
e história da cidade de Osasco
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A direção do Bradesco, mais uma vez, mostrou sua intransigência e se manteve irredutível ao negar o pagamento de hora extra aos funcionários que foram obrigados a trabalhar em pleno feriado de emancipação de Osasco, em 19 de fevereiro.
Segundo Neiva Ribeiro, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do banco (COE Bradesco) e diretora do Sindicato de São Paulo, os representantes do banco alegaram que se fizerem o pagamento de hora extra estariam contrariando a liminar obtida pela federação dos bancos (Febraban) que determinou o funcionamento normal das instituições financeiras no feriado.
"Argumentamos sobre todas as dificuldades que as pessoas tiveram para deixar seus filhos em casa no dia em que todo o município estava de folga, com o fechamento inclusive de creches e escolas. O Bradesco permaneceu irredutível.
Agora vamos intensificar as ações para que os trabalhadores tenham seus direitos respeitados", diz a dirigente, afirmando que Sindicato mantém ações na Justiça cobrando o Bradesco e os outros bancos para que façam o pagamento das horas extras com percentual de 100% a todos que trabalharam no dia 19.
"Nem mesmo a própria Fundação Bradesco funcionou no feriado. Como ficam os pais que tiveram que deixar os filhos sozinhos em casa? É um desrespeito do banco, que parece acreditar que é dono dos trabalhadores", afirma Elaine Cútis, diretora da Contraf-CUT e funcionária do Bradesco.
Segundo o diretor do Sindicato de São Paulo Alexandre Bertazzo, a postura dos bancos foi criticada por todos os segmentos do município.
"Trabalhadores de outras categorias, integrantes da Câmara Municipal, a população da cidade, todos estão ao lado dos bancários e condenam a postura das empresas que desrespeitaram a autonomia do município", diz o dirigente.
Fonte: Contraf-CUT, com Jair Rosa - Seeb SP
Jovens estão perdendo
o hábito da leitura
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Os jovens estão deixando de lado o hábito da leitura, segundo pesquisa da Fecomércio. De acordo com o levantamento, apenas 10% dos jovens apontaram os livros como opção nos momentos de lazer.
Os concorrentes mais citados pelos jovens foram televisão, internet, cinema e jogos eletrônicos. Porém, em outra pesquisa, divulgada em 2008, pelo Instituto Pró-Livro, foi constado que jovens e mulheres representam os maiores leitores do país.
As mulheres saem na frente com média de 5,3 livros por ano, enquanto os homens ficaram com 4,1. Lendo mais ou menos, é fato de que o hábito da leitura e o papel das escolas são fundamentais para ajudar o aluno a se tornar um leitor na fase adulta.
Veja Dicas para Declarar o IR 2010

Artigo
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Soberania da AL ameaçada
Hermelino Neto
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O século passado foi marcado pela agressão imperialista à America Latina através de golpe militar.
O Império do Mal, utilizando as Forças Armadas destes países, torturou e assassinou milhares de estudantes, trabalhadores, religiosos e intelectuais contrários a “ocupação norte-americana”. Essas ditaduras interromperam sonhos, porém, o povo latino derrotou o imperialismo americano e seus subservientes de plantão.
Apesar das vitórias, o acúmulo de força não foi suficiente para eleger governos de esquerda. No Brasil, a década de 80 foi considerada perdida e a de 90 foi dominada pelo governo entreguista do PSDB e PFL, hoje DEM.
Estes governos de direita programaram na AL políticas de caráter neoliberal favoráveis às privatizações.Em 2000, o ministro de Defesa dos Estados Unidos, James Bodner, declarou que o Plano Colômbia (intervenção dos EUA na Colômbia) seria implementado independente da vontade dos países da AL.
No mesmo ano, iniciou as operações militares com a desculpa de combater a guerrilha de esquerda supostamente ligada ao narcotráfico. O interesse dos EUA é o petróleo e os recursos naturais e hídricos da Amazônia Colombiana.
O golpe militar na Venezuela em 2002 e em Honduras em 2009; a reativação em 2008 da 4ª Frota (Navio de Guerra) da Marinha norte-americana, depois de 50 anos, nos mares da América Latina e Central; a assinatura do polêmico acordo entre os EUA e a Colômbia que permite a instalação de sete bases americanas na Colômbia, sem o aval do Congresso colombiano nem da Suprema Corte, com o um único objetivo de ocupação militar e controle político, aumentam o clima de instabilidade no continente.
As agressões dos imperialistas não param por aí. Agora, a bola da vez, novamente, é a Argentina. Desde 1833, as Ilhas Malvinas estão sob controle Britânico, embora esta ilha fique a 500 km do litoral argentino.
A Inglaterra iniciou a exploração de petróleo na bacia das Malvinas e já enviou “em segredo” dois navios de guerra para a região. Em 1982, os dois países travaram uma guerra pela soberania da ilha. Na semana passada, o governo brasileiro declarou apoio à Argentina na disputa pela Ilhas Malvinas e defendeu uma saída diplomática.
Na reunião de cúpula dos países latino-americanos e do Caribe, no México, foram aprovados dois textos em apoio aos legítimos direitos da República Argentina. Os bancários (as), formadores de opinião que são, tem papel importante neste debate.
*Hermelino Neto é funcionário do Itaú Unibanco e secretário Geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.
Itaú Unibanco antecipará o pagamento da
PLR e da PCR para esta sexta-feira 26
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Em resposta à reivindicação da Contraf-CUT, o Itaú Unibanco informou nesta quarta-feira que fará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Participação Complementar nos Resultados (PCR) na sexta-feira 26 de fevereiro.Com o lucro líquido de R$ 10,5 bilhões no ano passado, o Itaú Unibanco anunciou que não pagará os 2,2 salários de regra básica da PLR para todos os funcionários, porque a distribuição de 5% do lucro líquido não atinge o patamar de 2,2 salários.Dos 88 mil bancários da instituição, os 46% que se encontram nas faixas salariais iniciais receberão os 2,2 salários de PLR. Os outros 54% embolsarão a regra básica (90% do salário mais R$ 1.024) majorada, porém, sem atingir o teto de 2,2 salários. O valor adicional da PLR será de R$ 2.100 (descontados os R$ 1.050 já pagos em outubro), que representa o teto da regra dos 2% do lucro líquido. Além disso, também serão pagas as diferenças da PCR, no valor de R$ 1.500 (descontada a antecipação de R$ 700).A fórmula mais simplificada e justa de pagamento da PLR e do valor adicional foi uma conquista da campanha nacional dos bancários do ano passado. "Todos se lembram que os bancos queriam reduzir o pagamento da PLR e foi preciso a categoria fazer uma greve nacional de 15 dias para mudar o modelo de cálculo e a distribuição da participação nos lucros, o que foi um avanço para os trabalhadores", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "O que é inadmissível é o maior banco privado do país não contemplar todos os seus funcionários com a PLR cheia de 2,2 salários. E isso vamos cobrar do banco", adverte Carlos Cordeiro.
Notas novas do real devem
ter uma vida útil maior

Crise econômica levou 9 milhões
à pobreza na América Latina
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A crise econômica gerou 9 milhões a mais de pobres na América Latina, segundo as Nações Unidas. Além disso, 2,5 milhões de pessoas ficaram desempregados. O estudo apontou ainda que programas como o Bolsa Família, do Brasil, e o Oportunidades, do México, ajudam a diminuir a pobreza.
Os países da América Latina e o Caribe estão próximos de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Entre os objetivos estão à erradicação da fome, melhoria no acesso a educação básica de qualidade e oportunidade de trabalho com foco no desenvolvimento social.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Caixa mais uma vez não avança na
discussão de jornada e PCC/PFG
Em negociação com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) a Caixa Econômica Federal frustrou as expectativas dos bancários e não avançou na discussão a respeito da diminuição para seis horas da jornada de trabalho para os ocupantes de cargos técnicos e de assessoramento vinculados ao Plano de Cargos Comissionados (PCC) de 1998.
A reunião foi realizada em Brasília (DF). O único ponto positivo apresentado pela empresa foi o compromisso de adiar a implantação da nova jornada, inicialmente prevista para o dia 1º de março.
Além disso, o banco concordou em discutir alternativas em uma comissão de trabalho, formada por representantes da CEE/Caixa e da empresa, sendo seus integrantes os seguintes: Jair Pedro Ferreira (Fenae e Fetec/CN), Antônio Luiz Fermino (Fetec/PR), Augusto Vasconcelos (Feeb BA/SE), Francisco de Assis Kuhn Magalhães (Feeb/RS), Sebastião Martins Andrade (Caixa), Wesley Cardoso (Caixa), Emílio Ângelo Carmigan (Caixa) e Luciano Peixoto (Caixa).
Essa comissão se reúne nos dias 2 e 3 de março, em Brasília, e os pontos discutidos - os consensuados e não-consensuados - serão remetidos para negociação em mesa permanente.
Na reunião com a empresa, a representação nacional dos empregados reafirmou a reivindicação de respeito à jornada de seis horas para todos os trabalhadores, sem redução salarial.
A Contraf-CUT deixou claro, mais uma vez, que não assinará acordo aditivo com diminuição de salários, sob qualquer hipótese.
BNB apresenta resultados
financeiros de 2009
Banco fechou ano com lucro líquido de R$ 459 mi, dos quais
R$ 325,1 mi são referentes aos resultados do 2° semestre
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O Banco do Nordeste fechou o ano de 2009 com um lucro líquido de R$ 459 milhões, dos quais R$ 325,1 milhões são referentes aos resultados do segundo semestre. Os números constam no balanço anual divulgado hoje pelo BNB. O desempenho foi 9% superior ao apresentado no fim de 2008, quando foi alcançada a marca de R$ 421 milhões.
De acordo com o superintendente da Área de Operações Financeiras e Mercado de Capitais, Fernando Passos, entre os fatores que contribuíram para o alcance dos bons resultados estão as ações no âmbito da recuperação de crédito, melhoria dos níveis de adimplência, o bom desempenho na área de microcrédito, crédito de curto prazo e mercado de capitais.
Ele ressaltou também que o aumento no montante de depósito totais do Banco, com um incremento de 53,09% em relação a 2008, foi que o possibilitou o aumento da participação do BNB no crédito de curto prazo, mercado de capitais e microcrédito.
O relatório ainda destaca o total de R$ 20,8 bilhões aplicados pelo BNB em sua área de atuação. Recorde de aplicações, o valor representa um crescimento de 51% em relação ao total obtido em 2008. Foram mais de dois milhões de operações contratadas, com destaque para os financiamentos de longo prazo, que somaram R$ 11,4 bilhões – 26% a mais que no ano anterior. No âmbito do curto prazo, houve um incremento de 68,8%, perfazendo R$ 7,2 bilhões contratados com operações como capital de giro e crédito ao consumidor.
Em relação ao mercado de capitais, o Banco conseguiu captar R$ 2,3 bilhões para seus clientes pessoa jurídica, o que representa um crescimento de 342% em relação ao obtido em 2008. Graças ao bom desempenho, o Banco atingiu o 8º lugar no ranking de originação de renda fixa e o 9º lugar no ranking da distribuição de renda fixa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, consolidando o BNB como instituição financeira de referência na estruturação de operações desse tipo.

O documento também confirma o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) como o principal funding do BNB, por meio do qual foram contratadas 308,4 mil operações de crédito, perfazendo um total de R$ 9,1 bilhões em investimentos em vários setores da economia nordestina. Para as micro e pequenas empresas, foram destinados R$ 1,8 bilhão. No setor de microfinança urbana, o BNB investiu R$ 1,5 bilhão por meio de seu programa de microcrédito produtivo e orientado, o Crediamigo.
Utilizando metodologia semelhante, o programa de microcrédito rural Agroamigo aplicou R$ 443,5 milhões em toda a área de atuação do Banco. Os valores estão incluídos no quadro de desempenho geral do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do qual o BNB é o principal agente financeiro na região Nordeste. Em 2009, foram contratadas 356,8 mil operações por meio do Pronaf, totalizando R$ 890,1 milhões em investimentos.

Sugestão de Leitura
COM ESTILO...
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BB fecha 2009 com
lucro de R$ 10 bilhõesLucro é o maior já obtido por um banco brasileiro.
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Ativos totais alcançaram R$ 708 bilhões e mantiveram BB na liderança.
Foto: AFP Lucro anual do Banco do Brasil foi recorde em 2009.
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O Banco do Brasil encerrou o ano passado com lucro líquido de
R$ 10,148 bilhões, resultado 15,3% superior ao registrado no ano anterior.
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Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente atingiu R$ 8.506 milhões, 27,2% acima do resultado recorrente de 2008 “O resultado recorrente do ano foi influenciado pelo montante de R$ 3.030 milhões resultado da atualização dos ativos e passivos atuariais do Plano de Aposentadoria e Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ)”, diz o banco em nota.
Os ativos totais do banco alcançaram R$ 708,549 bilhões ao final de 2009, crescimento de 3,3% no trimestre e de 35,9% em relação ao total de ativos de 2008. O resultado mantém o BB na liderança entre os bancos brasileiros: o Itaú-Unibanco, segundo maior banco, fechou o ano com R$ 608,3 bilhões em ativos.
Lucro do Bradesco foi o terceiro maior da década, diz consultoria Bradesco fecha 2009 com lucro de R$ 8 bilhões BB, Bradesco e Santander vão unir caixas eletrônicos externos Itaú Unibanco fecha 4º trimestre com lucro líquido de R$ 3,21 bilhões
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Carteira de crédito
Ao fim de dezembro, a carteira de crédito total estava em R$ 300,829 bilhões, uma evolução de 33,8% em 12 meses. "O crédito às pessoas físicas expandiu 88,1% em 12 meses e atingiu R$ 91,8 bilhões. Esse montante representa mais de 30% da carteira de crédito total do banco, contra os 21,7% no ano passado. Entre as linhas de crédito ao consumo, o crédito consignado atingiu R$ 36,5 bilhões", destacou a instituição.
No segmento pessoas jurídicas, a carteira de crédito somava R$ 125,336 bilhões ao fim de 2009, uma expansão de 29% em 12 meses.
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Maior lucro
Em valores ajustados pelo IGP-DI, o lucro do Banco do Brasil é o maior já obtido por um banco brasileiro, segundo levantamento da consultoria Economatica, superando o recorde do Itaú-Unibanco também no ano passado.
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Banco Lucro líquido
(em R$ bilhões) Ano
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1 Banco do Brasil 10,148 2009
2 Itaú-Unibanco 10,067 2009
3 Itaú 9,113 2007
4 Banco do Brasil 8,676 2008
5 Bradesco 8,614 2007
6 Bradesco 8,012 2009
7 Itaú 7,691 2008
8 Bradesco 7,511 2008
9 Banco do Brasil 7,013 2006
10 Bradesco 6,641 2005
Fonte: Economatica
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Quarto trimestre
O quarto trimestre de 2009 significou para o Banco do Brasil um lucro líquido de R$ 4,155 bilhões, com alta de 41,1% em relação aos R$ 2,944 bilhões somados um ano antes.
Sem efeitos extraordinários, o lucro registrado entre outubro e dezembro do ano passado correspondeu a R$ 1,819 bilhão, excedendo em 11,9% o R$ 1,626 bilhão do trimestre final de 2008. No calendário todo, o lucro subiu 27,2%, para R$ 8,506 bilhões, em comparação aos R$ 6,685 bilhões somados em 2008.
Com informações da Agência Estado e do Valor Online
Mulher, trabalhadora e sindicalista
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Patrícia Ramos*
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Infelizmente, ainda vivemos numa sociedade, em que para alguns, as mulheres não deveriam ocupar alguns espaços e apenas se manter no que naturalmente estaria destinado a elas – casa, filhos, cuidado com as outras pessoas. A inserção cada vez maior mulheres em espaços até então destinados aos homens, para algumas pessoas até são vitórias conquistadas, mas apenas na fala, porque nas ações ainda vemos contradições e argumentações que não se justificam e quando compramos o debate e provamos que 2 mais 2 são 4, a perplexidade se estampa. Ah é, é?
Como trabalhadora a luta pela igualdade e respeito é cotidiana. Combater as piadas ou fazer de conta que não foram ouvidas, não permitir que se exceda em cobranças injustificáveis, não permitir agressões como o assédio moral ou sexual são alguns exemplos.
Como sindicalista, além das questões específicas da categoria, o debate permanente da desconstrução de conceitos e práticas construídas por uma sociedade patriarcal e machista, a partir da própria entidade sindical, caminhando para todos os espaços possíveis é também diário, permanente e imprescindível.
Deixamos de fazer algumas tarefas às vezes porque condições não foram ainda criadas para poder proporcionar a ação. Não significa, portanto, que o trabalho deixou de ser feito. Outros estarão fazendo e a divisão de atividades irá se dando até o dia que a condição surja.
Trabalhar em grupo é perceber o que o outro pode e não pode naquele momento. É respeitar a possibilidade de cada um. As características de cada um.
Como é prazeroso realizarmos algo que ainda não podíamos ter feito, como a minha visita aos bancários/as da Chapada. Dei a minha contribuição de cidadã, mulher, trabalhadora, mãe e sindicalista. Acredito na minha entidade sindical, acredito na força da categoria e na sua unidade. E acredito que teremos mais mulheres bancárias fortalecendo essa luta.
*Patrícia Ramos é diretora do Sindicato e funcionária do Santander Real
Com muito dinheiro em caixa,
bancos captam menos CDB
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Os grandes bancos reduziram fortemente a captação via certificados de depósitos bancários (CDB) desde o fim da crise. No segundo semestre do ano passado, os resgates desses papéis por parte dos investidores superaram as aplicações em R$ 27,9 bilhões, reduzindo o estoque desses títulos em 6%, para R$ 511 bilhões, segundo dados do Banco Central (BC).

De acordo com os próprios bancos, as instituições estão muito líquidas, ou seja, com muito dinheiro em caixa, por isso o menor apetite em colocar novos títulos no mercado. Um exemplo é o Itaú Unibanco, que reduziu o estoque em 13,8% no ano passado, fechando o ano com R$ 102,5 bilhões.

"Olhando a disponibilidade de caixa e as previsões de crescimento de carteira (de crédito), estamos muito confortáveis em manter o mesmo modelo para este ano", disse Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, em teleconferência com analistas sobre o balanço.

O Santander, por conta dos mais de R$ 13 bilhões que captou com o lançamento de ações no ano passado, reduziu seu saldo de CDB no mesmo montante, de R$ 88,9 bilhões para R$ 75,8 bilhões. O Bradesco fez movimento semelhante.

A situação de excesso de recursos mantidos pelos bancos se explica, em parte, pela massiva captação realizada pelas grandes instituições antes e durante a crise, como forma de se proteger contra as turbulências externas.

Em 2008, os depósitos a prazo pularam de R$ 273 bilhões (dezembro de 2007) para R$ 518,5 bilhões no fim do ano. Além da crise, as instituições também reforçaram as emissões para compensar a medida do BC, de janeiro de 2008, que instituiu recolhimento de depósito compulsório para as emissões de debêntures das leasings. Essa era uma fonte de captação amplamente usada pelos bancos.

O excesso de liquidez também é decorrência da menor expansão do crédito, disse Silvio de Carvalho, diretor-executivo do Itaú, também na divulgação do resultado. O índice de Basileia (que mede a alavancagem) do Itaú é de 16,7%, do Bradesco é de 17,8% e do Santander, 25,2% - o mínimo exigido pelo BC é 11%. Ou seja, os bancos estão com folga para emprestar

Adicionalmente, pelo lado dos compradores dos CDBs, outras opções de investimento se mostraram mais atrativas e drenaram parte dos recursos, como os fundos de investimento, a bolsa e até mesmo a poupança.

Para este ano, a expectativa é de manutenção do cenário de reduzida emissão de CDB. Segundo Setubal, o Itaú irá buscar produtos mais baratos, sem captar de forma relevante no mercado. Até 12 de fevereiro, dados do BC apontam estabilidade do estoque, em R$ 511 bilhões. Em janeiro as saídas líquidas somaram R$ 4 bilhões, enquanto fevereiro acumula aplicações de R$ 4,3 bilhões.

Mas não é só a liquidez que vem pesando na estratégia. A principal referência para as taxas pagas pelos bancos nos CDBs é o mercado de juros da BM&F e o contrato de swap de 360 dias, considerado o piso do crédito bancário, atualmente paga prêmios bem mais altos. Dada a expectativa do mercado de aumento da Selic, o Swap 360, que chegou a ser negociado abaixo dos 9% no meio de 2009, fechou ontem em 10,55% ao ano.

Ao mesmo tempo, por conta da esperada competição entre os bancos para retomada de mercado perdido na crise, a tendência para o ano é de queda dos spreads bancários (diferença entre o custo de captação do banco e a taxa para o tomador final). É de se esperar que os bancos evitem pagar prêmios muito altos na captação para preservar suas margens de lucro.

Hoje, as grandes instituições estão pagando taxas bastante abaixo das vistas em 2008, quando viram o juro superar 104% do CDI. Neste início de ano, as taxas oscilam entre 98% e 100% do CDI.

Os bancos médios, que vinham com boa liquidez desde a criação, em março de 2009, do DPGE (depósito a prazo com cobertura especial do Fundo Garantidor de Crédito), conseguiram um fôlego maior no fim do ano com a saída das grandes instituições do mercado de CDB. As taxas pagas pelos bancos menores, que ultrapassaram 150% do CDI antes que o mercado se fechasse para eles na crise, recuaram agora para 105% a 115% do CDI e as instituições até reduziram o apetite pelo DPGE.

Fonte: Valor Econômico
Comercial - Itau
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Copa do Mundo 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


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Juros bancários iniciam 2010
em alta, informa Banco Central
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Os juros médios cobrados pelos bancos em todas as suas operações, quer seja para pessoas físicas ou empresas, iniciaram o ano de 2010 em alta, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (24) pelo Banco Central.
Em janeiro deste ano, a taxa média de todas as operações de empréstimo bancárias avançou para 35,1% ao ano, contra 34,3% ao ano em dezembro do ano passado, de acordo com dados da autoridade monetária.
Pessoa física e empresas

A taxa de juros subiu nas operações dos bancos com pessoas físicas, que somou 43% ao ano em janeiro, na comparação com 42,7% ao ano em dezembro do ano passado, e também no crédito ofertado para as empresas. Para as pessoas jurídicas, os juros médios cobrados pelos bancos somaram 26,5% ao ano em janeiro, contra 25,5% ao ano no fim do ano passado.
Principais linhas de crédito
O BC informou que as taxas cobradas pelos bancos nas operações com o cheque especial somaram 161,1% ao ano em janeiro deste ano, com crescimento de dois pontos percentuais na comparação com dezembro do ano passado (159,1% ao ano). Com isso, os juros do cheque especial ainda estão muito acima de outras linhas de crédito.
Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras somou 44,8% em janeiro, contra 44,4% em dezembro de 2009. Para a compra de automóveis, porém, os juros caíram para 25,2% ao ano em janeiro, na comparação com 25,4% ao ano em dezembro do ano passado.

No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata somou de 36,8% em janeiro, contra 36% ao ano em dezembro. Para capital de giro, os juros médios dos bancos totalizaram de 30,1% em janeiro deste ano, na comparação com 27,9% ao ano em dezembro. G1
Direito do Consumidor:
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O golpe da 'saidinha de banco'
Na Caixa, expansão de crédito
imobiliário em 2010 já supera 90%
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Responsável por 83,5% do estoque de crédito imobiliário no Brasil, a Caixa Econômica Federal começou 2010 da forma como atuou em todo o ano passado: com o pé no acelerador. Entre janeiro e o dia 17 de fevereiro, os empréstimos concedidos pela instituição apresentaram alta de 91% em relação a igual período do ano passado.

Em dinheiro, foram R$ 6,4 bilhões. Em contratos, 3.614 por dia, três vezes mais do que os grandes bancos de varejo fazem por mês. O desempenho surpreende até mesmo o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda. "Reservamos R$ 50 bilhões para crédito imobiliário este ano, mas, nessa batida, podemos superar (esse número)", afirma. No ano passado, o crédito imobiliário na Caixa somou R$ 47 bilhões, 102% mais do que em 2008.

O vice-presidente do Banco do Brasil (BB) Paulo Rogério Cafarelli não divulga as projeções para expansão do crédito imobiliário em 2010. Mas diz esperar um ano "interessante", porque o Brasil saiu primeiro da crise e por causa da "materialização" do Minha Casa, Minha Vida.

Especialistas destacam uma diferença importante entre o que ocorreu no ano passado e o que começa a se desenhar para este ano. Lá, havia uma determinação do governo de que os bancos públicos abrissem as torneiras do crédito para amenizar os efeitos da crise global no Brasil. Isso levou a Caixa e o BB a reduzir as taxas de juros. Ambas atraíram clientes e ganharam participação de mercado.

Muitos - entre eles Hereda - avaliavam que, neste ano, o ritmo ia esfriar, o que ainda não ocorreu. A explicação passa pelo déficit habitacional, que está entre 6 milhões e 8 milhões de unidades, conforme o cálculo.

"Há demanda (por imóvel)em todos os segmentos da sociedade", afirma o professor da Faculdade de Economia e Administração da USP Keyler Carvalho Rocha. "De um lado, há financiamento mais abundante. De outro, o comprador tem mais acesso hoje, graças à ascensão social no País."

Os especialistas consultados pelo Estado observam que a relação entre crédito imobiliário e Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil está entre as mais baixas do mundo. Levando em conta só financiamentos bancários, está na casa dos 3%. Considerando empréstimos de construtoras e outras fontes, vai para perto de 5%.

Hoje, as taxas de juros para o mutuário variam de 8,2% ao ano mais TR (taxa referencial) a 11% ao ano mais TR. Os diretores dos bancos garantem que, mesmo que a Selic seja elevada em 2010, como prevê o mercado, o custo do crédito imobiliário vai ficar como está.
Fonte: O Estado de São Paulo
Bancos de porte médio retomam
trilha do lucro no quarto trimestre
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Valor Econômico
Fernando Travaglini

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Finalmente os bancos de menor porte conseguem respirar aliviados. Os balanços divulgados até agora mostram um quatro trimestre bastante acima das expectativas. Em média, o lucro líquido avançou 79,2% em relação aos três meses anteriores - levando-se em conta dez bancos com patrimônio líquido abaixo de R$ 10 bilhões que já publicaram seus resultados.

A aceleração de fim de ano ainda não foi suficiente para recolocar as instituições no mesmo ritmo pré-crise - é preciso considerar que a base de comparação, o quarto trimestre de 2008, é pequena. Mas aponta uma tendência de melhora para este ano.

"O quarto trimestre foi normal, os anteriores é que não estavam normais", diz Morris Dayan, diretor do banco Daycoval. "Olhando pra frente, ficamos bastante otimistas. Vamos buscar a rentabilidade anterior à crise", completou o executivo.

A principal mudança foi o cenário de risco. Com o recuo da inadimplência e a volta das captações de recursos, as instituições sentiram-se confortáveis para retomar a oferta de crédito. O ponto de virada para o crédito, no entanto, aconteceu meses depois dos grandes bancos, já que as instituições menores sofreram com a falta de liquidez imediatamente após o agravamento da crise, em setembro do ano passado. Somente em meados do ano passado a situação se normalizou.

De acordo com Milto Bardini, vice-presidente do BicBanco, desde setembro há sinais que apontam demanda forte de crédito, com um apetite revigorado da parte dos bancos em conceder empréstimos. Soma-se a isso uma abundância de recursos dos mercados, que restabeleceu a liquidez das instituições. "Estou vendo a normalidade com razoável resultado anual", completou.

A ponderação de Bardini com relação ao "razoável" resultado se deve à queda entre 6 e 8 pontos percentuais da rentabilidade pela qual passaram as instituições médias em 2009. Em geral, o retorno sobre o patrimônio caiu de um patamar próximo a 25%, antes da crise, para algo abaixo de 20%, em termos anuais.

Em parte, essa redução se deu pela redução das carteiras de crédito ao longo do ano, mas também pelo aumento das despesas com calotes, especialmente no segmento de pequenas e médias empresas. "Tivemos de renegociar quase todos os nossos contratos no middle", diz Paulo Henrique Pentagna Guimarães, presidente do Bonsucesso.

Segundo Anis Chacur Neto, presidente do Banco ABC Brasil, no quarto trimestre a maioria dos problemas com clientes já estava equacionada e parte das provisões foi revertida. "Novos provisionamentos só para carteira nova", afirma.

Com isso, o lucro líquido no acumulado do ano teve elevação de 9,1%, em média, puxado principalmente pelos bancos que operam maior parte da carteira de crédito consignado, como BMG, Bonsucesso e Paraná Banco. Sem eles, ou seja, considerando os bancos com carteiras diversificadas, há uma queda de 5,9% no resultado acumulado do ano passado.

Mas a recuperação no quarto trimestre foi relevante em termos de oferta de crédito. O saldo da carteira desses dez bancos que havia crescido 8,5% no ano até setembro, avançou 8,8% apenas nos últimos três meses do ano, fechando dezembro de 2009 em R$ 106 bilhões.

Um dos destaques foi o Banco Votorantim, que completa um ano de parceria com o Banco do Brasil. A instituição não é exatamente um banco médio, já que acumula ativos de R$ 85 bilhões e uma carteira de crédito de R$ 53,5 bilhões (incluindo avais e fianças), mas seu nicho de atuação e estrutura sem rede de agências se assemelham às instituições de médio porte.

No varejo, que inclui crédito consignado e veículos, o Votorantim registrou crescimento de 36,3% no ano passado. Para este ano, a instituição já discute com o novo parceiro, o banco estatal, estratégias para expansão em outros nichos, como a entrada em concessionárias para brigar pelo mercado de novos e seminovos, diz Milton Roberto Pereira, vice-presidente do Votorantim.

A briga será boa no crédito ao consumo, mas o segmento que promete maior disputa é o chamado "middle market", nicho de pequenas e médias empresas. Os bancos que reduziram participação por conta da crise prometem voltar com força neste ano, como o BicBanco e Daycoval, enquanto outros, como o Votorantim e o ABC Brasil começam a avançar com apetite renovado.

"Queremos crescer entre 30% e 40% nesse segmento, acima da média de mercado e conquistar market share", diz o presidente do Banco ABC Brasil, especializado em empréstimos para grandes companhias, mas que ampliou o leque de atuação desde o ano passado.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

BOLÕES E BOLETOS
COM PROIBIÇÕES
Caixa proíbe lotéricas
de realizar bolões
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A Caixa Econômica Federal informou, nesta terça-feira (23), que as lotéricas de todo o país estão proibidas de organizar bolões de apostas.

No Rio Grande do Sul, 13 pessoas já registraram queixa contra a lotérica que teria vendido o bolão para um grupo de apostadores. Os números foram sorteados, mas a Caixa informou que não houve aposta premiada.

O estabelecimento, que fica em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, não abriu nesta terça-feira (23). O sistema de apostas da casa foi suspenso pela Caixa Econômica Federal.

O dono do estabelecimento ainda não apareceu. O advogado dele, Marcelo Dias, disse que pode ter acontecido uma falha humana na hora de emitir o bilhete da Mega-Sena.
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STJ
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Bancos são proibidos de cobrar
tarifa por emissão de boleto bancário
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A 4ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que a cobrança, feita pelos bancos, de tarifa pela emissão de boleto bancário ou ficha de compensação é abusiva. Para os ministros, que rejeitaram recurso do ABN Amro Real e so Banco do Nordeste do Brasil, a taxa constitui vantagem exagerada dos bancos em detrimento dos consumidores.

Segundo o STJ, os serviços prestados pelo banco são remunerados pela tarifa interbancária e, assim, a cobrança de tarifa dos consumidores pelo pagamento mediante boleto ou ficha de compensação constitui enriquecimento sem causa por parte das instituições financeira, pois há “dupla remuneração” pelo mesmo serviço.

O Ministério Público do Maranhão ajuizou ação civil pública contra vários bancos que insistiam em cobrar indevidamente tarifa pelo recebimento de boletos e fichas de compensação em suas agências. Para o MP, a ilegalidade de tal prática já foi reconhecida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), por conta da existência de tarifa interbancária instituída exclusivamente para remunerar o banco recebedor.

Em primeira instância, os bancos foram proibidos de realizar tal cobrança sob pena de multa diária de R$ 500 por cada cobrança. A sentença foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

Os bancos então recorreram ao STJ alegando que a cobrança de tarifa é legal, e que o Ministério Público não tem legitimidade para propor tal ação, já que os direitos dos clientes não são difusos, coletivos e, tampouco, individuais homogêneos.

Em seu voto, o relator do caso, ministro Luis Felipe Salomão, ressaltou que cabe ao consumidor apenas o pagamento da prestação que assumiu junto ao seu credor, não sendo razoável que ele seja responsabilizado pela remuneração de serviço com o qual não se obrigou, nem tampouco contratou, mas que é imposto como condição para quitar a fatura recebida.

Para ele, tal procedimento gera um desequilíbrio entre as partes, pois não é fornecido ao consumidor outro meio para o pagamento de suas obrigações.

Segundo o relator, a legitimidade do Ministério Público é indiscutível, pois a referida ação busca a proteção dos direitos individuais homogêneos e a defesa do consumidor, conforme prevêem os artigos 127 da Constituição Federal e 21 da Lei 7.327/85. Ao rejeitar o recurso dos bancos, a Turma manteve a multa diária, uma vez que não é possível determinar a quantidade de consumidores lesados pela cobrança indevida da tarifa.