quarta-feira, 29 de abril de 2009

Foto: Contraf/CUT
Valorização do Trabalho
Integrantes da Chapa 2 participam do 20º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil

Com o slogan “Valorizando o Trabalho, Banco para o Brasil”, o 20º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, reuniu nos dias 24, 25 e 26 de abril, no Sindicato dos Bancários de Brasília (DF), 254 delegados nacionais, sendo 194 homens e 60 mulheres. Do Maranhão, participaram os delegados estaduais e integrantes da Chapa 2: Democracia e Unidade Pra Avançar, Camilo Rocha, Nonato Martins e Maria Aluá.
Os delegados maranhenses avaliaram como bastante positivo o 20º Congresso, que discutiu temas como a “Saúde e Condições de Trabalho”, “O Papel do Banco e as Incorporações”, “PCCS” (Plano de Carreira, Cargos e Salários) e "Organização do Movimento". Durante o Congresso foram debatidos os principais problemas vividos pela categoria e pelos bancários do BB neste momento de crise do capitalismo e de incertezas.
Entre as questões abordadas estiveram ainda a reestruturação interna do BB (Direção Geral, Uso, etc), o recrudescimento do assédio moral e o adoecimento das pessoas. Os bancários do BB concordam que a campanha salarial 2009 deve ser antecipada desde já pela categoria, contemplando as bandeiras de lutas gerais e específicas dos funcionários do Banco do Brasil, com muita unidade e combatividade.
Programação
No primeiro dia do Congresso dos Funcionários do BB aconteceu a análise de conjuntura “Os Bancos Federais Frente à Crise Financeira Internacional”, proferida pelo supervisor técnico do Dieese/DF, Clovis Scherer. No dia 25, aprovado o regimento do congresso, teve início um importante debate sobre Previdência, apresentado pelos diretores eleitos da Previ, Ricardo Sasseron e Miriam Oliveira.
Eles debateram sobre a previdência pública e privada, os números da Previ e as ações que visam barrar a resolução CGPC 26/2008, que trata da distribuição do superávit das empresas de fundo de pensão complementar. Foram apresentadas ainda sete teses, assinadas pelas diversas correntes que atuam no movimento sindical bancário (da Esquerda Ponto-Gov ao Esquerdismo Histérico Soy-Contra-Tudo).
Teses em Debate
As teses versam sobre as mais diversas questões de interesses dos funcionários, como a crise financeira do capitalismo, campanha salarial, mesa única e mesas específicas de negociação, perdas salariais, priorização do salário, isonomia para os funcionários Pós-98, anuênio, jornada de 6 horas, auxílios, fim da terceirização, fim do CSO/USO, PLR linear para todos, PCS/PCCS.
E mais: valorização do dirigente sindical, adoecimentos físicos e mentais, Cassi, Conselhos de Usuários da Cassi, Previ e incorporações. Foram instalados ainda grupos de trabalhos temáticos para discutir e apresentar suas propostas, num debate onde afluíram as mais diversas opiniões. Ao final, cada mesa coordenadora dos trabalhos fez seu relatório contemplando as propostas acatadas em seu grupo.
De acordo com Camilo Rocha, o último dia do 20º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil foi dedicado à plenária final, que “recebeu as propostas de cada grupo temático acatadas no dia anterior e também as que não obtiveram consenso, que foram então reavaliadas, com defesas acaloradas e depois submetidas à votação para serem aprovadas ou rejeitadas pelos delegados presentes”, disse Camilo Rocha.

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