Bradesco lucra R$ 1,723 bilhão em apenas três meses e segue sem conceder auxílio-educação
Em comunicado divulgado hoje, segunda-feira, dia 4, o banco explicou que o lucro líquido trimestral foi composto por R$ 1,073 bilhão oriundo das atividades financeiras
Que crise, que nada. O Bradesco obteve lucro bilionário em apenas três meses mesmo com toda a turbulência financeira mundial. De janeiro a março, o banco apresentou lucro líquido de R$ 1,723 bilhão. Levando-se em conta o reflexo que as instituições financeiras sentiram mundo afora, com muitas decretando falência, o Bradesco praticamente não foi atingido: o resultado foi 9,6% inferior ao lucro ajustado de R$ 1,907 bilhão obtido nos três primeiros meses de 2008.
Em comunicado divulgado hoje, segunda-feira, dia 4, o banco explicou que o lucro líquido trimestral foi composto por R$ 1,073 bilhão oriundo das atividades financeiras
Que crise, que nada. O Bradesco obteve lucro bilionário em apenas três meses mesmo com toda a turbulência financeira mundial. De janeiro a março, o banco apresentou lucro líquido de R$ 1,723 bilhão. Levando-se em conta o reflexo que as instituições financeiras sentiram mundo afora, com muitas decretando falência, o Bradesco praticamente não foi atingido: o resultado foi 9,6% inferior ao lucro ajustado de R$ 1,907 bilhão obtido nos três primeiros meses de 2008.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, dia 4, o banco explicou que o lucro líquido trimestral foi composto por R$ 1,073 bilhão oriundo das atividades financeiras, ou 62% do total, e por R$ 650 milhões gerados pelas atividades do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência (38% do total). O banco ganha mas não recomensa os verdadeiros responsáveis por esses números: os funcionários. Ao contrário: penaliza seu quadro de pessoal e ocupa o primeiro lugar no ranking de um título vergonhoso. O Bradesco é o único grande banco que não concede o auxílio-educação aos trabalhadores. E ainda se diz inovador. Uma verdadeira piada!
Auxílio-Educação
O Bradesco precisa entender, de uma vez por todas que, para inovar e valorizar a categoria, é preciso... - Conceder auxílio-educação; - Ter isonomia de tratamento para os homoafetivos e extender o plano de saúde a parceiros do mesmo sexo, como já fazem o Banco do Brasil e a Caixa Federal. - Cumprir com o dever de contratar pessoas com deficiência. Elas são apenas 1.285 dos 86.622 trabalhadores da empresa, de acordo com o balanço social e ambiental do banco, de 2008, que não divulga se alguma dessas pessoas ocupa cargo de chefia.
É preciso priorizar a contratação de trabalhadores com deficiência e, mais do que isso, pensar na ascensão profissional desses bancários. - Dar atenção para as mulheres na instituição. Embora tenha ocorrido uma ampliação nos cargos de chefia, o percentual ainda é insuficiente principalmente em funções de maior remuneração. - Nos seus indicadores, o banco apresenta que 13.374 funcionários são negros, mas o dado não é específico da função de bancário. Isso mostra que o número de bancários negros e bancárias negras é ainda menor.
Licença-Maternidade
Desses trabalhadores, somente 14,40% estão nos cargos de chefia. - Ampliar a licença-maternidade de quatro para seis meses é uma das principais reivindicações desde que a lei foi aprovada pelo Congresso Nacional. Como ela é facultativa, os bancos têm se negado a cumprir. Enquanto não cumpre com a sua parte, o Bradesco segue Incompleto. Os números do Bradesco
A carteira de crédito, incluindo avais, fianças, valores a receber com cartões de crédito e cessão de crédito (FIDC), somou R$ 214,291 bilhões, com crescimento de 26,5% em relação a igual período do ano passado. As operações com pessoas físicas avançaram 18,3% e totalizaram R$ 73,630 bilhões e as operações com pessoas jurídicas tiveram expansão de 31,2%, alcançando R$ 140,661 bilhões. Em março, os ativos totais chegaram a R$ 482,141 bilhões, um acréscimo de 35,6% no comparativo com igual intervalo de 2008. (Imprensa/SindBancários com Valor Online).
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