segunda-feira, 15 de junho de 2009

BB eleva oferta de crédito a micro
e pequena empresa em R$ 11,6 bi
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(Reuters) - O Banco do Brasil anunciou a ampliação do limite de crédito com recebíveis para 303 mil micro e pequenas empresas que são clientes da instituição financeira. Com isso, a oferta de financiamentos pelo BB a esse universo pode crescer em até R$ 11,6 bilhões. "Essa medida vai permitir que os empresários aumentem seu capital para comercialização, impulsionando a economia e favorecendo a criação de emprego e renda", afirmou o BB em nota.
Atualmente, segundo o BB, a carteira de micro e pequenas empresas do banco soma R$ 37,4 bilhões. Conforme o BB, as micro e pequenas empresas também terão a partir de terça-feira (16) taxas menores de juros para os financiamentos. Há três semanas, o BB já tinha ampliado a oferta de crédito às pessoas físicas em R$ 13 bilhões, ao aumentar os limites de empréstimos de 10 milhões de clientes. Na ocasião, o banco também reduziu o juro cobrado de pessoas físicas.
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Empregados de carreira profissional
de Mato Grosso aprovam a proposta da Caixa
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Em assembléia realizada nesta segunda (15) no SEEB-MT os funcionários de carreira profissional (arquitetos, engenheiros e advogados) da Caixa Econômica Federal aceitaram a proposta apresentada pela empresa na mesa de negociação.
Nesta terça-feira (16) ocorrerá nova assembléia às 9 horas no auditório do Sindicato para avaliar o cenário nacional e decidir sobre a continuidade ou término da greve, que dependerá do posicionamento da maioria dos trabalhadores do país.
"Essa proposta foi fruto de uma intensa negociação entre os sindicatos e a Caixa. Infelizmente o banco adotou uma postura intransigente, chegando a ajuizar um dissídio contra a greve, e sabemos que era possível que ele cedesse mais. Mesmo assim avaliamos o movimento positivamente, pois mostrou a força da categoria. Temos consciência que isto somente foi possível porque houve a adesão da maioria dos trabalhadores, principalmente de Mato Grosso", avalia o diretor do SEEB-MT e funcionário da Caixa, John Gordon.
Hoje se completam 49 dias de paralisação do setor.
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Estadão: entra em vigor o acordo
com a Suíça para controle de bancos
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O Estado de São PauloJamil Chade, GENEBRADepois de seis anos, vai finalmente entrar em vigor o acordo entre Brasil e Suíça para acelerar processos de investigação de fraudes, lavagem de dinheiro e corrupção nos bancos suíços.
O acordo não inclui a questão de evasão fiscal. Segundo o Itamaraty, o acerto entra em vigor em julho e facilitará a obtenção de documentos e extratos bancários de suspeitos. O acordo foi assinado no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O tratado prevê uma via rápida entre a Justiça dos dois países para que possam trocar informações e dados bancários sobre casos de fraude e corrupção, além do repatriamento de recursos. Hoje, pelo menos US$ 36 milhões estão bloqueados em bancos suíços relacionados à corrupção de fiscais do Rio de Janeiro.
O acordo aceleraria um processo que poderia congelar mais cerca de US$ 800 mil apenas no caso dos fiscais. Mas o entendimento enfrentou muita polêmica. O primeiro problema foi a aprovação do entendimento no Parlamento suíço. Berna se queixou que o Brasil havia utilizado extratos bancários enviados pela Justiça para processar o ex-prefeito Paulo Maluf por evasão fiscal.
A evasão não é crime na Suíça e, portanto, documentos bancários oferecidos pela Justiça não podem ser usados para esse fim. Como retaliação, a Suíça engavetou o projeto. Membros da família de Maluf contam com recursos ainda bloqueados na Suíça. Mas o dinheiro só será repatriado se o ex-prefeito não for condenado no País.

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