quarta-feira, 1 de julho de 2009

CEE/Caixa debate estratégia e define
prioridades para a mesa específica
da campanha salarial de 2009

Na reunião que realizou em São Paulo (SP), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), depois de debater a estratégia para a mesa específica da campanha salarial de 2009, decidiu que a pauta específica será entregue para a direção da empresa na mesma data da entrega da minuta mínima unificada para a Fenaban, prevista para 10 de agosto.

A pauta específica dos empregados da Caixa foi definida pelo 25º Conecef, realizado em Brasília (DF) no fim de abril. A reunião da CEE/Caixa, com base nas resoluções do 25º Conecef, reafirmou que os temas prioritários da campanha salarial específica são novo Plano de Cargos Comissionados (PCC), isonomia de direitos entre novos e antigos empregados, ampliação dos direitos dos aposentados, contratação de novos empregados e melhoria das condições de trabalho, respeito à jornada de seis horas e democratização da gestão.

No caso do PCC, o coordenador da CEE/Caixa e diretor de Administração e Finanças da Fenae, Jair Pedro Ferreira, esclareceu que havia a expectativa de que a questão relativa ao novo Plano de Cargos Comissionados já estivesse resolvida antes da deflagração da campanha salarial deste ano, conforme compromisso assumido pela empresa.

Como a Caixa demonstra falta de disposição de cumprir o que foi acertado, a Comissão Executiva dos Empregados deliberou por desenvolver uma campanha específica para o PCC, com material de divulgação das propostas dos empregados, definida em plenária nacional específica, ocorrida em 16 de junho, na capital paulista.

De acordo com Jair Ferreira, a empresa também não cumpriu o compromisso de equacionar o problema referente à manutenção do tíquete-refeição na aposentadoria para os empregados que ingressaram na Caixa antes de 1995, assumido na campanha salarial do ano passado. Dedicação especial será dada ainda à luta pela contratação de novos bancários.

O coordenador da CEE/Caixa afirma que essa é uma questão prioritária, que não dá mais para adiar, “diante do gigantesco aumento da carga de trabalho, gerado, entre outras razões, pela ampliação da atuação da Caixa nos programas sociais do governo federal e pela incorporação das atribuições dos caixas das RetPVs, que sobrecarregou as agências”.

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