quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Caixa desconsidera acordo de 2008 e anuncia
indenização para tíquete na aposentadoria
Na rodada de negociação desta quarta-feira, 26 de agosto, dedicada à discussão de pendências do acordo do ano passado, a Caixa comunicou às representações dos empregados sua decisão de oferecer aos aposentados a opção de receberem indenização pelo fim do direito ao auxílio-alimentação.
A indenização anunciada pela Caixa não contempla a cláusula 35ª do Acordo Coletivo 2008/2009.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), que conta com a participação de representante dos aposentados, criticou a iniciativa unilateral da empresa e anunciou que mantém a reivindicação de restabelecimento do auxílio-alimentação na aposentadoria para todos, como benefício mensal continuo e extensivo a pensionistas.
Os representantes da Caixa informaram que a opção pela indenização poderá ser feita já a partir desta quinta-feira, dia 27 de agosto.
Pelas regras estabelecidas pela empresa, a quitação do direito ao tíquete se dará por acordo judicial ou extrajudicial, conforme a situação de cada aposentado.
O calculo será com base na expectativa de vida apontada pela tábua AT 1983, a mesma utilizada no momento pela Funcef em seus cálculos atuariais.
O resultado será trazido a valor presente.
A indenização pelo fim do direito ao tíquete é oferecida a quem ingressou na Caixa até 1995, mas com restrições, porque há grupos específicos nesse contingente que não foram contemplados. A grande diferenciação está entre os aposentados pré-95 e pós-95 (inclui quem já se aposentou e quem ainda vai se aposentar).
Aposentados pré-95
Nesse bloco, há os que já ganharam ação na Justiça e estão recebendo o benefício, os que entraram com ação e perderam em última instância, os que estão com ação em andamento e os que não ingressaram com ação.
Aos que ganharam a ação e estão recebendo o tíquete, é oferecida a opção pela indenização das parcelas vincendas, por meio de acordo extrajudicial.
Caixa desconsidera acordo de 2008 e anuncia indenização para tíquete na aposentadoria.
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Bancos e setor químico puxam dia
de queda nas bolsas europeias
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Dados sobre o PIB norte-americano não animaram investidores.Índice FTSEurofirst 300, referência para o continente, caiu 0,53%.
As bolsas de valores da Europa terminaram em queda nesta quinta-feira (27), depois de pregão volátil, com as ações do setor bancário revertendo ganhos iniciais e fabricantes de produtos químicos em desvalorização.
O índice FTSEurofirst 300, referência dos principais papéis europeus, recuou 0,53%, para 968 pontos. Em Londres, o índice Financial Times teve recuo de 0,43%; em Frankfurt, o DAX perdeu 0,94% no dia; em Paris, a desvalorização do CAC-40 foi de 0,54%. (G1).
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Economia do setor público para pagar
juros despenca quase 60% até julho
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Superávit primário somou R$ 38,43 bi até julho, ou 2,25% do PIB, diz BC. Segundo a instituição, esse é o pior resultado para o período desde 2002.
A economia feita pelo setor público para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, conhecido como "superávit primário" no jargão financeiro, somou R$ 38,43 bilhões de janeiro a julho deste ano, o equivalente a 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta quinta-feira (27).
No “Banco do Danilo”, o prêmio
é a violência organizacional
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O Sindicato dos Bancários de Brasília (DF) denunciou que a Superintendência de Varejo do Banco do Brasil (Super/DF) havia adotado uma política de “premiação” que na verdade se utiliza do que de mais ultrapassado existe em modelo de gestão de pessoas e incentivo à produção ao promover a exposição pública dos funcionários.
Conhecida como “política do funcionário do mês”, aplicada em redes de lanchonete e supermercados, a prática foi agora incorporada pelo diretor de Diretoria, Danilo, que, em nota na agência de notícia interna do BB no dia 24 último os funcionários, trouxe os “destaques [do mês] da mobilização para o crédito”.
Diz o texto: “A ação de mobilização para o crédito, lançada no dia 5 de agosto e prorrogada até o próximo dia 31, demonstrou grande envolvimento de todos e implicou aumento significativo dos negócios”.
Para o Sindicato, porém, a política não passa de um flagrante de violência organizacional. “A valorização de fato dos funcionários não passa pela adoção de métodos questionáveis como esse. Não é o que se espera de uma empresa de ponta como o BB”, dispara o diretor do Sindicato Rafael Zanon.
“O dia a dia do trabalhador do BB já é desgastante o suficiente para ele ainda ter que ter cumprir metas que não levam em consideração a sua realidade e suas condições de trabalho, gerando desestímulo, além de adoecimento físico e mental”, complementa Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.
Gerentes de módulo
Em negociação para tratar da pauta específica dos funcionários, a primeira da Campanha Nacional, o Banco do Brasil aceitou a reivindicação do movimento sindical bancário e irá rever a situação dos gerentes de módulo que tiveram sua classificação alterada de Avançado para Básico por falta de certificações.
Os bancários voltarão a receber a comissão de gerente de módulo avançado até que haja novo processo de certificação, que está previsto para o mês de novembro, quando então esses gerentes terão que cumprir a exigência. O acerto será feito na folha de pagamento de setembro. (SEEBDF)

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