sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CUT comemora 26 anos nesta sexta com
passeata e posse da Direção Nacional
A Central Única dos Trabalhadores completa
26 anos nesta sexta, dia 28 de agosto.
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É uma história dedicada às lutas e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade, do serviço público e da iniciativa privada.
O compromisso da CUT em todo este tempo foi consolidar a democracia em nosso País, defender os empregos, os salários, os direitos trabalhistas e, com isso, contribuir para o Brasil crescer com distribuição de renda para a maioria, e não mais apenas para uma minoria rica. Para os cutistas, não há melhor maneira de comemorar data tão significativa do que levar as bandeiras da nossa classe às ruas, batalhando por melhores condições de vida e trabalho.
É o que será feito nesta sexta, em São Paulo, quando várias categorias em campanha salarial no segundo semestre realizam passeata a partir da sede nacional da CUT, às 10h30, com chegada prevista para as 13h na Praça Ramos de Azevedo.
A CUT estará nas ruas ampliando a pressão pela defesa dos direitos sociais e por novas formas de combater as demissões sem justa causa - infelizmente ainda muito comuns no Brasil. Uma das armas é pressionar os deputados e senadores a aprovar a ratificação da Convenção 158 no Brasil.
A 158 é uma lei internacional, elaborada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho, da ONU) que inibe as demissões sem justa causa e que precisa ser adotada por aqui.
A CUT quer também a ratificação das convenções 151 (que garante a negociação coletiva no serviço público); a redução dos juros; o fim do superávit primário; a defesa das empresas estatais, fundamentais para financiar o crescimento do país; e uma nova lei do petróleo, que utilize as imensas riquezas do pré-sal para fortalecer as áreas sociais e impulsionar o desenvolvimento nacional com justiça social.
Neste momento, em que a CUT quer mais empregos com carteira assinada para nosso povo, não podemos esquecer também a campanha pela aprovação do projeto da redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
A redução para 40 horas semanais, junto com a elevação do custo da hora extra, tem tudo para criar mais de dois milhões de novos empregos. Foi na luta, com garra e energia coletivas, que fizemos da CUT a maior central sindical do país e a quinta maior do mundo.
É na luta pela liberdade e autonomia sindical, sempre ao lado dos trabalhadores, que continuaremos fazendo história e construindo um Brasil, cada vez mais, para os brasileiros e brasileiras. (CUT)
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HSBC lucra R$ 250,8 milhões
no primeiro semestre
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HSBC Bank Brasil divulga hoje o balanço do primeiro semestre com um lucro líquido consolidado de R$ 250,8 milhões.
O resultado é 67% inferior ao de R$ 769,3 milhões, registrado no primeiro semestre de 2008. Pela contabilidade internacional (IFRS), o lucro deste primeiro semestre foi de R$ 394,3 milhões, 58% menor do que o de R$ 938,7 milhões de igual período do ano passado.
O patrimônio líquido do banco fechou o semestre em R$ 5,673 bilhões (R$ 5,913 bilhões em junho de 2008).
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio ficou em 8,74% em comparação com 29,94% de junho de 2008.
A queda do lucro, disse o diretor-executivo de finanças do HSBC Bank Brasil, Álvaro Azevedo, foi causada pelo forte reforço das provisões para crédito. "Nosso conservadorismo e o quadro geral do país nos obrigou a aumentar o nível de provisões", disse o executivo.
Azevedo lembrou também que o resultado consolidado de 2008 foi favorecido por um evento fiscal extraordinário, o reconhecimento de crédito tributário devido a PIS e Cofins recolhidos a mais de 2001 a 2008 pela seguradora do grupo.
As despesas com provisões para devedores duvidosos saltaram 88%, de R$ 866,8 milhões no primeiro semestre de 2008 para R$ 1,629 bilhões nos primeiros seis meses deste ano.
O saldo das provisões cresceu 55% em doze meses, de R$ 1,776 bilhão em junho de 2008 para R$ 2,752 bilhões em junho passado. (CUT)
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Itaú Unibanco cria conselho de notáveis
visando expansão internacional
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O Itaú Unibanco criou um conselho de notáveis para auxiliá-lo na estratégia de se expandir além das fronteiras brasileiras.
O chamado Conselho Consultivo Internacional (International Advisory Board, em inglês) será presidido pelo ex-ministro da Fazenda Pedro Malan e terá sua primeira reunião no mês de outubro, em Londres.
A ideia foi criar um conselho que pudesse ser a expressão da presença, que nós queremos que seja crescente, no exterior, explicou Malan.
Espero que seja um lugar de discussão para as percepções sobre riscos, oportunidades e desafios, acrescentou.
Na avaliação do ex-ministro, o aumento da presença de companhias brasileiras no exterior (as chamadas multinacionais verde-amarelas) é uma oportunidade clara para o banco. São empresas de dimensão internacional que utilizam serviços bancários que um banco brasileiro, hoje, ainda não tem condições de oferecer, ponderou.
Portanto, é natural que o Itaú Unibanco lance seu olhar para o futuro, não só no mercado doméstico, que é obviamente prioridade, mas também para o resto do mundo.Inicialmente, o conselho terá dez integrantes: o economista André Lara Resende, um dos criadores do Plano Real; o presidente da Renault Nissan, Carlos Ghosn; o ex-presidente do banco de investimentos Merrill Lynch e do Banco de Israel, Jacob Frenkel; o sócio da AmBev e da AB-InBev, Marcel Telles; o ex-secretário da Fazenda do México Pedro Aspe; o ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Raghuram Rajan; o ex-presidente do McDonalds na América Latina Woods Staton; além dos presidentes executivo e do conselho de administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles.
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BB volta a ter escritório no
Uruguai, junto com BNDES
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O Banco do Brasil (BB) inaugurou ontem 27 um escritório em Montevidéu, capital do Uruguai.
O banco estatal brasileiro volta ao país após o fechamento da representação naquele mercado em 2001.
O novo escritório foi inaugurado em conjunto com a representação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Uruguai.
O vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB, Allan Simões Toledo, disse que o novo escritório tem como objetivo prospectar novos negócios e fortalecer as relações comerciais entre os dois países.
"Há possibilidade de estruturar garantias comerciais para exportações e importações, oferta de linhas de crédito e consultoria de negócios", disse.
O BB possui outras quatro representações no Mercosul: Assunção e Cidade do Leste, no Paraguai; Buenos Aires, na Argentina; e Caracas, na Venezuela. O BB também tem escritórios em Lima, no Peru. Em todo o mundo, são 44 pontos em 23 países. Fonte: Agência Estado.
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Comando Nacional avalia negociações
e define mais ações junto aos clientes
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Em reuniões ocorridas na quinta-feira, dia 27, antes e depois da segunda rodada com a Fenaban, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários avaliou as primeiras rodadas de negociações com os banqueiros, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Foi definido que os sindicatos deverão intensificar as ações junto aos clientes, mostrando os abusos dos bancos que afetam tanto os trabalhadores como os usuários e a população.
"Analisamos a pesquisa de emprego feita pela Contraf-CUT e o Dieese, que revela que os bancos desligaram 15.459 bancários, principalmente em razão das fusões do Itaú Unibanco e Santander Real, e contrataram 13.235 no primeiro semestre, o que representa o fechamento de 2.224 postos de trabalho. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de 8.754 novas vagas no mesmo período", denuncia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Para o dirigente sindical, "os bancos estão na contramão do movimento que a economia brasileira está seguindo. Enquanto os demais setores econômicos criaram 300 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre com a retomada do crescimento, os bancos, que não sofreram nenhum impacto com a crise, fizeram o contrário. Isso é ainda mais injustificável quando sabemos que o sistema financeiro foi o que apresentou a maior rentabilidade de toda a economia no primeiro semestre, quando os 21 maiores bancos somaram lucro líquido de R$ 14,3 bilhões", aponta Carlos Cordeiro.
"Vamos mostrar aos clientes todo esse descaso dos bancos com o emprego e a rejeição das propostas da categoria na negociação com a Fenaban. Eles negaram garantia de emprego, aplicação das regras da Convenção 158 da OIT e novas contratações para a redução das filas intermináveis nas agências e a melhoria do atendimento", destaca.
A Contraf-CUT vai disponibilizar o Jornal do Cliente para todos os sindicatos e federações.
"A hora é de intensificar a mobilização da categoria, buscar o apoio dos clientes e pressionar os bancos para que atendem as justas reivindicações dos trabalhadores", conclui Carlos Cordeiro.
Calendário de negociações
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Terça - dia 1º - Segunda rodada específica com o BB
Quarta - dia 2 - Terceira rodada com a Fenaban
Sexta - dia 4 - Segunda rodada específica com a Caixa
Quarta - dia 9 - Quarta rodada com a Fenaban
Sexta - dia 11 - Terceira rodada específica com a Caixa
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Presidente do Bradesco diz
que seguro é eixo de negócio
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No início da semana, Itaú Unibanco e Porto Seguro surpreenderam o mercado ao anunciar uma parceria nas áreas de seguros residenciais e de automóveis.
Pelo acordo, o maior banco privado do País cedeu à Porto sua carteira nos dois segmentos. Em troca, ficou com 30% das ações da companhia.
Com participação de 40%, a seguradora manteve o controle do negócio. A surpresa se explica pelo fato de que a Porto Seguro conversou durante meses com o Bradesco para tentar um acerto semelhante.
Muitos interpretaram a operação como um golpe certeiro do Itaú no arquirrival. Jayme Garfinkel, presidente da Porto Seguro, chegou a dizer que o Itaú foi "mais democrático" do que o concorrente. Até ontem, o Bradesco mantinha-se calado.
Mas seu presidente, Luiz Carlos Trabuco Cappi, decidiu romper o silêncio. "Para nós, não bastaria ter uma participação societária. O seguro (no Bradesco) é eixo de negócio", disse ao Estado.
Mesmo com a parceria Itaú Unibanco-Porto Seguro, o Bradesco manteve a liderança do ranking geral de seguros. Em carros, continuou em segundo lugar, mas mais distante da Porto Seguro, que já liderava a área.
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Governador do DF reafirma que
não quer vender o BRB ao BB
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O Banco de Brasília (BRB) teve lucro líquido de R$ 71,8 milhões no acumulado do primeiro semestre do ano, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira pela instituição.
De acordo com os números, o resultado foi ligeiramente superior ao observado em igual período de 2008, quando o lucro somou R$ 70,1 milhões.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), usou os números para reafirmar que não pretende vender o BRB ao Banco do Brasil.
Arruda disse publicamente que os resultados que seriam apresentados nesta quinta-feira reafirmam sua disposição de não vender a instituição.
Disse ainda que o processo de profissionalização implantado na instituição colocou o BRB no caminho de volta do lucro. Deu como exemplo a retomada do plano de expansão do banco, que se prepara para abrir agências em Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).
A desistência de Arruda em vender o BRB aconteceu porque o valor ofertado pelo BB é muito inferior ao esperado pelo governo distrital.
A equipe de Arruda avalia que o banco federal não tem demonstrado interesse em tentar negociar a ampliação da oferta e que, por isso, é preferível manter a instituição com o governo local.

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