quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Assédio moral
O tema do assédio moral também foi debatido
na mesa de negociação na última segunda-feira.
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Os representantes do Banco do Brasil afirmaram saber que existem "problemas comportamentais" e informaram que, ainda no mês de setembro, será encaminhada para todos os funcionários uma cartilha sobre assédio moral.
Além disso, o banco assumiu compromisso de instalar comitês de ética até dezembro e solicitou que os bancários denunciem à ouvidoria interna sempre que tomarem conhecimento ou sofrerem assédio moral, para que os casos fiquem registrados e sejam investigados.
Com relação às outras cláusulas da minuta específica, o BB afirmou que ainda não possui respostas para algumas demandas por não haver concluído estudos a respeito.
Entre elas, estão:
Cláusula de VCP/LER
Ponto Eletrônico
Regulamentação de Folgas
Jornada de Trabalho em Atividades Ininterruptas
Política de Saúde
Para os representantes dos trabalhadores, a negociação demonstra contradições da empresa. "Foi uma rodada dentro do que temos como padrão no processo negocial.
O banco não fechou questão em nada, mas quando se entra no debate das cláusulas, fica evidenciada a contradição da empresa", afirma Marcel.
"Um caso claro é a discussão do fim da lateralidade, em que o banco reviu parcialmente sua posição, mas não admite que o fim das substituições é impraticável", acrescenta.A próxima rodada de negociação acontecerá no próximo dia 11, sexta-feira, em Brasília.
Estarão na mesa para discussão as cláusulas sociais (como licença-maternidade, auxílio-creche, auxílio educação, previdência suplementar, vale transporte, e outras) e sindicais (como Plano de Carreira, Cargos e Salários, negociação permanente, entre outras).
Fonte: Contraf-CUT

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