sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Comando Nacional rejeita proposta da
Fenaban e orienta greve a partir do dia 24
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O Comando Nacional dos Bancários rejeitou já na mesa de negociação a proposta rebaixada e insuficiente apresentada pela Fenaban nesta quinta-feira 17, uma vez que ela não contempla as principais reivindicações da categoria.
Os bancos propuseram a reposição da inflação (4,5% de reajuste), uma PLR inferior à do ano passado, nenhuma valorização dos pisos salariais e nem proteção aos empregos. Eles também negaram auxílio-educação e querem reduzir o auxílio-creche/babá de 83 para 71 meses.
Reunido após a negociação, o Comando Nacional decidiu encaminhar documento à Fenaban comunicando a rejeição da proposta e solicitando que apresentem nova proposta aos bancários até a próxima quarta-feira, 23, para ser avaliada nas assembléias de todo o país.
Caso os bancos mantenham esta proposta rebaixada, o Comando orientará a deflagração de greve nacional por tempo indeterminado, em todos os bancos, a partir da quinta-feira dia 24.
"No momento em que vários setores da economia estão fechando acordos com aumento real de salário, é inaceitável que os bancos, os que mais lucraram no primeiro semestre, ofereçam apenas a reposição da inflação e uma PLR que é menor do que os bancários receberam no ano passado", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Além disso, os bancários deixaram claro à Fenaban que um acordo este ano passa por garantias de emprego, valorização dos pisos salariais e implementação de políticas que melhorem as condições de trabalho e de saúde, o que inclui o combate ao assédio moral e o fim das metas abusivas."

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