quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Após PLR rebaixada, bancários
coletam moedinhas para "doar" ao HSBC

Compadecidos com a situação de extrema dificuldade alegada pelo HSBC para rebaixar o pagamento da PLR, os bancários realizarão nesta semana uma campanha nacional para "ajudar" o banco inglês.
Dirigentes sindicais estarão nos próximos dias na porta das agências de todo o país, recolhendo moedas de funcionários e clientes para ironizar as desculpas da instituição.
As doações serão entregues ao banco na próxima semana.A mobilização dá continuidade à campanha de valorização dos funcionários do banco, que cobram uma PLR justa.
"Já que o lucro de R$ 2,1 bilhões obtido pelo banco no primeiro semestre não foi suficiente para pagar uma PLR decente para os trabalhadores, vamos ver se com essa ajuda a situação financeira do banco melhora", ironiza Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do banco.
O HSBC divulgou balanço apontando lucro de R$ 2,1 bilhões no primeiro semestre deste ano. Entretanto, em uma manobra contábil, retirou desse volume R$ 1,9 bilhão, montante que estaria provisionado para despesas que possam vir a ocorrer.
Assim, o lucro líquido caiu para R$ 249,761 milhões.Se para a PLR dos bancários o lucro foi rebaixado, os acionistas e executivos do HSBC não tiveram o mesmo problema e tiveram seus dividendos e bônus calculados de acordo com os R$ 2,1 bilhões.
"Vamos continuar mobilizados para mostrar ao HSBC que não aceitamos essa brincadeira de mau gosto com nossos rendimentos", diz Siqueira. "Exigimos igualdade de tratamento e respeito aos trabalhadores do Brasil", conclui.
Fonte: Contraf-CUT
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Contraf-CUT e BB retomam negociação
sobre incorporação da Nossa Caixa
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Após a pressão dos funcionários da Nossa Caixa, que se mobilizaram em todo o estado em atividades e paralisações, o Banco do Brasil, a Contraf-CUT e demais entidades sindicais retomaram as negociações sobre o processo de migração dos bancários para o BB após a incorporação.
O encontro aconteceu na sede da confederação, em São Paulo.Os dirigentes sindicais levaram ao banco a insatisfação e as duvidas dos trabalhadores, ouvidas em plenárias e reuniões realizadas nas unidades da Nossa Caixa no interior e na capital. Foram apresentados questionamentos sobre diversos temas, como saúde, migração, vale-transporte, realocação, gratificação variável, entre outros.
Os trabalhadores decidiram propor um documento, a ser encaminhado ao Conselho Diretor do BB, para que o banco assuma compromissos e defina prazos no processo de negociação durante a migração dos funcionários. O documento será entregue aos negociadores do BB durante nova rodada de negociação, agendada para esta quinta-feira, 26, às 10h, também em São Paulo.

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