quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Caixa frustra empregados e não
apresenta proposta completa para o PCC
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A caixa frustrou as expectativas dos empregados e não trouxe a proposta completa para o novo Plano de Cargos Comissionados (PCC) para a negociação com a Contraf-CUT e demais entidades sindicais realizada ontem, quarta-feira, 25, em Brasília.
Além disso, apresentou alguns novos itens da proposta que vão contra as reivindicações dos trabalhadores e representariam retrocessos. Os negociadores do banco informaram que não conseguiram encaminhar a proposta pra avaliação do Conselho Diretor da empresa na última reunião deste órgão.
Assim, o banco repassou os pontos já apresentados aos bancários durante a campanha salarial da categoria, com algumas novidades. O primeiro retrocesso trazido pelo banco diz respeito à questão da jornada. A empresa afirmou que pretende resolver essa questão antes da implantação do novo plano, chamado por ela de Plano de Funções Gratificadas (PFG).
A proposta do banco é a definição de jornada de oito horas para algumas funções e de jornada de seis horas para outras, sendo que estas últimas teriam salário proporcional, acarretando em redução dos rendimentos dos trabalhadores. Além disso, o banco afirmou que considera que algumas funções sem controle de ponto, como a de Gerente Geral, seriam "Sem jornada definida", ou seja, sem direito a hora-extra.
Por fim, o banco afirmou que pretende manter a discriminação contra os empregados que não saldaram o Reg/Replan, impedindo sua migração para o novo plano. Para isso, o banco pretende viabilizar junto à Funcef a reabertura do saldamento do plano. "Deixamos claro para o banco que não podemos aceitar redução salarial, eliminação de horas-extras nem a discriminação contra os empregados com Reg/Replan não saldado. Se o banco mantiver estes pontos, orientaremos para a rejeição da proposta nas assembleias", afirma Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e empregado da Caixa.
Os trabalhadores reivindicam jornada de seis horas para todos os bancários sem redução salarial. Uma nova reunião ficou marcada para dia 2 de dezembro, quarta-feira, em Brasília. Até lá, o banco afirma que já terá possibilidade de apresentar a totalidade da proposta.

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