CUT destaca as bandeiras da 6ª Marcha
Nacional da Classe Trabalhadora
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Em entrevista coletiva com a imprensa, o presidente da CUT, Artur Henrique, e a secretária nacional de Comunicação da Central, Rosane Bertotti, apresentaram as principais lutas e propostas que compõem a pauta cutista para a 6ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora.
A Marcha ocupou as principais avenidas de Brasília com 40 mil militantes, segundo projeção apresentada por Artur durante a entrevista.Rosane abriu o encontro com os jornalistas destacando que o País passa por um período muito fértil de democratização das relações sociais, que pode avançar mais, segundo a dirigente.
"Nesse contexto vai ocorrer em dezembro a Conferência Nacional de Comunicação, em que vamos discutir os rumos da democratização dos meios de informação. Conclamos vocês, como profissionais de imprensa e cidadãos, a acompanhar e participar", disse.Artur colocou em primeiro plano a pauta unificada das centrais para a 6ª Marcha, com prioridade para a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
"Além de gerar mais de 2 milhões de empregos, a jornada vai contribuir para que os trabalhadores e trabalhadoras invistam em sua qualificação.
E nisso, até os empresários deveriam apoiar".
Logo em seguida Artur listou o novo marco regulatório para o petróleo brasileiro como essencial para a CUT e o movimento social como um todo. "Defendemos que o fundo social que vai gerir o dinheiro preveja investimentos na reforma agrária e na seguridade social, além dos programas que o governo federal já propôs".
"E falando em reforma agrária, está em nossa pauta os temas ligados à reforma, em especial o limite de propriedade da terra, a criação de novos índices de avaliação de produtividade da terra e a aprovação da PEC do trabalho escravo, que está parada em banho-maria no Congresso", afirmou.
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