segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Jornalista revela os bastidores da
baderna no Sindicato dos Bancários
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“HONORÁVEIS BANDIDOS”
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Marcos Nogueira diz que sabotagem ao livro de Palmério
Dória foi ação fascista de jovens do PMDB do Maranhão
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O jornalista Marcos Nogueira escreveu ontem, em seu blog, que a baderna que ocorreu em São Luís, no lançamento do livro “Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney”, realizado no Sindicato dos Bancários, foi um ataque fascista de pseudoestudantes secundaristas ligados ao PMDB do Maranhão.
Para Nogueira, a ação nefasta de um bando de estudantes ditos secundaristas foi organizada diretamente pelo vice-governador João Alberto e financiada por Ricardo Murad, secretário estadual de Saúde e cunhado da governadora Roseana Sarney.
De acordo com o jornalista, o agenciador da bagunça foi o ex-líder secundarista Ruy Pires. “Ele recebeu a missão de tentar empastelar o lançamento do livro HB, a mando de João Alberto e com financiamento de Ricardo Murad. Pires contatou Islane Vieira, presidente da União Municipal de Estudantes Secundaristas de São Luís, UMES, que arregimentou outros secundaristas ligados à UMES; e Ana Paula Ribeiro, ex-presidente da Fesma (Federação de Estudantes do Maranhão), que arregimentou alguns jovens moradores do bairro do São Raimundo”, afirma Marcos Nogueira.
Para ele, o que aconteceu foi uma ação organizada a pedido de João Alberto e financiada por Ricardo Murad, tendo cinco viaturas da Polícia Militar estrategicamente estacionadas numa rua
próxima à Rua do Sindicato dos Bancários.
“Está na cara que foi uma ação planejada dentro do Palácio dos Leões com o objetivo fascista de impedir a liberdade de expressão e calar dois jornalistas sexagenários que escreveram uma obra-prima sobre esses Honoráveis Bandidos que saqueiam sem dó o Maranhão”, declarou Nogueira.
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Audiência pública na Câmara cobra
Santander para retomar negociações
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Parlamentares e dirigentes de entidades sindicais e representativas dos bancários da ativa e aposentados cobraram da direção do Santander Brasil a retomada imediata das negociações, durante audiência pública pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público em conjunto com a Comissão de Legislação Participativa, da Câmara dos Deputados, em Brasília.
A sessão foi presidida pela deputada federal e ex-senadora Emilia Fernandes (PT-RS), que havia requerido a reunião, em junho, após ter recebido carta da Contraf-CUT denunciando a ocorrência de demissões, o pagamento de bônus para executivos e de PLR rebaixada para os trabalhadores, e o desrespeito com os aposentados.
A deputada também anunciou que na próxima reunião das comissões apresentará requerimentos para marcar nova audiência pública dentro de 60 dias para acompanhar os encaminhamentos, convidando também o Banco Central.A parlamentar lembrou que, na recente greve nacional da categoria, o Banco do Brasil negociou com o movimento sindical a abertura de 10 mil novos empregos em 2010 e 2011 e a Caixa Econômica Federal, 5 mil em 2010.
"Qual é a contribuição do Santander para melhorar as condições de trabalho dos bancários e das bancárias e o atendimento aos clientes e à população? Por que não avançam as negociações com os aposentados e as aposentadas, cujo enorme passivo trabalhista exige uma resposta concreta do banco?", questionou Emília.
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Itaú Unibanco descarta aumentar
provisões no quarto trimestre
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O Itaú Unibanco já passou pelo pior momento da inadimplência e não pretende aumentar as provisões no quarto trimestre, disse o presidente do conselho da instituição, Pedro Moreira Salles, em entrevista à Reuters.
Ele afirmou que o pico da inadimplência ocorreu alguns meses atrás e que não espera surpresas ruins no balanço do banco no fim do ano.
"Nós acreditamos que vimos o pico da inadimplência entre os segundo e terceiro trimestres", disse ele na capital dos Emirados Arábes Unidos, Abu Dabhi.
"As condições para bons crédito e portfólios estão aí e vemos a inadimplência diminuindo e revertendo para onde ela estava antes de setembro de 2008."Moreira Salles não fez previsão para o lucro no quarto trimestre, mas afirmou que o período será "muito positivo".
"O fim do ano normalmente é um bom momento para a atividade econômica e normalmente é o mais forte para os bancos.""O portfólio de crédito está melhorando e os negócios estão se recuperando. Estamos vendo volumes recordes... A tendência é muito boa.Quando questionado sobre se haveria um aumento das provisões neste último trimestre, ele disse que não.
Fonte: Agência Reuters Brasil
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Bancos centrais reafirmam sinais de
estabilização em reunião na Basileia
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Os maiores bancos centrais do mundo concluíram hoje, na Basileia, que a economia mundial já dá "claros sinais de estabilização".
O encontro ainda concluiu que as medidas excepcionais tomadas por governos de todo o mundo "evitaram uma depressão".
A reunião dos BCs, que contou com a presença de Henrique Meirelles e do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, estimou também que os riscos ainda não foram totalmente superados, apesar da conclusão positiva.
"Confirmamos o fim da queda livre das economias. Vimos uma melhoria nos mercados e uma série de elementos confirmando que evitamos uma depressão", afirmou o Presidente do Banco Central Europeu Jean Claude Trichet, que atua como porta-voz dos BCs.
"O risco de depressão foi uma ameaça real", completou Trichet.
Fonte: Agência Estado

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