quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lucro do Bradesco cresce e atinge
R$ 5,831 bilhões até setembro
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.INFORMATIVO
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O Bradesco divulgou nesta quarta 4 o lucro líquido acumulado no ano de R$ 5,831 bilhões, crescimento de 0,2% na comparação com o lucro líquido ajustado dos nove primeiros meses de 2008. Já no terceiro trimestre do ano foi registrado um lucro líquido de R$ 1,811 bilhão, valor aproximado ao igual período de 2008.


Os ativos totais em setembro de 2009 chegaram a R$ 485,686 bilhões, crescimento de 14,9% em relação a igual mês do ano passado.

Para o secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT e funcionário do banco, Carlindo Dias de Oliveira (Abelha), "o lucro astronômico atingido pelo Bradesco e construído com a participação dos bancários demonstra que o banco possui totais condições de atender as reivindicações dos trabalhadores".

Para Abelha, "houve evolução do lucro anual e dos ativos totais, só resta agora incluir os bancários nos planos da empresa, valorizando cada um dos cerca de 70 mil funcionários, como a implantação do auxílio educação.


O Bradesco é único dos grandes bancos no país que ainda não atendeu essa demanda dos bancários".

Seguros, previdência e crédito

O segmento de seguros do Bradesco respondeu por 34% do lucro do conglomerado financeiro no terceiro trimestre do ano. Em igual trimestre do ano passado, a fatia do braço segurador equivalia a 33% do resultado e, no segundo trimestre de 2009, a 28%. Entre abril e junho, a instituição financeira contabilizou em seu resultado o efeito da venda de parcela da participação na Visanet.

A Bradesco Seguros & Previdência, que reúne as empresas desse segmento, registrou um lucro de R$ 638 milhões entre julho e setembro, crescimento de 5,1% em relação ao registrado no segundo trimestre. No ano, esse grupo acumula um lucro de R$ 1,895 bilhão, valor 9,7% inferior ao registrado em igual mês do ano passado.

A carteira de crédito total do Bradesco (incluindo avais e fianças) somava R$ 215,536 bilhões ao final de setembro, valor 10,2% superior ao registrado em igual mês do ano passado. As operações com pessoas físicas somavam R$ 75,528 bilhões e as com empresas, R$ 140,008 bilhões, crescimentos de, respectivamente, 8,2% e 11,3%.

O patrimônio líquido (PL) em setembro de 2009 era de R$ 38,877 bilhões, 13,8% superior ao registrado entre julho e setembro do ano passado. Já o retorno anualizado sobre o PL médio no terceiro trimestre ficou em 21,8%, ante 25,4%. O resultado bruto da intermediação financeira ficou em R$ 4,679 bilhões.
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Presidente do Santander diz
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que Brasil é "o país do presente"
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O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, afirmou hoje em Londres, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que "o Brasil se tornou uma potência mundial por méritos próprios e deixou de ser o país do futuro para se transformar no país do presente".
O Brasil "é a nona economia do mundo" e nos últimos anos, disse o banqueiro espanhol, "conseguiu combinar um forte crescimento com uma estabilidade econômica cada vez maior em termos de inflação, de déficit e de dívida".
"(O Brasil) somou a seus enormes recursos naturais um setor industrial cada vez mais forte, com tecnologia própria e maior presença internacional" e conseguiu "manter um importante setor exportador combinado com uma demanda interna cada vez mais dinâmica".
"A crise internacional está pondo a toda prova a solidez das bases sobre as quais a economia brasileira se sustenta", disse Botín durante o seminário sobre investimentos no Brasil organizado em Londres pelo jornal "Financial Times".
O presidente do Banco Santander lembrou que a economia brasileira "registrou apenas dois trimestres de quedas em sua produção e está sendo das primeiras a sair da crise".
Durante seu discurso, o banqueiro falou dos fatores que possibilitaram esse progresso e a estabilidade econômica e citou em primeiro lugar "a melhora no funcionamento e na confiabilidade de suas instituições, condição necessária para manter e atrair investimento estrangeiro".Botín elogiou o Banco Central brasileiro por "descer, em plena crise, as taxas de juros para um mínimo histórico, algo simplesmente impensável em crises anteriores".
O espanhol ainda afirmou que o setor financeiro brasileiro "é o melhor do continente" e está "entre os melhores do mundo"."Não tenho nenhuma dúvida de que, muito em breve, São Paulo será um centro financeiro de referência mundial, como o são atualmente a City londrina, Frankfurt ou Nova York", disse.
Segundo Botín, o sistema financeiro brasileiro "é muito competitivo, eficiente, tecnologicamente avançado e conta com a situação única de ter três grandes bancos públicos, fortes e bem administrados e três privados, entre eles o Banco Santander Brasil, situados entre os 30 maiores bancos do mundo por valor de mercado".
O presidente do Banco Santander afirmou que o Brasil dispõe de "um dos melhores sistemas de supervisão e regulação bancária do mundo", como prova o fato de que "seus bancos saíram imunes da crise financeira internacional, ao que também contribuiu o Banco Central do Brasil".Botín disse que, apesar de o Brasil "estar na moda hoje em dia, sempre esteve", para o Santander.
O espanhol afirmou que a empresa quer continuar aumentando seus investimentos no Brasil, que já chegam a US$ 28 bilhões.

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