sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Só 2,3% dos bancários são negros
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A desigualdade salarial e de oportunidades no mercado de trabalho são duas das faces mais evidentes do preconceito racial no Brasil.
Um exemplo da discriminação contra os negros que persistem na sociedade brasileira está escancarado no Mapa da Diversidade, a pesquisa nacional realizada em 2009 pela Febraban com 214 mil bancários de todo o país, em parceria com os sindicatos.
A pesquisa constatou que apenas 2,3% dos bancários são negros.
A grande maioria da categoria (77,4%) é composta por brancos.
Outros 16,7% são pardos, 3,3% são amarelos e 0,3% são índios. Além de minoria que contrasta com a formação da força de trabalho no país, os negros também sofrem a discriminação na remuneração e na ascensão profissional.
O homem negro recebe 84% do salário do homem branco, enquanto a mulher negra recebe 68%. Os cargos de diretoria e superintendência são ocupados por apenas 4,8% de negros e pardos.
Por isso a Igualdade de Oportunidades é uma das bandeiras prioritárias da categoria bancária, que na campanha nacional de 2009 produziu importantes avanços.
Entre eles a retomada da mesa temática sobre Igualdade de Oportunidades e a fixação de diretrizes para o Programa de Valorização da Diversidade, entre as quais a democratização do acesso à população negra nos bancos.

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