terça-feira, 10 de novembro de 2009

Trabalhadores se mobilizam
para 6ª Marcha à BrasíliaCentrais sindicais promovem amanhã uma manifestação
na Capital Federal para apresentar reivindicações conjuntas
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A classe trabalhadora se preparar para mais uma edição da Marcha à Brasília.
A manifestação reúne as centrais sindicais CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT através de uma pauta conjunta de reivindicações.
O primeiro eixo da Marcha deste ano é a redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais.
De acordo com as informações da CUT Nacional, um dos exemplos de país que adotou a redução da jornada de trabalho é a França, cujas horas trabalhadas por semana somam 38.
A medida entrou em vigor a partir de junho de 1998, com a lei Aubry - referência à então ministra do Trabalho do governo socialista de Lionel Jospin, Martine Aubry. Na primeira fase, foi implementada por adesão em empresas que fechavam acordos coletivos com seus trabalhadores.
Havia incentivo fiscal para as corporações que gerassem emprego. Segundo o cronograma original, no ano 2000 a lei entrou em vigor em empresas com 2 mil ou mais funcionários. Em 2002, passou a valer também para as micro e pequenas, com 20 ou menos funcionários.
Os sindicatos franceses afirmam que nesse período de implementação, especialmente no governo Jospin, foram gerados mais de 2 milhões de empregos, sendo no mínimo 400 mil deles como resultado direto da redução da jornada.
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Veja as demais reivindicações da pauta conjunta:
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Política de Valorização do salário mínimo
- aprovação do PL 01/07;
Ratificação das convenções 151 da OIT
- negociação no serviço público;
Ratificação da convenção 158 da OIT
- contra a demissão imotivada;
Não a precarização
- retirada dos PLS de terceirização
- 4302/98 e 4330/04;
Contra o trabalho análogo à escravidão
- aprovação da PEC 438/01.

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