Juro bancário de pessoa física recua e
volta à mínima histórica em novembro
.
Juro de pessoa física cai para 43% ao ano em novembro, menor desde 94.
Apesar desta queda, os juros das operações com cheque especial subiram.
.
Os juros cobrados pelos bancos em suas operações com pessoas físicas, que haviam subido para 44,2% ao ano em outubro, na primeira elevação em 11 meses, voltaram a recuar em novembro deste ano, atingindo 43% ao ano, informou agora há pouco, nesta terça-feira (29) o Banco Central.
Segundo a instituição, este é o menor valor desde o início da série disponibilizada pela instituição, em julho de 1994. Até o momento, a menor taxa registrada pelo BC nas operações com pessoas físicas havia sido em setembro deste ano, quando a taxa somou 43,6% ao ano.
"O que temos observado em relação aos juros é uma desaceleração acentuada, constante, das taxas. No que diz respeito ao crédito às familias, é a taxa mais baixa da série [que começa em 1994]. No que diz respeito as pessoas jurídicas, observamos uma elevação expressiva dos juros quando se toma como parâmetro 2007", avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Empresas e taxa média geral
Além da taxa cobrada das pessoas físicas, o BC informou que também recuaram, em novembro deste ano, os juros bancários cobrados das empresas. No último mês, a taxa caiu para 26% ao ano, contra 26,5% ao ano em outubro. É a menor taxa desde fevereiro de 2008, quando somou 24,8% ao ano.
Já a taxa média de juros das operações com empresas, e com pessoas físicas, segundo dados da autoridade monetária, caíram para 34,9% ao ano em novembro, contra 35,6% ao ano em outubro. Esta é a menor taxa desde dezembro de 2007, quando somou 33,8% ao ano.
Linhas de crédito
Na contramão da queda dos juros bancários de pessoas físicas em novembro, o BC informou que as taxas cobradas pelos bancos nas operações com o cheque especial subiram no mês passado, atingindo 163,3% ao ano. "O que é de fato uma taxa quase proibitiva", disse Lopes, do BC.
Em outubro, a taxa média de juros das operações de cheque especial estava em 160% ao ano. O valor registrado em novembro é o maior desde julho deste ano, quando somou 167,3% ao ano.
Entretanto, para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras caiu de 45,7% ao ano em outubro para 43,6% ao ano em novembro de 2009. Para a compra de automóveis, os juros recuaram de 25,6% ao ano em outubro para 25,3% ao ano em novembro.
Segundo a instituição, este é o menor valor desde o início da série disponibilizada pela instituição, em julho de 1994. Até o momento, a menor taxa registrada pelo BC nas operações com pessoas físicas havia sido em setembro deste ano, quando a taxa somou 43,6% ao ano.
"O que temos observado em relação aos juros é uma desaceleração acentuada, constante, das taxas. No que diz respeito ao crédito às familias, é a taxa mais baixa da série [que começa em 1994]. No que diz respeito as pessoas jurídicas, observamos uma elevação expressiva dos juros quando se toma como parâmetro 2007", avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Empresas e taxa média geral
Além da taxa cobrada das pessoas físicas, o BC informou que também recuaram, em novembro deste ano, os juros bancários cobrados das empresas. No último mês, a taxa caiu para 26% ao ano, contra 26,5% ao ano em outubro. É a menor taxa desde fevereiro de 2008, quando somou 24,8% ao ano.
Já a taxa média de juros das operações com empresas, e com pessoas físicas, segundo dados da autoridade monetária, caíram para 34,9% ao ano em novembro, contra 35,6% ao ano em outubro. Esta é a menor taxa desde dezembro de 2007, quando somou 33,8% ao ano.
Linhas de crédito
Na contramão da queda dos juros bancários de pessoas físicas em novembro, o BC informou que as taxas cobradas pelos bancos nas operações com o cheque especial subiram no mês passado, atingindo 163,3% ao ano. "O que é de fato uma taxa quase proibitiva", disse Lopes, do BC.
Em outubro, a taxa média de juros das operações de cheque especial estava em 160% ao ano. O valor registrado em novembro é o maior desde julho deste ano, quando somou 167,3% ao ano.
Entretanto, para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras caiu de 45,7% ao ano em outubro para 43,6% ao ano em novembro de 2009. Para a compra de automóveis, os juros recuaram de 25,6% ao ano em outubro para 25,3% ao ano em novembro.
No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata passou de 40,9% em outubro para 37,5% ao ano, em novembro. Para capital de giro, os juros médios dos bancos recuaram de 31,1% ao ano, em outubro, para 29,1% ao ano em novembro.
Expectativa para 2010
Altamir Lopes, do BC, afirmou que a tendência é de queda dos juros bancários em 2010 por conta da redução esperada na inadimplência. "Dada que a inadimplência tem uma tendência marcada, o que se espera é uma redução da taxa de juros por conta da redução do spread", disse ele.
Segundo o economista do BC, dados parciais de dezembro, até o dia 15 deste mês, mostram uma queda de 0,2 ponto percentual na taxa média geral dos bancos, para 34,7% - motivada pelas operações com as empresas. "Esse movimento ainda permanece e é isso que se espera ao longo dos primeiros meses de 2010, de continuidade de redução dos juros", concluiu Lopes.
Expectativa para 2010
Altamir Lopes, do BC, afirmou que a tendência é de queda dos juros bancários em 2010 por conta da redução esperada na inadimplência. "Dada que a inadimplência tem uma tendência marcada, o que se espera é uma redução da taxa de juros por conta da redução do spread", disse ele.
Segundo o economista do BC, dados parciais de dezembro, até o dia 15 deste mês, mostram uma queda de 0,2 ponto percentual na taxa média geral dos bancos, para 34,7% - motivada pelas operações com as empresas. "Esse movimento ainda permanece e é isso que se espera ao longo dos primeiros meses de 2010, de continuidade de redução dos juros", concluiu Lopes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário