MORTE ANUNCIADA
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Maranhão tem a segunda pior
expectativa de vida do Brasil
O Maranhão só está à frente de Alagoas
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O Maranhão tem a segunda pior expectativa de vida do país, com média de 68,4 anos, de acordo com a Tábua Completa de Mortalidade da população do Brasil, divulgada pelo IBGE.
Os dados maranhenses estão significativamente abaixo da média nacional, que é de 72, 86 anos, e só não perdem para o resultado de Alagoas, que tem média 67,18.
“Isso pode ser analisado a partir da seguinte questão: que a desigualdade social é patente mais nesses estados onde a expectativa de vida não chega ao nível nacional”, opina o sociólogo e professor da UFMA José Alcântara.
Para o professor, a pesquisa é reflexo das más condições de vida da população maranhense,ao considerar elementos como água tratada, infraestrutura de moradias, cuidados médicos e outros fatores básicos.
“A população não tem assistência de serviços básicos, se ressente de uma série de providências que o estado deveria cobrir, o que, no nosso estado, só faz piorar esse indicador”, afirma. Alcântara completa alegando que, além da pouca assistência dada pelas autoridades competentes, a corrupção no repasse de verbas para esses serviços também contribuem para a situação desfavorável, mas chama atenção para o surgimento de iniciativas da própria população.
Exemplos são os estudantes nas entidades representativas, moradores em seus conselhos, uniões e associações e as ONG’s. “Falta a população se organizar e passar a reivindicar, com maior fiscalização sobre os serviços, pois trabalha, paga seus impostos. É necessário instrumentalizar para exercer sua cidadania e fazer com que os recursos públicos sejam destinados para os serviços para os quais foram destinados”, conclui José Alcântara.
Perfil do pesquisador José Alcântara Júnior é graduado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Tem mestrado em Sociologia também pela UFC e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.
Lugar: UFMA/ASCOM
Lugar: UFMA/ASCOM
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Seminário destaca pioneirismo da
categoria bancária na luta pela igualdade
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O pioneirismo da categoria bancária na luta pela igualdade de oportunidades no mercado de trabalho foi o ponto central das palestras apresentadas no seminário sobre o tema, organizado pela Contraf-CUT e realizado no Sindicato dos Bancários do Rio.
O evento contou com participação do presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e da secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvândia Moreira Leite, que fizeram uma avaliação das conquistas de igualdade de oportunidades alcançadas na Campanha Nacional dos Bancários 2009.
"Tratamos durante a campanha as questões de igualdade no mesmo patamar que as questões econômicas e com isso conseguimos avanços importantes", sustenta Carlos Cordeiro.
"É importante fazer o resgate do histórico de conquistas da categoria para mostrar aos novos bancários que nenhum dos avanços que tivemos foi por benevolência dos bancos, mas sim fruto da luta dos trabalhadores", concluiu.
Juvândia destacou a importância da ampliação da licença-maternidade para seis meses.
"É uma conquista de toda a sociedade e não só das mulheres. Agora, a luta é pela consolidação desse direito, que não se dá apenas com a adesão dos bancos. As bancárias devem fazer uso desse direito e a sociedade precisa ter compreensão de que os ganhos não valem apenas para as mulheres, mas que se trata de uma conquista social", afirmou.
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PRESENÇA COMPLETA
Bradesco é o mais rentável entre
bancos da América Latina e EUA
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O Bradesco foi o mais rentável neste ano na comparação com bancos da América Latina e dos Estados Unidos, segundo levantamento da Economática.
O Itaú havia sido o último banco brasileiro a liderar esse ranking, em 2001.
O estudo considera os 20 bancos de capital aberto com maior valor em ativos entre janeiro e setembro. Nesse período, o Wells Fargo, dos EUA, registrou o maior lucro.
De acordo com a consultoria, 20 bancos na América Latina e nos EUA registraram ativos superiores a US$ 100 bilhões em setembro de 2009.
O maior por ativos é o Bank of América, com US$ 2,251 trilhões. Na América Latina, o mais bem posicionado é o Banco do Brasil, com US$ 385,6 bilhões.
Para medir a rentabilidade dos bancos, a consultoria levou em conta o conceito ROA (retorno sobre ativos), em que se divide o lucro total pelo ativo total da empresa.
Na lista dos maiores, o Bradesco é o que apresenta o melhor retorno sobre os seus ativos. Ele era o terceiro em 2008. O Itaú Unibanco ficou em terceiro neste ano e, em 2008, era o segundo mais bem colocado.
O Banco do Brasil ficou em quinto nessa comparação - era o quarto em 2008.
O Santander ficou em 10º em 2009 - no ano passado, era o 15º.
O maior lucro nominal em dólares de janeiro a setembro entre os 20 maiores é do Wells Fargo, com US$ 9,45 bilhões.
O Itaú Unibanco ficou em sexto, Banco do Brasil, em sétimo, e Bradesco, em oitavo.
Fonte: Folha Online




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