quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Quase três mil municípios não têm
agências de bancos federais, diz Ipea
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Roraima tem o menor número de agências públicas
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Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que quase três mil municípios não têm agências de bancos públicos federais.
O estudo mostra como atuam, em cada cidade, os serviços governamentais básicos como previdência, assistência social, saúde, educação, trabalho, bancos públicos, infraestrutura, segurança pública e cultura.
Os dados são usados pelos técnicos do instituto para ajudar a formular políticas públicas.De acordo com o levantamento, os bancos públicos federais – Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) – somavam 6.663 agências em 2008 para atender todo o país.
O estado com menor número de agências de bancos públicos é Roraima, com apenas dez unidades, seguido do Amapá com 17 e Acre com 22.
No total, a região Norte contabilizava 334 agências; já na região Centro-Oeste, eram 572.
No Sudeste são 2.691 agências; destas, 1.375 estão em São Paulo, 712 em Minas Gerais, 460 no Rio de Janeiro e 144 no Espírito Santo.
A região sul tinha 1.530 agências, segundo a pesquisa.

População
De acordo com o Ipea, a Região Sudeste é a mais populosa. As 1.668 cidades têm o maior número de jovens atendidos em ações socioeducacionais. O Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil. Os moradores dos 1.792 municípios recebem praticamente metade dos benefícios rurais de previdência social pagos no país. A região Sul é a terceira mais populosa, com cerca de 27,5 milhões de habitantes, distribuídos em 496 cidades. O Ipea considera a densidade demográfica do Sul privilegiada para os serviços públicos de saúde e educação. No Norte do país, os pesquisadores do instituto reuniram indicadores básicos, como população, número de famílias pobres e PIB dos 449 municípios da região. A região Centro-Oeste é a menos populosa do país, de acordo com dados de 2008 do IBGE, e concentra 9,1% dos ocupados no setor público. O estudo do Ipea indica que, como ocorreu nos países desenvolvidos, o emprego público geralmente cresce à medida que se efetua o desenvolvimento econômico. Isso se explica pela necessidade de aumento dos serviços públicos de infraestrutura, educação e saúde.

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