Tamanho do Patagônia
limita reação do BB em Bolsa
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A notícia de que o Banco do Brasil (BB) pode comprar o argentino Patagônia teve pouco efeito sobre as ações da instituição brasileira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Às 15h50, os papéis operavam de lado e caíam 0,06%, enquanto o Ibovespa, o principal índice da Bolsa, recuava 0,21%.
Segundo analistas, o tamanho do negócio limita as reações. De acordo com os balanços de ambos os bancos no terceiro trimestre, o Patagônia revela-se uma aquisição pequena para o gigante BB. O banco argentino teve lucro de R$ 61,3 milhões no período, ante R$ 2 bilhões do brasileiro.
As diferenças continuam nos ativos, que somam R$ 3,995 bilhões no Patagônia e R$ 685,7 bilhões no BB. Já o patrimônio líquido do banco argentino era de R$ 787,7 milhões, ante R$ 33,661 bilhões do brasileiro. As rentabilidades sobre o patrimônio líquido médio eram semelhantes, de 25,8% (Patagônia) e 26,2% (BB).
Os especialistas dizem que, se concretizada, a transação seria emblemática, por significar a entrada do Banco do Brasil num país com grande população e, por isso, potencial de negócios. Mas a operação não está isenta de riscos, que fizeram as ações cair um pouco mais pela manhã, chegando à mínima de -0,54%.
Os especialistas dizem que, se concretizada, a transação seria emblemática, por significar a entrada do Banco do Brasil num país com grande população e, por isso, potencial de negócios. Mas a operação não está isenta de riscos, que fizeram as ações cair um pouco mais pela manhã, chegando à mínima de -0,54%.
O principal deles é a instabilidade financeira do país vizinho, que ontem anunciou a criação de um fundo de US$ 6,5 bilhões para garantir pagamento de dívida pública em 2010.
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