quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bancários intensificam jornada nacional
para melhorar aditivo e PPR do Santander
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A jornada nacional de luta dos trabalhadores do Santander será intensificada nesta semana, em todo país. Os sindicatos estão distribuindo jornais nos locais de trabalho, mostrando aos bancários que é insuficiente a proposta do Santander para o aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e o acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR).
."Vamos esclarecer os funcionários e pressionar o Santander para que retome as negociações e apresente uma proposta que valorize os bancários", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Se o banco tem dinheiro para pagar bônus milionários aos executivos, adquirir a Torre do Santander e patrocinar a Fórmula 1 e a Copa Libertadores, é inaceitável que não tenha recursos para remunerar melhor os seus trabalhadores", compara o dirigente sindical.
"O banco quer fechar um acordo por dois anos e pagar apenas R$ 1 mil de PPR junto com a PLR em 2010 e outros R$ 1 mil corrigidos pelo reajuste dos bancários no ano que vem junto com a PLR em 2011. Enquanto isso, planeja distribuir um total de R$ 223,8 milhões em 2009 para os seus 26 diretores executivos, o que representa, em média, nada menos que R$ 8,62 milhões para cada um deles, conforme foi aprovado na assembléia dos acionistas.
A proposta de PPR do Santander foi rejeitada na própria mesa de negociações pelos dirigentes sindicais", destaca o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Mário Raia.

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