sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Banco do Brasil assume folha de
pagamento da prefeitura de São Paulo
A prefeitura de São Paulo e o Banco do Brasil assinaram hoje o contrato que dá ao banco a administração das folhas de salários dos servidores da cidade, além do caixa da prefeitura e os seus pagamentos.
"Estamos satisfeitos com a assinatura, que irá gerar a São Paulo diversos benefícios", afirmou o prefeito Gilberto Kassab. Kassab comemora, principalmente a vantagem financeira do acordo, que trará aos cofres da prefeitura um adicional R$ 600 milhões.
O valor do negócio, em si, soma R$ 726 milhões, mas a prefeitura deve pagar uma multa de R$ 120 milhões, segundo comunicou hoje, pela rescisão antecipada dos contratos com o Itaú Unibanco e com o Bradesco.
O Itaú Unibanco era, até então, responsável pelas folhas de pagamento e pela centralização das disponibilidades do caixa municipal. Já com o Bradesco o acordo envolvia o pagamento dos fornecedores da prefeitura. Ambos acordos teriam vigência até setembro de 2010. "Temos inúmeras razões para a rescisão dos contratos. A parceria foi boa, mas o interesse público prevaleceu", enfatizou o prefeito.
Kassab garantiu que 100% dos recursos provenientes do negócio serão direcionados ao projeto de expansão do metrô paulistano. Segundo ele, dos R$ 2 bilhões planejados para serem investidos no projetos nos próximos oito anos, R$ 1,1 bilhão já foram conquistados pela prefeita, incluindo o recursos do atual acordo com o BB.
"É interessante este acordo para nós. É um embrião e está em linha com o projeto do banco de ampliar a atuação no estado de São Paulo.", afirmou Aldemir Bendine, presidente do BB.
Para o banco, os frutos da assinatura de hoje são também estratégicos, pois além de estarem em linha com o plano de fortalecimento da instituição em são Paulo, o fato de o banco ganhar a administração do pagamento dos fornecedores da prefeitura colabora para os planos de ampliar sua participação na pessoa jurídica.
O contrato entre o BB e a prefeitura tem duração de cinco anos e o serviços e as operações bancárias da prefeitura já passaram a ser centralizados na instituição.
"A próxima folha de pagamento (dos servidores) já será feita pelo BB", garantiu Kassab. (Valor)
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BB abre conta corrente
para doações ao Haiti
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O Banco do Brasil e a Embaixada do Haiti no Brasil abriram uma conta corrente para receber doações para as vítimas do terremoto nas proximidades de Porto Príncipe, no Haiti, ocorrido ontem.
O dinheiro recebido na conta será administrado diretamente pela diplomacia do país da América Central.
Depósitos de qualquer valor podem ser feitos em nome de SOS Haiti, agência 1606-3, conta corrente 91.000-7.
Os depósitos podem ser feitos de qualquer parte do Brasil nas agências e caixas eletrônicos do BB.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) também tomou iniciativas emergenciais em relação ao Haiti.
Enviou ao país uma Equipe de Ajuda Imediata a Desastres (Dart, na sigla em inglês) e acionou três de seus parceiros nos EUA, conforme informou a embaixada americana em Brasília.
Dentre esses parceiros, a Fairfax County Urban Search and Recue (Usar) é uma equipe de busca e resgate composta por até 72 especialistas em tragédias e seis cães farejadores e conta com cerca de 48 toneladas de equipamentos. A Usaid presta auxílio ao Haiti há 50 anos.
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Desembolsos do BB para a
safra superam R$ 21,8 bilhões
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Os recursos desembolsados pelo Banco do Brasil no primeiro semestre da safra 2009/2010 superaram R$ 21,8 bilhões, com incremento de 19% em relação ao total de recursos liberados no mesmo período da safra 2008/2009.
Do total de recursos desembolsados, R$ 14,8 bilhões foram destinados às operações de custeio, representando mais de 67% dos recursos liberados. Foram aplicados mais de R$ 16,6 bilhões na agricultura empresarial, em operações de custeio, investimento e comercialização, crescimento de 18% em relação à safra 2008/2009.
Na agricultura familiar foram destinados mais de R$ 5,2 bilhões em operações de custeio e investimento, evolução de 23% em relação ao mesmo período da safra anterior.
Com base nas planilhas de custo de produção e de produtividade mais representativas, verifica-se expressivo incremento nas áreas financiadas de soja e arroz:
· Soja - desembolsos de R$ 4,9 bilhões, crescimento de 27% em relação à safra anterior, representando 5 milhões de hectares, área 59% maior que o ano anterior;
· Arroz - desembolsos de R$ 1,1 bilhão, 9% maior que em 2008, com área de 628 mil hectares (48% superior a 2008);
· Milho - desembolsos de R$ 2,1 bilhões, redução de 23% em relação à safra 2008/2009, área de 1,8 milhões de hectares, 6% inferior que o ano anterior.
A principal razão da redução da área financiada de milho foi a migração para o plantio da soja, em algumas regiões.
Destaques
Na agricultura empresarial, o destaque são as contratações do Proger Rural, que totalizaram mais de R$ 1,6 bilhão, representando mais de 36,5 mil contratos.
Na agricultura familiar, o destaque é o Programa Mais Alimentos, que contratou R$ 850 milhões, totalizando mais de 18,6 mil operações.

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