quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Banese aproveita final de ano para
lançar "pacote de maldade" aos bancários
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A diretoria do Banco do Estado de Sergipe (Banese) aproveitou o recesso do Judiciário e as festas de final de ano e lançou um "pacote de maldade" contra os baneseanos das agências da capital e do interior. O presente de grego atingiu os funcionários que ocupam funções de gerência e coordenação.
Durante a campanha salarial passada, o Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb/SE) cobrou transparência nos critérios de remanejamentos. A diretoria do banco criou um bem "interessante". Adotou o critério de tempo mínimo de permanência de 2 anos e 9 meses nas unidades para compor a lista de transferência.
Parece algo bem casuístico. Por que não 3 ou 4 anos? Trata-se de uma medida com repercussões políticas negativas. Também tem impacto negativo do ponto de vista negocial, uma vez que mexe com todos os gerentes de uma canetada só.
Existem clientes que só operam com determinado banco por causa do gerente, daí a possibilidade de o Banese perder negócios é muito grande. Mas o impacto maior e devastador é o político. Estamos em ano eleitoral e essa medida respinga diretamente no governo.
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Sindicato integra
campanha de solidariedade
às vítimas de Angra dos Reis
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O Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis está participando das ações de solidariedade para amenizar a situação de milhares de pessoas que sofrem as consequências do violento temporal que atingiu o município carioca na chegada de 2010.
Já na passagem de ano, a entidade fez doações de água mineral (um dos itens mais necessários), além do empréstimo do megafone para uma igreja que está recolhendo donativos.
Conforme o Sindicato, felizmente com os diretores da entidade e com bancários não aconteceu nada de mais grave, mas todos lamentam profundamente a morte de dezenas de pessoas, entre adultos, jovens e crianças.
Veja a conta oficial para fazer doações em dinheiro:
Banco do Brasil
Agência 460
Conta - 7.400-6
PMAR - Calamidade
Telefones para contatos: (24) 3367-8107 e 9999-6314.
Fonte: Seeb Angra dos Reis
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Banco do Brasil vai aumentar
participação na Brasilcap
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O Banco do Brasil (BB) deve anunciar hoje, 6 de janeiro, a reorganização acionária de sua subsidiária do segmento de capitalização, a Brasilcap.
Segundo fonte próxima às negociações, as últimas conversas entre a instituição federal e os sócios privados (Sul América, Icatu e Aliança da Bahia) apontam para o aumento da participação do BB na companhia, dos atuais 49,9% do capital para 75% das ações.
Procurado, o banco informou que não comenta rumores, mas disse que a instituição realizará entrevista coletiva amanhã no Rio de Janeiro para anunciar alterações no modelo de seguridade.
Há pouco menos de um mês, em 15 de dezembro, o presidente do BB, Aldemir Bendine, anunciou que o banco federal estava na reta final das negociações com seus três sócios na Brasilcap para concluir uma reorganização acionária na companhia. A intenção dessa mudança é dar mais peso ao BB na empresa.
"Minha preferência não é pelo modelo de 49,9%, é pelo sistema de 75%", afirmou Bendine, ao comentar o modelo que poderia ser usado nas próximas investidas do BB em subsidiárias com sócios privados.No caso específico da Brasilcap, na qual o banco federal já tem 49,9% das ações ordinárias, que dão direito a voto, a intenção é aumentar a participação com o uso de papéis preferenciais, que não dão direito a voto.
Uma das alternativas é emitir ações preferenciais que seriam adquiridas integralmente pelo BB. Assim, o banco poderia ter 100% das ações PN e 49,9% das ON, o que soma 75% do capital. Esse modelo permite que o BB aumente sua participação na empresa sem transformar a subsidiária numa estatal e sem alterar o poder de decisão da companhia, que continuaria com os sócios privados.
"A discussão já foi aberta com os três sócios e essa decisão pode ser anunciada a qualquer momento", disse o presidente do BB em 15 de dezembro. Na Brasilcap, a Sul América tem 16,67% do capital atual, a Icatu detém 16,67% e a Aliança da Bahia, 15,8%. Se anunciado, o negócio na Brasilcap será o segundo do banco em menos de 90 dias no segmento.
Fonte: Agência Estado
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Bancos ampliam linhas de
crédito para até 48 meses
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Atentos ao consumidor que começa o ano sem dinheiro para fazer frente a despesas, como o pagamento do IPTU e do IPVA, os bancos já estão oferecendo linhas de crédito específicas. No geral, as taxas de juros não diferem muito das já praticadas pelo mercado e giram entre 3% e 4,5% ao mês.
Em alguns bancos, como no Santander, os prazos são mais longos, chegando a 48 meses. Outros apostam em uma carência maior - o Bradesco, por exemplo, oferece o vencimento da primeira parcela para até 59 dias após a contratação do crédito. "Se faltar dinheiro para cobrir essas despesas, é mais conveniente optar pelo parcelamento dos impostos oferecidos pela prefeitura, no caso do IPTU, ou pelo Estado, no IPVA.
Os empréstimos pessoais continuam com juros elevados, apesar da queda da Selic ao longo de 2009", diz Andrew Frank Storfer, presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Storfer observa que os juros dos empréstimos pessoais, somados a taxas como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tornam o custo desses financiamentos ainda muito elevado.
IPVA
O pagamento do IPVA em São Paulo começa na sexta-feira (8), para veículos com final de placa 1 e vai até o dia 21. O vencimento varia conforme o final da placa do veículo, e o pagamento pode ser dividido em três parcelas.
Quem optar pelo pagamento à vista terá desconto de 3% . No caso do IPTU em São Paulo - as notificações começam a ser entregues aos contribuintes esta semana -, o desconto para pagamento à vista é maior, de 6%, e é possível parcelar o valor em até 10 vezes.
O consumidor que financiar pelo banco uma quantia equivalente a R$ 2.500 por 12 meses com juros de 3% ao mês pagará, ao final do período, cerca de R$ 3.564,40. Só em juros, a despesa será de R$1.064,40, sem contar o IOF. Se abrir mão do desconto do IPVA , o juro será de 3,13% por três meses, e, no caso do IPTU, de 1,40% ao mês, durante 10 meses.
VANTAGEM
O especialista em finanças pessoais Claudio Carvajal Júnior, coordenador da Faculdade Módulo, afirma que é mais vantajoso pagar o IPTU à vista e aproveitar o desconto. "Mas apenas se o dinheiro estiver disponível. Não vale a pena pegar financiamento em banco para quitar essa despesa e depois passar o resto do ano pagando juros e tarifas", diz ele.
No caso do IPVA, o parcelamento em três meses compensa, pois o desconto para pagamento à vista é menor. "Em todos os casos, quem optar pelo parcelamento dos impostos deve incluir o valor dessas parcelas no orçamento ao longo dos próximos meses, evitando recorrer a dívidas mais caras como o cheque especial, cujos juros estão em torno de 11% ao mês.
"Para quem precisar recorrer a empréstimo no banco, a recomendação é comparar taxas de juros e buscar crédito mais barato, como o consignado, que tem juros em torno de 2% ao mês.Carvajal lembra que, para quem tem filhos em escola particular, o gasto em janeiro chega a ser o dobro em relação à despesa mensal com mensalidade - a boa notícia é que muitas instituições são abertas a negociação. "Há escolas que permitem o parcelamento da matrícula em até três vezes. Se não incidirem juros, é um bom negócio."
Fonte: O Estado de São Paulo

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