Blog dos Bancários (as) da CUT e CTB do Maranhão

BCs constatam normalização

progressiva da economia mundial

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Reativação se deve às economias emergentes, disse Trichet.

Executivo reafirmou necessidade de reformas em padrões bancários.

O presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet. (Foto: AFP)

O porta-voz do grupo de principais bancos centrais do mundo, Jean-Claude Trichet, confirmou nesta segunda-feira (11) uma "normalização progressiva da economia", principalmente graças ao dinamismo dos países emergentes.

"Em nível global há uma confirmação de uma normalização progressiva da economia", explicou Trichet ao fim de uma reunião dos presidentes das principais instituições de emissão no Banco de Pagamentos Internacionales (BIS, na sigla em inglês), na Basileia (norte da Suíça).

"Estamos em uma dinâmica de reativação. Isto se deve em grande parte às economias emergentes que demonstraram sua fortaleza durante a crise econômica", completou Jean-Claude Trichet, que também é presidente do Banco Central Europeu (BCE).

Reformas
Também nesta segunda, Trichet afirmou que é vital que os bancos centrais e reguladores finalizem as reformas nos padrões bancários globais logo que possível, para assegurar sustentabilidade no longo prazo do crescimento econômico. "Uma conclusão ordenada do programa de reforma do Comitê da Basileia é crucial para conquistar um sistema bancário mais resistente, que possa sustentar um crescimento econômico firme no longo prazo", disse ele.

Depois de encontro de domingo, o grupo de presidentes de bancos centrais e diretores de supervisão saudaram o progresso "substancial" do Comitê da Basileia sobre Supervisão Bancária, do Banco para Compensações Internacionais (BIS), em converter os passos decididos em medidas concretas.

Em dezembro, o comitê publicou um esboço de uma série de padrões globais que visavam assegurar que os bancos tivessem capital de qualidade elevada suficiente e um conjunto de ativos líquidos que permitissem sobreviver a crises financeiras futuras. As regras sobre o montante de capital que os bancos precisam manter contra potenciais perdas serão lançadas em etapas conforme as condições financeiras melhoram, tendo como meta o final de 2012.

Com informações da France Presse e da Agência Estado