Contraf-CUT e Caixa debatem amanhã
jornada de trabalho em negociação
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Acontece amanhã, dia 22 de janeiro, das 14h30 às 16 horas, em Brasília (DF), mais uma rodada de negociações entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Caixa Econômica Federal. Dessa vez, o foco é o debate sobre a jornada de trabalho.
A reunião está agendada para o edifício-sede da Matriz I. A luta do movimento nacional dos empregados é pelo respeito à jornada de seis horas, uma conquista de 1985 que desencadeou todo um processo de organização dos bancários da Caixa.
Para se ter uma ideia da importância dessa mobilização, o atual contingente de trabalhadores da empresa realiza atividades cada vez mais diversificadas e complexas, dentro de uma realidade crônica de aumento de trabalho com carência de mão de obra.
Essa situação se reflete decisivamente nas áreas de atendimento e, na maioria das vezes, provoca sufoco cada vez maior em relação ao cumprimento da jornada de trabalho, com gargalos danosos no desenvolvimento profissional e na saúde dos bancários.
O respeito à jornada de seis horas para todos os empregados caminha de braços dados com a necessidade da direção da Caixa de contratar mais trabalhadores.
Essa reivindicação, inclusive, está incorporada às mobilizações das entidades associativas e sindicais e foi objeto de resolução do 25° Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), ocorrido em Brasília (DF) no fim de abril do ano passado.
No passado, a luta pela jornada de seis horas - uma conquista de 1985 - desencadeou todo um processo de organização dos empregados da Caixa de norte a sul do país, levando também a que esses trabalhadores fossem reconhecidos como bancários.
Hoje, o movimento nacional dos empregados não abre mão de que essa jornada seja devidamente cumprida pela empresa, lutando ainda pelo fim das oito horas para cargos comissionados e de assessoria e para os cargos das carreiras técnicas e profissionais (engenheiros, arquitetos e advogados), mas sem redução salarial.
O movimento nacional dos empregados defende ainda o registro obrigatório do ponto para todos os empregados, inclusive os de nível gerencial, e o fim das horas extras sistemáticas.
Na reunião com a direção da empresa, em 22 de janeiro, a Contraf/CUT - CEE/Caixa reivindicará ainda a extinção do registro de horas negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e do bloqueio de acesso motivado por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora extra não acordada, bem como a adoção de login único para acesso aos sistemas corporativos.
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