quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Novo salário mínimo injetará
quase R$ 27 bi na economia
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Estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o novo valor do salário mínimo (R$ 510,00) injetará na economia nacional cerca de R$ 26,6 bilhões.
O reajuste é resultado da política de valorização do salário mínimo colocada em prática pelo governo federal e defendida pelas centrais sindicais.

Essa política também resultou num acordo, firmado em 2007, no qual até 2023 o país passará por uma constante valorização do salário mínimo.
Segundo o Dieese, 46,1 milhões de brasileiros têm seus rendimentos referenciados a partir do salário mínimo. Quando se analisa a arrecadação tributária proveniente desse reajuste, percebe-se que R$ 7,7 bilhões são gerados a partir do consumo.

Levando em conta o novo valor de R$ 510,00 e o preço da cesta básica auferido em dezembro e janeiro, o Dieese mostrou que o novo salário mínimo tem um poder de compra equivalente ao de 2,17 cestas básicas — a maior relação na série das médias anuais desde 1979.
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Mulheres terão maioria
dos empregos em 2020
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A participação das mulheres no mercado de trabalho continua a avançar no Brasil. De acordo com pesquisa do IBGE, haverá mais mulheres empregadas do que homens no país em 2020. A afirmação foi feita com base no crescimento anual de 0,3 a 0,4 ponto percentual da fatia ocupada pelas mulheres no mercado.

Desde 1992, houve um crescimento de 9,3% no numero de trabalhadoras, enquanto a masculina caiu 5,9%. Apesar do aumento do acesso, a participação não significa melhorias salariais, melhores condições de trabalho e posição de destaque nas empresas, inclusive no setor bancário, um dos mais lucrativos no país.
Para se ter uma idéia, no mapa da diversidade lançado no ano passado, foi constatado que no setor bancário as mulheres ganham 78,6% do salário dos homens, mesmo em posições iguais. Além disso, os cargos mais baixos pertencem a elas, enquanto as diretorias e superintendências são ocupadas por 81% dos bancários.
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Inflação oficial fecha 2009 em 4,31%
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O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, fechou 2009 em 4,31%.
O resultado ficou abaixo do centro da meta estipulada pelo Banco Central para o ano, que era de 4,5%, e também foi inferior à inflação observada em 2008, quando foi registrada alta de 5,9%.

Em dezembro, a taxa apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 0,37%, inferior à de novembro, quando houve elevação de 0,41%.
Em dezembro de 2008, o IPCA havia ficado em 0,28%. Os dados foram divulgados hoje (13) pelo IBGE.
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Bancários do Santander
defendem PPR justa
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Dirigentes sindicais exigem do Santander um critério para o pagamento de PPR (Programa de Participação nos Resultados) justo para os bancários.
Para reafirmar a decisão da categoria ficou decidida na plenária nacional uma manifestação no dia 20 de janeiro.
O Dia Nacional de Lutas terá atividades em todo o país.

De forma injusta, o banco ofereceu um acordo de dois anos com pagamento de R$ 1 mil de PPR e no mesmo período aprovou a remuneração de R$ 223,8 milhões para remunerar seus 26 diretores executivos.
Numa média de R$ 8,26 milhões para cada um.Enquanto o Santander patrocina eventos esportivos grandes como Fórmula 1 e Copa Libertadores, os bancários que estão na linha de frente dos atendimentos sofrendo assédio moral e cumprindo metas abusivas recebem mil reais de participação reafirmando a insensibilidade dos banqueiros.

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