domingo, 3 de janeiro de 2010

Poupança acumula em dezembro maior
captação de recursos desde 1995
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No mês passado, até dia 23, R$ 9,85 bi haviam ingressado na poupança.
Volume total de recursos na modalidade se aproxima de R$ 320 bilhões.
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Impulsionada pelo pagamento do 13º salário dos trabalhadores, a caderneta de poupança acumula uma captação recorde de recursos em dezembro deste ano, quando os depósitos na mais tradicional modalidade de investimentos do país ultrapassaram as retiradas em R$ 9,85 bilhões, na parcial até o dia 23 do mês passado. Os dados são do Banco Central. O resultado final de dezembro, e de 2010, será divulgado pelo BC nos próximos dias.

De acordo com a série histórica disponibilizada pela autoridade monetária, se confirmado para todo mês de dezembro, este será o maior ingresso de recursos para um mês fechado desde janeiro de 1995 - quando os dados começaram a ser contabilizados. Até o momento, a maior entrada líquida de recursos (depósitos menos retiradas) na caderneta de poupança foi registrada em dezembro de 2007, no valor de R$ 9,13 bilhões.

Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o pagamento do décimo terceiro salário injetou cerca de R$ 85 bilhões na economia brasileira nos últimos dois meses de 2009.
Comportamento em 2009
Neste ano, a poupança registrou retirada de recursos nos meses de janeiro, março e abril deste ano. O resgate do investimento pelos poupadores aconteceu no período em que a crise financeira internacional teve maior impacto sobre a economia brasileira, ou seja, no fim de 2008 e início de 2009. De maio em diante, a poupança passou a registrar, novamente, ingresso de recursos.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a 23 de dezembro de 2009, os depósitos na poupança já superam os saques em R$ 31,09 bilhões na caderneta de poupança, segundo informações do Banco Central. Em todo ano de 2008, o ingresso de recursos somou R$ 17,75 bilhões. Com isso, houve um crescimento de 75% na parcial de 2009. Em 23 de dezembro deste ano, o volume total de recursos depositado na caderneta de poupança chegou aos R$ 319,54 bilhões, contra R$ 270,44 bilhões estavam aplicados na poupança no fim de 2008.
Mudanças na poupança
Com o processo de queda dos juros no primeiro semestre de 2009, cresceu a atratividade da poupança frente aos fundos de renda fixa. Preocupado com uma eventual fuga de investidores dos fundos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a anunciar mudanças na tributação da poupança para 2010.
A ideia era taxar aplicações acima de R$ 50 mil com uma alíquota de 22,5%. Segundo Mantega, isso deixaria de fora os pequenos poupadores, pois dados da equipe econômica indicam que 99% dos investidores da poupança não têm saldo acima de R$ 50 mil nesta modalidade de investimentos. Entretanto, por ser impopular, a proposta não tem sido levada adiante pelo governo federal.
Expectativa de subida dos juros
Desde o fim de setembro, cresceu, porém, a percepção, no mercado financeiro, de que os juros podem subir no próximo ano. Isso se deve à divulgação, por parte do Banco Central, do relatório de inflação do terceiro trimestre, documento no qual a autoridade monetária prevê aumento da inflação no fim de 2010 e início de 2011, impulsionado pelos gastos públicos.
Deste modo, argumentam parlamentares e membros do governo, não haveria necessidade imediata de taxar a poupança (cuja atratividade cresce na medida em que os juros caem).
O próprio ministro Guido Mantega já descartou taxar poupança em 2010. G1
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Ninguém acerta a Mega
-Sena e prêmio acumula
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Estimativa de prêmio do próximo concurso
é de R$ 2 mi. Sorteio será na 4ª feira.
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SÃO PAULO - Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.141 da Mega-Sena.
O sorteio ocorreu no sábado (2), em Tramandaí (RS). De acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), a estimativa de prêmio para o próximo sorteio, que ocorre na quarta-feira (6), é de R$ 2 milhões.
Os números sorteados no sábado foram: 09 - 37 - 40 - 50 - 58 - 60
Seis apostas acertaram a quina. Cada uma deve receber R$ 54.748,35. A quadra teve 683 bilhetes ganhadores que devem receber, cada um, R$ 687,07.
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IR terá pequena redução em 2010
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Correção vai permitir um desconto mensal menor do IR.
Centrais ampliaram a pressão por uma correção no governo Lula.
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A mordida do leão da Receita Federal vai ficar um pouco menor a partir de 1º de janeiro com a correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
Prevista em lei desde 2006, a correção vai permitir um desconto mensal menor do IR no contracheque do trabalhador que é obrigado a pagar o tributo.
O teto de isenção do IRPF subirá dos atuais R$ 1.434,59 para R$ 1499,15, o que deve diminuir o número de contribuintes que têm imposto a pagar. É que quem ganha abaixo desse limite está livre do IR.
Desde o início do primeiro mandato do presidente Lula, em 2003, o limite de isenção subiu R$ 441,15 com as correções da tabela promovidas pelo governo. Naquele ano, o teto de isenção estava em R$ 1058,00.
A nova tabela passará a ser cobrada na fonte a partir de janeiro para o ano calendário de 2010, com declaração de ajuste do IRPF a ser entregue em 2011. Para os anos seguintes, não há, por enquanto, previsão de novos reajustes na tabela, o que deve levar a uma nova rodada de pressão das centrais sindicais.

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