quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cartões clonados
ultrapassam os 40%
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Além da insegurança nas agências bancárias, um outro fator preocupa a população. O número de cartões clonados ultrapassou os 40% no ano passado, um prejuízo de R$ 33 milhões.
Os locais em que os consumidores estão mais vulneráreis são terminais eletrônicos, bares, restaurantes e postos de gasolinas.
A ação dos bandidos é tão ousada que muitos chegam a colocar câmeras nos terminais de auto-atendimento para filmar a senha dos usuários.
Além de ter de enfrentar os contratempos decorrentes da ação, os clientes ainda encontram dificuldades com as operadoras de crédito que, às vezes, tentam, a todo o custo, não arcar com os prejuízos e levam meses para ressarcirem o dinheiro.
PREVENÇÃO
O cartão magnético disponibilizado pelo banco dever ser usado com cautela.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o correntista é responsável por todo e qualquer uso que seja feito do cartão magnético até o momento em que a perda seja comunicada. Por isso, a prevenção é a melhor forma de evitar transtornos.
No momento da utilização é sempre bom acompanhar o atendente do estabelecimento, o usuário não deve fornecer a senha ou dados pessoais a ninguém.
É preciso também ter cautela com a utilização dos dados por meio da internet.
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Poupador tem até março para
recuperar perdas do Plano Collor
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O calote que os bancos passam nos poupadores decorrentes do Plano Collor 1 está prestes a acabar.
Quem quiser pedir ressarcimento das perdas tem 28 de fevereiro para questionar a correção da poupança referente à segunda quinzena de março.
Para as quantias de abril e maio de 1990, o prazo é 31 de março.
As informações são do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Pode recorrer quem tinha saldo inferior a 50 mil cruzados novos na época.
Anunciado após a posse do então presidente da República, Fernando Collor de Mello, o plano confiscou poupanças com valores superiores a 50 mil cruzados novos.
De acordo com o Idec, durante o Plano Collor 1, os bancos não fizeram as devidas correções monetárias das cadernetas de poupança entre os meses de fevereiro e junho de 1990.
Os cálculos apontam perdas de até 44,8%.
A estimativa é de que ainda existam entre 600 mil e 800 mil pedidos de poupadores em tramitação. Na tentativa de dá o calote novamente, no ano passado a Confederação Nacional das Instituições Financeiras, tentou, junto ao STF (Supremo Tribunal Federal), anular as ações.
No entanto, a liminar foi negada e, agora, o STF aguarda parecer da PGR (Procuradoria Geral da República).

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