domingo, 7 de fevereiro de 2010

Entrada de dólares no Brasil
supera a saída em US$ 10 milhões
O fluxo cambial estava positivo em
US$ 10 milhões no mês de janeiro.
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De acordo com o Banco Central (BC), a sobra decorre de saldo positivo de US$ 671 milhões nas operações financeiras, ante US$ 660 milhões em saídas líquidas nas operações de comércio exterior.
Nos primeiros 15 dias úteis de janeiro, as aquisições de moeda estrangeira do BC no mercado foram equivalentes a US$ 2,316 bilhões, o que elevou a posição das reservas internacionais a US$ 241,370 bilhões naquela data, conforme indicação da autoridade monetária.
Os contratos fechados para exportação somaram US$ 7,283 bilhões no período, mas as importações tiveram volume superior, de US$ 7,943 bilhões, resultando no saldo negativo de US$ 660 milhões.
Já o fluxo nas operações financeiras estava positivo em US$ 761 milhões, como consequência de fortes ingressos no valor de US$ 16,676 bilhões nas várias modalidades de captação externa.
As remessas em pagamentos de compromissos no exterior, por sua vez, totalizavam US$ 16,005 bilhões em igual intervalo.Nos primeiros 15 dias úteis de janeiro de 2008, o fluxo de câmbio era negativo em US$ 2,804 bilhões.
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Tesouro prevê dívida pública
em até R$ 1,73 trilhão em 2010
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A dívida pública federal deve terminar o ano de 2010 entre R$ 1,6 trilhão e R$ 1,73 trilhão --o que significaria um aumento de até 16% sobre 2009--, de acordo com o PAF (Plano Anual de Financiamento), divulgado pelo Tesouro Nacional.
Em 2009, a dívida federal encerrou o ano em R$ 1,49 trilhão, dentro da previsão feita anteriormente pelo governo, que era de R$ 1,45 trilhão a R$ 1,6 trilhão.
De acordo com o Tesouro, os principais objetivos para 2010 são aumentar o prazo médio da dívida, substituição gradual dos títulos remunerados pela Selic por títulos com rentabilidade pré-fixada ou vinculada a índices de preços e ampliação da base de investidores.
A meta do governo é que o percentual de títulos pré-fixados encerrem 2010 entre 31% e 37% (em 2009, ficou em 32,2%). Já para os remunerados por índices de preços a margem é de 24% a 28% (foi de 26,7% em 2009).
Os títulos remunerados pela Selic deverão fechar o ano com 30% a 34% da fatia total da dívida (teve 33,4% em 2009) e os indexados ao câmbio entre 5% e 8% (era 6,6% no ano passado).
O prazo médio da dívida, que fechou dezembro em três anos e meio, deve ficar entre 3,4 e 3,7 anos em 2010. Já o percentual de papéis que vencem em 12 meses --23,6% no fim de 2009-- deve fechar este ano entre 24% e 28%.

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