Para resolver o impasse, empresa precisa evoluir nas discussões. Nova proposta não contempla o que os profissionais reivindicam
Como a direção da Caixa Econômica Federal não apresentou nada de novo em comparação com a proposta que já havia feito em 22 de abril, a greve por tempo indeterminado deflagrada pelos empregados da carreira profissional (arquitetos – advogados – engenheiros – bancários de profissões constantes no RH 060) continua hoje em todo o país. A nova proposta da empresa foi apresentada durante contato mantido ontem pela manhã com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). Os profissionais estão há nove dias com os braços cruzados.
Na proposta formalizada ontem pela Caixa, fica mantida a tabela de 36 níveis, com piso de R$ 5.700,00 e teto de R$ 8.400,00. A proposta prevê ainda a migração para quem permanece no PCS de 1998, mas com a condição de que o empregado abra mão de eventuais ações judiciais consideradas colidentes e não esteja vinculado ao REG/Replan não-saldado. A migração dar-se-ia por aproximação salarial na tabela de 2006, com posterior ajuste para a nova tabela. O valor previsto na tabela seria retroativo a 1º de janeiro de 2009, com pagamento na folha de maio.
Impasse
Na avaliação da CEE/Caixa, a empresa precisa evoluir nas discussões, para que o impasse seja resolvido. O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados, Jair Pedro Ferreira, opina que a proposta apresentada ontem pela empresa não contempla o que os profissionais reivindicam e, por isso, orienta pela continuidade da mobilização por todo o país.
Deflagrada na semana passada, por assembléias ocorridas em diversas bases sindicais, a greve por tempo indeterminado conta com forte adesão em todos os segmentos profissionais e tem a solidariedade do conjunto dos empregados da Caixa.
Deflagrada na semana passada, por assembléias ocorridas em diversas bases sindicais, a greve por tempo indeterminado conta com forte adesão em todos os segmentos profissionais e tem a solidariedade do conjunto dos empregados da Caixa.
Paralisação de quase 100%
A paralisação é forte e coesa nas seguintes bases sindicais: Alagoas, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Chapecó (SC), Curitiba (PR), Espírito Santo, Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA), Goiás, Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Mato Grosso, Natal (RN), Paraíba, Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeiro Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Sergipe, Sul Fluminense (RJ), Teresina (PI), Uberaba (MG) e Zona da Mata e Sul de Minas (MG).
Maranhão
No Maranhão, a paralisação vem crescendo, chegando a quase 100% da carreira profissional, incluindo supervisores. A Chapa 2 está acompanhando e participando todo o processo de negociação.
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