“O presidente do Itaú se equivocou”
Alexandre Teixeira*
Dois ministros de Lula atacaram bancos privados como parte da campanha por mais crédito. Mantega disse que aqueles que não seguirem as instituições públicas vão “comer poeira”.
Como escreveu Vinicius Torres Freire, “os bancões podiam dormir sem essa”.
Depois da notícia de que o BB retomou a liderança do ranking dos maiores bancos do país, perdida no ano passado com a criação do Itaú Unibanco, Mantega e Bernardo criticaram a atuação dos bancos privados e as declarações de Setubal de que as taxas dos bancos públicos são insustentáveis. Para Mantega, as instituições privadas “não contribuem com o crescimento da economia”. Bernardo afirmou que Setubal foi infeliz.
“O presidente do Itaú se equivocou. Não esperou o resultado do BB, falou antes e cometeu uma falácia, um erro grave”, disse Guido Mantega, ministro da Fazenda. “Se eles não seguirem o exemplo, vão começar a comer poeira dos bancos públicos.” Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, foi mais ao ponto: “Temos é que aumentar a concorrência para reduzir ainda mais os juros”.
O BB expandiu suas operações de crédito, teve menos calote e lucrou R$ 4 bilhões no primeiro semestre do ano. Com a arrancada, agora supera o Itaú Unibanco por R$ 2,4 bilhões em ativos. A briga no topo do ranking dos maiores bancos, que promete novos lances nos próximos trimestres, está praticamente empatada. O placar, em ativos totais, é de R$ 598,8 bilhões para o Banco do Brasil contra R$ 596,4 bilhões para o Itaú Unibanco.
Cito, novamente, Vinicius Torres Freire: “Banca critica desempenho dos estatais e leva tiro dos fatos, com o balanço do BB”.
O presidente do Bradesco diz que a queda do juro é tendência natural e que a oferta atual de crédito está adequada à economia. É este conservadorismo do setor privado que, para alguns analistas, permite que um banco público navegue melhor na crise.
Depois da notícia de que o BB retomou a liderança do ranking dos maiores bancos do país, perdida no ano passado com a criação do Itaú Unibanco, Mantega e Bernardo criticaram a atuação dos bancos privados e as declarações de Setubal de que as taxas dos bancos públicos são insustentáveis. Para Mantega, as instituições privadas “não contribuem com o crescimento da economia”. Bernardo afirmou que Setubal foi infeliz.
“O presidente do Itaú se equivocou. Não esperou o resultado do BB, falou antes e cometeu uma falácia, um erro grave”, disse Guido Mantega, ministro da Fazenda. “Se eles não seguirem o exemplo, vão começar a comer poeira dos bancos públicos.” Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, foi mais ao ponto: “Temos é que aumentar a concorrência para reduzir ainda mais os juros”.
O BB expandiu suas operações de crédito, teve menos calote e lucrou R$ 4 bilhões no primeiro semestre do ano. Com a arrancada, agora supera o Itaú Unibanco por R$ 2,4 bilhões em ativos. A briga no topo do ranking dos maiores bancos, que promete novos lances nos próximos trimestres, está praticamente empatada. O placar, em ativos totais, é de R$ 598,8 bilhões para o Banco do Brasil contra R$ 596,4 bilhões para o Itaú Unibanco.
Cito, novamente, Vinicius Torres Freire: “Banca critica desempenho dos estatais e leva tiro dos fatos, com o balanço do BB”.
O presidente do Bradesco diz que a queda do juro é tendência natural e que a oferta atual de crédito está adequada à economia. É este conservadorismo do setor privado que, para alguns analistas, permite que um banco público navegue melhor na crise.
No quesito rentabilidade média sobre o patrimônio, de janeiro a junho o Banco do Brasil é o líder das Américas, com 12,9%, seguido de perto pelo Bradesco (11,2%) e pelo Itaú Unibanco (10,1%). Na lista dos maiores lucros no mesmo período, as posições se inverte: o Itaú Unibanco lidera, com US$ 2,35 bilhões, seguido por Bradesco (US$ 2,06 bilhões) e Banco do Brasil (US$ 2,057 bilhões). Alexandre Teixeira é editor-executivo de Época NEGÓCIOS.
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