Comando Nacional rejeita proposta da
Fenaban e orienta greve a partir do dia 24
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O Comando Nacional decidiu encaminhar documento à Fenaban comunicando a rejeição da proposta e solicitando que apresentem nova proposta aos bancários até a próxima quarta-feira, 23, para ser avaliada nas assembléias de todo o país.
Caso os bancos mantenham esta proposta rebaixada, o Comando orientará a deflagração de greve nacional por tempo indeterminado, em todos os bancos, a partir da quinta-feira dia 24.
"No momento em que vários setores da economia estão fechando acordos com aumento real de salário, é inaceitável que os bancos, os que mais lucraram no primeiro semestre, ofereçam apenas a reposição da inflação e uma PLR que é menor do que os bancários receberam no ano passado", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Além disso, os bancários deixaram claro à Fenaban que um acordo este ano passa por garantias de emprego, valorização dos pisos salariais e implementação de políticas que melhorem as condições de trabalho e de saúde, o que inclui o combate ao assédio moral e o fim das metas abusivas.
"Apesar de rebaixada e insuficiente, a proposta da Fenaban apresenta dois avanços: ampliação da licença-maternidade de 180 dias e a isonomia de tratamento para homoafetivos, com a possibilidade de incluir parceiros do mesmo sexo nos planos de saúde. Os bancos também prometeram o agendamento de reuniões das comissões bipartites de saúde e de segurança.
A Fenaban reafirmou o programa de reabilitação profissional e uma política de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, cuja redação não atende as reivindicações dos bancários. Os banqueiros reiteraram também a proposta de alteração da cláusula de estabilidade pré-aposentadoria, a exemplo do ano passado, o que é inaceitável.
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