Bancários aprovam em
Assembleia greve para dia 24
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Durante mais uma rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos – FENABAN, entidade representativa dos banqueiros, que apresentou durante o encontro uma proposta pífia de reajuste de apenas 4,5%, proposta que somente cobriria, de acordo com alguns índices, apenas a inflação acumulada no período.
A proposta ignora o aumento reivindicado pelos bancários. Imediatamente, o Comando Nacional rejeitou a proposta. Esteve presente na rodada de negociação, em São Paulo, representando o movimento sindical maranhense, o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão, David Sá Barros, que integra o Comando Nacional dos Bancários.
O processo de negociação neste ano com os banqueiros e com o governo (embora não exista uma mesa de negociação para discutir o tema referente aos bancos públicos) é lamentável. Vem sendo efetivada mais uma vez a prática efetivada pelos banqueiros nos últimos anos com relação à tentativa de negociações referentes às reivindicações no tocante à Campanha Salarial da categoria.
O processo de negociação neste ano com os banqueiros e com o governo (embora não exista uma mesa de negociação para discutir o tema referente aos bancos públicos) é lamentável. Vem sendo efetivada mais uma vez a prática efetivada pelos banqueiros nos últimos anos com relação à tentativa de negociações referentes às reivindicações no tocante à Campanha Salarial da categoria.
Os banqueiros repetem o mesmo discurso na mesa de negociações, alegando que não estaria na hora de aumentar as despesas dos bancos, ainda alegando perdas diante da crise econômica global. Diante desse posicionamento, os bancários do Maranhão rejeitaram a proposta da FENABAN em Assembleia no auditório do Sindicato dos Bancários, ainda ontem à noite, às 19h, e votaram pela deflagração da greve.
Greve
A Assembleia de ontem se encaixa no calendário nacional de mobilização e de debates, rejeitou a proposta da FENABAN e se decidiu pela greve praticamente por unanimidade. “Isso nos deixa, por um lado, bastante satisfeitos, pois demonstra o nível de consciência e de organização dos bancários do Maranhão; para que a Assembleia de ontem fosse realizada nós visitamos as agências bancárias daqui de São Luís e enviamos informações para todas as agências localizadas no interior do estado.
Greve
A Assembleia de ontem se encaixa no calendário nacional de mobilização e de debates, rejeitou a proposta da FENABAN e se decidiu pela greve praticamente por unanimidade. “Isso nos deixa, por um lado, bastante satisfeitos, pois demonstra o nível de consciência e de organização dos bancários do Maranhão; para que a Assembleia de ontem fosse realizada nós visitamos as agências bancárias daqui de São Luís e enviamos informações para todas as agências localizadas no interior do estado.
Tal posicionamento revela o grau de ansiedade e de indignação no qual se encontram hoje os bancários, já que atualmente não dá mais para se suportar a realidade de o trabalhador ingressar atualmente nos bancos com salários que giram em torno de mil reais, alguns bancos pagando até menos do que isso. Essa, inclusive, representa uma das metas da nossa luta, ou seja, conquistar um piso salarial unificado para os bancários da rede pública”, declara o Secretário de Assuntos Previdenciários do Sindicato dos Bancários, Raimundo Costa.
Com relação ao piso salarial, a luta dos bancários aponta para dois objetivos, unificar o salário da categoria dos bancos públicos, e o segundo é fazer com que a Constituição seja respeitada no que concerne a um salário mínimo nacional.
Com relação ao piso salarial, a luta dos bancários aponta para dois objetivos, unificar o salário da categoria dos bancos públicos, e o segundo é fazer com que a Constituição seja respeitada no que concerne a um salário mínimo nacional.
Diante dos fatos, a categoria decidiu pela greve dos bancários a partir do dia 24 de setembro. Um dia antes, 23 de setembro, acontecerá uma nova Assembleia, na qual a greve será organizada, além de fazer uma nova avaliação da situação, caso aconteça algum fato novo relativo ao assunto até a próxima semana. A articulação da greve está sendo feita a nível nacional, visando pressionar de forma unificada tanto banqueiros quanto o governo.
Independência Sindical
O Sindicato dos Bancários do Maranhão possui um posicionamento desvinculado da CONTRAF/CUT, que se tornou aliada do governo. “Nós lamentamos que o comando da CONTRAF tenha apresentado uma reivindicação tão rebaixada, tão desfavorável aos bancários que, segundo nossa avaliação, reforça a posição dos banqueiros, pois no momento em que eles recebem uma proposta de negociação na qual a representação da CONTRAF/ CUT desconhece, ignora as perdas salariais acumuladas, o patrão se sente fortalecido para apresentar propostas como essa da FENABAN. O nosso ponto de vista, no qual se verifica uma perda salarial, no caso de alguns bancos, que supera os 100%, significa que hoje nós deveríamos mais do que dobrar os salários de hoje, para que voltássemos a ter o poder aquisitivo que tínhamos em 1994”, complementa Raimundo Costa.
A reação dos bancários se baseia no fato de que está acontecendo um crescimento patrimonial e uma alta lucratividade dos bancos. Além disso, diversas categorias nacionais, neste ano, já avançaram, já conquistaram a reposição das perdas salariais. Os funcionários do Banco Central, ao ingressarem na instituição, recebem salário de quase 5 mil reais (funcionários com nível médio). O pessoal de nível superior ingressa com salário acima de 10 mil reais. A qualificação exigida pelo Banco Central não é diferente da que é exigida para ingresso o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou no Banco do Nordeste do Brasil. Com informa Raimundo Costa, “a diferença é que no Banco Central foi feita uma negociação direta com o governo, os bancários não foram atrapalhados pela CONTRAF/CUT e avançaram; infelizmente, no nosso caso a CONTRAF/CUT tem atrapalhado as negociações na medida em que ignora as nossas perdas e faz corpo mole no sentido de proteger o governo”. A greve que se iniciará no próximo dia 24 de setembro é por tempo indeterminado.
Pauta de reivindicações dos bancários
. Contratação de mais bancários (melhor atendimento, fim da extrapolação de jornada).
. Piso salarial do DIEESE: R$ 2.047,00.
. PLR de 25% do lucro líquido, distribuída linearmente.
. Reajuste salarial de 30%, repondo as perdas da Fenaban, além de buscar as perdas dos bancos públicos, de modo escalonado.
. Mesa única de bancos privados com a Fenaban, e mesa única para bancos públicos, com o governo.
. Estabilidade no emprego, na forma do artigo 158 da OIT/ONU.
Independência Sindical
O Sindicato dos Bancários do Maranhão possui um posicionamento desvinculado da CONTRAF/CUT, que se tornou aliada do governo. “Nós lamentamos que o comando da CONTRAF tenha apresentado uma reivindicação tão rebaixada, tão desfavorável aos bancários que, segundo nossa avaliação, reforça a posição dos banqueiros, pois no momento em que eles recebem uma proposta de negociação na qual a representação da CONTRAF/ CUT desconhece, ignora as perdas salariais acumuladas, o patrão se sente fortalecido para apresentar propostas como essa da FENABAN. O nosso ponto de vista, no qual se verifica uma perda salarial, no caso de alguns bancos, que supera os 100%, significa que hoje nós deveríamos mais do que dobrar os salários de hoje, para que voltássemos a ter o poder aquisitivo que tínhamos em 1994”, complementa Raimundo Costa.
A reação dos bancários se baseia no fato de que está acontecendo um crescimento patrimonial e uma alta lucratividade dos bancos. Além disso, diversas categorias nacionais, neste ano, já avançaram, já conquistaram a reposição das perdas salariais. Os funcionários do Banco Central, ao ingressarem na instituição, recebem salário de quase 5 mil reais (funcionários com nível médio). O pessoal de nível superior ingressa com salário acima de 10 mil reais. A qualificação exigida pelo Banco Central não é diferente da que é exigida para ingresso o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou no Banco do Nordeste do Brasil. Com informa Raimundo Costa, “a diferença é que no Banco Central foi feita uma negociação direta com o governo, os bancários não foram atrapalhados pela CONTRAF/CUT e avançaram; infelizmente, no nosso caso a CONTRAF/CUT tem atrapalhado as negociações na medida em que ignora as nossas perdas e faz corpo mole no sentido de proteger o governo”. A greve que se iniciará no próximo dia 24 de setembro é por tempo indeterminado.
Pauta de reivindicações dos bancários
. Contratação de mais bancários (melhor atendimento, fim da extrapolação de jornada).
. Piso salarial do DIEESE: R$ 2.047,00.
. PLR de 25% do lucro líquido, distribuída linearmente.
. Reajuste salarial de 30%, repondo as perdas da Fenaban, além de buscar as perdas dos bancos públicos, de modo escalonado.
. Mesa única de bancos privados com a Fenaban, e mesa única para bancos públicos, com o governo.
. Estabilidade no emprego, na forma do artigo 158 da OIT/ONU.
Fonte: SEEBMA
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