quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sem plano odontológico, BB e bancários
abrem debates sobre saúde e PCCS
Os bancários apresentaram em Brasília, ao Banco do Brasil a lista de reivindicações com as linhas gerais e os subtemas relativos ao Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e sobre saúde e condições de trabalho, dando início às discussões das mesas temáticas, de acordo com o calendário de negociações definido com o BB para 2010.
Os encontros foram realizados em separado. O PCCS foi discutido pela manhã; saúde e condições de trabalho foram objetos da reunião da parte da tarde. O banco não deu qualquer satisfação por descumprir termo de compromisso prevendo a implantação, até final de janeiro, do plano odontológico.
"A direção do Banco do Brasil insiste numa postura irresponsável e que desrespeita o funcionalismo e que não iremos aceitar", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionário do BB.
O Sindicato dos Bancários de Brasília já havia entrado com denúncia no Ministério Público do Trabalho.
Os integrantes das mesas temáticas expuseram todos os itens da pauta do funcionalismo. Sobre o PCCS, a distribuição da gestão de pessoas do BB em diretorias distintas (Dipes, Direo e Dired), ponto de discordância entre o movimento sindical e o banco, foi um dos principais assuntos tratados na reunião sobre o tema.
Da forma estabelecida, esse tipo de gestão dificulta e trava o processo negocial."Demos o primeiro passo, com o início dos debates específicos sobre o PCCS e saúde e condições de trabalho.
Agora é hora de nos mobilizarmos para pressionar o banco a apresentar até o prazo final das negociações, em 30 de junho deste ano, propostas efetivas e que contemplem nossas reivindicações", ressaltou Eduardo Araújo, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e integrante da Comissão de Empresa, que participou da rodada de negociações do PCCS.

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