quinta-feira, 4 de março de 2010

Assalto ao Bradesco de
Santa Luzia do Paruá
Deputado de Roseana
critica a segurança de Cutrim
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Os deputados Penaldon Jorge (PSC) e Domingos Paz (PSB) criticaram, na sessão desta quarta-feira (3), a Secretaria de Segurança por conta do assalto a uma agência do Bradesco, em Santa Luzia do Paruá, ocorrido na terça-feira e no qual a polícia matou sete bandidos.
Penaldon Jorge culpou diretamente o secretário Raimundo Cutrim pela onda de violência que vem tomando conta do Estado, porque ele, que é deputado licenciado, estaria mais preocupado “em fazer política” no cargo.
Penaldon Jorge se disse ‘estarrecido’ com a tentativa de assalto e garantiu que existia a previsão na região do Alto Turi de que haveria um arrastão por conta do trabalho de monitoramento que vinha sendo feito pela Polícia Federal e a Força de Segurança Nacional.
O parlamentar afirmou ser “uma situação inusitada, porque, nos últimos dias, o clima de violência e de insegurança a que o Maranhão está sendo levado é preciso que o secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, pare um pouco de fazer política com as viaturas e com o policiamento e venha para as ruas fazer aquilo que a população do Maranhão está precisando”.
O deputado Domingos Paz fez críticas na mesma linha à atuação da Secretaria de Segurança. Disse, por exemplo, que “a cidade foi obrigada a ficar numa situação de estado de sítio em que as famílias não podiam sair na rua, tratar dos seus negócios, porque estava ali uma quadrilha de bandidos praticando um crime de assalto ao Bradesco”.
Paz mostrou levantamento de assaltos realizados nos últimos 10 anos e falou que no ano 2000 26 agências vítimas de assaltos e 2009 fechou com 27 agências assaltadas. “Ou seja, nós temos um período longo de 10 anos que esses crimes não têm baixa, muito pelo contrário, sobem”, criticou.
O parlamentar socialista fez um apelo ao comando do Sistema de Segurança, principalmente da polícia de inteligência, para que tenha uma política definida de combate ao crime organizado no Estado. Disse que na região da BR-316, no Alto Turi, “a sociedade da região se sente muita insegura, porque assaltos como este e de outras modalidades, são constantes, e a gente percebe que o aparato policial não é estruturado suficientemente para combater aqueles crimes, a exemplo de Santa Luzia do Paruá”.
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Dia Internacional da Mulher na CEF
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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Caixa Econômica Federal oferece a emissão e regularização gratuita de CPF para o público feminino.
A ação será realizada de 8 a 12 de março em todas as agências da CAIXA. Desde 2004, mais de um 1,5 milhão de mulheres já foram beneficiadas pela ação do banco.
Sem o CPF, os cidadãos não podem exercer alguns direitos, como abrir contas bancárias e ser titular de programas sociais. Atualmente, a emissão do documento custa R$ 5,50 e pode ser feita nas agências da CAIXA, do Banco do Brasil e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
http://www.jornalpequeno.com.br/2010/3/3/contexto-137872.htm
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Negociações avançam e BB deve adquirir
o controle do banco da Patagônia
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As negociações entre o Banco da Patagônia e o Banco do Brasil estão "avançadíssimas", o que pode colocar a instituição no varejo argentino "em breve", segundo uma fonte próxima às conversas.
O BB deverá ficar com o controle acionário do Patagônia, o que não significa necessariamente ter mais de 50% de participação, mas indo além de uma simples "parceria", conforme as palavras de um comunicado ao mercado em dezembro.
Os detalhes têm sido mantidos em sigilo absoluto pelos executivos envolvidos no negócio, mas tudo indica que está mesmo na reta final. Na Bolsa de Buenos Aires, as ações do Patagônia subiram 13% em fevereiro, como resultado direto dos rumores de que a "due dilligence" preparada pela PriceWaterhouseCoopers estava sendo concluída e faltaria apenas acertar o preço final.
De acordo com o jornal "Ámbito Financiero", o banco foi avaliado em cerca de US$ 1 bilhão. Se comprar todas as ações da família Stuart Milne, controladora do Patagônia e detentora de 49,94% do capital, o investimento do BB ficaria em torno de US$ 500 milhões, segundo o jornal econômico.
Há expectativa no mercado financeiro sobre o destino que terá a participação acionária da Administração Nacional de Seguridade Social (Anses), o INSS da Argentina, dona de 14,66% das ações. Em 2008, o governo estatizou os fundos de pensão, impedindo os associados de mudar a aplicação da futura aposentadoria.
O dinheiro não foi tocado, mas os rendimentos dos investimentos feitos pela Anses se converteram em uma importante fonte de financiamento público. Por isso, a inclusão da participação acionária da Anses na venda do Patagônia ao BB pode gerar dividendos ao governo, além de permitir uma engenharia pouco imaginada no início: manter a família Stuart Milne na sociedade, desfazendo-se apenas de parte do capital, sem atrapalhar a estratégia de fazer do BB o acionista majoritário.
Além dos Stuart Milne e da Anses, também são acionistas o empresário Emilio Carlos González Moreno, a Província de Rio Negro (cujo banco provincial foi comprado pelo Patagônia em 1996) e o grupo italiano Intesa San Paolo (por sua participação na filial argentina do Bamerindus, que se fundiu com o Patagônia em 2003).
O banco também incorporou a subsidiária local do Lloyds TSB Bank.Em 2009, segundo balanço publicado na segunda quinzena de fevereiro, o Patagônia teve lucro líquido de 448,8 milhões de pesos - pela cotação oficial de ontem, o equivalente a R$ 207 milhões. O desempenho foi 62% superior ao do ano anterior.Atualmente, o Patagônia tem 155 agências espalhadas pelo país e 294 caixas eletrônicos próprios - na Argentina, é comum o compartilhamento dos caixas entre diversos bancos, por meio de uma única rede.
São 720 mil contas de pessoas físicas, mas o grande foco está na clientela de 32 mil micro e pequenas empresas, às quais se prestam serviços de crédito, pagamento a funcionários e na área de comércio exterior. Além disso, tem 2 mil médias e grandes empresas entre seus clientes e uma carteira de empréstimos pouco superior a US$ 1 bilhão.
A maior presença do Patagônia está na capital argentina, na Província de Buenos Aires e em Rio Negro, onde atuam como agente financeiro do governo provincial, com a folha de salários, por exemplo. Nessas três regiões estão 56% das operações totais. Fundado em 1976, a marca Patagônia pode ser vista com razoável frequência em Buenos Aires, embora seja apenas o quarto maior de capital nacional.
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Sindicato de Mato Grosso denuncia
Banco do Brasil no MPT e SRTE
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O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso protocolizou no Ministério Público do Trabalho e na Superintendência Regional do Trabalho, uma denúncia contra o Banco do Brasil devido a irregularidades realizadas pela gestão do Centro de Suporte Operacional de Brasília.
A denúncia foi realizada devido o Banco do Brasil ter anunciado que a partir de dezembro de 2009 estaria extinguindo a Plataforma do Centro de Suporte Operacional - Cuiabá (CSO).
Este setor está localizado em Cuiabá e é vinculado ao Centro de Suporte Operacional em Brasília-DF, sendo responsável pelo cadastro, fiscalização, estudo de operações de crédito rural e urbano. Com a medida, todos esses serviços seriam centralizados em Brasília.
Porém, em janeiro de 2010 as atividades na Plataforma CSO Cuiabá não se encerraram, ocorrendo o contrário, pois a demanda se tornou ainda maior, fazendo com que o Banco não extinguisse a mesma. E desde janeiro, os empregados do BB que ficaram em Cuiabá continuam a realizar os serviços de cadastro relativos à Plataforma.
A própria superintendência reconheceu que o Banco do Brasil precisava que o Centro de Suporte Operacional do Distrito Federal resolvesse um problema de cadastro de contas do Estado da Paraíba. Percebendo que em Mato Grosso estava tudo pronto, o Banco definiu manter a Plataforma em Cuiabá realizando esses trabalhos.
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Juro real no país projetado
em 6% é o mais alto do mundo
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Já não se fazem mais apertos monetários como antigamente. Às vésperas do início de mais um ciclo de alta do juro básico pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central - o quarto do governo Lula -, a taxa real projetada para 12 meses está em 6%.
Mesmo antes da elevação da Selic, congelada em 8,75% desde julho do ano passado, já é o maior juro real do mundo. De acordo com ranking da consultoria UP Trend, está à frente dos pagos pela Indonésia, de 3,6%, e pela China, de 3,3%. Mesmo assim, de acordo com estudos de bancos e consultorias, ainda é insuficiente para debelar as pressões inflacionárias.
Para estas instituições, o juro real de equilíbrio (o que consegue emparelhar a velocidade de crescimento da economia com o seu potencial não -inflacionário de expansão) deve ser de 7% a 8%. Não chegará lá.
As indicações são de que o BC pode elevar gradualmente a Selic dos atuais 8,75% para 11,25% até o fim do ano. Comparativamente à meta de inflação de 4,5%, isso dá um juro real de 6,46%. Trata-se de taxa que faz ter saudade do recorde de baixa do juro real, os 4,62% do dia 17 de julho de 2009. Mas está bem distante das taxas "históricas". No quadriênio de 95 a 98, a Selic real média foi de 22%.
E entre 99 e 2007, de 10%. O mercado não tem certeza se o início da série de altas da Selic ocorrerá agora em março - o próximo Copom está marcado para o dia 17 - ou só em abril. Mas este quarto e último aperto do governo Lula pode até ser menor que os dois anteriores.
O primeiro foi o menos intenso, de apenas um ponto, com a Selic subindo de 25,5% para 26,5%. Foi desfechado logo no começo da era Lula para sufocar resquício de desconfiança externa.

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