quarta-feira, 3 de março de 2010

Contraf-CUT retoma nesta quarta as
negociações sobre o PCCS no BB
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A Contraf-CUT manterá nesta quarta-feira 3 de março mais uma rodada das negociações permanentes com o Banco do Brasil, para prosseguir a discussão sobre o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), uma das principais reivindicações do funcionalismo.

A mesa de negociação sobre o PCCS foi aberta no dia 3 de fevereiro, quando a Contraf-CUT apresentou as premissas que pretende ver atendidas no plano (veja abaixo), aprovadas na plenária dos dirigentes sindicais do BB realizada dia 15 de dezembro, em São Paulo. Na campanha salarial de 2009, o banco se comprometeu a implementar o PCCS até o dia 30 de junho de 2010.

Na rodada desta quarta-feira serão debatidas de forma mais detalhadas questões como TAO (programa de talentos e oportunidades do BB), GDC, GPD, certificação, alçadas de comissionamentos e descomissionamentos, seleção interna e qualificação profissional, entre outros temas.

As premissas para o PCCS

* Estabelecer um piso salarial digno (com referência no salário mínimo do Dieese, hoje equivalente a R$ 2.139,06).

* Valorizar o mérito por meio da incorporação do valor das comissões. A cada ano incorporar um percentual da comissão na remuneração do trabalhador.

* Adotar a jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários.

* Eliminar a coexistência de várias categorias de funcionários.

* Valorizar a antiguidade e a experiência no cargo e na função (interstício no PCS e no PCC).

* Excluir da alçada dos gestores imediatos a decisão sobre comissionamentos e descomissionamentos.

* Elaborar regras claras de encarreiramento e adotar mecanismos para assegurar o seu cumprimento (regras objetivas para seleções internas).

* Criar regras claras sobre a progressão funcional horizontal (lateral, na mesma função) e vertical, mediante valorização da maturidade e da qualificação profissional.

* Adotar modelos quantitativos para analisar, avaliar e classificar os cargos comissionados, ou seja, definir os fatores de avaliação de cargos comissionados e classificar os cargos em classes com faixas salariais.

* Adotar modelo padrão de descrição de cargos com responsabilidades, pré-requisitos, experiência, formação etc.

* Adotar metodologia quantitativa para estabelecer os VRs.

* Não criar obrigação de migração de planos.

* Criar tabela única de PCS.

* Incorporar anuênio e gratificação semestral.

* Buscar a isonomia.

* Instituir políticas afirmativas nos processos de seleção interna.

* Estabelecer valorização do dirigente sindical no PCCS.

Fonte: Contraf-CUT

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