terça-feira, 30 de junho de 2009

30/06/2009 - 16h23
Bando assalta Banco do Brasil de Santa Luzia

Doze homens estavam armados com pistolas, metralhadoras e fuzis e levaram seis reféns que já foram liberados.
A polícia do Maranhão faz um cerco neste momento para tentar prender uma quadrilha especializada em assaltos a banco. Um helicóptero ajuda na perseguição.
Quarenta homens das polícias civil e militar e seis carros da Polícia Rodoviária Federal participam da ação.
O bando assaltou por volta das três da tarde de hoje (30), o Banco do Brasil na cidade de Santa Luzia, a trezentos quilômetros da capital. Segundo a polícia doze homens estavam armados com pistolas, metralhadoras e fuzis. Eles chegaram atirando e destruíram a porta giratória da agência. Ninguém ficou ferido.
Os bandidos fugiram em direção ao município de Buriticupu e levaram seis reféns dentro de uma van que já foram liberados. Imagens do circuito interno do banco vão ajudar na identificação dos bandidos.
A segurança na cidade de Santa Luzia é feita por cinco agentes e um delegado e mais seis homens da polícia militar.
Maracaçumé
Hoje em uma operação, envolvendo os homens do Serviço de Inteligência das Polícias Federal do Piauí, Maranhão e do Grupo Tático Aéreo (GTA), conseguiram prender, uma quadrilha que tentava assaltar à agência do Banco do Brasil, no município de Maracaçumé.
Segundo a PF, o bando, composto por seis homens, planejava assaltar, nesta manhã (30), a agência bancária. Eles foram supreendidos com a ação dos policiais militares.
Cinco integrantes da quadrilha, que não tiveram os nomes revelados, foram presos. Um deles conseguiu escapar do cerco policial.
Fonte: Ana Paula Soares/Imirante
Encontro Estadual

Bancários do Maranhão definem pauta de
reivindicação para Campanha Salarial 2009
Durante o Encontro Estadual realizado no último sábado, os bancários do Maranhão discutiram a influência da crise econômica mundial no mercado de trabalho, com foco no setor bancário e, divididos em grupos por banco, definiram a pauta de reivindicações para Campanha Salarial 2009 que será levada ao encontro da FETEC/NE, de 03 a 05 de julho; e à 11ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, de 17 a 19 de julho, em São Paulo.
Na mesa de debates, além do presidente do Sindicato, David Sá Barros e do secretário de organização, Enock Bezerra, Wilson Ribeiro (MNOB/Conlutas), Idelmar Casagrande (Intersindical) e Marcel Barros da CONTRAF/CUT (fotos). Entre os participantes estiveram Camilo Rocha (BB) e Hipolito (BB) Hipolito e Camilo prestigiaram o Encontro
Pauta de reivindicações
Na parte da tarde, divididos em grupos, os bancários discutiram a situação dos trabalhadores em cada banco e propostas específicas para cada instituição. Com base nas discussões dos grupos, definiram como pauta dos bancários do Maranhão para a Campanha Salarial 2009:

- Reposição das perdas salariais desde 1994
- Duas mesas de negociação: uma para os bancos públicos, outra para os privados
- Negociação anual – e não bianual como quer a direção nacional
- Piso salarial do Diesse (em maio/09 R$2.045,06)
- Licença maternidade de 180 dias em todos os bancos
- Garantia de emprego, conforme Convenção 158 da OIT
- Plano de Cargos e Salários
- Isonomia

Com informações do Seeb MA
Contraf assina aditivo dos profissionais
ao acordo coletivo de 2008 da Caixa
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O ato de assinatura do aditivo ao acordo coletivo de 2008, referente à revisão da tabela salarial dos empregados do quadro da carreira profissional da Caixa, foi realizado na manhã desta segunda-feira, dia 29 de junho, em Brasília (DF).
Estiveram presentes no evento a presidenta da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Carlos Cordeiro, e o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor de Administração e Finanças da Fenae, Jair Pedro Ferreira.
O aditivo busca corrigir a tabela do novo Plano de Cargos e Salários (PCS), que terá salário inicial de R$ 6.199,00 e final de R$ 8.704,00, retroativa a 1º de abril, em uma primeira etapa. A segunda etapa prevê a adoção, em janeiro de 2010, da tabela sugerida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), com piso de R$ 6.600,00 e teto de R$ 9.116,00 pelo valor nominal, ou seja, compensados eventuais reajustes aplicados na data-base dos bancários.
Em relação aos dias parados, o aditivo prevê abono de metade dos dias não-trabalhados por conta da greve de 50 dias, deflagrada pelos bancários do quadro de carreira (arquitetos, advogados, engenheiros e empregados enquadrados no RH 060). A outra metade deverá ser compensada até o dia 31 de dezembro de 2009.
A migração será realizada por aproximação salarial, considerando o valor do salário do trabalhador na data da migração - diferentemente da proposta anterior, na qual a migração retroagia a janeiro. O processo de migração será feito em 60 dias após a assinatura do aditivo. Seminário sobre o papel dos bancos públicos
A presidenta da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, sinalizou que concorda com a sugestão da Contraf/CUT de realizar um seminário sobre o papel dos bancos públicos. Ela recomenda a participação nesse evento não só de representantes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, mas também do Banco do Nordeste (BNB) e do Banco da Amazônia (Basa).
A Contraf/CUT pretende realizar esse seminário o mais breve possível. O evento, aliás, é de vital importância para resgatar ações de políticas públicas. Instituições como a Caixa, o BB, o BNB e o Basa são instrumentos imprescindíveis de aplicação de políticas públicas, com atuações no mercado que colaboram decisivamente para o desenvolvimento social e econômico do país.
Fonte: Fenae
Contraf-CUT discute mesas
temáticas com Banco do Brasil
nesta quinta e sexta
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A Contraf-CUT se reunirá com a direção do Banco do Brasil nesta quinta e sexta-feiras, dias 2 e 3 de julho, para dar continuidade às negociações das mesas temáticas. Estão na pauta ATB, CCP, CSO/USO, plano odontológico e acordo marco regulatório.
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A pauta de discussões foi preparada na reunião da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB da Contraf-CUT (CEBB), em reunião realizada no dia 25 de junho, na sede da confederação. Para pressionar o banco, a Contraf-CUT orienta os sindicatos a realizarem atividades na quinta-feira dia 2 em todo o país.
A idéia é debater com os trabalhadores problemas como lateralidade, implementação da plataforma USO e extinção das plataformas CSO-Crédito.O Sindicato de São Paulo, por exemplo, fará atividade no Complexo São João, para discutir com os bancários o assédio moral nos locais de trabalho, o fechamento de plataformas CSO de Ribeirão Preto, Porto Alegre, Cuiabá e Campo Grande, e as transferências de crédito imobiliário para o Ipiranga.
Em Brasília
A diretoria do Sindicato visitará a CSO e as agências mais problemáticas do BB para debater com os funcionários questões relativas à remuneração, lateralidade, jornada de 6 horas e ao assédio moral.
Em Porto Alegre
A atividade acontecerá em frente ao prédio da Rua Uruguai. Desde meados de junho os diretores do Sindicato de Porto Alegre estão mobilizados em defesa do CSO POA. O banco pretende encerrar os serviços da plataforma na capital gaúcha e transferir suas tarefas e funcionários para Curitiba.
"A participação de todos é muito importante nessa mobilização", afirma Marcel Barros, secretário geral da Contraf-CUT e coordenador da CEBB. "A despeito dos discursos de alteração na política da empresa, o clima organizacional continua bastante ruim, especialmente pelo falto de alguns gerentes alegarem que o mais importante é vender produtos e não agir como um banco. As mudanças precisam sair do discurso para a ação e esperamos que isso comece a acontecer o quanto antes", acrescenta.
Outros pontos
A Contraf-CUT também está solicitando ao BB a revisão do processo de adequação dos gerentes de módulo básico e avançado, que pode causar prejuízo a muito trabalhadores que não obtiveram a certificação necessária. A confederação também encaminhou documento ao presidente do BB sobre supostas alterações no modelo de comissionamento e ascensão profissional. Os representantes dos trabalhadores receberam informações de que o TAO deixaria de ser considerado par tal efeito.
Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 29 de junho de 2009

BB: Contraf-CUT orienta sindicatos
a realizar atividades dia 2 de julho
A Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil da Contraf-CUT (CEBB) se reuniu nesta quinta-feira, 25, na sede da confederação, para debater e preparar a pauta de negociação a ser discutida com banco em reunião que acontecerá nos próximos dias 2 e 3 de julho.
Estão na pauta temas como mesas temáticas, ATB, CCP, CSO/USO, plano odontológico e acordo marco regulatório.A Contraf-CUT orienta os sindicatos a realizar atividades no próximo dia 2 de julho. A idéia é debater com os trabalhadores problemas como lateralidade, implementação da plataforma USO e extinção das plataformas CSO-Crédito.
"A participação de todos é muito importante nessa mobilização", afirma Marcel Barros, secretário geral da Contraf-CUT e coordenador da CEBB. "A despeito dos discursos de alteração na política da empresa, o clima organizacional continua bastante ruim, especialmente pelo falto de alguns gerentes alegarem que o mais importante é vender produtos e não agir como um banco. As mudanças precisam sair do discurso para a ação e esperamos que isso comece a acontecer o quanto antes", acrescenta.
Outros pontos
A Contraf-CUT está solicitando ao banco a revisão do processo de adequação dos gerentes de módulo básico e avançado, que pode causar prejuízo a muito trabalhadores que não obtiveram a certificação necessária. A confederação também encaminhou documento ao presidente do BB sobre supostas alterações no modelo de comissionamento e ascensão profissional. Os representantes dos trabalhadores receberam informações de que o TAO deixaria de ser considerado par tal efeito. Fonte: Contraf-CUT
Contraf discute indicadores de
responsabilidade social nos bancos

A Contraf-CUT, representada por sua secretária de Políticas Sociais, Deise Recoaro, participou no último dia 19 de junho da 1ª Oficina Indicadores Ethos-Febraban de Responsabilidade Social para o Setor Financeiro. O evento teve como objetivo orientar as empresas do setor para a utilização dos indicadores, ferramenta de gestão voltada para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social.
Deise Recoaro sugeriu que seja utilizado como indicador geral para as empresas a adesão à licença-maternidade de seis meses, bandeira do movimento sindical. Hoje, entre os grande bancos brasileiros, apenas Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal aderiram à lei aprovada recentemente no Congresso Nacional que torna facultativa às empresas a concessão de 180 dias de licença-maternidade. A reivindicação foi bem aceita pelo Instituo Ethos.
A dirigente sindical também questionou um dos indicadores, que propõe que as empresas utilizem metas de desempenho para que seus funcionários promovam produtos voltados à sustentabilidade. "Não há problema nenhum em criar e vender produtos financeiros sustentáveis. Mas o estabelecimento de metas está diretamente relacionado com a questão do cuidado com a saúde e condições de trabalho. Nos bancos, o uso de metas significa bancários extrapolando sua jornada, distúrbios mentais e falta de ética nos negócios", disse Deise.
"A pressão por vendas tem levado ao adoecimento de centenas de trabalhadores em todo o Brasil diariamente e também empurrado goela abaixo dos clientes produtos que muitas vezes não correspondem com suas necessidades, o que é anti-ético", afirmou. A bancária destacou também a ausência de pontos sobre as fusões e aquisições, que têm grande impacto na vida de trabalhadores, clientes e sociedade de forma geral.
"É importante ter indicadores que assegurem a melhor transição possível para todos os envolvidos", afirma. Segundo Deise, as sugestões que apresentou foram bem recebidas pelos presentes. Ela considerou importante a participação do movimento sindical nestes espaços de diálogo social.
"Vários atores se envolvem nesse tipo de discussão e podemos conseguir apoios de outras organizações, como o próprio Instituto Ethos, para, de maneira direta ou indireta, podemos intervir para melhorar as condições de trabalho dos bancários", afirma.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

II Encontro Nacional de Juventude resgata
histórico de luta da categoria bancária



O II Encontro Nacional da Juventude do Ramo Financeiro - Democracia, Luta e Participação, realizado na sede da Contraf-CUT, contou nesta semana com a participação de Jacy Afonso de Melo, tesoureiro da CUT Nacional, e Juvândia Moreira Leite, secretária geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, abordando o tema das Greves e Conquistas Históricas da Categoria.
A importância de resgatar cotidianamente a nossa história, repleta de conquistas, celebrada com uma convenção coletiva em âmbito nacional, foi destacada por ambos os palestrantes como fundamental para a nova geração de sindicalistas que formarão o movimento sindical do futuro. Jacy Afonso ressaltou que a categoria bancária teve inúmeras conquistas no campo coletivo, como nenhuma outra conseguiu.
"Devemos ter muito orgulho de nossa categoria e do nosso sindicato. Somos os únicos a ter um acordo coletivo nacional, considerando a diversidade de empresas que temos no setor privado e público, seja em Roraima ou no Rio Grande do Sul", exemplifica Jacy. "Somos referencia para outras categorias", diz.O tesoureiro Nacional da CUT ainda mencionou a importância de dialogar com a categoria para compreender que um mesmo piso salarial, vale-alimentação, auxílio creche e demais benefícios não são direitos dados pelas empresas e sim conquistas da categoria.
"Temos que deixar claro que isso não é uma dádiva da empresa. É fruto de luta do movimento sindical. Não são direitos e sim conquistas. E para isso, em muitos os casos, ocorreram demissões, até mesmo a morte de companheiros para que tudo isso se concretizasse", fiz Jacy. Para Juvândia Moreira, este é um dos desafios da juventude sindicalista da CUT. Desvendar os meios de maior eficácia para dialogar com os jovens bancários.
"Os empregados ingressam no banco com um piso salarial e outros benefícios sem a compreensão de que tudo isso é parte de um processo de luta. Mas é papel do movimento sindical deixar claro a que tudo isso se refere, já que não aprendemos mesmo sobre o sindicalismo em lugar nenhum, seja na escola, faculdade etc.", afirma Juvândia Moreira.
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Fetec/CN e Sindicatos definem defesa
das ações de cooperativas no TRT de MT
Dirigentes sindicais da Fetec/Centro Norte e dos Sindicatos dos Bancários de Mato Grosso e de Rondonópolis-MT, estiveram reunidos nesta semana para deliberar sobre as ações de consignação em pagamento promovidas pelo segmento de cooperativas de crédito em todo o Estado de Mato Grosso, que hoje somam mais de 30 ações na Justiça do Trabalho.
As ações promovidas pelos vários segmentos patronais de cooperativas de créditos no Estado de Mato Grosso, tem como objetivo discutir a quem creditar a contribuição sindical, por não reconhecerem o movimento sindical dos Trabalhadores no Sistema Financeiro como representantes dessa categoria. O segmento patronal das cooperativas de crédito, articulados nacionalmente, nega a representatividade dos trabalhadores deste segmento aos sindicatos dos bancários e do ramo financeiro.
"O que temos visto é que os patrões criam federações e sindicatos de cooperativas de fachadas, com o objetivo de fraudar direitos dos trabalhadores", destacou o Secretário Jurídico do Seeb/Mato Grosso, Eduardo Alencar.

Movimento dos empregados da Caixa
prepara Dia Nacional de Luta por um PCC digno

Vem aí o Dia Nacional de Luta por um PCC digno, sem distorções nem injustiças, conforme deliberação aprovada por plenária nacional realizada em São Paulo (SP), em 16 de junho.

A mobilização acontece no próximo dia 8 de julho, quando os trabalhadores da empresa vão protestar contra mudanças recentes e unilaterais em normativos relativos a cargos e atribuições (RH 060), processos seletivos (RH 040), exercício de cargos em comissão (RH 022) e cargos efetivos (RH 175).
Focada em grandes temas, a proposta de PCC aprovada pela plenária nacional prevê a valorização das funções e de suas comissões, a extinção do Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) e a criação de Ajuste de Remuneração de Função (ARF), entre outras proposições. No PCC defendido pelos empregados, a jornada de trabalho é de seis horas para todos os cargos e funções, com a adoção dos valores de jornada de oito horas.
Não é permitido qualquer tipo de discriminação em relação aos empregados que permanecem no REG/Replan não-saldado, ou no antigo PCS, ou que tenham ações judiciais contra a Caixa. O relatório completo com as deliberações da plenária nacional dos empregados da Caixa, incluindo as 114 sugestões enviadas por bancários de todo o país, que foram sintetizadas pelo GT/PCC a partir de 1.480 contribuições, está disponível no portal www.fenae.org.br – seção “CEE/Caixa, item “Assuntos em discussão”.
Fome de Justiça
Ações da campanha por tíquete na aposentadoria serão intensificadas até o dia 30 de junho. "Fome de Justiça - Tíquete na Aposentadoria" reivindica pagamento do auxílio-alimentação a todos que ingressaram na Caixa até 8 de fevereiro de 1995.
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Mais empregados para a Caixa
A Caixa prorroga o concurso de 2008. Campanha “Mais empregados para a Caixa - Mais Caixa para o Brasil” exige contratação imediata para suprir carência das unidades. Acesse o portal www.fenae.org.br e subscreva abaixo-assinado da mobilização por mais contratação de empregados até o dia 30 de junho.
Pagamento com muita
moeda pode ser recusado Instituição financeira brasileira é obrigada a
receber, no máximo, cem pratinhas de cada valor

Uma lei de 1993 permite que o banco ou qualquer outro estabelecimento rejeite pagamentos com mais de cem moedas do mesmo valor. O Banco Central informa que, em caso de depósito, os bancos são obrigados a receber qualquer valor. Mas, de acordo com a instituição, tanto os bancos, como os clientes devem usar o bom senso. Se o "porquinho" estiver muito recheado, o ideal é combinar um horário com o gerente para fazer o depósito e não atrasar o atendimento aos outros clientes que aguardam na fila.
A coordenadora do Procon de Belo Horizonte, Stael Riani, dá a mesma orientação. Ela diz ainda que até para pagamento com grande quantidade de moedas o consumidor pode agendar um horário e ser atendido, já que a lei dá ao banco o direito de não receber acima de cem pratinhas de cada valor, mas não o proíbe de receber.
"Sabendo com antecedência, o banco pode destacar um funcionário para fazer a contagem das moedas sem atrapalhar o funcionamento da agência", diz. Apesar de a legislação permitir ao banco o não recebimento com muitas moedas, pode haver o bom senso entre as partes e ocorrer um acordo, do tipo avisar ao banco quando pretende se fazer o pagamento.
Banco do Brasil troca
FONTE: Jornal O Tempo

quinta-feira, 25 de junho de 2009

CHEGOU A HORA DO MARANHÃO DECIDIR!
E FORTALECER A CAMPANHA SALARIAL 2009
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Encontro Estadual no Sindicato dos Bancários do Maranhão
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Vamos discutir as propostas que vão ser encaminhadas à 11ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, de 17 a 19 de julho, em São Paulo.


É neste Sábado
27
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Abertura dos Trabalhos:
8h da Manhã

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Participe!

(Con) Fusão
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Itaú muda a data da folha e
prejudica funcionários do Unibanco
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O Itaú Unibanco informou aos seus funcionários que a data da folha de pagamento dos bancários do Unibanco será unificada com a dos trabalhadores do Itaú. Com isso, o crédito dos salários dos funcionários do Unibanco será feito sempre no dia 27 de cada mês, e não mais no dia 25 como ocorria antes do processo de aquisição do banco pelo Itaú.
Segundo o comunicado interno, a medida será aplicada a partir do mês de setembro. O diretor da Federação dos Bancários RS, Arnoni Hanke, diz que a atitude do Itaú Unibanco foi unilateral e prejudica o planejamento financeiro dos bancários do Unibanco. "Os funcionários estão habituados a receber os salários no dia 25.
A maioria das pessoas possui pagamentos programados para débito em conta nesta data. O correto seria adiantar a folha dos bancários do Itaú para o dia 25. Isto não faria diferença alguma para o Itaú Unibanco", afirma o sindicalista. Arnoni observa ainda, que em nenhum momento das negociações específicas com a Comissão de Organização dos Empregados do Itaú Unibanco, a instituição colocou este tema em pauta.
Na avaliação do dirigente sindical, o banco não deu a devida importância ao assunto e não está preocupado com os transtornos que irá causar aos funcionários do Unibanco
Fonte: Marisane Pereira - Feeb/RS
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De acordo com Elves Ferreira, da FETEC NE, essa decisão é muito prejudicial aos bancários do Unibanco, devido ao agendamento de pagamento de contas dos funcionários, inclusive de cartões de credito do próprio unibanco, que os funcionários possuem e pagam no dia 25.
TST decide que cooperativas devem
fazer contribuição a sindicato de bancários
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que deve ser destinada ao sindicato dos bancários a contribuição sindical paga pelo empregado de cooperativa de crédito.
Foi a primeira vez que o tema foi discutido sob este enfoque neste órgão colegiado do TST, e o entendimento unânime foi o de que a destinação é consequência lógica do enquadramento desses empregados como bancários, somada ao fato de não haver, no caso em questão, sindicato específico que represente tais trabalhadores.
O recurso, que teve como relator o ministro Renato de Lacerda Paiva, envolve o Sindicato dos Bancários de Blumenau (SC) e a Cooperativa de Crédito do Vale do Itajaí (Viacredi). O sindicato recorreu ao TST contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) que, após negar a equiparação da cooperativa à instituição financeira bancária, negou sua pretensão de ser o destinatário dos recolhimentos.
No recurso ao TST, a defesa da entidade sindical informa que a Viacredi creditou as contribuições em seu favor até o ano de 2001, mas as correspondentes aos anos de 2002 e 2003 foram feitas em favor de uma "conta especial empregado e salário", em função de a cooperativa não se considerar uma instituição bancária. O sindicato afirma que não houve alteração na legislação que justifique a falta de recolhimento em seu favor a partir de 2002.
Em seu voto, o ministro Renato Paiva afirmou que a decisão regional discrepa da previsão contida na legislação que regula a questão (Lei nº 4.595/64), que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias e criou o Conselho Monetário Nacional. A lei considera instituições financeiras as pessoas jurídicas públicas ou privadas que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.
Em função disso, a jurisprudência do TST prevê que a jornada de trabalho dos empregados em cooperativa de crédito é de seis horas diárias, assim como a dos bancários, como prevê a CLT (artigo 224). "Assim, com apoio na legislação, é de se concluir que a cooperativa reclamada deve ser equiparada a estabelecimento bancário, à luz da Súmula 55 desta Corte, cujo entendimento é o de que as empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho", afirmou o ministro relator.
O ministro Vantuil Abdala, presidente da Segunda Turma, não participou desse julgamento. A ministra Kátia Arruda compôs o quorum nesta sessão. O recurso do sindicato foi conhecido e provido e a Turma considerou a contribuição sindical devida ao Sindicato dos Bancários de Blumenau por unanimidade de votos. (RR 1.939/2006-051-12-40.7)
Fonte: TST

quarta-feira, 24 de junho de 2009

CONVOCAÇÃO GERAL
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CAMPANHA SALARIAL 2009
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Encontro Estadual no
Sindicato dos Bancários do Maranhão
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É neste Sábado
27
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Abertura dos Trabalhos:
8h da Manhã
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Vamos discutir as propostas que vão ser encaminhadas à 11ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, de 17 a 19 de julho, em São Paulo.
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Participe!

Caixa atropela debate com empregados
e inicia alterações unilaterais no PCC
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Medida ignora compromisso assumido pela empresa no
desfecho da campanha salarial do ano passado, recebendo
ainda o repúdio da Contraf/CUT - CEE/Caixa
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A direção da Caixa Econômica Federal deu um tiro no próprio pé ao tomar iniciativas extremamente danosas para o processo de discussão do Plano de Cargos Comissionados (PCC). A postura da empresa, aliás, deixa de lado compromissos assumidos no desfecho da campanha salarial do ano passado. As conseqüências podem ser irreparáveis.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e os sindicatos de bancários foram surpreendidos ontem com a divulgação de informações sobre alterações promovidas pela empresa nos normativos relacionados ao plano de carreira, sem ao menos comunicação prévia.
Com isso, as discussões e o calendário previsto para a formulação de propostas e para as negociações entre as partes foram atropelados. As alterações nos normativos estão interligadas a outros fatos igualmente perversos. Havia reunião marcada para a última segunda-feira, dia 22 de junho, na qual a empresa apresentaria à CEE/Caixa suas sugestões de mudanças nos normativos RH 060 e RH 040, mas o encontro foi desmarcado pela Caixa.
As mudanças no plano de carreira revelam a opção da empresa por interromper o diálogo e impor o que lhe interessa. De acordo com as primeiras informações, as mudanças em normativos são as mais diversas, incluindo itens relativos a cargos e atribuições (RH 060), a processos seletivos (RH 040), ao exercício de cargos em comissão (RH 022) e a cargos efetivos (RH 175).
O coordenador da CEE/Caixa e diretor de Finanças e Administração da Fenae, Jair Pedro Ferreira, afirma que as representações dos empregados estão analisando o real alcance das medidas, mas, de antemão, repudiam a atitude da direção da Caixa. O descaso completa-se com ofício da Caixa à Contraf/CUT, informando que a apresentação da proposta da empresa para o PCC, prevista para ocorrer em 30 de junho, terá que ser adiada para o dia 17 de julho.
“É muito grave essa atitude da empresa em relação aos empregados e suas entidades representativas, porque indica que a intenção é implantar unilateralmente o PCC, atitude que pode comprometer o processo de negociações permanentes, construído ao longo dos últimos anos”, ressalta Jair Pedro. Para o coordenador da CEE/Caixa, “é necessário que a direção da Caixa se pronuncie e deixe bastante claro o que de fato pretende”.
Dia Nacional de Luta em 8 de julho
A resposta dos empregados da Caixa às arbitrariedades da direção da empresa será dada em 8 de julho, com um Dia Nacional de Luta por um PCC digno e sem distorções nem injustiças. A mobilização foi aprovada na plenária nacional realizada no dia 16 de junho, em São Paulo (SP), com a participação de cerca de 150 delegados de todo o país. A plenária nacional definiu a proposta dos empregados para o PCC. Confira a integra das resoluções no portal www.fenae.org.br – seção “CEE/Caixa” – item “assuntos em discussão”.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Conferências regionais da categoria bancária
deflagram campanha salarial de 2009Propostas definidas nesses eventos serão encaminhadas à
11ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro,
que ocorre em São Paulo de 17 a 19 de julho
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Nesta semana, os sindicatos e as federações de bancários deflagram as conferências regionais ou encontros estaduais em todo o país com vistas à campanha salarial de 2009. As propostas definidas nesses eventos serão encaminhadas para a 11ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, agendada para São Paulo (SP), entre os dias 17 e 19 de julho.
Os eventos regionais ou estaduais já marcados são os seguintes:
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Junho
Dia 23: plenária estadual dos bancários do Espírito Santo.
Dias 25 e 26: conferência interestadual da Feeb São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Dias 26 e 27: encontro estadual organizado pelo Seeb do Piauí.
Dia 27: encontro estadual organizado pelo Seeb do Maranhão.
Dia 27: encontro estadual organizado pelo Seeb do Pará e do Amapá.
Dia 27: conferência estadual da Fetec Santa Catarina.
Dia 27: conferência interestadual da Feeb Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Dias 27 e 28: encontro estadual de Rondônia.
Julho

De 3 a 5: conferência regional da Fetec Nordeste.
Dia 4: conferência regional da Feeb Bahia e Sergipe.
Dia 4: conferência estadual da Fetec São Paulo.
Dia 4: conferência estadual do Feeb Rio Grande do Sul.
Dias 4 e 5: conferência estadual da Fetec Paraná.
Dias 10 e 11: congresso estadual organizado pelo Seeb de Brasília.
OBS: a programação dos eventos nacionais também já está definida e prevê o 2º Encontro Nacional de Comunicação da Contraf/CUT (dia 16 de julho) e a 11ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (de 17 a 19 de julho).
Ambos os eventos serão realizados em São Paulo.
II Encontro Nacional de Juventude
começa nesta terça, em São Paulo
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A Contraf-CUT, as Federações e os Sindicatos, cientes de que mais da metade da categoria bancária é composta por jovens (entre 18 e 35 anos), promovem o II Encontro Nacional da Juventude do Ramo Financeiro - Democracia, Luta e Participação -, em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, com início hoje, 23 de junho e encerramento nesta quarta, dia 24.
O encontro, direcionado aos dirigentes sindicais jovens e/ou dirigentes, tem o objetivo de discutir, organizar e rearticular o Coletivo Nacional de Juventude. "Como o Ramo Financeiro é majoritariamente composto por jovens, são estes também que buscam nas organizações sindicais reflexões e políticas para esta fase da vida dos trabalhadores e trabalhadoras", afirma Deise
. Acompanhe abaixo a programação completa do Encontro:
PROGRAMAÇÃO
23/06
- Primeiro Dia
09:30
Abertura
10:00 Juventude, Sindicalismo e Inclusão Social
Paula Cristina Bernardo, historiadora e mestre em Educação pela USP, coordenadora pedagógica do Programa de Capacitação e do Centro de Qualificação Social e Profissional da Prefeitura de Osasco. Ana Maria Bela Venuto de Freitas - Técnica do Dieese.
11:00 Debate
12:00 "30 anos de Luta", vídeo produzido pela ContrafAlmoço
14:00 Democracia e Participação JuvenilHelena Abramo, socióloga do Departamento de Sociologia da USP, assessora da Comissão de Juventude da Câmara de São Paulo e consultora do Instituto Polis na pesquisa Juventude Sul-americana
15:00 Debate
16:00 Café
16:30 Organização e Estrutura do Ramo
18:00 Atividade Cultural
24/06 - Segundo Dia
09:30 "Por Dentro do Sistema", vídeo produzido pela Contraf
10:00 Greves e Conquistas Históricas da Categoria
Jacy Afonso de Melo, tesoureiro da CUT Nacional
Juvândia Moreira Leite, secretária geral do Seeb São Paulo
11:00 Café
11:30 Estratégia e Organização do Coletivo Nacional
13:00 Encerramento
Fonte: Contraf/CUT

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Contraf-CUT faz Encontro Nacional
de Comunicação dia 16 de julho
A Contraf-CUT realizará no dia 16 de julho, véspera da 11ª Conferência dos Bancários, o 2º Encontro Nacional de Comunicação, dirigido aos jornalistas e secretários de imprensa das federações e dos sindicatos filiados. Será no auditório da Contraf-CUT, em São Paulo. Participarão do Encontro os jornalistas e pesquisadores Venício A. Lima (Universidade de Brasília) e Bernardo Kucinski (Universidade de São Paulo) e Ottoni Fernandes Jr., da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e membro da comissão organizadora da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que está marcada para dezembro.
"Com o 2º Encontro Nacional, pretendemos fazer uma reflexão entre os dirigentes sindicais e os jornalistas sobre a importância da comunicação e das mídias no mundo contemporâneo, o papel da comunicação sindical na disputa capital-trabalho e na democratização dos meios de informação, além de avançarmos na construção da Rede de Comunicação dos Bancários", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT.
Programação
9h: Abertura
10h: Painel Mídia e Democracia
Palestrantes:
Ottoni Fernandes Junior, jornalista, subchefe executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e membro da comissão organizadora da 1ª Conferência Nacional de Comunicação.
Bernardo Kucinski, jornalista e professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, é colaborador da Agência Carta Maior e vice-presidente do Observatório Brasileiro de Mídia. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, é autor, entre outros, dos livros A síndrome da antena parabólica: ética no jornalismo brasileiro (1996) e As Cartas Ácidas da campanha de Lula de 1998 (2000) e Jornalismo na Era Virtual: Ensaios Sobre o Colapso da Razão Ética (2005).
12h30: Almoço
14h: Painel Novas tecnologias e a batalha da comunicação
Palestrante: Venício A. Lima, professor de Ciência Política e Comunicação da Universidade de Brasília (aposentado), onde fundou e é pesquisador sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política (Nemp). Com pós-doutorado pela University of Illinois at Urbana-Champaign e pela University of Miami-Ohio, Venício Lima é colaborador do Observatório da Imprensa e autor de vários livros, entre eles Mídia: teoria e política (2001) e Comunicação e televisão - Os desafios da pós-globalização (2004, com Sérgio Capparelli) e Mídia: Crise política e poder no Brasil (2006).
16h: Apresentação do projeto Rede Brasil Atual (revista, portal e rádio).
16h30: Mídia da Campanha Salarial 2009 e Rede de Comunicação dos Bancários.
18h00: Encerramento
Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Demissões nos bancos se concentram em quem tem curso superior

Dos 8.236 bancários desligados pelos bancos no primeiro trimestre deste ano, 60% tinham o curso superior completo, outros 23,98% estavam cursando o terceiro grau e 12,37% haviam completado o segundo grau. E dos 6.882 trabalhadores contratados no mesmo período pelas instituições financeiras, 37,65% possuem o curso superior integral, 23,76% estão frequentando a faculdade e 34,73% completaram o segundo grau.

É o que mostra a pesquisa que a Contraf-CUT e o Dieese (Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos) divulgaram no dia 16, a partir dos dados que os próprios bancos apresentaram ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Esse primeiro levantamento sobre emprego e desemprego, que a partir de agora será realizado trimestralmente, revela que os bancos fecharam 1.354 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2009 e estão utilizando a alta rotatividade para reduzir os salários dos bancários.

A pesquisa também confirma que os bancos estão contratando as mulheres com salários 24% inferiores aos dos homens, ampliando a discriminação que já existe nos locais de trabalho. Veja aqui. Com relação à escolaridade, o levantamento da Contraf-CUT e do Dieese revela que os bancos fecharam mais postos de trabalho de bancários com curso superior completo (2.353), o que contradiz o discurso amplamente difundido pelas empresas sobre a necessidade e a urgência da crescente escolarização como fator de empregabilidade. Veja no quadro acima.

"Os bancos exigem qualificação cada vez maior e forçam os bancários a custearem seu próprio aprimoramento acadêmico, mas a pesquisa mostra que as demissões estão atingindo principalmente os trabalhadores com maior escolaridade, que são também os que têm mais idade, mais tempo de emprego e maiores salários", questiona o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 18 de junho de 2009

REG/Replan não-saldado:
Ação interposta pela Fenae aguarda julgamento no TRT/DF

Ação da Fenae visa resguardar direitos dos participantes do REG/Replan
não-saldado e se soma à luta mantida viva pelos conselheiros eleitos na fundação
No último dia 30 de março, para contestar decisão da Caixa de impedir mudança do método de custeio, conforme proposta pelos conselheiros eleitos da Funcef, a Fenae interpôs ação judicial em favor dos direitos dos participantes do REG/Replan não-saldado. O objetivo é buscar a nulidade do aumento de contribuição imposto pela manutenção do método atual, o de Custo Unitário Projetado (PUC), aprovado na reunião do Conselho Deliberativo da fundação com voto de qualidade da patrocinadora – Caixa, em 29 de janeiro deste ano.
Recentemente, porém, a Segunda Vara Federal do Distrito Federal indeferiu pedido da Fenae de antecipação de tutelar com liminar. Diante dessa decisão, a Fenae interpôs recurso de agravo de instrumento, que aguarda julgamento no Tribunal Regional Federal do Distrito Federal (TRT/DF). O mérito da ação ainda não foi apreciado.
A luta pela mudança do método de custeio do REG/Replan não-saldado continua e vem sendo mantida viva pelas entidades sindicais e associativas, assim como pelos diretores e conselheiros eleitos para a Funcef. A alternativa sugerida pelos conselheiros eleitos, rechaçada pelo voto de minerva da patrocinadora, em reuniões do Conselho Deliberativo, é de instituição do método Agregado em substituição ao PUC.
Por reiteradas vezes e através de estudo, as representações dos associados da Funcef já demonstraram que a adoção do método Agregado evitaria o aumento de custeio exigido pelo método PUC, tornando dispensável o aumento de contribuições que recai tanto para os participantes como para a patrocinadora. Esses estudos atestaram, inclusive, a viabilidade técnica da mudança de método.
A medida judicial adotada pela Fenae contempla apenas os sócios efetivos das entidades associativas, somando-se aos esforços de diretores e conselheiros eleitos na fundação para a mudança do método de custeio do REG/Replan não-saldado. O entendimento é o de que o método Agregado trará melhores resultados a todos os associados e participantes.
Banco do Brasil recebe aprovação do Cade para comprar o BEP
Valor Econômico
Juliano Basile, de Brasília
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça aprovou, ontem, a incorporação do Banco do Piauí (BEP) pelo Banco do Brasil (BB). O negócio foi considerado simples do ponto de vista concorrencial mas, importante porque foi a primeira vez que o órgão antitruste julgou uma operação entre bancos públicos."
Esse é o primeiro caso envolvendo bancos públicos e o primeiro depois de uma crise financeira", afirmou o conselheiro Fernando Furlan. "O Cade está aprofundando a sua atuação no setor financeiro", completou.
De fato, o órgão antitruste está se aproximando do Banco Central para trazer para si a análise de fusões e aquisições no setor financeiro. Em 2008, BC e Cade assinaram acordo pelo qual o órgão antitruste deixaria de julgar apenas fusões e aquisições que envolvessem risco de quebra no sistema bancário. O entendimento comum é que, nesses casos, os bancos não podem conviver com qualquer especulação de que a fusão seria reprovada no futuro, pois isso poderia levar correntistas a sacar o dinheiro. A consequência imediata seria a falência da instituição financeira. Por isso, nos demais processos (que não envolvem risco sistêmico), como a compra do BEP, o Cade responderia pela aprovação.
CADE
O fato de o Cade ter aprovado o negócio foi uma sinalização positiva a outras operações que o BB pretende fazer envolvendo bancos públicos. A compra do BEP foi fechada em novembro do ano passado, após nove anos de adiamentos.
O BEP foi incluído no Programa Nacional de Desestatização, em 1999, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, mas a venda foi postergada por medidas judiciais.Somente no ano passado o BB conseguiu incorporá-lo, no âmbito do projeto de aquisição de bancos estaduais. Com a incorporação, o BB, que possuía 60 agências no Piauí, passou a ter 67. O número de clientes do BB no Estado passou de 658 mil para 748 mil. Itaú e Bradesco foram consultados e não manifestaram oposição ao negócio.
O relator do processo, conselheiro Paulo Furquim verificou que o negócio não elevou de maneira significativa o poder do BB no mercado e votou pela aprovação. O seu voto foi seguido por unanimidade pelos demais conselheiros.
Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 17 de junho de 2009

OPERANDO NO VERMELHO
Bancos fecham 1.354 postos de trabalho
no primeiro trimestre de 2009
É o que mostra o primeiro estudo do Dieese/Contraf-CUT sobre emprego
no sistema financeiro. Levantamentos serão realizados trimestralmente

Os bancos que operam no Brasil fecharam 1.354 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2009, segundo estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pela Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As empresas financeiras desligaram 8.236 bancários e contrataram 6.882 entre janeiro e março. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de 3.139 novas vagas no mesmo período.
Este é o resultado do primeiro levantamento que a Contraf-CUT e o Dieese passarão a publicar trimestralmente a partir de agora sobre a evolução do emprego nos bancos, tomando por base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira 16, em entrevista coletiva na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.
Demissões se concentram nos maiores saláriosAlém da redução do emprego, está havendo também uma diminuição na remuneração média dos trabalhadores do sistema financeiro. Os desligados no primeiro trimestre recebiam remuneração média de R$ 3.939,84. Já os contratados têm remuneração média de R$ 1.794,46, o que representa uma diferença de 54,45% - menos da metade.
Isso porque os desligamentos foram concentrados nos escalões hierárquicos superiores e as admissões ocorrem principalmente nos cargos iniciais da carreira. Esse movimento intensificou a tendência observada no mesmo período do ano passado, quando a diferença entre os salários médios dos bancários contratados e desligados foi de 34,34%.
"Enquanto os lucros aumentam progressivamente mesmo durante a crise - os 50 maiores bancos apresentaram lucro líquido de R$ 7,5 bilhões só no primeiro trimestre deste ano -, as empresas financeiras estão reduzindo custos com fechamento de postos de trabalho e ainda com a alta rotatividade da mão-de-obra, demitindo bancários com salários mais altos e contratando funcionários com remuneração inferior", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"As demissões estão concentradas nos grandes bancos privados, principalmente em razão das fusões do Itaú-Unibanco e Santander-Real, contrariando os compromissos assumidos publicamente pelos presidentes dessas empresas de que não haveria fechamento de postos de trabalho", destaca o dirigente sindical.
Além de Carlos Cordeiro, apresentaram os dados da pesquisa o economista Miguel Huertas, da Subseção Dieese da Contraf-CUT, e o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira. A entrevista coletiva foi acompanhada por vários profissionais de rádios, jornais e agências de notícias e pelos participantes do encontro do Coletivo Nacional de Formação da Contraf-CUT.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Empregados da Caixa aprovam
proposta de PCC em plenária nacional

Os empregados da Caixa Econômica Federal aprovaram nesta terça-feira, 16, a proposta dos bancários para o novo Plano de Cargos Comissionados (PCC). A decisão foi tomada em plenária nacional específica realizada por deliberação do 25º Conecef. Participaram do evento cerca de 150 delegados de todo o país, com pelo menos um representante por estado.
A proposta aprovada foi construída por um Grupo de Trabalho específico para o tema (GT/PCC) e referendada pela Contraf-CUT, por meio de sua Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE Caixa). "Foi um debate intenso e rico, que levou à construção de uma proposta sólida e justa para todos os trabalhadores. Agora, precisaremos de muita mobilização para arrancar mais essa conquista junto ao banco", avalia Plínio Pavão, representante da Contraf-CUT na CEE/Caixa e coordenador do GT.
O principal eixo da proposta é a valorização das funções e de suas comissões. Nesse sentido, os Pisos de Mercado serão transformados em Pisos de Remuneração de Função (PRF), incluindo a realidade interna da Caixa nas análises para sua definição. Assim, além da comparação com o salário de outras empresas, serão considerados fatores como a complexidade e grau de responsabilidade da função específica.
A proposta prevê ainda a extinção do CTVA e a criação do Ajuste de Remuneração de Função (ARF). Para isso, os valores das funções serão definidos levando-se em consideração a atual realidade dos trabalhadores do banco, por meio de um cálculo estatístico que determine o valor médio do salário dos ocupantes de cada função determinada. Dessa forma, o valor da comissão de cada função será aquele que permitir a essa maioria de trabalhadores atingir o PRF dela a partir de seu salário padrão.
Os trabalhadores que estejam em referências mais baixas do PCS e não atinjam o PRF dessa forma receberão o Ajuste de Remuneração de Função, que teria um valor pequeno em relação ao restante da remuneração do bancário. "Dessa forma, garantimos que todos recebam um valor justo pela função que ocupam e eliminamos a distorção do CTVA, que hoje muitas vezes tem valor maior do que a soma de salário padrão com a comissão por função", explica Plínio.
"Além disso, com a progressão do empregado na tabela do PCS, o ARF rapidamente deixará de ser necessário, tornando-o verdadeiramente temporário", acrescenta. A proposta prevê ainda a progressão horizontal no PCC, por tempo de serviço, o que vai acelerar ainda mais esse processo.
Veja abaixo a proposta completa:
Estrutura do PCC:
- Manutenção da estrutura atual, mantendo-se as tabelas Técnica e de Assessoramento, Gerencial e de Assessoramento Estratégico e Negocial;
- Criação de novos cargos conforme deliberação do Conecef;
- Valorização de cargos conforme deliberações do Conecef;
CTVA:
- Extinção do CTVA com sua transformação em ARF
- ajuste de remuneração de função, aumentando-se o valor das funções e reduzindo o complemento, de modo que o salário da maioria dos empregados esteja no mínimo equiparado a um piso para cada cargo, e para os que ficarem abaixo, o valor do complemento seja rapidamente eliminado com os reajustes salariais e promoções tanto no PCS, como, horizontais, no PCC;
PRF (Piso de Remuneração de Função)
:- Transformação dos pisos de mercado em PRF (Piso de Remuneração de Função), utilizando-se não só o parâmetro de mercado, mas também a realidade interna da Caixa para definição dos valores, garantindo-se, para o PRF, o mesmo reajuste dos salários e funções comissionadas nas campanhas salariais;
Progressão horizontal no PCC:- Criação de níveis de remuneração dos cargos/funções (comissão) com progressão horizontal em cada cargo/função, por tempo de exercício;
Critérios de comissionamento e descomissionamento:
- Eliminação da possibilidade de nomeação pelo gestor de todo e qualquer cargo, com a revisão do MN RH 060, utilizando-se sempre PSI (Processo Seletivo Interno) ou no caso de Bancop (Banco de Oportunidades) respeitando-se a classificação (reabertura das negociações sobre PSI);
- Criação de critérios coerentes com os de nomeação para destituição de cargos, retirando do gestor o poder discricionário de destituir;Incorporação de cargo/função:
- Reformulação do sistema de incorporação de cargos e funções, quando o empregado é dispensado, com a revisão do MN RH 151;
Jornada:
- Definição de jornada de 6 horas para todos os cargos;- Definição das referências salariais no mínimo com os valores atuais da jornada de 8 horas;
Outros pontos:
- Extinção dos mercados B e C com adoção dos valores do mercado A e das filiais II e III com a adoção dos valores das filiais I;
- Não permitir discriminação em relação aos empregados que permanecem no antigo PCS ou no Reg/Replan não saldado, garantindo a contribuição sobre o complemento;
- Não considerar os valores de ATS para atingimento dos pisos, mantendo-se a reivindicação de isonomia (ATS para os novos).
Mobilização
Foi aprovado ainda um calendário para a mobilização dos empregados em torno da proposta, com a realização de um dia nacional de luta pela implantação de um PCC que atenda as reivindicações dos empregados no dia 8 de julho, data em que a representação dos empregados deverá entregar a proposta à direção da Caixa.
A proposta deve ser divulgada amplamente por todas as entidades. Para tanto a CEE/Caixa deverá agilizar a conclusão do relatório da plenária, com os demais debates ocorridos sobre o tema, além de incluir as propostas que foram enviadas por e-mail na consulta feita durante os trabalhos do GT.
Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 15 de junho de 2009

BB eleva oferta de crédito a micro
e pequena empresa em R$ 11,6 bi
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(Reuters) - O Banco do Brasil anunciou a ampliação do limite de crédito com recebíveis para 303 mil micro e pequenas empresas que são clientes da instituição financeira. Com isso, a oferta de financiamentos pelo BB a esse universo pode crescer em até R$ 11,6 bilhões. "Essa medida vai permitir que os empresários aumentem seu capital para comercialização, impulsionando a economia e favorecendo a criação de emprego e renda", afirmou o BB em nota.
Atualmente, segundo o BB, a carteira de micro e pequenas empresas do banco soma R$ 37,4 bilhões. Conforme o BB, as micro e pequenas empresas também terão a partir de terça-feira (16) taxas menores de juros para os financiamentos. Há três semanas, o BB já tinha ampliado a oferta de crédito às pessoas físicas em R$ 13 bilhões, ao aumentar os limites de empréstimos de 10 milhões de clientes. Na ocasião, o banco também reduziu o juro cobrado de pessoas físicas.
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Empregados de carreira profissional
de Mato Grosso aprovam a proposta da Caixa
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Em assembléia realizada nesta segunda (15) no SEEB-MT os funcionários de carreira profissional (arquitetos, engenheiros e advogados) da Caixa Econômica Federal aceitaram a proposta apresentada pela empresa na mesa de negociação.
Nesta terça-feira (16) ocorrerá nova assembléia às 9 horas no auditório do Sindicato para avaliar o cenário nacional e decidir sobre a continuidade ou término da greve, que dependerá do posicionamento da maioria dos trabalhadores do país.
"Essa proposta foi fruto de uma intensa negociação entre os sindicatos e a Caixa. Infelizmente o banco adotou uma postura intransigente, chegando a ajuizar um dissídio contra a greve, e sabemos que era possível que ele cedesse mais. Mesmo assim avaliamos o movimento positivamente, pois mostrou a força da categoria. Temos consciência que isto somente foi possível porque houve a adesão da maioria dos trabalhadores, principalmente de Mato Grosso", avalia o diretor do SEEB-MT e funcionário da Caixa, John Gordon.
Hoje se completam 49 dias de paralisação do setor.
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Estadão: entra em vigor o acordo
com a Suíça para controle de bancos
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O Estado de São PauloJamil Chade, GENEBRADepois de seis anos, vai finalmente entrar em vigor o acordo entre Brasil e Suíça para acelerar processos de investigação de fraudes, lavagem de dinheiro e corrupção nos bancos suíços.
O acordo não inclui a questão de evasão fiscal. Segundo o Itamaraty, o acerto entra em vigor em julho e facilitará a obtenção de documentos e extratos bancários de suspeitos. O acordo foi assinado no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O tratado prevê uma via rápida entre a Justiça dos dois países para que possam trocar informações e dados bancários sobre casos de fraude e corrupção, além do repatriamento de recursos. Hoje, pelo menos US$ 36 milhões estão bloqueados em bancos suíços relacionados à corrupção de fiscais do Rio de Janeiro.
O acordo aceleraria um processo que poderia congelar mais cerca de US$ 800 mil apenas no caso dos fiscais. Mas o entendimento enfrentou muita polêmica. O primeiro problema foi a aprovação do entendimento no Parlamento suíço. Berna se queixou que o Brasil havia utilizado extratos bancários enviados pela Justiça para processar o ex-prefeito Paulo Maluf por evasão fiscal.
A evasão não é crime na Suíça e, portanto, documentos bancários oferecidos pela Justiça não podem ser usados para esse fim. Como retaliação, a Suíça engavetou o projeto. Membros da família de Maluf contam com recursos ainda bloqueados na Suíça. Mas o dinheiro só será repatriado se o ex-prefeito não for condenado no País.

sábado, 13 de junho de 2009

Contraf e Dieese divulgam dia 16 pesquisa
nacional sobre emprego nos bancos
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgam na próxima terça-feira, 16 de junho, levantamento sobre a evolução do emprego e desemprego nos bancos no primeiro trimestre de 2009. Será às 11h, em entrevista coletiva na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.
Esse é o primeiro levantamento do gênero no país sobre o sistema financeiro. Resultado de uma parceria entre a Contraf-CUT e o Dieese, as pesquisas serão realizadas com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego - e divulgadas trimestralmente a partir de agora.
"O objetivo é fazermos um acompanhamento sistemático sobre a evolução do emprego e sobre os principais indicadores do mercado de trabalho na categoria, como subsídio para a ação sindical da Contraf-CUT, das federações e dos sindicatos", explica Carlos Cordeiro, presidente da Confederação.
Caixa: empregados de todo o Brasil
participam da plenária do PCC no dia 16
Tudo pronto para a plenária nacional dos empregados da Caixa Econômica Federal, a ser realizada em São Paulo, na terça-feira, dia 16. Convocada pela Contraf/CUT - CEE/Caixa, por deliberação do 25º Conecef, que ocorreu no fim de abril, em Brasília, essa plenária vai debater a proposta dos trabalhadores para o Plano de Cargos Comissionados (PCC).
O objetivo é ampliar o debate com a base. A estimativa é de que essa plenária reúnam 135 delegados, ficando garantida a participação de pelo menos um delegado por estado. A plenária nacional específica sobre o novo PCC abrangerá todos os segmentos dos trabalhadores da empresa, para que a proposta corresponda às expectativas do conjunto dos empregados.
O local desse evento na capital paulista é a sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, situada na rua São Bento, 413 - Centro - Edifício Martinelli.
O telefone da central de atendimento é (11) 3188-5200.
HSBC anuncia venda de 49%
da HMS por US$ 307 milhões
O banco britânico HSBC informou nesta sexta-feira, dia 12, que vendeu a participação de 49%, que detinha na HSBC Merchant Services (HMS), joint venture que atua no processamento de operações de cartões de crédito.
Por US$ 307,7 milhões, a fatia foi adquirida pela Global Payments Inc., que detém os outros 51%, adquiridos há um ano, por US$ 439 milhões.De acordo com o HSBC, também foi assinado assinado um acordo de dez anos pelo qual o banco continuará direcionando seus clientes no Reino Unido para a HMS.
As duas empresas têm ainda acordos nos Estados Unidos e no Canadá, além de uma joint venture na Ásia, que abrange 11 países. Em comunicado, a Global Payments disse esperar que o acordo possa impulsionar seus lucros no ano fiscal de 2010.

quinta-feira, 11 de junho de 2009


Proposta da Caixa para PCS
dos profissionais avança.
Contraf orienta aprovação

A Caixa Econômica Federal melhorou sua proposta para o Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira profissional. A nova versão foi apresentada à Contraf-CUT em negociação ocorrida nesta quarta-feira, dia 10, em Brasília.
O banco propôs que a mudança para o novo PCS seja feita em duas etapas. A primeira ocorreria imediatamente, com adoção de tabela com salário inicial de R$ 6.199 e final de R$ 8.704, retroativa a 1º de abril.
A segunda etapa seria a adoção em janeiro da tabela sugerida pelo TST, com piso de R$ 6.600 e teto de R$ 9.116 pelo valor nominal, ou seja, compensados eventuais reajustes aplicados na database dos bancários.
Dias Parados - a proposta contempla o abono de metade dos dias não trabalhados por conta da greve iniciada em 28 de abril. A outra metade seria sejam compensada até o dia 31 de dezembro de 2009.
Para os casos de afastamento em que o empregado não deu causa, a exemplo de LTS, LAT ou licença-maternidade, a Caixa se compromete a prorrogar o prazo para compensação, até 31 de dezembro deste ano, pelo mesmo período de afastamento. Não haverá abono de compensação para os casos de afastamentos programáveis, como férias, rescisão de contrato de trabalho, LIP e outros.
O desconto das horas paradas só ocorrerá se o empregado não compensá-las em face desses afastamentos. A empresa também se compromete a abrir o registro do Sistema de Ponto Eletrônico (Sipoon) para fins de compensação, sob a alegação de que já existe o controle das horas de greve dos empregados que aderiram ao movimento.
Migração - seria realizada por aproximação salarial, considerando o valor do salário do trabalhador na data da migração - diferente da proposta anterior, na qual a migração retroagia a janeiro.
O processo de migração será feito em 60 dias após a assinatura do aditivo. Além disso, o banco mantém as mesmas restrições apresentadas na proposta anterior, ou seja, não ter ações colidentes e não estar no Reg-Replan não saldado.
Avaliação
A Contraf-CUT é contrária à interferência da Justiça em um processo de negociação entre empresa e trabalhadores. Acreditamos durante todo o processo na importância de resolver as diferenças pela via do diálogo em mesa de negociação. Por isso, repudiamos a atitude da Caixa de ajuizar dissídio de greve contra os trabalhadores, piorando o impasse já colocado.
Nestas circunstâncias, apesar de manter problemas como as condicionantes para migração, a nova proposta representa um avanço para os trabalhadores da carreira profissional, com a melhoria dos valores da tabela do PCS. Além disso, mesmo que não seja a situação ideal, há um recuo da empresa em sua atitude de represália ao direito de greve dos trabalhadores, representada pela possibilidade de compensação de metade dos dias parados.
Por fim, trata-se de uma proposta construída na mesa de negociação, valorizando o processo democrático de discussão entre empresa e trabalhadores. Dessa forma, a Contraf-CUT orienta seus sindicatos a defender a aprovação da proposta nas assembléias a serem realizadas nos próximos dias. Fonte: Contraf-CUT

Comando Nacional debate PLR e
organização da Campanha Nacional 2009

O Comando Nacional dos Bancários reuniu-se nesta terça-feira, dia 9, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Os principais temas do debate foram o novo modelo para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a organização da Campanha Nacional dos Bancários 2009.Foi aprofundado o debate a respeito do novo modelo de PLR pretendido pelos trabalhadores.
Na última rodada de negociação com a Fenaban, os banqueiros concordaram em debater o conceito de lucro que será utilizado para o cálculo da remuneração de cada trabalhador.
"A discussão avançou, mas o tema é complexo e é preciso fazer uma discussão responsável para alcançar o melhor resultado possível para o conjunto da categoria", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Os dirigentes sindicais se comprometeram a discutir o tema em suas bases.
Os membros do comando também deram continuidade às discussões a respeito da organização da Campanha Nacional dos Bancários 2009. Foi ressaltada a importância da participação dos sindicatos e federações na consulta divulgada pela Contraf-CUT.
"Os resultados serão fundamentais como referências para o debate a respeito das reivindicações e prioridades da campanha", afirma Carlos.

AGENDA CONTRAF JUNHO
Encontro do Coletivo Nacional de Formação
Dias 15 e 16.

Plenária PCC Caixa
Dia 16, às 9h.

II Encontro da Juventude Bancária
Dias 23 e 24, 9h às 18h.