sábado, 31 de outubro de 2009
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"Dilma está mais simpática, mais sorridente e consciente do que se deve fazer em uma campanha", afirma um membro de seu staff.
Em breve, o perfil de Dilma Rousseff ganhará o reforço de um detalhe desconhecido pela maioria dos eleitores. A ministra terá enfatizada sua condição de "candidata mineira".
Werther Santana/AE
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Não há exemplo na democracia brasileira de um candidato "fabricado em laboratório" que tenha se tornado presidente. Antes da ditadura, não havia campanha eleitoral de massa, com TV e rádio. Por isso imperavam os grandes líderes políticos, capazes de costurar o apoio das lideranças regionais. Desde a redemocratização, todos os candidatos competitivos tinham biografia política significativa. Mesmo os políticos mais próximos de Lula consideram essa metamorfose uma incógnita.
Apemo Principal acredita no acesso em 2009
América briga por títulos em três categorias
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Pela categoria
Próxima rodada – Em virtude da realização da JINFABB (Jogos de Integração dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil) que acontece neste fim de semana em Teresina/PI, não haverá jogos pela categoria Efetivo.
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Próxima rodada – A rodada seguinte da categoria foi aberta na noite de terça-feira (27) com o jogo Botafogo 5 x 3 Santos e teve continuidade na noite de quinta-feira (29) com Apal x Inter. Nesse fim de semana não haverá jogos pela categoria.
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Próxima rodada – A nova rodada da categoria foi iniciada na noite de quinta-feira (29) com: Apemo x Apocalipse e Cruzeiro x BC-PM. Terá continuidade na tarde-noite de amanhã com: Ajax x Apocalipse, Apemo x América e Cruzeiro x Ceará.
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Próxima rodada – A rodada seguinte da categoria foi aberta na noite de terça-feira (27) com Ceará 1 x 0 PRF. Teve continuidade na noite de quinta-feira (29) com: Flamengo x Apemo e será encerrada na tarde-noite de hoje com Flamengo x Apocalipse.
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Pela categoria
Próxima rodada – A nova rodada da categoria foi aberta na noite de terça-feira (27) com apenas um jogo: Milan 6 x 1 PSV. Teve continuidade na noite de quinta-feira (20) com Oito de Maio x Ctrl/Alt/Del. Neste fim de semana não haverá jogos.
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Próxima rodada – A nova rodada da categoria marca para a tarde-noite de hoje apenas um jogo: Íbis x Santos.
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Próxima rodada – A nova rodada da categoria foi aberta na noite de terça-feira (27) com a realização de apenas um jogo: Apal 1 x 0 Guará. Prosseguiu na noite de quinta-feira (29) com Condor x Pai. Nesse fim de semana não haverá jogos. (Jornal Pequeno)
DIA DE FINADOS
Feriado muda a rotina de bancos e comércio em São Luís.
Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), as lojas da Rua Grande não funcionarão no feriado. Os supermercados, porém, devem ser um dos únicos estabelecimentos que permanecerão com o funcionamento inalterado. De acordo com a Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), os locais têm permissão de abrir às 7h30 e fechar às 22h, mas isso ficará a critério dos próprios locais.
Os shopping centers também modificarão o funcionamento. O Monumental não funcionará no dia 2. Já no Tropical Shopping, funcionará apenas a praça de alimentação, das 11h às 16h. No Jaracati, além da praça de alimentação, as Lojas Americanas e o Supermercado Mateus funcionarão, das 11h às 22h. No São Luís Shopping ainda não foi definido o horário de funcionamento.
O que funciona
Supermercados - funcionam normalmente, das 7h30 às 22h.
Hospitais e Delegacias- funcionarão os plantões.
Tropical Shopping - praça de alimentação, das 10h às 16h.
Jaracati Shopping - funcionaão as Lojas Americanas, Mateus Supermercados e praça de alimentação, das 11h às 22h.
São Luís Shopping - funcionarão apraça de alimentação, cinemas, lojas Americanas, supermercado e parque de diversões.
O resultado, segundo o economista Alexandre Marinis, responsável pelo estudo, os ganhos chegam a 8,5 vezes maior que o de um funcionário de empresa privada, que foi de 8,2%. O levantamento mostra também que o aumento no Legislativo foi de 28,5% e do Judiciário, 79,3%, no mesmo período.
Ainda segundo os dados da Mosaico Consultoria, em dezembro de 2002 a remuneração média do servidor federal na ativa do Executivo era de R$ 2.680 - 3,6 vezes maior do que o rendimento médio de R$ 740,90 do setor privado. Em fevereiro de 2009, o ganho mensal médio no Executivo pulou para R$ 6.691 - 5,8 vezes maior do que o rendimento médio do setor privado, de R$ 1.154. Para a pesquisa foi considerada as médias salariais de 12 meses da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), para o setor privado, e o mesmo indicador do Boletim Estatístico do Ministério do Planejamento, para os funcionários públicos.
Além da correção salarial do serviço público, o governo Lula implantou ações de ajuste e racionalização da gestão de pessoas. Houve substituição de mão-de-obra terceirizada irregular por servidores concursados, novas carreiras foram criadas, foram executadas iniciativas para profissionalizar a ocupação dos cargos e funções comissionadas, e foi possibilitada a contratação temporária no setor público. Veja a seguir outras conquistas do servidor público nas duas gestões do presidente Lula - 2003 a 2009.
Veja outras conquistas dos servidores no Governo Lula
Saúde - Foi instituída uma política de saúde do servidor com a universalização da oferta do benefício da assistência médica odontológica para todos os servidores federais. O benefício foi transformado em despesa orçamentária obrigatória (evitando contingenciamentos) e estabeleceu as iniciativas para a isonomia no tratamento deste benefício entre todos os entes do Poder Executivo.
Terceirização - O Governo assumiu o compromisso de substituir todos os trabalhadores terceirizados em situação irregular na administração direta até 2010. O pessoal terceirizado, porém, só deve trabalhar em atividades de apoio à administração, como vigilância, conservação ou suporte de informática.
Contratação - Desde 2003, a política de gestão da força de trabalho tem por norte a recomposição priorizando setores mais carentes e atendendo demandas inadiáveis para o projeto de desenvolvimento do país. Do total de 43.044 vagas de concursos autorizadas no ano passado, 70% foram destinadas à área da educação. Porém, outras áreas que executam programas importantes e tinham déficit quantitativo e qualitativo de pessoal também foram contempladas. Entre elas, a estruturação das agências reguladoras e do Sistema de Defesa da Concorrência; a ampliação dos programas sociais; o reforço aos órgãos de controle; e o fortalecimento da Polícia Federal.
Qualificação - A agenda de profissionalização no setor público prevê ainda destinação de parte das funções comissionadas a servidores ocupantes de cargo efetivo, restringindo indicações políticas e induzindo a profissionalização em áreas essenciais do Estado.
Novas carreiras - Foram criados a carreira de analista de Infraestrutura e os cargos de especialista em infraestrutura, estão em tramitação propostas para a criação das carreiras de Desenvolvimento de Políticas Sociais e de Analista Executivo.
Temporários - Foi feita uma modificação na Lei 8.745/93, que regulamenta a contratação temporária na administração pública, para acabar com a terceirização e permitir o contrato temporário para auxiliar na implantação de novos órgãos, de novos programas, ou simplesmente para enfrentar situações inesperadas.
Negociação - Criou o Sistema de Negociação Permanente, um espaço inovador de diálogo e de mediação dos conflitos entre o governo e as entidades representativas dos servidores públicos.
Quadro - O quadro de pessoal do Poder Executivo Federal está organizado em 129 Carreiras, 22 Planos Especiais de Cargos. Esse universo abrange cerca de 553.000 servidores ativos, 364.000 servidores aposentados e 249.000 instituidores de pensão.
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O Caetano Veloso que me perdoe a cópia, mas eu vou falar da dor e delícia de ser da luta e do Banpará.
Dor de ter ficado um ano sem parte do salário para permitir o equilíbrio do banco em 1998;
Delícia de driblar a metralhadora giratória de FHC e garantir o emprego, a sobrevivência da instituição e a nossa, enquanto trabalhadores e trabalhadoras.
Hoje, 30 de outubro de 2009, no dia de sacramentar o acordo coletivo que já é uma referência de avanços e conquistas pra todo o movimento sindical no país,lembro da dor de fazer greve com mais cinco guerreiras em 1987, para assegurar que tivéssemos um plano de saúde, o PAS que, após essa greve, saiu do papel e virou realidade. Hoje, em 2009, a gente firma no acordo coletivo que é preciso um plano de saúde mais abrangente e sem a co-participação doída dos 12,5%¨.
Aquela greve solitária em 1987 só serve para reafirmar o que disse o poeta Manuel Bandeira: "Eu quero é mais o delírio dos loucos"! As "loucas" eram: eu, Raquel Fonteles, Ana Paula Rezende, Salete Gomes e Dione Lourido.
Passamos por muitos sufocos. O sobressalto da intervenção do Banco Central no banco em 1987. A perda do salário em 1998. A luta pelo plano de saúde, a luta cotidiana no combate ao assédio moral e para ter mais segurança.
É com alegria e orgulho que vamos assinar um acordo coletivo que consagra direitos forjados na luta, na unidade e na capacidade de negociação das entidades sindicais.
Estamos de parabéns, nós que conhecemos bem de perto a dor e a delícia de ser Banpará.
Amanhã, continua a luta por um mundo mais justo e menos desigual. Amanhã.
Hoje, portanto, colega, é dia de comemorar.
· não houve desconto, compensação dos dias parados e qualquer retaliação aos grevistas que estiveram na linha de frente da luta;
· a PLR segue a Fenaban e amplia para 4% do lucro líquido, com distribuição linear e mais 2 tíquetes extras;
· o horário amamentação amplia para 270 dias e vai ser reinstalado o Comitê de Relações Trabalhistas, paritário e consultivo, com debate constante sobre o mundo do trabalho;
· entra no acordo a síntese do debate travado para a construção do novo plano de saúde que, tão logo implantado, enterrará aqueles 12,% de co-participação que tanto doem no orçamento dos que adoecem ou precisam fazer exames caros.
· Segue integralmente a Fenaban.
Um grande abraço, com o sabor quente da ternura (como diz Thiago de Melo)
Vera Paoloni
Func. Banpará e diretora FETEC-CN
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O que chegou ao conhecimento da AEBA, em vias informais, o problema se deve a uma pane no disco de dados da empresa, que comprometeu todas as suas movimentações, que estão sendo feitas de forma manual.
A COBRA - Computadores e Sistemas Brasileiros Ltda é a empresa responsável pela área de processamento de dados, está no Banco da Amazônia há vários anos com o intuito de aperfeiçoar seu sistema e mantê-lo funcionando com eficiência e eficácia, o que não vem ocorrendo. Como se sabe, a Cobra é parte do conglomerado do Banco do Brasil e seu faturamento origina-se principalmente em seus contratos com empresas estatais, como é o caso do Banco da Amazônia.
Vários programas que funcionavam com excelência no Banco foram substituídos após a contratação da COBRA, que implantou sua própria sistemática, e até hoje não resolveu de fato os problemas de tecnologia da empresa, que continua com um sistema arcaico e que não atende as reais necessidades do Banco.
Com a recente greve que trouxe muitas inquietações a algumas pessoas, agora é o caso de se perguntar: quem realmente dá prejuízo ao Banco?
Texto: Comunicação AEBA
Incoerência (II)
Reuters
Deflagrada recentemente, a campanha midiática a favor da moralização do Senado deveria ser encampada pelos brasileiros. Porém, quando analisamos as digitais dos organizadores da gritaria moralista surgem dúvidas sobre a legitimidade dos “revoltados”.
No mês de junho, a Rede Globo lançou todo seu ódio ao presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB/AP), repercutindo diariamente supostos envolvimentos dele e de seus familiares nos mais diversos crimes de favorecimento.
No auge da “crise do Senado”, a bola da vez foi o senador Fernando Collor (PTB/AL), que travou forte embate com o par Pedro Simon (PMDB/RS). Coincidentemente, os dois ex-presidentes foram alvos da já conhecida fúria global. Reportagens, debates no Fantástico e nas novelas e o humorístico Casseta&Planeta foram utilizados pela Vênus Platinada em sua campanha de “moralização” do Congresso Nacional.
Voltando no tempo, mais precisamente no final da década de 80, observamos que a cobertura jornalística da emissora carioca era completamente diferente. Sarney era o presidente e Collor governava o Estado de Alagoas. Todas as noites o Jornal Nacional apresentava o governador alagoano (ele nasceu no Rio de Janeiro) como o Caçador de Marajás.
O início de 1989 anunciava a primeira eleição direta para presidente do Brasil após o término da Ditadura Militar. O cadáver político de Sarney era renegado por todos. Sem opção, a Globo esqueceu Aureliano Chaves (representante do PFL e dos resquícios do golpe), Mário Covas (São Paulo não poderia ficar sem candidato e os tucanos ainda não eram os queridinhos dos Marinhos), Afif Domingos (aquele do “juntos chegaremos lá”), Paulo Maluf (naquela época ele já estava queimado) e investiu na campanha do candidato “coLLorido”.
No segundo turno, após um primeiro pleito com 21 candidatos e dois cancelados pela Justiça Eleitoral (Sílvio Santos e Armando Correia, ambos do PMB), Lula e Collor seriam escolhidos pela população brasileira. O resto não precisa lembrar, porque como diz Mino Carta, até o reino mineral já sabe.
Não é preciso ser nenhum articulista político para detectar os movimentos da família Marinho para se purificar da jornada coLLorida de 1989. A campanha da Globo para defenestrar os dois senadores torna-se mais estranha ainda quando lembramos quem são os parceiros comercias dos Marinhos no estados de Alagoas e Maranhão.
Na terra governada por Fernando Collor na década de 80, a retransmissora do sinal global é da TV Gazeta, canal 7, comandada pelo Grupo Arnon de Mello. No Maranhão, os embalos de Xuxa e os gritos de Galvão Bueno, por exemplo, são distribuídos pela Rede Mirante, comandada pela família Sarney.
A lógica global é simples: os negócios ficam à parte do escrúpulo daqueles que nós execramos todos os dias em nossa programação. Eles não servem mais para fazer política, mas são bons parceiros comerciais. Passar bem!
*Maurício Medeiros é jornalista.
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Campanha do BC quer ensinar as
pessoas a reconhecer dinheiro falso
Isabela Vieira, da Agência Brasil
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Qualquer pessoa pode detectar a autenticidade de uma cédula de dinheiro. Em todas as notas, estão impressos sinais perceptíveis ao tato e aos olhos. Além da marca d'água, as notas têm partes em alto relevo e desenhos que são vistos contra a luz.
Ensinar os cidadãos a reconhecer esses códigos, combatendo a falsificação está entre os objetivos de uma campanha do Banco Central, lançada nesta segunda-feira, que também quer incentivar os homens, principalmente, a deixarem de guardar moedinhas em casa.
Embora não se saiba exatamente quantas cédulas falsas estão em circulação, o BC informou que, neste ano, foram apreendidas 251 mil notas sem valor.
No ano passado, foram recolhidas 528 mil. As cédulas mais falsificadas são as de R$ 50, correspondendo a cerca de 60% das apreensões, em maior parte, realizadas na região Sudeste. A recomendação para quem receber uma dessas notas é entregá-las em qualquer agência bancária.
Com a campanha, além de incentivar o cidadão a reconhecer os sinais de autenticidade, o governo quer “naturalizar” o procedimento.
“Às vezes, o comerciante fica constrangido de olhar a nota na frente do cliente. Mas isso tem que ser uma coisa normal, uma questão de segurança. Todo mundo deve olhar a nota”, enfatizou o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, Anthero Meirelles, no Rio.
A exibição de peças publicitárias na televisão, no rádio, em filmes, em revistas e na internet, custará cerca de R$ 12 milhões.
Haverá também peças reeditadas, incentivando a circulação de moedas, com foco principal no público masculino. De acordo com pesquisa do BC, os homens das classes A e B guardam cerca de 30% das moedas que recebem, percentual superior ao de homens de outras classes de renda.
De acordo com Meirelles, uma das explicações para os homens dispensarem o uso das moedas em relação às mulheres seria a resistência em usar um porta-níquel.
“As mulheres, em geral, andam com bolsas, o que facilita. O homem chega em casa, tira as moedas do bolso, coloca num cofrinho. Temos que ter um processo educativo para incentivá-los a levarem as moedas consigo”, destacou.
O hábito do brasileiro de não usar ou guardar as moedinhas provoca escassez das peças em circulação, dificultando várias operações do comércio e gerando mais custos ao governo, que acaba tendo que produzir mais unidades.
No país, atualmente, existem cerca de 15 bilhões de moedas, sendo cerca de 80 para cada pessoa. No entanto, a metade, cerca de 7,5 bilhões delas estão fora de circulação.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O governo federal quer incluir mais 2,05 milhões de famílias de baixa renda, incluídas no programa "Bolsa Família", na rede de serviços bancários até o fim de 2010, meta que foi divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome durante seminário em Brasília.
Atualmente, segundo números do governo, há 1,95 milhões de famílias com conta corrente simplificada na Caixa Econômica Federal. Até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a meta é chegar a 4 milhões de famílias na rede bancária - um aumento de 2,05 milhões em pouco mais de 14 meses.
Caixa Econômica Federal
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, classificou o processo de "bancarização" das 2,05 milhões de famílias, até o fim de 2010, como um "desafio".
"A Caixa é uma instituição pública e tem em sua missão atuar na promoção da cidadania e redução das desigualdades sociais e regionais. As famílias têm necessidades. Além da conta bancária, também querem acesso ao crédito, à poupança e ao microseguro. Educação financeira é essencial", disse ela.
Maria Fernanda Ramos Coelho informou que será cobrada uma taxa de juros de 0,93% ao mês para os beneficiários do Bolsa Família na linha de crédito que será disponibilizada. Segundo ela, é a menor taxa de juros cobrada pelo banco público em operações de empréstimo direto ao consumidor.
Regras
O governo informou ainda que, para os beneficiários do Bolsa Família, haverá a possibilidade de realizar até quatro saques por mês, sem tarifa. Com as chamadas "contas isentas", informou, não haverá cobranças de taxas e serão abertas com informações do Cadastro Único, mais CPF e identidade. Não será necessário comprovante de renda ou de moradia. De acordo com as regras, a movimentação financeira será feita por meio de cartão magnético, sendo os créditos e saldos limitados a R$ 1 mil por mês.
Falta regulamentação
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva baixará um decreto para instituir o processo de "bancarização" dos beneficiários do Bolsa Família e acrescentou que, posteriormente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ainda terá de baixar uma regulamentação sobre o assunto. Informações do governo dão conta de que será proibida a "venda casada" de produtos financeiros pelas instituições.
Segundo Meirelles, o Brasil já começa a se aproximar dos índices de crédito das economias consideradas mais "avançadas" e com "grande índice de bancarização". "Nesse processo, é importante o projeto de inclusão financeira. Temos um trabalho grande nessa área, para incluir parcelas cada vez maiores. O Bolsa Famílía é uma parte crítica desse processo", disse ele.
Bom uso do crédito
Na avaliação do presidente do Banco Central, o acesso ao crédito poderá contribuir com uma melhoria da qualidade de vida da população. Entretanto, observou que os cidadãos têm de ter acesso, também, à informação, de modo a fazer "bom uso" do crédito.
"Essa conquista da estabilidade traz a necessidade de saber como aproveitar melhor [o crédito]. Uma das formas de concentração de renda do passado, trazidas pela inflação, era a grande dificuldade em entender as transações financeiras", disse Meirelles.
O Ministério do Desenvolvimento Social fez uma cartilha para distribuir aos beneficiários do Bolsa Família sobre educação financeira. O texto informa que é importante manter o "equilíbrio financeiro", além de comparar produtos antes de comprá-los e a tomar cuidado com "armadilhas do consumo", entre outros temas.