quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
País amplia participação nos lucros
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A força e mobilização dos trabalhadores vêm garantindo bons resultados. Mesmo com a crise financeira mundial, os empregados negociaram acordos de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que garantiram o pagamento de valores até 36% maiores do que os alcançados em 2008.
O dinheiro representa um reforço na renda dos trabalhadores e para a economia em geral, já que boa parte dos recursos é destinada ao consumo de curto e médio prazo, o que contribui para o aquecimento da economia.
A participação dos trabalhadores nos lucros e resultados é garantida na Constituição desde 1946. Mas, só em meados dos anos 90 ganhou força. Em 1994, foi criada uma legislação específica para o pagamento do benefício, por meio de medida provisória.
A categoria dos bancários é uma das que mais luta pelo benefício. A união e mobilização dos trabalhadores garantiram este ano uma proposta melhor do que a alcançada em 2008.
O dinheiro representa um reforço na renda dos trabalhadores e para a economia em geral, já que boa parte dos recursos é destinada ao consumo de curto e médio prazo, o que contribui para o aquecimento da economia.
A participação dos trabalhadores nos lucros e resultados é garantida na Constituição desde 1946. Mas, só em meados dos anos 90 ganhou força. Em 1994, foi criada uma legislação específica para o pagamento do benefício, por meio de medida provisória.
A categoria dos bancários é uma das que mais luta pelo benefício. A união e mobilização dos trabalhadores garantiram este ano uma proposta melhor do que a alcançada em 2008.
Cadastro para novo registro de
identidade civil deve começar em janeiro
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O ano de 2010 deve começar com mudanças nos documentos dos brasileiros.
O Instituto Nacional de Identificação (INI), órgão ligado à Polícia Federal, espera que nos próximos dias, antes do fim do ano, seja publicado o decreto para implementação do novo Registro de Identidade Civil (RIC).
O documento vai reunir os números de todos os documentos de registro dos cidadãos, como CPF, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação e Título de Eleitor - além do Registro Geral. Com a publicação do decreto, a expectativa é de que o cadastro para a emissão das novas carteiras de identidade comece em janeiro.
Ao solicitar o RIC, o cidadão passará pelos procedimentos habituais para obter a carteira de identidade, com coleta de digitais, fornecimento de dados pessoais e assinatura.
A diferença, segundo a Polícia Federal, é que o processo será totalmente informatizado, garantindo um cadastro nacional biométrico.
O novo cartão terá um sistema complexo de tecnologia que inclui microchip e dados gravados a laser no documento.
O objetivo é evitar falsificações e permitir maior agilidade na transmissão de dados sobre uma pessoa em todo o território nacional.
Os órgãos regionais deverão receber estações de coleta e transferir os dados para o órgão central em Brasília, que por sua vez emitirá a nova identidade.
Espera-se que a partir do terceiro ano de implementação do projeto, 80 mil pessoas possam ser cadastradas por dia, alcançando a meta de 20 milhões de cidadãos por ano.
Em nove anos, cerca de 150 milhões de brasileiros devem ter o novo RIC.
Fonte: Mariana Jungmann - Agência Brasil
Desafios para 2010
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O jornalista Rogaciano Medeiros, fala das lutas e conquistas de 2009 e da necessidade em manter o país no rumo certo em 2010. O editor do jornal O Bancário também defende a unidade e o reforço na Bahia do projeto político iniciado por Lula e confirmado em nosso estado, com a eleição de Wagner
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Cada vez mais, o Brasil dá provas de caminhar a passos largos na busca de um modelo de desenvolvimento que se ancore efetivamente na sustentabilidade.
Quer dizer, que viabilize o crescimento garantindo uma vida melhor para todos, em particular os que mais precisam.Último país a entrar na crise financeira internacional e primeiro a sair da turbulência que ainda sacode e incomoda nações poderosas, o Brasil, como era natural, encontrou muitas dificuldades em 2009, e se conseguiu superá-las e até evoluir na adversidade foi porque o governo soube escolher o melhor caminho.
Na falta do dinheiro da iniciativa privada, que provocou a crise e, como é próprio da covardia capitalista, fugiu da briga, o que manteve a economia brasileira em plena efervescência foram os investimentos públicos, que colocaram bilhões de reais em movimento no mercado, somados às maciças aplicações em programas sociais.
Essa combinação evitou a quebradeira geral, afastou o risco de uma onda incontrolável de demissões e, pela primeira vez na história brasileira, impediu que o povo pagasse, e caro, como sempre ocorria, pela crise gerada na usura das elites.
Em suma, a crise desmascarou a embromação neoliberal do “deus mercado” e provou a importância do papel do Estado na economia de uma nação.
Tem mais, demonstrou que investimentos sociais não podem ser considerados como déficit público.
Pois bem, em 2010 o Brasil volta às urnas para decidir se mantém o modelo que tem dado certo, o qual possibilitou a inclusão social de 20 milhões de pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza, ou se vai aventurar uma volta ao passado recente, de triste lembrança para a esmagadora maioria que não é amiga do rei.
Evidentemente, a elite verde e amarela, com o apoio da mídia golpista burguesa, sempre ávida e pronta a cumprir o papel que lhe cabe, vai fazer de tudo para derrotar as forças de esquerda.Portanto, os desafios dos trabalhadores, em 2010, são enormes, até porque, pela primeira desde a redemocratização do país, haverá uma eleição presidencial sem a participação do presidente Lula.
Então, a responsabilidade é ainda maior.
A tarefa é ganhar a sociedade, a começar pela família, vizinhos e colegas. Mostrar, com argumento e clareza, que a eleição de outubro próximo é a escolha entre manter o Brasil no rumo do desenvolvimento com justiça social ou optar pela volta ao pesadelo do passado, quando o Estado e o governo serviam única e exclusivamente para atender aos interesses dos ricos e poderosos.
Ao povo sobravam os rigores do mercado excludente e a violência da repressão para os revoltosos. São desafios de classe que os trabalhadores precisam colocar na agenda cotidiana. O Brasil necessita seguir em frente, sem medo de ser feliz.
Rogaciano Medeiros
Rogaciano Medeiros
SÓ ATÉ HOJE
BB prorroga financiamento de
eletrodomésticos da linha branca
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A decisão do governo de prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da linha branca – geladeira, fogão, máquina de lavar e tanquinho – estimulou o Banco do Brasil estender por mais um mês a vigência das linhas de crédito para o financiamento desses produtos.
“Até o dia 31 de janeiro de 2010, as condições diferenciadas da linha de crédito para o financiamento de produtos de linha branca serão mantidas”, disse o gerente da Divisão de Financiamento para Pessoas Físicas, Flávio Alvim. “Essa decisão se deve à prorrogação do benefício do IPI e à boa procura pelo financiamento via empresas”, acrescentou.
De maio a 20 de dezembro foram realizadas 2,2 mil operações nas 470 empresas que usam o banco para oferecer financiamento aos clientes. “Em termos de valores, isso representa R$ 3 milhões, o que dá uma média superior a R$ 1.363 por financiamento. Não é um número pequeno, se for levando em conta o valor desse tipo de produto”, disse Alvim à Agência Brasil.
Segundo ele, não há como fazer comparações com o período anterior, porque o cenário era outro, influenciado pela crise. Mas, para 2010, a expectativa de Alvim é que os financiamentos acompanhem o crescimento do mercado, que deverá ficar “no mínimo igual ao de 2009”, uma vez que as condições apresentadas pelo banco “são muito boas e diferenciadas, se comparadas às financeiras”.
O financiamento do BB pode chegar a 100% do valor do bem, com teto em R$ 50 mil. “Nós financiamos diretamente nos pontos de venda ou por meio de sites comerciais”. Os juros variam entre 1,99% ao mês e 2,89%, de acordo com o prazo, que pode ser de até 60 meses.
“Até o dia 31 de janeiro de 2010, as condições diferenciadas da linha de crédito para o financiamento de produtos de linha branca serão mantidas”, disse o gerente da Divisão de Financiamento para Pessoas Físicas, Flávio Alvim. “Essa decisão se deve à prorrogação do benefício do IPI e à boa procura pelo financiamento via empresas”, acrescentou.
De maio a 20 de dezembro foram realizadas 2,2 mil operações nas 470 empresas que usam o banco para oferecer financiamento aos clientes. “Em termos de valores, isso representa R$ 3 milhões, o que dá uma média superior a R$ 1.363 por financiamento. Não é um número pequeno, se for levando em conta o valor desse tipo de produto”, disse Alvim à Agência Brasil.
Segundo ele, não há como fazer comparações com o período anterior, porque o cenário era outro, influenciado pela crise. Mas, para 2010, a expectativa de Alvim é que os financiamentos acompanhem o crescimento do mercado, que deverá ficar “no mínimo igual ao de 2009”, uma vez que as condições apresentadas pelo banco “são muito boas e diferenciadas, se comparadas às financeiras”.
O financiamento do BB pode chegar a 100% do valor do bem, com teto em R$ 50 mil. “Nós financiamos diretamente nos pontos de venda ou por meio de sites comerciais”. Os juros variam entre 1,99% ao mês e 2,89%, de acordo com o prazo, que pode ser de até 60 meses.
A todos os leitores, bancários e bancários, um feliz 2010.
Um ano novo de muitas conquistas, prosperidade,
avanços na igualdade de direitos e oportunidades.
Que Deus abençõe todas as nossas realizações e nos dê
muita saúde, unidade e forças para superarmos os desafios.
Que seja um 2010 de muito sucesso e vitórias
pessoais, familiares e à nossa categoria.
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São os votos dos bancários
da CUT e CTB do Maranhão.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Quadrilha assalta Banco
do Brasil em Riachão
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Os bandidos usaram uma van branca e
um Siena prata no momento do assalto.
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Mais um assalto a banco registrado no Maranhão. Desta vez, aproximadamente dez homens fortemente armados invadiram a agência do Banco do Brasil da cidade de Riachão e levaram toda a renda do banco. O crime aconteceu por volta das 13h desta terça-feira (29).
Em entrevista ao Portal Imirante.com, o delegado Jair de Paiva Lima, superintendente de Polícia Civil do Interior, disse que os bandidos teriam utilizado uma van de cor branca e em um Siena prata no momento do assalto.
Ainda de acordo com o delegado, não há informação se alguém ficou ferido. Após a ação criminosa, os assaltantes fugiram do local.
A polícia da Regional de Balsas foi acionada e já realiza buscas para tentar prender a quadrilha e recuperar o dinheiro roubado. A quantia levada pelos criminosos não foi revelada pela agência bancária.
Em entrevista ao Portal Imirante.com, o delegado Jair de Paiva Lima, superintendente de Polícia Civil do Interior, disse que os bandidos teriam utilizado uma van de cor branca e em um Siena prata no momento do assalto.
Ainda de acordo com o delegado, não há informação se alguém ficou ferido. Após a ação criminosa, os assaltantes fugiram do local.
A polícia da Regional de Balsas foi acionada e já realiza buscas para tentar prender a quadrilha e recuperar o dinheiro roubado. A quantia levada pelos criminosos não foi revelada pela agência bancária.
para sindicalizados em Porto Alegre
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O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região começou a distribuição nos locais de trabalho da agenda 2010 para os sindicalizados.
O destaque da nova edição, elaborada pela Interlig Propaganda, é o meio ambiente, com textos para cada mês.
O tradicional brinde de fim de ano, que é gratuito para quem é associado, costuma ser aguardado com muita expectativa pelos bancários.
E este ano não foi diferente.
Este é o sexto ano que o Sindicato oferece uma agenda aos seus associados que, além de ser útil, aproxima a categoria da sua entidade e mobiliza para ampliar as conquistas e construir uma vida melhor.
O bancário que ainda não é sindicalizado tem uma ótima oportunidade para fortalecer a entidade e ganhar a sua agenda 2010.
Fonte: Imprensa/SindBancários
Aos meus amigos,amigas, companheiros e companheiras,
A partir do próximo mês o salário mínimo será de R$ 510,00.
Não conheço bem a série histórica do SM, mas de onde em meus mais de 50 anos pude acompanhar, nunca o assalariado deste país alcançou tal patamar de poder aquisitivo. Principalmente se relacionarmos com o cenário de baixa inflação.
A tese de que um salário mais decente quebraria o país a começar pela previdência, ficou para trás como tantas outras teorias neoliberais. Sinto-me gratificada por saber que tantos anos dedicados a luta resultaram em uma vida um pouco menos sofrida para o nosso povo.
Ainda estamos longe de chegar onde sonhamos: um país justo, com condições de vida decente para nosso povo:saúde, educação,paz, moradia digna e sem o cancro da corrupção que dilacera nossa dignidade e impede o avanço mais urgente das condições de vida de nosso povo.
Temos muito ainda para construir.
No momento em que comemoramos a vinda na terra daquele que escolheu os pobres como sua prioridade, quero me congraçar com todos aqueles e aquelas que sonham com um mundo melhor, mais humano e fiel aos ensinamentos daquele que radicalizou no ato de amar.
Que o desalento nunca destrua nossos sonhos e que nunca nos falte coragem e dicernimento para continuar a luta pelo mundo que Jesus projetou para todos e todas nós.
Um grande abraço fraterno e carinhoso no coração de cada um e cada uma.
Rosario Braga.
Feliz
2010
a
todos
os
bancários
e
bancárias.
2010
a
todos
os
bancários
e
bancárias.
Ação contra BB dá origem a mais
de R$ 200 mil a entidades sociais
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O Banco do Brasil foi condenado pela Justiça do Trabalho, em Campina Grande (PB), a pagar multa de R$ 415 mil por ter submetido empregados a jornadas excessivas de trabalho.
Parte desse valor será destinada pelo Ministério Público do Trabalho na Paraíba a entidades com projetos sociais.
Ficou decidido que R$ 215 mil, que correspondem a parte da multa total, serão distribuídos entre as seguintes entidades: Fundação Assistencial da Paraíba (R$ 105 mil), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campina Grande (R$ 80 mil) e Instituto São Vicente de Paula (R$ 30 mil).
O restante dos recursos (R$ 200 mil) ficará depositado em conta à disposição do juízado da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande. A destinação será decidida posteriormente pelo MPT.
Ficou decidido que R$ 215 mil, que correspondem a parte da multa total, serão distribuídos entre as seguintes entidades: Fundação Assistencial da Paraíba (R$ 105 mil), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campina Grande (R$ 80 mil) e Instituto São Vicente de Paula (R$ 30 mil).
O restante dos recursos (R$ 200 mil) ficará depositado em conta à disposição do juízado da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande. A destinação será decidida posteriormente pelo MPT.
AABB realiza Rèveillon de Ouro
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Comemorando um ano de grandes realizações na área esportiva, que tiveram significativa repercussão na sociedade ludovicense em 2007, a AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) pretende fechar a temporada com mais um acontecimento social, marco interativo em São Luís.
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Nesta quinta, a partir das 21h, a AABB, maior clube social de São Luís, oferece aos associados e convidados especiais o seu “Rèveillon de Ouro” e espera repetir o sucesso dos anos anteriores, abrindo seus portões, mais uma vez, para a sociedade maranhense.
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Os “ingressos-convites” ainda podem ser adquiridos na secretaria do clube, na Avenida dos Holandeses, no Calhau, ao preço de R$ 80,00 (oitenta reais) por pessoa.
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No valor do convite está incluído buffet, cerveja, água, refrigerante e salgados.
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O evento acontece no Parque Aquático, com uma vasta e selecionada programação musical, iniciando com Cid Tempest e banda Regional 310, culminando com a apresentação da banda “Máquina de descascar alho” até o amanhecer do dia 1º de janeiro de 2008.
PREVISÕES BEM HUMORADA PARA 2010
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Dr.Pêta resolveu tirar do armário sua brilhante bola de cristal e de
lá sairam as seguintes previsões para 2010 no estado do Maranhão.
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1º - Todos os maranhenses terão “sua casa e sua vida” antes das eleições;
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2º - Todos terão água encanada e esgotamento (de paciência);
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2º - Todos terão água encanada e esgotamento (de paciência);
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3º - Quase todos trabalharão nessa refinaria, que por sinal deve empregar 500 mil pobres do estado;
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4º - Só não será atendido nos 65 hospitais que o governo construirá quem não souber onde ficam os mesmos;
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5º - Só não ficará rico quem não fundar seu bloco, escola de samba, boizinho opaco, ou transparente;
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6°- Aos amigos, o céu; aos inimigos, ‘zero grau’ na casa do ‘futi’…!!!
INSCRIÇÕES ATÉ 17 DE JANEIRO
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Banco da Amazônia abre concurso
público para cadastro de reserva
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O Banco da Amazônia abriu, na última segunda-feira (28) o prazo para inscrições na seleção pública que visa a contratação de novos técnicos científicos e técnicos bancários.
O concurso irá formar cadastro reserva.Para concorrer ao cargo de técnico científico é necessário ter diploma de nível superior nas áreas de Administração, Contabilidade, Economia, Enfermagem ou Medicina do Trabalho, Engenharia em diversas áreas, Estatística, Medicina Veterinária, Psicologia, Serviço Social e Tecnologia da Informação, em diversos campos de atuação.
Já para entrar na disputa pelo cargo de técnico bancário, é necessário apenas diploma de nível médio.
O processo seletivo será composto de provas objetivas, elaboradas pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB).
Os exames serão aplicados no dia 21 de fevereiro.
As inscrições poderão ser efetuadas até o dia 17 de janeiro,
pelo site: www.cespe.unb.br/concursos/bancoamazonia2009.
A taxa de participação varia de R$ 38 a R$ 49. As avaliações serão aplicadas nos estados do Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Pará, Maranhão e também no Distrito Federal.
A remuneração inicial varia de R$ 1.128,68 a R$ 1.539,95.
Os novos servidores terão direito também a programa de assistência médica, auxílio alimentação no valor de R$ 660,59, auxílio-creche, possibilidade de exercício de função gratificada (acréscimo de R$ 841,41), programa de promoções, participação nos lucros e resultados da empresa e possibilidade de participação em plano de previdência complementar.
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Clique abaixo para conferir o edital:
Mercadante: Brasil, quinta economia mundial?
Sob o título de "Brasil, quinta economia mundial?", a Folha de S.Paulo publicou nesta segunda-feira, dia 28, artigo do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que também é economista, professor licenciado da PUC-SP e da Unicamp e vice-presidente do Parlamento do Mercosul.
Ele faz uma avaliação da conjuntura, destancando o cresciment do Brasil e a importância dos bancos públicos. Para ele, "nos próximos anos poderemos avançar mais e superar outro grave problema: nossa baixa autoestima".
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Leia a íntegra do artigo de Mercadante:
Brasil, quinta economia mundial?
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Revistas e jornais de todo o mundo reconhecem a emergência do Brasil. A "Economist", por exemplo, afirma que até 2014 o Brasil deverá se tornar a quinta economia do mundo. É possível, pois nos últimos anos soubemos consolidar a estabilidade econômica e, muito mais do que isso, construímos bases sólidas para o desenvolvimento nacional.
Com efeito, o Plano Real foi decisivo para superar a hiperinflação, mas a solidez macroeconômica só foi conquistada no governo Lula.
Nossa opção inicial, expressa na "Carta aos Brasileiros", foi por transição gradativa para novo modelo de desenvolvimento, dado o cenário de vulnerabilidade das contas externas, precárias reservas cambiais, dependência do FMI e acentuada fragilidade das contas públicas. Tratava-se de movimento tático imprescindível para a implementação da verdadeira estratégia de governo, definida no documento "Um Outro Brasil é Possível".
Assim, tivemos de buscar certas precondições, a começar pelo ataque à vulnerabilidade externa, com a busca de megasuperavits comerciais e a acumulação de reservas cambiais.
Esses megasuperavits foram obtidos num cenário internacional favorável, mas o comércio brasileiro cresceu acima da média mundial e acumulamos reservas de mais de US$ 200 bilhões no período pré-crise. A mudança na política externa contribuiu muito para isso, com o aprofundamento das relações Sul-Sul, sem descuidar dos parceiros tradicionais.
Também cuidamos de elevar o superavit primário e de preservar as metas de inflação, ao mesmo tempo em que iniciamos um esforço de desinflação e redução das taxas de juros.
Creio ter havido exageros nas reduções das metas de inflação e excesso de conservadorismo na condução da política monetária, mas no conjunto a ação foi bem-sucedida. O Brasil construiu fortes linhas de defesa para enfrentar crises e sólidas bases para a retomada do crescimento econômico. Elas amenizaram o impacto da crise global e permitiram que o país fosse um dos primeiros a superá-la.
Consolidada a estabilidade, o primeiro movimento foi elevar o social à condição de eixo do desenvolvimento. Programas como o Bolsa Família, a recuperação do salário mínimo e a expansão do crédito popular contribuíram para constituir amplo mercado interno de consumo de massas.
Aumentamos em R$ 20 bilhões a transferência de renda para os setores populares e geramos mais de 9 milhões de empregos formais. Mais de 19 milhões de brasileiros deixaram a pobreza absoluta e formou-se uma nova classe média baixa. Tivemos, pela primeira vez, crescimento com distribuição de renda. Mesmo na crise, continuamos a reduzir a pobreza.
O segundo movimento foi recuperar a capacidade operacional do Estado. O PAC priorizou projetos estruturantes, como a transposição do São Francisco e as grandes hidroelétricas.
Também se investiu na melhoria gerencial da administração pública.
Os bancos públicos ganharam mais importância. O BNDES é hoje maior que o Banco Mundial, e o Banco do Brasil empresta mais em 2009 do que todos os bancos juntos emprestavam em 2003. O Estado nacional recuperou seu papel de articulador e indutor do investimento público e privado.
O terceiro movimento foi forjar nova matriz energética, com as biomassas, novas hidroelétricas e o pré-sal.
Em 2003, a Petrobras valia US$ 14 bilhões. Hoje, é a terceira empresa mundial em valor de mercado, com US$ 208 bilhões. E as descobertas do pré-sal mais do que dobraram as reservas de petróleo e gás. O Brasil surge como potência petrolífera.
O quarto movimento é o da agricultura. Nos últimos cinco anos, fomos o país que mais aumentou o excedente exportável de alimentos.
Temos ainda parque industrial relativamente integrado. Não devemos nos acomodar à condição de exportadores de commodities. Precisamos, é claro, de mais investimento em educação e C&T para construirmos uma sociedade do conhecimento, pautada por novo dinamismo econômico, social e ambiental.
Finalmente, consolidamos o processo democrático, o que se expressa na renúncia à busca de um terceiro mandato presidencial, apesar do imenso prestígio popular de Lula.
O mundo vê com otimismo a emergência dessa nova potência média, habilidosa no jogo diplomático e com vastos recursos naturais. É verdade que ainda há desigualdades, violência, deficiências em saúde e educação e deformações no sistema político. Mas nos próximos anos, em meio à Copa e à Olimpíada, poderemos avançar mais e superar outro grave problema: nossa baixa autoestima, alimentada por aqueles que se negam a enxergar o que o mundo já descobriu.
Fonte: Folha de S.Paulo
Com efeito, o Plano Real foi decisivo para superar a hiperinflação, mas a solidez macroeconômica só foi conquistada no governo Lula.
Nossa opção inicial, expressa na "Carta aos Brasileiros", foi por transição gradativa para novo modelo de desenvolvimento, dado o cenário de vulnerabilidade das contas externas, precárias reservas cambiais, dependência do FMI e acentuada fragilidade das contas públicas. Tratava-se de movimento tático imprescindível para a implementação da verdadeira estratégia de governo, definida no documento "Um Outro Brasil é Possível".
Assim, tivemos de buscar certas precondições, a começar pelo ataque à vulnerabilidade externa, com a busca de megasuperavits comerciais e a acumulação de reservas cambiais.
Esses megasuperavits foram obtidos num cenário internacional favorável, mas o comércio brasileiro cresceu acima da média mundial e acumulamos reservas de mais de US$ 200 bilhões no período pré-crise. A mudança na política externa contribuiu muito para isso, com o aprofundamento das relações Sul-Sul, sem descuidar dos parceiros tradicionais.
Também cuidamos de elevar o superavit primário e de preservar as metas de inflação, ao mesmo tempo em que iniciamos um esforço de desinflação e redução das taxas de juros.
Creio ter havido exageros nas reduções das metas de inflação e excesso de conservadorismo na condução da política monetária, mas no conjunto a ação foi bem-sucedida. O Brasil construiu fortes linhas de defesa para enfrentar crises e sólidas bases para a retomada do crescimento econômico. Elas amenizaram o impacto da crise global e permitiram que o país fosse um dos primeiros a superá-la.
Consolidada a estabilidade, o primeiro movimento foi elevar o social à condição de eixo do desenvolvimento. Programas como o Bolsa Família, a recuperação do salário mínimo e a expansão do crédito popular contribuíram para constituir amplo mercado interno de consumo de massas.
Aumentamos em R$ 20 bilhões a transferência de renda para os setores populares e geramos mais de 9 milhões de empregos formais. Mais de 19 milhões de brasileiros deixaram a pobreza absoluta e formou-se uma nova classe média baixa. Tivemos, pela primeira vez, crescimento com distribuição de renda. Mesmo na crise, continuamos a reduzir a pobreza.
O segundo movimento foi recuperar a capacidade operacional do Estado. O PAC priorizou projetos estruturantes, como a transposição do São Francisco e as grandes hidroelétricas.
Também se investiu na melhoria gerencial da administração pública.
Os bancos públicos ganharam mais importância. O BNDES é hoje maior que o Banco Mundial, e o Banco do Brasil empresta mais em 2009 do que todos os bancos juntos emprestavam em 2003. O Estado nacional recuperou seu papel de articulador e indutor do investimento público e privado.
O terceiro movimento foi forjar nova matriz energética, com as biomassas, novas hidroelétricas e o pré-sal.
Em 2003, a Petrobras valia US$ 14 bilhões. Hoje, é a terceira empresa mundial em valor de mercado, com US$ 208 bilhões. E as descobertas do pré-sal mais do que dobraram as reservas de petróleo e gás. O Brasil surge como potência petrolífera.
O quarto movimento é o da agricultura. Nos últimos cinco anos, fomos o país que mais aumentou o excedente exportável de alimentos.
Temos ainda parque industrial relativamente integrado. Não devemos nos acomodar à condição de exportadores de commodities. Precisamos, é claro, de mais investimento em educação e C&T para construirmos uma sociedade do conhecimento, pautada por novo dinamismo econômico, social e ambiental.
Finalmente, consolidamos o processo democrático, o que se expressa na renúncia à busca de um terceiro mandato presidencial, apesar do imenso prestígio popular de Lula.
O mundo vê com otimismo a emergência dessa nova potência média, habilidosa no jogo diplomático e com vastos recursos naturais. É verdade que ainda há desigualdades, violência, deficiências em saúde e educação e deformações no sistema político. Mas nos próximos anos, em meio à Copa e à Olimpíada, poderemos avançar mais e superar outro grave problema: nossa baixa autoestima, alimentada por aqueles que se negam a enxergar o que o mundo já descobriu.
Fonte: Folha de S.Paulo
Bancos públicos superam os privados
em lucro e tamanho em 2009
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Os bancos públicos federais superaram as instituições privadas nacionais em tamanho e em lucratividade, segundo dados dos balanços referentes ao terceiro trimestre deste ano organizados pelo Banco Central.
Esses resultados foram obtidos, principalmente, pelo bom desempenho do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que recebeu grande aporte de recursos da União para aumentar seus empréstimos durante o período mais agudo da crise.
Também contribuiu para isso a consolidação das aquisições realizadas pelo Banco do Brasil, que comprou a Nossa Caixa e metade do banco Votorantim.
Os ativos dessas duas instituições, somados aos da Caixa Econômica Federal, do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste, chegaram a R$ 1,39 trilhão no final de setembro.
No final desse mesmo mês, instituições privadas de controle nacional listadas pelo BC possuíam R$ 1,34 trilhão.Há três meses, os bancos nacionais privados ainda superavam as instituições públicas em ativos. Não entram nessa conta os bancos privados de controle estrangeiro que atuam no país, como Santander e HSBC, que possuem mais R$ 685 bilhões.
O levantamento também mostra que o lucro do BNDES ajudou as cinco instituições federais a registrar, juntas, um ganho maior que os bancos privados nacionais. Enquanto o lucro dos grupos estatais foi de R$ 5,3 bilhões nesses três meses, os agentes privados nacionais tiveram ganho de R$ 4,9 bilhões. No final do trimestre passado, antes dessa virada, esses bancos privados acumulavam lucro 75% acima do registrado pelos federais.
Política de governo
Uma das explicações para essas mudanças é o avanço dos bancos públicos no crédito nos últimos 12 meses.
Depois de liderarem o mercado de empréstimos no país por cinco anos seguidos, os bancos privados nacionais e estrangeiros perderam espaço para as instituições estatais, cujo ativos e lucros cresceram com o aumento nos empréstimos.
Esse avanço foi uma determinação do governo para evitar uma recessão maior na virada do ano. Houve até mesmo mudanças na presidência do BB, a maior instituição do país, diante da política do banco de acompanhar os bancos privados na redução do crédito e no aumento dos juros.
Desde junho de 2004, os bancos privados vinham puxando a alta do crédito no país e a sua carteira foi se distanciando das instituições públicas. Em setembro do ano passado, a diferença entre os dois segmentos chegou a 30%.
A partir daí, no entanto, essa distância começou a encolher. Em setembro deste ano, o estoque de financiamentos dos dois segmentos estava praticamente empatado.De acordo com o BC, já há sinais, nos últimos meses, de que os bancos privados estejam reagindo a esse movimento. Um dos fatores que podem facilitar essa retomada é o esgotamento da capacidade de empréstimos das instituições estatais, que estão correndo contra o tempo para se capitalizar.
Além disso, a expectativa é que, em 2010, a economia brasileira volte a apresentar níveis de crescimento próximos do verificado no período anterior à crise.Para o economista João Augusto Salles, da Consultoria Lopes Filho, esse crescimento dos bancos públicos foi uma exceção verificada em um período de crise, mas que deve se reverter a partir da retomada da economia brasileira já a partir de 2010.
"Isso foi uma anomalia do mercado em razão da crise. Os bancos públicos, por ordem do controlador, emprestaram sem muito critério e vão ter de rever suas políticas. Agora, é a vez dos bancos privados."De acordo com o analista da área de bancos Luiz Miguel Santacreu, da Austin Rating, o setor público não pode financiar sozinho o crescimento da economia esperado para os próximos anos.
"O Banco do Brasil e a Caixa queimaram bastante combustível. O setor privado tem mais gasolina no tanque e um potencial maior para crescer no crédito."
Fonte: Folha de S.Paulo
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Ação contra BB dá origem a mais
de R$ 200 mil a entidades sociais
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O Banco do Brasil foi condenado pela Justiça do Trabalho, em Campina Grande (PB), a pagar multa de R$ 415 mil por ter submetido empregados a jornadas excessivas de trabalho. Parte desse valor será destinada pelo Ministério Público do Trabalho na Paraíba a entidades com projetos sociais.
Ficou decidido que R$ 215 mil, que correspondem a parte da multa total, serão distribuídos entre as seguintes entidades: Fundação Assistencial da Paraíba (R$ 105 mil), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campina Grande (R$ 80 mil) e Instituto São Vicente de Paula (R$ 30 mil).
O restante dos recursos (R$ 200 mil) ficará depositado em conta à disposição do juízado da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande. A destinação será decidida posteriormente pelo MPT.
Ficou decidido que R$ 215 mil, que correspondem a parte da multa total, serão distribuídos entre as seguintes entidades: Fundação Assistencial da Paraíba (R$ 105 mil), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campina Grande (R$ 80 mil) e Instituto São Vicente de Paula (R$ 30 mil).
O restante dos recursos (R$ 200 mil) ficará depositado em conta à disposição do juízado da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande. A destinação será decidida posteriormente pelo MPT.
Fernando Neiva:
Sim, nós sabemos para onde vamos
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Os resultados da pesquisa CNI/Ibope divulgados devem ter deixado os adversários políticos do Presidente Lula de cabelo em pé.
A aprovação do presidente subiu de 81% em setembro para 83% em novembro e a confiança em seu governo saltou dos 76% para 78% no mesmo período.
A rejeição, por sua vez, regrediu de 17% para 14%. Já a aprovação da maneira como o presidente Lula governa o país subiu em novembro em relação aos índices registrados em setembro. Para 72% dos entrevistados, o governo é "ótimo" ou "bom", acima dos 69% em setembro.
Os números da última pesquisa da CNT/Sensus divulgados em novembro mostram que a avaliação positiva do presidente e do seu governo continua crescendo. No último levantamento, realizado em setembro, o índice, que era de 76,8%, atingiu 78,9%. Por coincidência, ou não, as duas pesquisas foram divulgadas em momentos em que o Presidente Lula era premiado pelo desempenho do seu governo.
A pesquisa da CNI/Ibope foi publicada no mesmo dia em que o presidente recebeu, na capital paulista, o prêmio "Brasileiro do Ano", oferecido pela revista Istoé por ter contribuído para levar o Brasil à posição de protagonista no cenário mundial e pela forma com que o País enfrentou e superou a crise econômica.
Já o resultado da CNT/Sensus foi anunciado vinte dias após o presidente Lula ter recebido o título de "Estadista do Ano" concedido pelo instituto de assuntos internacionais do Reino Unido Chatham House, em reconhecimento a sua atuação no sentido de reduzir a pobreza no Brasil por meio de políticas econômicas que mantiveram o equilíbrio fiscal e evitaram o aumento da inflação.
Mas apesar de as pesquisas e de as premiações confirmarem que o governo do presidente Lula está no caminho certo, que suas políticas públicas são reconhecidas mundialmente e que o seu governo colocou o Brasil numa posição de destaque na política internacional, há aqueles que não aceitam de forma alguma esse sucesso.
Ainda recentemente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou, em dois dos maiores jornais do país, um artigo em que extrapola o bom senso e tenta, através de acusações infundadas, desqualificar o governo e a pessoa do presidente Lula.
Intitulado "Para onde vamos?", o artigo - que foi amplamente repercutido por colunistas e comentaristas políticos que, a exemplo de FHC, não toleram o sucesso do governo Lula - reafirma o tom preconceituoso com que os anti-lula tratam o governo. Na falta de uma argumentação política consistente que contraponha o projeto democrático popular do governo Lula, FHC repisa rótulos gastos e demonstra uma amnésia política inaceitável para quem ficou oito anos no governo e praticamente levou o país à bancarrota.
Vive ainda na memória de todos o desastre que foi a política privatista do governo FHC que entregou o patrimônio nacional ao setor privado como foi o caso da Companhia Vale do Rio Doce, que promoveu o desmonte dos bancos públicos federais e privatizou os tradicionais bancos mineiros, Bemge e Credireal. Por isso é inevitável que os brasileiros comparem o período FHC com o do governo Lula.
Pois enquanto no governo FHC o salário mínimo era de 78 dólares, um dos menores da história do Brasil, no governo Lula atingiu 210 dólares. Enquanto o governo do sociólogo e professor FHC criou apenas uma universidade federal e nenhuma escola técnica, o governo do operário metalúrgico Lula criou 10 novas universidades, 45 extensões universitárias e 214 escolas técnicas. Enquanto as dívidas externa e interna ficaram impagáveis durante a era Fernando Henrique Cardoso, o governo Lula quitou a dívida com o Fundo Monetário Internacional.
Enquanto as reservas do Tesouro Nacional no governo FHC eram de 185 bilhões de dólares negativos, o governo Lula acumulou 160 bilhões de dólares positivos. Além disso, enquanto o governo FHC primou pela tentativa de retirada de direitos dos trabalhadores na Constituição e na CLT, o governo Lula gerou mais de 11 milhões de empregos formais e tirou 30 milhões de brasileiros da linha de pobreza.
Os números da pesquisa da Sensus divulgada no dia 23 de novembro deixam claro o quanto o povo brasileiro rejeita a era FHC, ao constatar que nada menos que 49,3% dos entrevistados declaram que não votariam em um presidenciável apoiado por FHC qualquer que fosse o candidato. Já 51,7% dos entrevistados votariam ou poderiam votar em candidato apoiado por Lula. Quando Lula é comparado com FHC, 76% dos pesquisados dizem que Lula é melhor que Fernando Henrique enquanto apenas 10% preferem o ex-presidente.
Não é à toa que diante dos números desfavoráveis a cúpula dos tucanos anunciou que vai esconder o ex-presidente durante a campanha de 2010. A considerar a interrogação o artigo de FHC Para onde vamos?, a oposição e o PSDB dele, de José Serra e de Aécio Neves continuam como sempre à deriva sem saber que rumo tomar.
Ao contrário do governo do Presidente Lula que possui um projeto claro de País que aponta para o crescimento econômico, a distribuição de renda, a inserção social e a projeção do Brasil como potência mundial. Diferentemente de FHC, que ainda não sabe para onde ir, a aprovação do governo Lula demonstra que o povo brasileiro sabe muito bem para onde vai em 2010.
E que somente elegendo candidatos que defendem o projeto democrático popular do governo Lula estaremos garantindo a consolidação das políticas que nos fazem ter hoje orgulho de sermos brasileiros.Fernando Neiva é Economista, Diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região e membro da Direção da CUT Nacional.
Fonte: Seeb BH e Região
Concurso do Banco Central do
Brasil recebe 244,4 mil inscrições
Cargos são de nível médio e superior.
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Salários são, respectivamente, de R$ 4.896,25 e R$ 12.413,65.
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O concurso do Banco Central do Brasil recebeu 244.401 inscrições para 500 vagas – 54.747 concorrem a 350 vagas de cargo de analista e 189.654 disputam 150 de técnico, cujos salários são, respectivamente, de R$ 4.896,25 e R$ 12.413,65 (veja aqui os editais).
Os salários passarão a R$ 4.917,28 e R$ 12.960,77 a partir de 1º de julho de 2010.
O cargo de técnico exige nível médio completo. Já para analista é exigido nível superior em qualquer área. Do total, 27 vagas são reservadas a candidatos portadores de deficiência.
Para o cargo de analista são seis áreas de atuação, que distinguem as disciplinas que serão cobradas nas provas específicas.
Já para o cargo de técnico são duas áreas de atuação: a área 1 envolve as disciplinas de fundamentos de contabilidade, fundamentos de gestão de pessoas e fundamentos de gestão de recursos materiais. Na área 2, as disciplinas são teoria e normas de segurança e legislação específica.
No caso do técnico a primeira etapa terá prova de conhecimentos gerais, prova de conhecimentos específicos, avaliação de títulos (para quem escolher a área 2) e sindicância de vida pregressa.
A segunda terá Programa de Capacitação, de caráter eliminatório, a ser realizado em Brasília, ao qual serão submetidos somente os candidatos aprovados e classificados na primeira etapa do concurso. G1
Juro bancário de pessoa física recua e
volta à mínima histórica em novembro
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Juro de pessoa física cai para 43% ao ano em novembro, menor desde 94.
Apesar desta queda, os juros das operações com cheque especial subiram.
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Os juros cobrados pelos bancos em suas operações com pessoas físicas, que haviam subido para 44,2% ao ano em outubro, na primeira elevação em 11 meses, voltaram a recuar em novembro deste ano, atingindo 43% ao ano, informou agora há pouco, nesta terça-feira (29) o Banco Central.
Segundo a instituição, este é o menor valor desde o início da série disponibilizada pela instituição, em julho de 1994. Até o momento, a menor taxa registrada pelo BC nas operações com pessoas físicas havia sido em setembro deste ano, quando a taxa somou 43,6% ao ano.
"O que temos observado em relação aos juros é uma desaceleração acentuada, constante, das taxas. No que diz respeito ao crédito às familias, é a taxa mais baixa da série [que começa em 1994]. No que diz respeito as pessoas jurídicas, observamos uma elevação expressiva dos juros quando se toma como parâmetro 2007", avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Empresas e taxa média geral
Além da taxa cobrada das pessoas físicas, o BC informou que também recuaram, em novembro deste ano, os juros bancários cobrados das empresas. No último mês, a taxa caiu para 26% ao ano, contra 26,5% ao ano em outubro. É a menor taxa desde fevereiro de 2008, quando somou 24,8% ao ano.
Já a taxa média de juros das operações com empresas, e com pessoas físicas, segundo dados da autoridade monetária, caíram para 34,9% ao ano em novembro, contra 35,6% ao ano em outubro. Esta é a menor taxa desde dezembro de 2007, quando somou 33,8% ao ano.
Linhas de crédito
Na contramão da queda dos juros bancários de pessoas físicas em novembro, o BC informou que as taxas cobradas pelos bancos nas operações com o cheque especial subiram no mês passado, atingindo 163,3% ao ano. "O que é de fato uma taxa quase proibitiva", disse Lopes, do BC.
Em outubro, a taxa média de juros das operações de cheque especial estava em 160% ao ano. O valor registrado em novembro é o maior desde julho deste ano, quando somou 167,3% ao ano.
Entretanto, para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras caiu de 45,7% ao ano em outubro para 43,6% ao ano em novembro de 2009. Para a compra de automóveis, os juros recuaram de 25,6% ao ano em outubro para 25,3% ao ano em novembro.
Segundo a instituição, este é o menor valor desde o início da série disponibilizada pela instituição, em julho de 1994. Até o momento, a menor taxa registrada pelo BC nas operações com pessoas físicas havia sido em setembro deste ano, quando a taxa somou 43,6% ao ano.
"O que temos observado em relação aos juros é uma desaceleração acentuada, constante, das taxas. No que diz respeito ao crédito às familias, é a taxa mais baixa da série [que começa em 1994]. No que diz respeito as pessoas jurídicas, observamos uma elevação expressiva dos juros quando se toma como parâmetro 2007", avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Empresas e taxa média geral
Além da taxa cobrada das pessoas físicas, o BC informou que também recuaram, em novembro deste ano, os juros bancários cobrados das empresas. No último mês, a taxa caiu para 26% ao ano, contra 26,5% ao ano em outubro. É a menor taxa desde fevereiro de 2008, quando somou 24,8% ao ano.
Já a taxa média de juros das operações com empresas, e com pessoas físicas, segundo dados da autoridade monetária, caíram para 34,9% ao ano em novembro, contra 35,6% ao ano em outubro. Esta é a menor taxa desde dezembro de 2007, quando somou 33,8% ao ano.
Linhas de crédito
Na contramão da queda dos juros bancários de pessoas físicas em novembro, o BC informou que as taxas cobradas pelos bancos nas operações com o cheque especial subiram no mês passado, atingindo 163,3% ao ano. "O que é de fato uma taxa quase proibitiva", disse Lopes, do BC.
Em outubro, a taxa média de juros das operações de cheque especial estava em 160% ao ano. O valor registrado em novembro é o maior desde julho deste ano, quando somou 167,3% ao ano.
Entretanto, para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras caiu de 45,7% ao ano em outubro para 43,6% ao ano em novembro de 2009. Para a compra de automóveis, os juros recuaram de 25,6% ao ano em outubro para 25,3% ao ano em novembro.
No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata passou de 40,9% em outubro para 37,5% ao ano, em novembro. Para capital de giro, os juros médios dos bancos recuaram de 31,1% ao ano, em outubro, para 29,1% ao ano em novembro.
Expectativa para 2010
Altamir Lopes, do BC, afirmou que a tendência é de queda dos juros bancários em 2010 por conta da redução esperada na inadimplência. "Dada que a inadimplência tem uma tendência marcada, o que se espera é uma redução da taxa de juros por conta da redução do spread", disse ele.
Segundo o economista do BC, dados parciais de dezembro, até o dia 15 deste mês, mostram uma queda de 0,2 ponto percentual na taxa média geral dos bancos, para 34,7% - motivada pelas operações com as empresas. "Esse movimento ainda permanece e é isso que se espera ao longo dos primeiros meses de 2010, de continuidade de redução dos juros", concluiu Lopes.
Expectativa para 2010
Altamir Lopes, do BC, afirmou que a tendência é de queda dos juros bancários em 2010 por conta da redução esperada na inadimplência. "Dada que a inadimplência tem uma tendência marcada, o que se espera é uma redução da taxa de juros por conta da redução do spread", disse ele.
Segundo o economista do BC, dados parciais de dezembro, até o dia 15 deste mês, mostram uma queda de 0,2 ponto percentual na taxa média geral dos bancos, para 34,7% - motivada pelas operações com as empresas. "Esse movimento ainda permanece e é isso que se espera ao longo dos primeiros meses de 2010, de continuidade de redução dos juros", concluiu Lopes.
Contraf-CUT terá plantão de dirigentes
para atendimento neste final de ano
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A Contraf-CUT estará de plantão neste final de ano, a partir desta quinta-feira, dia 24 de dezembro. A confederação retomará suas atividades normais a partir das 9h do dia 4 de janeiro.
Quatro dirigentes da entidade manterão plantão telefônico para atendimento dos sindicatos e federações:
- Marcel Barros, secretário-geral
- Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro
- Plínio Pavão, secretário de Saúde
- Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa.
A Contraf-CUT e o Blog Bancários Maranhão CUT CTB desejam a todos um Feliz Natal e um ótimo 2010.
Que possamos continuar transformando sonhos em realidade no ano novo que está chegando!
Fonte: Contraf-CUT
Banco do Brasil e Caixa já respondem
por metade do crédito consignado
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O crédito consignado em folha de pagamento é apontado como a principal frente de batalha dos bancos para recuperar as perdas de 2009 e ganhar mercado a partir do próximo ano.
O BB e a Caixa estão entre as instituições que mais ganharam espaço nessa disputa neste ano. Cerca de metade desses empréstimos está hoje com esses dois bancos. Há um ano, a participação era de 30%.
De setembro de 2008 a outubro último, a carteira de consignado do BB cresceu mais de 50%, sem incluir as aquisições no período. Se forem somados os empréstimos absorvidos da Nossa Caixa, de parte do Votorantim e de outras compras de carteira, o total chega a R$ 35 bilhões -aumento de 140%.A Caixa cresceu 67% nos últimos 12 meses (50% sem considerar a compra de carteiras) e chegou perto dos R$ 14 bilhões.
O mercado de consignado teve elevação de 31% no período, o que significa que essas instituições avançaram sobre a parcela que estava no setor privado.Segundo o presidente da ABBC (Associação Brasileira dos Bancos), Renato Martins Oliva, os bancos médios e pequenos foram responsáveis pelo desenvolvimento desse produto de crédito, em um momento em que os grandes não tinham interesse nesse negócio. Hoje, no entanto, BB e Caixa ocuparam grande parte desse espaço.
"É difícil concorrer, por exemplo, no aspecto de custo de captação. Há ofensiva muito forte, do BB, principalmente. Como ele passou a fazer, tirou de quem fazia antes."De acordo com Mário Neto, superintendente Nacional de Clientes Média e Alta Renda da Caixa, o espaço para crescimento entre os servidores hoje é limitado, o que acirrou a disputa por esses clientes em prefeituras e governos estaduais.
Em alguns casos, os convênios costumam ser renovados mensalmente, de acordo com a instituição que apresenta condições mais competitivas.Segundo ele, a normalização do crédito já trouxe outros competidores de volta a esse mercado, o que vai proporcionar taxas mais competitivas e prazos melhores.
"Na crise, alguns bancos médios e pequenos restringiram muito sua oferta de consignado. Diminuiu a concorrência, mas essas instituições já começaram a voltar e com mais apetite", diz.
Fonte: Folha de S.Paulo
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Bradesco abre postos e cria barreira
de entrada em 1,7 mil cidades
Nos últimos três anos o Bradesco fez uma verdadeira corrida pelo interior do Brasil para inaugurar milhares desses postos avançados, uma espécie de agência de pequeno porte, formado por um gerente, um computador e um caixa eletrônico.
O custo é baixo e a estratégia é clara: chegar a todos os municípios do país. Mas há um aspecto que vai além do marketing. Um posto avançado só pode ser aberto em cidades que não tenham uma agência bancária. E uma vez instalado, nenhum outro banco pode abrir um posto avançado na mesma cidade, apenas agências, que têm custo maior e pouco rentável em cidades com PIB per capita inferior a R$ 3 mil por ano.
Com a estratégia, o banco criou uma espécie de barreira de entrada.Segundo Odair Rebelato, essa ofensiva nas classes de renda mais baixa começou com o acordo com os Correios, que permitiu o acesso a muitas cidades por meio do Banco Postal. Com os PAs, o banco completou sua estratégia de acesso à base da pirâmide e hoje diz deter 57% de market share nas classes emergentes.
Foram 8 milhões de contas novas desde 2002 abertas somente nesses canais alternativos. Depois da conta, vem o crédito. O banco contabiliza 10 milhões de contratos de empréstimos de valor inferior a R$ 1,5 mil, sendo 5 milhões inferiores a R$ 5 mil.
Fonte: Valor Econômico
Contagem regressiva para as festas de reveillon nas
Apcefs Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina
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Faltam poucos dias para a virada do ano: é hora de reservar ingressos para as festas de réveillon nas Apcefs Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina.
Veja a seguir o que cada uma vai oferecer aos seus associados e participe
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Apcef Distrito Federal
Na associação do Distrito Federal a comemoração começa às 22h e vai até 4h da manhã. No cardápio vai ter ceia, frios, antepastos, café da manhã, cerveja, refrigerante, água, espumante e bar temático.
Os ingressos custam a partir de R$ 95 (convite individual sócio). Estão à venda na secretaria do clube. Mais informações e ingressos, ligue (61) 3202-5950.
Apcef Minas Gerais
O tradicional reveillon da sede social da Apcef Minas Gerais será realizado no salão principal, que passou por uma reforma completa e recebeu o nome de Casa Lagoa - Salão de Festa da Associação do Pessoal da Caixa.
A banda Farol comandará a animação até 5h da manhã e quem assina o cardápio é o Buffet Santa Lúcia, que vai oferecer prato quente, salgados, cantinho de comida mineira, mesa de frios, bombons e café da manhã.
Estão incluídas as bebidas cerveja, refrigerante, água, vinho e espumante para o momento da virada. Ingressos avulsos não serão vendidos, apenas mesas, a partir de R$ 600,00 (para 4 sócios, incluindo dependentes).
Informações: (31) 3439-5000.
Apcef Santa Catarina
Em Santa Catarina vai ter baile e música ao vivo com a Banda Sunrise, buffet de frios e frutas, panetone, lentilha e champanha. O valor do ingresso é R$ 10,00 (associados e dependentes) e R$ 30,00 para convidados.
O objetivo é festejar preferencialmente com os associados, por isso cada associado (titular) poderá levar até dois convidados. Os ingressos serão adquiridos mediante autorização para débito imediato em conta corrente e poderão ser retirados antecipadamente na Apcef Jurerê ou na hora da festa.
Cada associado terá direito a uma garrafa de champanha e demais bebidas poderão ser adquiridas na hora (sistema de tickets). Informações e ingressos preferencialmente por e-mail eventos@apcefsc.org.br ou por telefone (48) 3282-1437.
Lucros e demissões nos bancos
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Entra ano, sai ano e os bancos continuam lucrando muito no Brasil, com escassas contrapartidas sociais. Em 2009 não foi diferente. Eles não foram atingidos pela crise financeira mundial, ficaram ainda mais concentrados em grandes instituições, seguiram praticando altas taxas de juros, tarifas abusivas e spread (a diferença entre o custo de captação e de empréstimo do dinheiro) elevadíssimo e cortaram empregos.
Os números apurados até o terceiro trimestre antecipam nova safra de ganhos astronômicos. Os cinco maiores bancos acumularam lucro líquido de R$ 22,1 bilhões, a maior rentabilidade da economia brasileira. No mesmo período, entretanto, eles fecharam 2.076 postos de trabalho, segundo levantamento trimestral elaborado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Os bancos desligaram 22.803 bancários e contrataram 20.727. É uma inversão do que ocorreu nos primeiros nove meses do ano passado, quando houve um aumento de 14.366 vagas (44.614 contratações e 30.248 dispensas).
O estudo toma por base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Os dados do Caged não permitem separar as contratações e desligamentos por instituição, mas apenas por segmento do sistema financeiro: bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimentos e caixas econômicas.
Como neste último segmento só existe a Caixa Econômica Federal, que abriu só no primeiro semestre um total de 3.172 empregos, e não tem havido demissões no Banco do Brasil e outros bancos públicos, a conclusão é de que o fechamento de vagas está mesmo concentrado nos bancos privados, principalmente por causa dos processos de fusão do Itaú Unibanco e do Santander e Real, ainda em andamento.
Os bancos andam, portanto, na contramão do movimento que a economia brasileira está trilhando. Enquanto os demais setores criaram 932 mil postos de trabalho de janeiro a setembro com a retomada do crescimento, os bancos, que não sofreram nenhum impacto com a crise, fazem o contrário, revelando que responsabilidade social virou apenas peça de marketing. A pesquisa mostra ainda que os bancos usam a rotatividade para reduzir a média salarial dos trabalhadores - a remuneração média dos admitidos é 41,28% inferior à dos desligados.
Além disso, eles mantêm a discriminação em relação às mulheres, que estão sendo contratadas com salários 30,21% inferiores aos dos homens. Além de impactar os trabalhadores, essa política dos bancos é nociva também a toda a economia brasileira, uma vez que cobra os mais altos juros e spread do planeta.
Os bancos estrangeiros abusam dos clientes brasileiros, ao contrário do que fazem em seus países de origem.
O Santander cobra 10,81% de taxa anual de juros total sobre empréstimos pessoais na Espanha, e 55,74% no Brasil. Na mesma modalidade de empréstimo, o HSBC cobra taxa de 6,60% no Reino Unido e 63,42% no Brasil.
Por isso, os trabalhadores seguirão defendendo em 2010 a regulamentação do sistema financeiro, visando definir funções, estabelecer controles, baratear o crédito e estimular a produção para a geração de empregos e o desenvolvimento.
Também cabe aos bancos abrir mais agências ao invés de correspondentes, investir mais em segurança para evitar assaltos e sequestros e, sobretudo, contratar mais funcionários para acabar com as filas e melhorar o atendimento dos clientes. A sociedade brasileira precisa exigir a contrapartida social dos bancos.
Carlos Cordeiro - Economista, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf)
Artur Henrique dos Santos - Presidente nacional da Central Única dos Trabalhdores (CUT)
Estendido prazo de assembléias sobre
plano de saúde do Itaú Unibanco
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A Contraf-CUT estendeu o prazo até o dia 30 de dezembro para que os sindicatos de todo país realizem assembleias dos bancários do Itaú Unibanco, a fim de apreciarem o novo plano de saúde negociado com a empresa.
Conquistado após uma série de discussões, o plano traz avanços para os trabalhadores.Além da ampliação do prazo, a Contraf-CUT solicita que os sindicatos informem as datas e os resultados das assembléias. Várias entidades já realizaram assembléias, como São Paulo, onde a proposta foi aprovada pelos trabalhadores.
A proposta traz uma série de avanços, como a ampliação da rede de atendimento. Um destaque é a criação dos Comitês de Acompanhamento do Plano de Saúde (CAPS), com participação de representantes da empresa e dos trabalhadores.
O comitê terá reuniões trimestrais e deve começar a trabalhar em março de 2010."Conquistamos avanços importantes na mesa de negociação, como a isenção de co-participação em consultas para o titular do plano e o comitê de acompanhamento, que deverá ajudar a melhorar a qualidade do plano", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da COE Itaú Unibanco. Fonte: Contraf-CUT
sábado, 26 de dezembro de 2009
Tamanho do Patagônia
limita reação do BB em Bolsa
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A notícia de que o Banco do Brasil (BB) pode comprar o argentino Patagônia teve pouco efeito sobre as ações da instituição brasileira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Às 15h50, os papéis operavam de lado e caíam 0,06%, enquanto o Ibovespa, o principal índice da Bolsa, recuava 0,21%.
Segundo analistas, o tamanho do negócio limita as reações. De acordo com os balanços de ambos os bancos no terceiro trimestre, o Patagônia revela-se uma aquisição pequena para o gigante BB. O banco argentino teve lucro de R$ 61,3 milhões no período, ante R$ 2 bilhões do brasileiro.
As diferenças continuam nos ativos, que somam R$ 3,995 bilhões no Patagônia e R$ 685,7 bilhões no BB. Já o patrimônio líquido do banco argentino era de R$ 787,7 milhões, ante R$ 33,661 bilhões do brasileiro. As rentabilidades sobre o patrimônio líquido médio eram semelhantes, de 25,8% (Patagônia) e 26,2% (BB).
Os especialistas dizem que, se concretizada, a transação seria emblemática, por significar a entrada do Banco do Brasil num país com grande população e, por isso, potencial de negócios. Mas a operação não está isenta de riscos, que fizeram as ações cair um pouco mais pela manhã, chegando à mínima de -0,54%.
Os especialistas dizem que, se concretizada, a transação seria emblemática, por significar a entrada do Banco do Brasil num país com grande população e, por isso, potencial de negócios. Mas a operação não está isenta de riscos, que fizeram as ações cair um pouco mais pela manhã, chegando à mínima de -0,54%.
O principal deles é a instabilidade financeira do país vizinho, que ontem anunciou a criação de um fundo de US$ 6,5 bilhões para garantir pagamento de dívida pública em 2010.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Banco Mundial pode custear
saneamento do rio Tietê
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou mensagem ao Senado Federal propondo que seja autorizada a contratação de uma operação de crédito externo para o financiamento do programa Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê - Programa Mananciais.
A informação sobre o envio da mensagem consta de despacho presidencial publicado hoje no Diário Oficial da União.
De acordo com o despacho, trata-se de contratação de empréstimo pelo Estado de São Paulo junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) - o Banco Mundial -, com garantia da República Federativa do Brasil.
A mensagem não menciona o valor da operação de crédito.
Faturamento das pequenas empresas
de SP tem primeira alta em 12 meses
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Receitas subiram 0,5% em outubro na comparação com 2008.
No ano, porém, faturamento deve ser menor, diz Sebrae-SP.
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O faturamento das micro e pequenas empresas de São Paulo subiu em outubro pela primeira vez desde o início da crise financeira internacional, em setembro do ano passado.
A alta nas receitas foi de 0,5% na comparação com outubro de 2008, segundo pesquisa do Sebrae-SP.
Mesmo com a alta em outubro, o órgão prevê que as micro e pequenas empresas terminem o ano com faturamento 4,5% menor que o registrado em 2008, já que o primeiro semestre foi muito fraco.
O resultado positivo em outubro foi puxado pelo comércio, que teve crescimento de 6,1% no faturamento. Já a indústria e os serviços tiveram recuo nas receitas, de 5,1% e 6,4%, respectivamente.
De acordo com o Sebrae-SP, isso se explica pelo fato de que a crise restringiu a oferta de crédito, afetando assim as atividades que vendem bens de maior valor unitário e dependem de vendas financiadas. No entanto, o poder aquisitivo da população permaneceu estável e, por isso, o comércio "puxa" a recuperação.
A alta nas receitas foi de 0,5% na comparação com outubro de 2008, segundo pesquisa do Sebrae-SP.
Mesmo com a alta em outubro, o órgão prevê que as micro e pequenas empresas terminem o ano com faturamento 4,5% menor que o registrado em 2008, já que o primeiro semestre foi muito fraco.
O resultado positivo em outubro foi puxado pelo comércio, que teve crescimento de 6,1% no faturamento. Já a indústria e os serviços tiveram recuo nas receitas, de 5,1% e 6,4%, respectivamente.
De acordo com o Sebrae-SP, isso se explica pelo fato de que a crise restringiu a oferta de crédito, afetando assim as atividades que vendem bens de maior valor unitário e dependem de vendas financiadas. No entanto, o poder aquisitivo da população permaneceu estável e, por isso, o comércio "puxa" a recuperação.
Natal
Para o Natal, a expectativa do Sebrae-SP é positiva: a previsão é de que as vendas em dezembro superem em 10% as vendas no mesmo mês de 2008.
“As expectativas dos empresários são de recuperação do faturamento nos próximos meses. Se essas perspectivas se confirmarem, as micro e pequenas empresas deverão contribuir para o crescimento da economia em 2010”, disse Ricardo Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP, em comunicado.
Para o Natal, a expectativa do Sebrae-SP é positiva: a previsão é de que as vendas em dezembro superem em 10% as vendas no mesmo mês de 2008.
“As expectativas dos empresários são de recuperação do faturamento nos próximos meses. Se essas perspectivas se confirmarem, as micro e pequenas empresas deverão contribuir para o crescimento da economia em 2010”, disse Ricardo Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP, em comunicado.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Quase três mil municípios não têm
agências de bancos federais, diz Ipea
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Roraima tem o menor número de agências públicas
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Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que quase três mil municípios não têm agências de bancos públicos federais.
O estudo mostra como atuam, em cada cidade, os serviços governamentais básicos como previdência, assistência social, saúde, educação, trabalho, bancos públicos, infraestrutura, segurança pública e cultura.
Os dados são usados pelos técnicos do instituto para ajudar a formular políticas públicas.De acordo com o levantamento, os bancos públicos federais – Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) – somavam 6.663 agências em 2008 para atender todo o país.
O estado com menor número de agências de bancos públicos é Roraima, com apenas dez unidades, seguido do Amapá com 17 e Acre com 22.
No total, a região Norte contabilizava 334 agências; já na região Centro-Oeste, eram 572.
No Sudeste são 2.691 agências; destas, 1.375 estão em São Paulo, 712 em Minas Gerais, 460 no Rio de Janeiro e 144 no Espírito Santo.
A região sul tinha 1.530 agências, segundo a pesquisa.
População
De acordo com o Ipea, a Região Sudeste é a mais populosa. As 1.668 cidades têm o maior número de jovens atendidos em ações socioeducacionais. O Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil. Os moradores dos 1.792 municípios recebem praticamente metade dos benefícios rurais de previdência social pagos no país. A região Sul é a terceira mais populosa, com cerca de 27,5 milhões de habitantes, distribuídos em 496 cidades. O Ipea considera a densidade demográfica do Sul privilegiada para os serviços públicos de saúde e educação. No Norte do país, os pesquisadores do instituto reuniram indicadores básicos, como população, número de famílias pobres e PIB dos 449 municípios da região. A região Centro-Oeste é a menos populosa do país, de acordo com dados de 2008 do IBGE, e concentra 9,1% dos ocupados no setor público. O estudo do Ipea indica que, como ocorreu nos países desenvolvidos, o emprego público geralmente cresce à medida que se efetua o desenvolvimento econômico. Isso se explica pela necessidade de aumento dos serviços públicos de infraestrutura, educação e saúde.
População
De acordo com o Ipea, a Região Sudeste é a mais populosa. As 1.668 cidades têm o maior número de jovens atendidos em ações socioeducacionais. O Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil. Os moradores dos 1.792 municípios recebem praticamente metade dos benefícios rurais de previdência social pagos no país. A região Sul é a terceira mais populosa, com cerca de 27,5 milhões de habitantes, distribuídos em 496 cidades. O Ipea considera a densidade demográfica do Sul privilegiada para os serviços públicos de saúde e educação. No Norte do país, os pesquisadores do instituto reuniram indicadores básicos, como população, número de famílias pobres e PIB dos 449 municípios da região. A região Centro-Oeste é a menos populosa do país, de acordo com dados de 2008 do IBGE, e concentra 9,1% dos ocupados no setor público. O estudo do Ipea indica que, como ocorreu nos países desenvolvidos, o emprego público geralmente cresce à medida que se efetua o desenvolvimento econômico. Isso se explica pela necessidade de aumento dos serviços públicos de infraestrutura, educação e saúde.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
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