domingo, 21 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Entendemos que os danos na relação de trabalho da vítima podem ser causados com relativa rapidez pelo assediador.
Porém, uma vez detectado o processo, a empresa reage – quando o faz – geralmente com muita morosidade. Isso é tanto mais certo quanto mais a estrutura da empresa é rigidamente hierárquica e burocrática.
E que tipo de pessoa se sente, vamos dizer, “à vontade”, numa estrutura rigidamente desumana? Hirigoyen diz que o assediador é um perverso narcisista. Uma pessoa que não conseguiu superar traumas de infância e que não consegue enxergar o outro como ser humano. A perversidade consiste na utilização, e depois destruição do outro, sem a menor culpa. No narcisismo, a outra pessoa só existe como espelho dele, narcisista.
Entendemos que o assediador instaura a violência, com uma rotina de dominação, perseguição e controle, tentando fazer com que a vítima reaja de determinada maneira, igualando-se, assim, de certa forma, a ele, seu algoz. Uma vez no jogo, a vítima pode ser manipulada e, depois, descartada, supostamente por culpa de seus próprios atos.
O assédio moral acontece em contextos e ambientes propícios ao poder tirânico e à agressão moral. Que ensejam, como exemplificou o Dr. Manoel Jorge, do MPT/BA, mistificações como a da “qualidade total”: exigência total em todos os domínios da existência, e práticas como as de invasão moral: questionários onde constam perguntas como: “Já brigou com o vizinho?”, “Bebe?”, “Já teve desilusão amorosa?”.
Abaixo o assédio moral!
*José Carlos dos Santos é empregado da Caixa
O cidadão rondoniense que quiser ir a uma casa lotérica para pagar contas como água, luz, telefone, ou então fazer depósitos ou saques, desde ontem, (17/3) não pode mais usufruir deste benefício.
É que o Juiz Federal do Trabalho, Afrânio Viana Gonçalves, acatou requerimento de nulidade destes serviços por força do processo VTPVH/RO n. 00489, do ano de 2001, do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro no Estado de Rondônia (Seeb-RO).O sindicato entrou com ação contra a Caixa Econômica Federal no ano de 2001, quando o banco pretendia expandir os serviços bancários de forma terceirizada - através das lotéricas - na tentativa de 'enxugar a máquina' e diminuir o número de funcionários nas agências.
Além disso, o sindicato reclamava a questão da segurança que não existia nas casas lotéricas.Na sentença expedida há dois dias, o magistrado entendeu que nestes quase nove anos desde o início do processo do sindicato, a Caixa Econômica não implementou as medidas de segurança necessárias para uma unidade que funciona como uma extensão do próprio banco e que, por conseqüência, atua com um volume gigantesco de dinheiro e com uma demanda mais volumosa de pessoas.
Assim, o juiz determinou à Caixa a imediata suspensão dos serviços bancários executados nas lotéricas, até que haja a implantação dos sistemas rígidos de segurança nas casas lotéricas, sob pena de multa diária de até R$ 50 mil."É uma luta antiga, para garantir não somente a segurança dos funcionários e da sociedade em geral, mas também dos empresários, donos das lotéricas, que também são vítimas dos assaltos", disse o presidente do SEEB, Cleiton dos Santos.
Ele explica ainda que agora o problema dos lotéricos é procurar a Caixa Econômica Federal e o Sindicato das Loterias.Rondônia conta com 62 casas lotéricas, sendo que só em Porto Velho são 14. As estatísticas sobre assaltos não são precisas, mas somente numa casa lotérica, que fica exatamente em frente à Superintendência da Caixa, na Capital, foi assaltada duas vezes em 2009.
APOSTAS
19/03 - Presidente da Contraf-CUT é também presidente da UNI Américas Finanças
19/03 - Contraf-CUT disponibiliza os novos acordos assinados com o Santander
19/03 - Bancos comemoram número de cadastrados no DDA maior que o esperado
19/03 - Conveniados da CASSI são descredenciados no norte e noroeste do RJ
19/03 - Policial da UPP é preso ao tentar roubar agência do Itaú em Niterói
19/03 - União Européia precisa de órgão para lidar com bancos em colapso, diz FMI
19/03 - Santander usa cartão para elevar quadro de clientes pessoas jurídicas
19/03 - JPMorgan Chase pode ter imitado Lehman Brothers em contabilidade duvidosa
19/03 - Fundos de pensão e Bradesco contestam avanço de Dantas na Vale
19/03 - Banco britânico Lloyds diz que voltará ao azul em 2010
19/03 - Comitê de Basileia exige que bancos simplifiquem atividades para evitar quebras
18/03 - Santander paga metade do 13º salário e do prêmio-antiguidade nesta sexta
18/03 - Ato encerra Marcha Mundial das Mulheres no Pacaembu, em São Paulo
18/03 - UNI e entidades sindicais discutem acordo marco global com o HSBC no Brasil
18/03 - Crise mundial não afetou reajustes salariais em 2009, conclui Dieese
18/03 - Encontro histórico reúne bancários do Santander de diversos países no Casa 3
18/03 - Pesquisa do Idec aponta que bancos escondem taxas cobradas de clientes
18/03 - Bancos estrangeiros não melhoraram sistema financeiro no Brasil, diz IPEA
18/03 - Definida estratégia mundial da campanha por acordo global com HSBC e Santander
18/03 - Conselho de Usuários do Saúde Caixa avalia credenciamentos nesta sexta
Os bancos não estão para brincadeira. Apesar de a taxa básica de juros (Selic) ter permanecido estável nos primeiros meses do ano — e continuar em 8,75% pelos próximos 45 dias, conforme decidiu ontem o Comitê de Política Monetária (Copom) —, a maior parte das instituições financeiras encareceu o crédito aos consumidores. Para espanto do Banco Central, o movimento foi puxado pelas instituições públicas.
A Caixa Econômica Federal não ficou atrás. A clientela foi punida em três linhas. A taxa média dos empréstimos pessoais subiu, no mesmo período, de 2,17% para 2,23% mensais. Nos financiamentos de veículos, os juros saíram de 1,50% para 1,58% ao mês. Já no crédito para bens de consumo, o custo médio pulou de 4,56% para 4,68% mensais. Nesta última linha, por sinal, a Caixa cobra a os maiores juros n,a comparação com os principais bancos do país.
Compulsórios
Entre as instituições privadas, a alta foi puxada pelo HSBC, também com juros maiores em três das quatro linhas a pessoas físicas que têm as taxas divulgadas pelo BC em seu site. No cheque especial, o custo médio subiu de 8,59% para 8,95% ao mês. Nos financiamentos de carros, a taxa foi de 1,42% para 1,43% mensais. Para os bens de consumo, os juros passaram de 3,97% para 4,05% ao mês.
Questionados pelo blog, os bancos unificaram o discurso e negaram a alta dos juros. Tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa e o HSBC atribuíram as taxas maiores divulgadas pelo BC à mudança no perfil da clientela. Como, nos últimos meses, conquistaram novos clientes, que têm perfil mais arriscado, os juros pagos por eles são mais elevados, puxando a média para cima.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Nos últimos dias, um debate tem ganhado corpo entre economistas e o governo. O da necessidade ou não de o Banco Central subir os juros para conter a a ameaça de alta da inflação.
Para o empresário Marcelo Odebrecht, presidente do grupo Odebrecht, essa discussão peca por sua origem. A seu ver, o juro básico (a Selic) no Brasil não serve mais como instrumento de combate à inflação.
O argumento de Marcelo Odebrecht é simples. Um aumento de um ponto percentual da Selic não afeta em nada as taxas pagas pelo consumidor, que pagam spreads muito altos.
Enquanto a Selic está hoje em 8,75%, os juros para o consumidor chegam a casa de 30% a 40% ao ano. Não será portanto um aumento de um ponto que vai ter algum impacto sobre essas taxas.
A Selic também não afeta as empresas. As pequenas já pagam juros muito elevados, e as grandes têm acesso ao mercado de crédito internacional e ao dinheiro de longo prazo do BNDES, cujos juros, em ambos os casos, são menores.
Ou seja, segundo Marcelo Odebrecht, a taxa básica de juros no País só provoca uma alta na dívida pública, o que provocará indiretamente um aumento da inflação, já que o governo terá de cortar investimentos.
Para compensar esse aumento na dívida pública, o governo terá que cortar despesas de custeio, que é mais difícil embora desejável, ou de investimento ou ainda aumentar tributo. O impacto, no caso do corte de investimento ou de aumento no tributo, será na inflação.
“Quanto mais o Banco Central aumenta os juros, mais contribui para o aumento da inflação”, diz Marcelo Odebrecht.
De acordo com Marcelo Odebrecht, o que o Brasil mais precisa hoje é de investimentos, principalmente em infraestrutura, para aumentar a capacidade de oferta e evitar qualquer pressão de demanda. A falta de investimentos é o maior combustível para a inflação.
O empresário concorda que o aumento de juros do Banco Central pode até ter efeito sobre as expectativas, mas ele acha que esse argumento perde a lógica quando se analisa como a economia funciona na prática.
O Procon-SP divulgou sua pesquisa mensal sobre taxas de juros bancários e apontou que as taxas de empréstimo pessoal e cheque especial mantiveram-se estáveis em fevereiro. Este é o quinto mês consecutivo que o empréstimo pessoal fica no mesmo patamar e o terceiro mês que cheque especial permaneceu estável.
A taxa média do empréstimo pessoal manteve-se em 5,17% ao mês. Já a taxa do cheque especial ficou em 8,79% ao mês na maioria dos bancos. A única alteração foi apontada pelo Bradesco, que elevou a taxa de empréstimo pessoal de 5,34% para 5,37%.
Os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias. A pesquisa envolveu dez instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.
O Procon-SP alerta que o consumidor deve pensar antes de contratar um empréstimo. Se o objetivo for saldar uma dívida no cheque especial, é preferível contratar um empréstimo pessoal, pois as taxas são menores. No entanto, se o objetivo for adquirir bens e esse objetivo não puder ser adiado, deve averiguar a possibilidade de um parcelamento sem juros ou comparar a taxa de financiamento praticada pelo estabelecimento comercial com a taxa de um empréstimo pessoal.
Os bancos estão aguardando os novos rumos da política monetária e preferem assumir uma posição de cautela em relação às suas taxas de juros. Na primeira reunião deste ano (ocorrida nos dias 26 e 27 de janeiro), o COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 8,75% ao ano.
O BB divulgou recentemente seu resultado financeiro, referente ao exercício de 2009, apresentando um lucro recorde de mais de R$10 bilhões, sendo que neste montante estão mais de R$ 3 bilhões contabilizados a título de lucro.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza, não houve decisão das instâncias do Fundo de Pensão. O BB contabilizou o valor unilateralmente. Existe ação na Justiça questionando a Resolução 26 da CGPC que permite tal artifício. Na verdade o BB se antecipa, contabilizando em seu favor o Superávit do Plano 1. Originalmente, os superávits dos Fundos de Pensão se destinam a reduzir contribuições e a melhorar benefícios participantes.
SEEB SE
O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado de São Paulo anunciaram nesta quinta-feira (18) que encaminharam uma recomendação conjunta ao governo José Serra (PSDB) para que todo o dinheiro desviado da saúde pública seja devolvido ao Fundo Estadual de Saúde.
Uma auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS – Denasus, do Ministério da Saúde, comprovou que o governo paulista desviou, em dois anos, R$ 2 bilhões em verbas que deveriam ter sido aplicadas na saúde. A análise constatou que destes, pelo menos R$ 78 milhões foram investidos no mercado financeiro, apesar da crise de atendimento na saúde pública paulista.
O dinheiro do SUS que, por causa do desvio, vai para uma conta única do governo, por lei deveria ter sido destinado a programas de assistência farmacêutica, vigilância epidemiológica e combate à Aids e DST.
O MPF informou que a recomendação foi levada aos secretários estaduais de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e da Fazenda, Mauro Ricardo Machado Costa. Ela estipula que sejam devolvidos todos os recursos do SUS mantidos em contas ou aplicações financeiras em nome do tesouro estadual à conta-corrente do Fundo Estadual de Saúde, num prazo de cinco dias a contar do momento em que o estado de São Paulo seja notificado.
No documento também é requerido que toda a movimentação de recursos do SUS seja enviada mensalmente ao Conselho Estadual de Saúde, para fins de fiscalização e acompanhamento. A percepção é de que Serra não estaria, sequer, prestando contas ao Conselho.
O promotor de Justiça Arthur Pinto Filho e as procuradoras da República Rose Santa Rosa e Sônia Maria Curvello, autores da recomendação, estipularam prazo de 20 dias úteis para que o governo do Estado comprove o seu cumprimento. Em caso de negativa ou ausência de resposta, outras medidas judiciais ou extrajudiciais poderão ser aplicadas. Para os dois MPs, isto visa “assegurar à população do Estado de São Paulo a aplicação da integralidade dos recursos do SUS em ações e serviços de saúde, bem como a fiscalização da movimentação desses recursos pelo órgão de controle social”.
Desvios semelhantes também foram identificados pelo Denasus em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Segundo a auditoria, as irregularidades causaram prejuízo superior a R$ 6,5 bilhões ao sistema de saúde desses estados, afetando mais de 74 milhões de habitantes.
http://blogdofavre.ig.com.br/
http://oimparcial.ideavalley.com.br/flip/?idEdicao=4f9f477b3c80a4f2e96899484e1e5a6c&idCaderno=c359e40668361d8625a3ed83b973264b
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"Muitos consumidores de cidades pequenas atrasam o pagamento de suas faturas por não poderem se deslocar até outro município mais próximo onde exista alguma agência do banco que faz a cobrança", argumenta o deputado.
Segundo ele, a proposta vai atender aos interesses dos consumidores e dos prestadores de serviço, já que diminuiria sensivelmente os atrasos nos pagamentos de dívidas.
Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.