sexta-feira, 31 de julho de 2009

Novas Tecnologias
Contraf-CUT já pode ser seguida pelo Twitter
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já pode ser seguida pelo twitter. Os destaques da categoria bancária serão atualizados diariamente pela nova ferramenta de comunicação.
Acesse - http://twitter.com/contrafcut e adicione para receber as mensagens da Contraf.
Para criar uma conta, basta acessar - https://twitter.com/signup.
A vantagem de tornar-se um seguidor (followers, em inglês) é que postadas as mensagens pela Confederação, todos que a seguem recebem instantaneamente.
Para que serve o twitter
A facilidade de acessar o twitter de qualquer lugar faz com que a maioria dos acontecimentos seja anunciada primeiro na nova ferramenta e o fato de usar mensagens curtas faz com que isso seja transmitido e retransmitido rapidamente.
Outras funções
O twitter pode ser acessado pelo celular, transformando-se em uma plataforma de 126 milhões de brasileiros. Uma das formas é a utilização do BrTTwitter. Para saber mais sobre o envio de mensagens via SMS para o twitter, acesse http://www.brttwitter.com.br. Há também outras formas de acesso pelo MSN, e-mail e blog.
Fonte: Contraf-CUT, com Movimento Blog Voluntário
Comando Nacional entrega pauta de
reivindicações à Fenaban dia 10 de agosto

O Comando Nacional dos Bancários entregará à Fenaban no dia 10 de agosto, às 15h, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2009 aprovada na 11ª Conferência Nacional dos Bancários e ratificada pela quase totalidade das assembleias nas bases sindicais. Antes da reunião com a Fenaban, o Comando Nacional se reunirá às 10h, na sede da Contraf-CUT."
A categoria já definiu o que quer nas consultas, nas conferências regionais, na Conferência Nacional e nas assembleias. E tem grande expectativa de conquistar aumento real de salário e novos direitos na campanha deste ano", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Com os lucros astronômicos que continuam tendo, apesar da crise, os bancos têm plenas condições de atender as reivindicações dos bancários."
O que os bancários querem
As principais reivindicações da categoria, aprovadas na Conferência Nacional realizada entre 17 e 19 de julho e ratificada pelas assembleias, são as seguintes:
 Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).

 PLR de três salários mais R$ 3.850.

 Valorização dos pisos:

Portaria: R$ 1.432.

Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).

Caixa: R$ 2.763,45.

Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.

Primeiro gerente: R$4. 605,73.

 Auxílio-refeição: R$ 19,25.

 Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).

 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.

 Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.

 Fim das metas abusivas e do assédio moral.

 Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.

 Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) - com o objetivo de acabar com as metas abusivas.

 Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.

 Mais segurança nas agências.

 Auxílio-educação para todos.

 Ampliação da licença-maternidade para seis meses.

Fonte: Contraf-CUT
ÚLTIMO DIA
Adesão ao incentivo à aposentadoria
no Itaú Unibanco acaba nesta sexta
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Termina hoje, sexta-feira, dia 31, o prazo para o bancário do Itaú Unibanco aposentado ou em condições de se aposentar pelo INSS aderir ao plano de incentivo à aposentaria.
O programa, que é voluntário e tem por objetivo a criação de novas vagas de trabalho, foi destinado inicialmente aos bancários lotados em prédios administrativos e que tenham pelo menos 50 anos de idade.
"Agora queremos estender aos trabalhadores de agências e reduzir a idade mínima das mulheres de 50 para 48 anos", afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.
Entre as conquistas para quem aderir estão o recebimento de meio salário por ano trabalhado, limitado a seis salários; PLR de 2,2 salários, limitado ao teto, e o valor adicional; plano de saúde por 24 meses, além do período de até 9 meses da convenção coletiva; multa de 40% do FGTS.
Fonte: Seeb São Paulo

10° Congresso Nacional
da CUT começa nesta segunda
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O congresso será entre os dias 3 a 7 de agosto e será escolhida a nova
diretoria da entidade, que conta atualmente com o presidente Artur Henrique da Silva Santos´´CUT se prepara para o 10° Congresso Nacional
A Central Única dos Trabalhadores se prepara para a realização do seu 10°Congresso Nacional. Durante cinco dias mais de dois mil e quinhentos delegados de todo o País, representando todas as categorias e setores de atividades, debaterão propostas de ação sindical para os próximos três anos.
Alguns itens da pauta são a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável centrada no trabalho e a ampliação de políticas públicas com maior controle social sobre o Estado.
O presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva Santos avalia que as decisões não serão completas se não houver a discussão da crise mundial da economia e da estrutura das entidades de trabalhadores.
"Modelo de desenvolvimento, produção, consumo, meio ambiente, democracia, papel do Estado tudo isso está ligado a um debate dessa principal via de estratégia que é o enfrentamento da crise e o pós-crise.E a segunda linha de estratégia da CUT é a ampliação de base da representação da CUT, a necessidade da gente organizar os trabalhadores a partir do local de trabalho e o papel destes trabalhadores no sindicato", diz Artur.
Durante o 10°Congresso Nacional da CUT será escolhida a nova direção da entidade.
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CLIQUE E OUÇA MAIS INFORMAÇÕES:
CHEGOU O DIA!!!!.

É HOJE!!! .

A PARTIR DAS 21HS, NA AABB.

SUPER SHOW DE PAULO DINIZ

O Projeto Dança Comigo da AABB
(Associação Atlética Banco do Brasil)
apresenta hoje, 31, o cantor
pernambucano Paulo Diniz, abrindo
o segundo semestre do ano de 2009.
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Incluído entre os cantores/compositores de maior sucesso da década de 60, 70 e 80 Paulo Diniz vai apresentar os sucessos das paradas na época da Jovem Guarda, proporcionando aos associados a oportunidade de dançar. O cantor será acompanhado pela banda maranhense Mákina Du Tempo.
Tendo como maior sucesso a música "Chorão", Diniz conviveu com os luminares da contracultura e da esquerda do país naquelas décadas. De Caetano Veloso a Paulinho da Viola, de Gal Costa a Abel Silva e Torquato Neto, de Paulo Leminski a Roberto Talma, de Tim Maia e Darlene Glória.
Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emilio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos, destacam-se "Pingos de Amor", gravado por vários intérpretes; "Canoeiro", "Um chopp pra distrair", "I want to go back to Bahia" (homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e "Quem tem um olho é Rei", todas em parceria com Odibar.
A venda das mesas (quatro lugares) já está acontecendo na Secretaria da AABB, na Avenida dos Holandeses, 8, Calhau, ao preço de R$ 80,00 (oitenta reais) para sócios e R$ 100,00 (Cem reais) para não-sócios.
(Jornal Pequeno)
CONTAGEM REGRESSIVA...
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Caixa:
Último dia para coletar adesões ao
abaixo-assinado por mais contratações
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Termina nesta sexta-feira, dia 31 de julho, o prazo para o movimento sindical e associativo coletar adesões ao abaixo-assinado por mais contratação de bancários da Caixa Econômica Federal. Até agora, o índice de apoios chega a 20.728 assinaturas em todo o país. Cópias desse abaixo-assinado podem ser obtidas no portal www.fenae.org.br.
A orientação é para bancários de todo o país, movimentos sociais e população participarem da luta deflagrada pela campanha "Mais empregados para a Caixa - Mais Caixa para o Brasil", dizendo não à carência de mão-de-obra na empresa.
Encomendas de camisetas exclusivas da campanha por mais contratação na Caixa estão disponíveis nas cores azul e branca, podendo os pedidos serem encaminhados à Fenae, em Brasília. O preço por unidade é de R$ 9,00.
Os tamanhos disponíveis são médio e grande. Para fazer o pedido, basta enviar um e-mail para fenae@fenae.org.br ou ligar para o telefone (61) 3323-7516.
Para a compra das camisetas, o depósito do dinheiro deve ser encaminhado para a conta 50920-6, agência 1041 e operação 003.
O comprovante do depósito bancário deverá ser enviado para o fax (61) 3226-6402, impreterivelmente.
Subscreva o abaixo-assinado, adquira já a sua camiseta e fortaleça a campanha "Mais empregados para a Caixa - Mais Caixa para o Brasil".
Fonte: Fenae
Quadrilha assalta Banco do
Brasil da cidade de Brejo
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O assalto foi realizado por
volta das 11h desta sexta.
Uma pessoa foi baleada.
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SÃO LUÍS – Por volta das 11h desta sexta-feira (31), aproximadamente dez bandidos fortemente armados invadiram a agência bancária da cidade Brejo, a 72km de Chapadinha. Segundo informações da polícia, os criminosos utilizaram dois veículos, uma van e um Honda Civic, ambos tomados de assalto.
Os assaltantes abordaram e renderam o motorista e os passageiros da van, na cidade de Brejo. Após a abordagem, os criminosos se dirigiram à agência bancária no veículo e levando todos os integrantes da van como reféns.
Ao chegarem ao banco, os criminosos fizerem inúmeros disparos dentro da agência. Pelo menos uma pessoa foi baleada. Trata-se do sub-gerente do banco identificado apenas como Eliezer, que foi atingido com um tiro na barriga.
Os assaltantes roubaram toda o dinheiro do banco, mas a quantia levada pelos criminosos ainda não foi revelada pela agência. Na fuga, os bandidos levaram seis reféns, sendo três funcionários da agência bancária e três vigilantes. Entre as pessoas levadas pelos assaltantes, está o gerente do banco, Arapuã de Jesus.
Após o assalto, os bandidos fugiram na van e no Honda Civic, mas os automóveis foram abandonados. A polícia acredita que a quadrilha continuou a fuga em uma Saveiro.
A polícia já realiza buscas para prender todos os integrantes da quadrilha. O Grupo Tático Aéreo auxilia na procura dos bandidos.
Outro assalto
Parte da quadrilha que assaltou a agência bancária do Banco do Brasil de Brejo também realizou um assalto a uma loja de eletroeletrônicos daquele município. (Imirante)
ASSALTOS ÀS AGÊNCIAS BANCÁRIAS:
É CASO DE POLÍCIA!!! PENSE!!!
ECONOMIA EM ALERTA
VALE cortará capacidade de
produção de minério de ferro em 25%
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A Vale vai cortar sua capacidade de produção de minério de ferro em 25 por cento este ano. A empresa está parando a produção de minério de concentração mais baixa e fechando unidades de alto custo de produção, informou o presidente da companhia na China, Michael Zhu.
"Haverá um corte de 25 por cento na capacidade de produção de minério de ferro em 2009", informou Zhu.
A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, reduziu produção de minério de ferro em 10 por cento, ou cerca de 30 milhões de toneladas, no final do ano passado.
A empresa também paralisou seis usinas pelotizadoras responsáveis por 29,3 por cento suas capacidade de produção do produto.Zhu também comentou sobre as negociações anuais do preço do minério de ferro com a China, que tem o maior setor siderúrgico do mundo e é o principal cliente da mineradora brasileira.Ele afirmou que a Vale apoiou fortemente o sistema atual de estabelecimento de preços de referência para a commodity com as concorrentes, BHP Billiton e Rio Tinto.
"Nossa questão é: qual é escolha das siderúrgicas chinesas? Se nós não continuarmos definindo preços de referência, quais são as outras opções?"Zhu defendeu o sistema dizendo que desde 2003 o preço médio no mercado à vista tem sido 26 dólares por tonelada superior ao valor referencial da Vale."A Vale nunca pediu um preço maior (durante esse tempo). Nós sempre cumprimos nosso compromisso com o contrato", disse ele.
Luo Bingsheng, vice-presidente da Associação de Ferro e Aço da China (CISA, na sigla em inglês), afirmou que mineradoras e as siderúrgicas chinesas decidiram reduzir os preços do minério de ferro a ser entregue sobre contrato de fornecimento de 2009, mas que ainda não houve consenso sobre o tamanho dos cortes. (Reuters)
Rede bancária poderá financiar imóveis
para renda até três salários mínimos
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a rede bancária em geral a participar do financiamento de subprograma habitacional do " Minha Casa Minha Vida", que terá subsídios da ordem de R$ 1 bilhão bancados pela União.
Segundo Jeferson Bittencourt, chefe da Assessoria Econômica do Tesouro Nacional, trata-se da parte do programa que financiará a construção de imóveis para mutuários com até três salários mínimos de renda, e cooperativas habitacionais em municípios com até 50 mil habitantes.
Ainda não está definido que tipo de imóvel poderá receber os recursos, mas, do lado do CMN, a função é definir quais instituições financeiras poderão se candidatar a fazer o financiamento e receber a subvenção do governo.
Bittencourt disse que está sendo formatado o modelo da oferta, mas a tendência é de que a seleção será feita em leilão, de acordo com a menor taxa de serviço oferecida por cada banco.
Fonte: Valor Online
ÚLTIMO DIA
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Termina hoje a adesão ao incentivo
à aposentadoria no Itaú Unibanco
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Termina nesta sexta-feira, dia 31, o prazo para o bancário do Itaú Unibanco aposentado ou em condições de se aposentar pelo INSS aderir ao plano de incentivo à aposentaria.
O programa, que é voluntário e tem por objetivo a criação de novas vagas de trabalho, foi destinado inicialmente aos bancários lotados em prédios administrativos e que tenham pelo menos 50 anos de idade.
"Agora queremos estender aos trabalhadores de agências e reduzir a idade mínima das mulheres de 50 para 48 anos", afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.
Entre as conquistas para quem aderir estão o recebimento de meio salário por ano trabalhado, limitado a seis salários; PLR de 2,2 salários, limitado ao teto, e o valor adicional; plano de saúde por 24 meses, além do período de até 9 meses da convenção coletiva; multa de 40% do FGTS.
Fonte: Seeb São Paulo
NEGÓCIO DA CHINA

Banco estatal da China cresce fora do
país e abre agência no Rio em 2010
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O China Development Bank Corp., banco estatal para projetos de obras públicas, abriu ontem em Hong Kong a sua primeira agência fora da China continental e planeja ter representações no Brasil, na Rússia e no Egito, como parte de uma expansão global.
As agências vão começar a funcionar este ano em Moscou e no Cairo e, no próximo, no Rio de Janeiro, disse o vice- presidente Li Jiping, em entrevista coletiva à imprensa.
O banco, sediado em Pequim, concordou em maio em emprestar US$ 10 bilhões para a Petrobras, ajudou a financiar um fundo na África e, em junho, concedeu empréstimos para o banco de desenvolvimento da Rússia.
"A nossa meta estratégica é nos tornar um banco internacionalizado", disse Li aos jornalistas, acrescentando que a agência de Hong Kong cobrirá a Ásia. "As organizações da China continental poderão efetivamente sair para o mercado internacional através dessa plataforma em Hong Kong.
"O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse em 20 de julho que as reservas do país em moedas estrangeiras, de mais de US$ 2 trilhões, deverão ser usadas para ajudar as empresas a investirem no exterior. A estratégia chinesa de se expandir no exterior também tem o objetivo de contribuir para que o país garanta o acesso aos recursos naturais necessários para sustentar a expansão econômica, que é a mais acelerada entre as 20 maiores economias do mundo. A representação do China Development Bank Corp. no Brasil vai investir em portos, siderúrgicas e geração de energia, disse o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, em 30 de junho.
O banco também manifestou interesse em investir em projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e na candidatura do Rio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, disse Cabral.
A cidade abriga as sedes da Petrobras, que está considerando a compra de equipamento chinês em troca de novos empréstimos, e da Vale, a maior produtora de minério de ferro do mundo.
A China, a terceira maior economia do mundo, se tornou a principal parceira comercial do Brasil este ano, depois que a recessão global sufocou as vendas para os Estados Unidos.
estudam uma proposta de usar as suas próprias moedas - o real e o yuan - no comércio bilateral, em vez do dólar. Os dirigentes do Brasil, Rússia, Índia e China - os chamados Bric, pelas suas iniciais - defenderam um sistema monetário "mais diversificado" para reduzir a dependência do dólar, em uma reunião realizada em 16 de junho em Ecaterimburgo, na Rússia.
O China Development Bank Corp. concordou em emprestar US$ 1,3 bilhão para o Vnesheconombank, o banco estatal de desenvolvimento da Rússia, sediado em Moscou, disse a instituição russa em 14 de junho.
O China-Africa Development Fund, que contribuiu para o financiamento de uma usina beneficiadora de algodão no Malawi e uma central elétrica em Gana, foi criado em junho de 2007 com US$ 1 bilhão inicial do China Development Bank.
O lucro do China Development Bank caiu 28% no ano passado, devido à alta dos prejuízos com empréstimos, com a desaceleração do crescimento econômico do país.
O banco, que tinha 3,8 trilhões de yuan (US$ 556,3 bilhões) em ativos no fim de 2008, recebeu uma injeção de capital de US$ 20 bilhões do governo em dezembro de 2007 e quer se tornar uma instituição comercial de crédito.
O Ministério da Fazenda é dono de 51,3% do banco e a Central Huijing Investment Co., uma divisão do fundo de riqueza soberana da China, de US$ 200 bilhões, detém o restante.
Fonte: Bloomberg News

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Começa a circular a nova edição eletrônica
do boletim “Representantes Eleitos Funcef”
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Desde ontem, a mais recente edição do boletim “Representantes Eleitos Funcef”, dedicado à divulgação do trabalho realizado pelos escolhidos pelo voto direto dos associados para a Diretoria Executiva e para o Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da fundação, está hospedada no portal www.fenae.org.br – link “Atuação/Funcef”.
A publicação traz a posição dos eleitos e das entidades representativas em defesa do fim do voto de minerva, que confere à patrocinadora ou aos presidentes das diversas instâncias o poder de decidir sobre um assunto em caso de empate na votação entre os integrantes do colegiado.
No boletim, os representantes eleitos na Funcef afirmam, entre outras coisas, que a “democratização dos fundos de pensão permanece como desafio para o movimento dos trabalhadores”, tendo em vista que os avanços conquistados nos últimos anos ainda não foram suficientes para assegurar aos associados igualdade de condições nos órgãos de gestão das fundações.
O boletim “Representantes Eleitos Funcef” é enviado por meio eletrônico aos empregados da Caixa, podendo ainda ser acessado pelo portal www.fenae.org.br – link “Atuação Funcef”.
DICA CULTURALGildomar Marinho, funcionário do Banco
do Nordeste do Brasil, lança CD de estréia
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"Olho de Boi é um sonho acalentado há muito tempo. Só que conheço Gildomar Marinho já se vão cerca de dez anos e este disco dá uma panorâmica em mais de vinte anos de produção musical (paralela ao ofício de bancário), outrora restrita a amigos mais próximos.
O envelope selado por Gildomar Marinho e postado tendo como destinatários os ouvidos do mundo traz samba, reggae, coco, xote, baião, bumba-meu-boi, toada, ladainha, alegoria, retratos em preto e branco, saudades coloridas, os diálogos musicais tidos entre o Maranhão e o Ceará (onde o artista morou), no primeiro sobretudo a Ilha capital, as margens do Tocantins em Imperatriz e a baixada de tantos sotaques.
Um cosmopolita da música, solto no mundo, nas estradas da vida, pronto para ocupar rádios, bares, lares e quaisquer espaços onde se valorize a boa música.Este disco é registro de parte pequena, mas bastante significativa, da obra de Gildomar Marinho, cantor/compositor/violonista ainda pouco conhecido, mas merecedor, de já, de figurar entre os grandes de nossa música.
Não escondo meu orgulho em ser seu parceiro-irmão, amigo de copo e alma, algo intraduzível em texto". (Zema Ribeiro).
Ouça:


[Gracejo (Gildomar Marinho), com Lena Machado]
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[Alegoria de saudade (Gildomar Marinho), com Gildomar Marinho e Ceumar]
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AGENDA DE SHOWS
5 DE AGOSTO
20 HORAS
TEATRO FERREIRA GULLAR
IMPERATRIZ
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7 DE AGOSTO
20 HORAS
TEATRO JOÃO DO VALE
PRAIA GRANDE - SÃO LUÍS
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O artista trabalha na Superintendência do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, em São Luís, na agência da rua de Santana. Em ambos os shows o artista contará com a participação da poeta Lília Diniz, de Imperatriz.
Ingressos antecipados estão sendo vendidos a R$ 10,00.
Maiores informações:
Com informações do blog de: www.zemaribeiro.blogspot.com e SEEB-MA
CAMPANHA SALARIAL 2009
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MOBILIZA SINDICATOSOs bancários do Rio aprovaram a minuta de reivindicações,
ratificando a decisão da categoria na última Conferência
Nacional, realizada de 17 a 19 de julho.
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“Os índices da minuta aprovados na Conferência Nacional e em nossa assembléia são frutos de um amplo e democrático debate e expressam a vontade da grande maioria da categoria”, disse o diretor da entidade Vinicius de Assumpção.
Agora é mobilização
O diretor da entidade Sérgio Amorim, funcionário da Caixa Econômica Federal, destacou a importância da luta pelo piso salarial de um salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que hoje está em R$2.047. “A valorização do piso é uma forma de garantir a recuperação das perdas salariais sofridas com a política de reajuste zero do governo FHC. Mas as conquistas só poderão vir com a mobilização e a unidade da categoria”, disse.Unidade
O presidente, Almir Aguiar, destacou a importância da unidade para o êxito da campanha salarial.
“Os bancários do Rio tomaram a decisão certa. A Contraf-CUT, entidade que nosso Sindicato é filiado, representa hoje mais de 90% dos bancários de todo o país. Vamos manter firme a proposta de unidade nacional para fortalecermos a campanha salarial”, ressalta Almir. Os bancários aprovaram também a contribuição assistencial de R$25, utilizada para cobrir despesas extras de campanha, que será paga de uma única vez.
Fato lamentável
A assembléia teve um fato lamentável. Uma militante da Oposição Bancária proferiu palavras racistas contra o presidente do Sindicato Almir Aguiar, que é negro. A postura da bancária causou indignação e mal-estar em todos que participavam da atividade. Ela tentou se retratar, mas voltou a fazer acusações indevidas aos diririgentes sindicais.
“Os bancos discriminam os trabalhadores negros e nós lutamos contra toda a forma de discriminação. Este fato lamentável merece todo o repúdio de nossa categoria e espero que jamais se repita”, desabafa.
E NO MARANHÃO...
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Direção do Sindicato propõe aprovação
da pauta do Encontro Estadual de junho/2009
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A assembléia do Maranhão acontecerá no dia 04/08/2009, às 19 h, para discutir e aprovar as minutas que serão apresentadas aos banqueiros e ao governo no dia 07/08/2009. A direção do Sindicato propõe aprovação da minuta que contém os eixos abaixo, dentre outros:
· Piso salarial do DIEESE - R$ 2.047,00
· PLR de 25% do lucro líquido, distribuída linearmente
· Reajuste salarial de 30%, repondo as perdas da Fenaban, além de buscar as perdas dos bancos públicos, de modo escalonado
· Mesa única de bancos privados, com a Fenaban, e mesa única para bancos públicos, com o governo
· Estabilidade no emprego na forma do artigo 158 da OIT/ONU
· Isonomia de direitos
·Fim do assédio moral e das metas abusivas.
REAÇÃO
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Bancários protestam nesta quinta contra
insegurança em Tramandaí-RS
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O Sindicato dos Bancários do Litoral Norte/RS, promove nesta quinta-feira, 30, um protesto em frente à agência do Banco do Brasil da Av. Emancipação, em Tramandaí/RS.
A manifestação inicia às 9h e vai reivindicar mais segurança nas agências bancárias.
O objetivo do Sindicato é relembrar a tragédia vivida pelos bancários daquela agência no dia 02 de junho deste ano, quando presenciaram um assalto cujo desfecho foi a morte do policial militar Daniel Trevisan.
"A insegurança vivida pela população é geral. Hoje temos uma incidência diária de ataques a bancos no Estado e em todo Brasil. Isto causa um grande trauma na categoria bancária, que vive sob tensão no dia-a-dia do seu trabalho", destaca o presidente do Sindicato, Dalmor Trevisan, que também é tio do policial assassinado.
O Sindicato reivindica que o poder público tenha ações mais efetivas na prevenção e combate aos assaltos, proporcionando condições de segurança adequadas e cumprindo os direitos constitucionais da população.
O protesto dos bancários promete chamar a atenção da população com faixas, cartazes e balões brancos, que irão alertar a sociedade:
"ASSALTOS A BANCOS MATAM, FEREM E TRAUMATIZAM.
TRABALHADORES EXIGEM PROTEÇÃO À VIDA!"
Fonte: Imprensa/Feeb-RS com Seeb Litoral Norte
Banco da Amazônia entre os maiores
As publicações da editora Abril e Fundação Getúlio Vargas (FGV),
revistas Exame e Conjuntura Econômica elegeram o Banco da
Amazônia em diversas categorias entre as melhores e maiores
empresas do Brasil e Bancos Públicos, respectivamente.
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Na revista Exame, em seu tradicional ranking anual das 1000 maiores empresas do país, correspondente ao ano de 2008, o banco apareceu na 9ª posição em aplicação em crédito rural; Foi a 13ª em riqueza criada e números de depósito à vista, além de ser considerada a 14ª maior em depósitos em poupança.

Ocupou ainda a 15ª posição em patrimônio liquido. Em comparação ao ano anterior, 2007, o banco saltou para melhores lugares na seleção.
Por sua vez, o periódico Conjuntura Econômica, da FGV, delegou ao banco as quartas posições em crescimento do lucro liquido, que foi de 20,1% e os que mais cresceram por Receitas de Prestação de Serviços, com a taxa de 9,4%; A 5ª posição no ranking de crescimento ativo, de 18,3%, e dos que mais cresceram em operações de crédito, com um salto de 43,4%.
O banco ocupou ainda a 30ª colocação na lista dos 100 maiores conglomerados financeiros do país.
Foram avaliados os dados de mais de 3.500 empresas pela revista Exame, que selecionou apenas as instituições que apresentaram faturamento superior a 125,6 milhões de dólares, as que se constituíam como uma das 50 maiores empresas privadas, estatais, bancos, seguradoras e do setor digital, e ser uma das 100 maiores das regiões Norte-Nordeste, Centro-Oeste ou Sul.
Os critérios da revista Conjuntura Econômica foram construídos a partir de um complexo quadro que envolvia quatro principais indicadores quantitativos: Desempenho, rentabilidade, liquidez, solvência e eficiência.

ABUSO
Unibanco cobra tarifas até
238% mais altas que Itaú
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Os clientes do Unibanco devem continuar a pagar tarifas mais caras e taxas de juros mais elevadas que as cobradas pelo Itaú na maioria dos serviços e empréstimos, pelo menos nos próximos seis meses e até que as duas instituições definam de que maneira será feita a integração operacional que resultará no maior banco do País e da América Latina.
Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com base em 35 tarifas dos dois bancos mostra que em 29 delas o Unibanco cobra valores mais altos. A diferença chega a 238% em alguns serviços, como o fornecimento de extrato mensal de conta de depósitos à vista e de poupança.
"Normalmente em casos desse tipo o padrão tem sido a operação do maior banco servir de referência para o de menor porte", diz Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
"Ou seja, a tendência é de que o cliente Unibanco seja beneficiado com um custo mais baixo se prevalecer a política do Itaú."
Em julho, o Itaú tinha R$ 343,8 bilhões em ativos totais, enquanto o Unibanco quase R$ 172 bilhões.
Nada mudará
De acordo com o Itaú e o Unibanco, nada mudará para os clientes no curto prazo. Antes de mais nada, a fusão depende da aprovação do Banco Central (BC) e de outros órgãos reguladores como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e esse tipo de decisão demanda tempo.
Além disso, as novas regras tarifárias do BC, que entraram em vigor no último dia 30 de abril, não permitem aumentos em um intervalo menor que seis meses.
Dentro desse prazo, o banco ainda é obrigado a comunicar a clientela sobre as mudanças com antecedência mínima de um mês.
De acordo com o Idec, o banco criado pela fusão não poderá aumentar suas tarifas nos próximos seis meses, já que o Unibanco, no dia 30 de outubro, fez seu último reajuste. A expectativa dos órgãos de defesa do consumidor é de que as tarifas sejam niveladas por baixo. "Se a tarifa de um determinado serviço do Unibanco for menor que a do Itaú, essa deverá ser adotada e vice-versa", afirma Marcos Diegues, assessor jurídico do Idec.
Porém, não há regra que determine essa medida. "Não há controle nem tabelamento de tarifas ou juros no País, tanto que as nossas taxas estão entre as mais altas do mundo", observa Evandro Zuliani, diretor de atendimento do Procon de São Paulo. "Nossa expectativa é baseada no princípio de respeito ao consumidor e na boa fé dos bancos", acrescenta Diegues.
Atenção dos correntistas
Tanto o Procon quanto o Idec orientam o correntista a ficar atento a novos reajustes nos preços dos pacotes de serviços já contratados, ao tipo de atendimento que tem hoje e se não haverá nenhum tipo de alteração unilateral de contrato.
A quebra de contratos é expressamente proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O diretor-presidente da Engenheiros Financeiros & Consultores, Carlos Coradi, acredita que a tendência é de que não ocorra aumento de tarifas no novo banco. "Mas também não vejo razão para que o novo conglomerado, maior que seus concorrentes, reduza suas tarifas."
Segundo Coradi, grande parte do faturamento das instituições deriva da cobrança de serviços. "O que os bancos faturam com tarifa é suficiente para pagar toda sua folha de pagamento e ainda sobrar 60% a 80%".
Fonte: O Estado de S.Paulo

Prorrogadas as inscrições do prêmio
“Caixa Melhores Práticas em Gestão Local”
O prazo de inscrições para a sexta edição do prêmio “Caixa Melhores Práticas em Gestão Local” – ciclo 2009/2010 foi prorrogado até o dia 31 de julho, sexta-feira desta semana.
Os interessados poderão inscrever-se pelo site www.caixa.gov.br.
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A iniciativa visa reconhecer projetos brasileiros voltados para a redução da pobreza, geração de renda, desenvolvimento econômico, gestão ambiental e gestão municipal, que apresentam impacto visível na melhoria das condições de vida da população e que foram executados em parceria com a Caixa.
Para este ano, o objetivo é premiar até 20 projetos, sendo até dez sobre “Gestão municipal”, seis que tenham como tema “Gestão ambiental e saneamento” e “Desenvolvimento local e inclusão social” e outros quatro dentro da temática “Habitação”. As melhores práticas receberão um troféu, certificado, medalha e patrocínio para divulgação do projeto.
A Caixa também inscreverá as iniciativas vencedoras no “Best Practices and Local Leadership Programme”, um programa das Nações Unidas. Os projetos participantes devem atender aos critérios de seleção, com destaque para parceria, sustentabilidade, impacto, liderança e fortalecimento da comunidade, igualdade de gênero, inclusão social, inovações no contexto local e reaplicabilidade.
As informações completas sobre os critérios também estão disponíveis no site da Caixa na internet. A cerimônia de premiação será em Brasília, em dezembro deste ano. Histórico Lançado em 1999, o prêmio “Caixa Melhores Práticas em Gestão Local” já contou com a participação de 953 projetos, sendo 273 na última edição, realizada no biênio 2007/2008, que teve recorde de inscritos.
Ao todo, 50 iniciativas foram premiadas pela empresa, sendo 21 classificadas entre as 100 melhores do mundo, no prêmio internacional de Dubai, nos Emirados Árabes.
Exemplo de destaque é o “Santo André Mais Igual”, uma das dez melhores práticas vencedoras da edição internacional de 2001, do Habitat/ONU.
O prêmio “Caixa Melhores Práticas em Gestão Local” é inspirado no modelo do Habitat das Nações Unidas, denominado “Best Practices and Local Leadership Programme” – BLP, e traduz a colaboração da Caixa como empresa pública na implantação da Agenda Habitat, compromisso internacional assumido pelo Brasil na Segunda Conferência das Nações Unidas sobre os Assentamentos Humanos (Habitat II), em Istambul, Turquia, em 1996.
A meta desse prêmio é identificar, documentar, avaliar, premiar e difundir as melhores experiências em gestão local, resultantes de ações e projetos nos quais a Caixa tenha atuado como parceira. Nesse caso, o objetivo é incentivar a adoção de práticas semelhantes e contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos.
Reivindicações visam
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ampliar poder de compra
Trabalhadores exigem índice de reajuste de 10% nos salários
e verbas, além da valorização dos pisos de ingresso e PLR maior
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As fortes mobilizações da categoria, acompanhadas de intensas negociações do Sindicato, garantiram a retomada do poder de compra dos trabalhadores nos últimos anos. Desde 2004, o aumento real nos salários tem fortalecido o poder de compra dos bancários de instituições financeiras públicas e privadas.
“A valorização do poder de compra tem de ser mantida neste ano não apenas com o aumento real nos salários, mas também com a correção dos pisos de ingresso, PLR maior e um plano de cargos e salários em todas as empresas”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Os bancários são os principais responsáveis pelo bom desempenho das instituições financeiras e merecem ser valorizados”, destaca.
Reivindicações
Entre as cláusulas econômicas que serão entregues à federação dos bancos (Fenaban) está a reivindicação de reajuste de 10% nos salários e verbas.
O índice, composto por reposição da inflação (no período entre 1º de setembro de 2008 e 31 de agosto de 2009) mais aumento real de 5%, foi considerado o ideal pela maioria dos bancários que responderam à consulta do Sindicato. Para os pisos de ingresso, a referência é o salário mínimo do Dieese atualmente em R$ 2.047.
Até o fim da tarde de terça 28, não estava agendada a data para a entrega da pauta de reivindicações à federação dos bancos (Fenaban). “Estamos prontos para dar início às negociações”, afirma Marcolino.
Cláudia Motta - 28/07/2009
Contraf-CUT pede à PGT instauração de
inquérito sobre correspondente bancário
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A Contraf-CUT protocolou junto à Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) pedido de instauração de inquérito civil público para averiguação dos efeitos precarizantes das resoluções do Banco Central que criaram a figura do correspondente bancário.
A denuncia foi formalizad em audiência com o assessor especial da PGT Clóvis F. Curado Jr, durante reunião ocorrida nesta segunda-feira, 27, em Brasília.
Na mesma reunião, a Contraf-CUT apresentou à PGT denúncia contra a concessão de registro sindical da Fenatracoop.
Constituídos através da resolução 2.640 do BC, os correspondentes bancários tinham inicialmente limitações nos serviços que poderiam prestar. Alguns deles, como abertura e movimentação de contas correntes, somente poderiam ser realizados em praças onde não houvesse agencia bancaria, com intenção de levar a bancarização à população.
No entanto, nos últimos anos, o Banco Central promoveu diversas alterações nessas regras, chegando até à edição das resoluções 3.110 e 3.156, liberando os correspondentes para realizar praticamente todas as operações bancária, chegando ao ponto inclusive de um banco ser correspondente de outro.
"Os bancos se aproveitaram destas possibilidades e, ao invés de cumprir com a idéia inicial de possibilitar a extensão dos serviços bancários às comunidades mais distantes e excluídas, passaram a utilizar os correspondentes como estratégia de sua segmentação, expulsando os clientes de menor renda do interior das agências", afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.
"Ou seja, passaram a se utilizar dos correspondentes para precarizar ainda mais o trabalho bancário", conclui.
100 MIL CORRESPONDENTES BANCÁRIOS
Prova disso é que a grande maioria dos mais de 100 mil correspondentes bancários existentes no país atualmente está concentrada nos grandes centros urbanos das regiões sul e sudeste, reconhecidamente as que possuem a maior rede bancária e a maior circulação financeira do país.
Na mesma linha, observamos que o número de correspondentes nas regiões mais distantes e carentes vem caindo.
Miguel explica que o que está em debate é o fato do Banco Central não ter competência legislativa para autorizar a terceirização dos serviços bancários no país, o que é ilegal.
Além disso, segundo a CLT, o próprio conceito de categoria profissional está fundamentado na similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas. "Assistimos constantemente a trabalhadores de redes de supermercados, loterias e até dos Correios pleiteando na Justiça equiparação de salários e direitos com a categoria bancária em razão da prestação de serviços idêntica",afirma.
"Isto sem falar nos aspectos abordados por legislação específica sobre sigilo bancário e segurança bancária cujos correspondentes nem de longe cumprem", conclui.
A denuncia foi recebida e será analisada pela Procuradoria Geral da União.
Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Artigo
Reduzir a jornada e avançar na luta
por igualdade de oportunidades!
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O último dia 30 de junho foi um marco importante na luta da classe trabalhadora brasileira. Foi aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados a PEC que reduz a jornada de trabalho de 44h para 40h semanais.
Depois desta aprovação, a PEC irá para votação em plenário. A luta pela redução da jornada de trabalho é fundamental tanto para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras, quanto para a geração de mais empregos com carteira assinada.
Segundo cálculos do Dieese, a redução pode gerar 2,2 milhões de novos postos de trabalho, principalmente se vier acompanhada de limitação das horas extras e do fim do banco de horas.
MULHERES TRABALHADORAS
Para as mulheres trabalhadoras a redução da jornada pode ter efeitos ainda mais positivos, e deve significar um salto de qualidade na luta por igualdade de oportunidades na vida e no trabalho. Isto porque, além de permitir uma maior incorporação destas ao mercado de trabalho formal, possibilita mais tempo livre para uso em benefício próprio, para a construção da autonomia pessoal.
Ao longo dos últimos 40 anos, as mulheres têm aumentado significativamente sua participação no mercado de trabalho. Fato que responde às necessidades econômicas do capitalismo, mas também às mudanças culturais, impulsionadas pelo movimento feminista e relacionadas ao papel das mulheres na sociedade, que valorizam a independência e a autonomia destas.
Todavia, este aumento não tem correspondência com melhores condições de trabalho e de remuneração. As mulheres ingressam no mercado de trabalho em situação desigual a dos homens e esta desigualdade permanece durante toda sua trajetória. Do ponto de vista da jornada de trabalho, esta desigualdade de gênero também se faz presente.
MERCADO DE TRABALHO
O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho não foi acompanhado por uma redução do tempo gasto com as atividades domésticas e de cuidado com os/as filhos/as, idosos/as e enfermos/as.
Ou seja, ainda que tenha tido uma ampliação da participação das mulheres no mercado de trabalho isso não representou uma repartição mais igualitária das tarefas domésticas entre homens e mulheres.
As atividades domésticas ainda permanecem sob responsabilidade das mulheres. Essa diferença no uso do tempo entre homens e mulheres evidencia as disparidades e as desigualdades existentes nas responsabilidades atribuídas a cada sexo.
Desta forma, as mulheres têm suas vidas reguladas pela dupla jornada: do trabalho produtivo e do trabalho doméstico/reprodutivo. Para conseguir manter ambas, elas intensificam o tempo de trabalho total e reduzem o seu tempo livre.
Os homens, por outro lado, continuam a se pautar pelo trabalho produtivo e só a ele se dedicar. Neste contexto, o debate em torno da redução da jornada de trabalho para as mulheres merece atenção diferenciada.
É preciso encarar o desafio de que o conceito de trabalho seja ampliado, incorporando o trabalho doméstico. Que se trate o valor do trabalho em sua dimensão econômica e social.
Para que a redução da jornada de trabalho tenha impacto positivo para toda a classe trabalhadora, homens e mulheres, é preciso que o Estado garanta políticas públicas que alterem a tradicional divisão sexual do trabalho, para que o maior tempo livre não signifique mais trabalho doméstico para as mulheres. E esta deve ser uma luta de toda a classe trabalhadora. Esta é a luta da CUT.
Rosane Silva – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
Bancários devem aguardar até últimos
dias para aderir ao novo HolandaPrevi
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Faltando uma semana para o fim do período de adesão às novas regras do HolandaPrevi, a Contraf-CUT orienta os bancários do ex-Real a aguardar até os últimos dias para optar pelo novo plano. O prazo vai até sexta-feira, dia 31.
Os bancários também devem aguardar as decisões das ações coletivas ajuizadas por diversos sindicatos. Nesta quarta-feira, dia 29, às 15h, acontece reunião na Secretaria de Previdência Complementar (SPC), em Brasília, entre entidades sindicais e de representação com o Santander e o HolandaPrevi.
O encontro ocorre após as denúncias apresentadas pela Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários de São Paulo e Afubesp, durante audiência marcada pela Anapar com o titular da SPC, secretário Ricardo Pena, e a diretora de análise técnica da SPC, Maria Ester Veras, no dia 17 de junho.
Na ocasião, as entidades entraram com recurso administrativo, pedindo a impugnação do registro e a manutenção do plano antigo do HolandaPrevi, extinto unilateralmente pelo Santander no último dia 31 de maio. O pedido foi encaminhado pelo secretário Pena para apreciação da área técnica da SPC.
"Lamentamos as denúncias de que o banco estaria pressionando os funcionários para aderirem ao novo plano do HolandaPrevi, ameaçando com o fim de aporte como patrocinadora", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
"O banco deveria abrir negociações com o movimento sindical e garantir a manutenção dos direitos, como forma de respeitar o Brasil e os brasileiros", destaca.
Ações judiciais
Vários sindicatos ingressaram com ações judiciais, inclusive o do Ceará, buscando liminares para restabelecer o plano antigo do HolandaPrevi.
A primeira decisão favorável saiu na última sexta-feira, dia 24, beneficiando o Sindicato dos Bancários de Apucarana, no Paraná.
Na sentença, o juiz da Vara do Trabalho de Arapongas, Luzivaldo Luiz Ferreira, determinou que o banco mantenha suas contribuições na forma como estabelecia o Regulamento. Caso o Santander não acate a decisão do juiz, arcará com multa diária de R$ 5 mil por obrigação não cumprida. A ação do Sindicato do Ceará foi impetrada no último dia 24.
No dia 15, os Sindicatos de Brasília e São Paulo entraram com ações coletiva na Justiça contra as mudanças impostas pelo Santander no HolandaPrevi.
Resistência e luta
Segundo o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e diretor do Sindicato de São Paulo, Marcelo Gonçalves, a pressão do Santander para a adesão é enorme, mas os bancários devem resistir até os últimos três dias do prazo final.
"Nós gostaríamos de orientar os funcionários a não aderir às novas regras do HolandaPrevi, cujas perdas são enormes. Mas para quem não fizer a opção, as perdas serão maiores ainda, pois o Santander deixará de fazer seu aporte ao plano de previdência. Por isso, a orientação é para que o bancário espere até o último momento, pois podemos conseguir uma liminar nos próximos dias", explica. Marcelo destaca que, mesmo que os bancários façam a adesão, a Justiça pode determinar a nulidade do novo HolandaPrevi, como pede o Sindicato na ação.
"O objetivo do processo que ingressamos na Justiça é garantir a manutenção do valor dos aportes feitos pelo banco até 31 de maio de 2009 e acabar com a imposição aos bancários de aderir à nova regra do plano com direitos rebaixados. Como muitos já fizeram, pedimos também a anulação da adesão, já que sob nenhum ângulo as novas regras são boas", afirma o dirigente sindical.
Fonte: Contraf-CUT
HUMOR

www.spbancarios.com.br

Banco Central vai fazer concurso
para contratar 500 funcionários
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O Banco Central foi autorizado pelo Ministério do Planejamento a realizar um concurso público para contratação de 500 funcionários. De acordo com o Planejamento, serão 350 vagas para analista e 150 cargos para técnico do BC. Para o cargo de analista, que exige nível superior de escolaridade, o salário inicial é de R$ 10.905,76. Para técnico, com nível médio de escolaridade, o valor é de R$ 4.887,27. A responsabilidade pela realização da seleção será do BC, que irá definir as regras e datas posteriormente. O prazo para publicação de edital de abertura do concurso será de até seis meses.
Fonte: Folha Online
Mídia da Campanha Salarial 2009
cobra responsabilidade social dos bancos
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A Contraf-CUT está lançando a proposta de mídia nacional para a campanha salarial dos bancários. Com o mote "Bancos abusam. Cadê a responsabilidade social?", a marca foi construída de forma coletiva a partir de reuniões com a participação de representantes de vários sindicatos e federações e apresentada ao Comando Nacional dos Bancários e à 11ª Conferência Nacional da categoria.
"Os bancos têm gastado milhões de reais para propagandear uma imagem de responsabilidade social, enquanto seus trabalhadores sofrem com más condições de saúde, segurança e trabalho e com a ameaça constante de perder seus empregos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
No primeiro semestre, os bancos fecharam 1.364 postos de trabalho, conforme pesquisa realizada pela Contraf-CUT e pelo Dieese.
"Vamos denunciar essa situação e lutar para dividir uma parte dos lucros astronômicos conseguidos pelo setor", completa.Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da confederação, lembra que os abusos também afetam os clientes dos bancos, que pagam juros e tarifas altíssimas e sofrem com filas intermináveis causadas pela falta de bancários.
"Os bancos desrespeitam seus trabalhadores e seus clientes. Por isso nossa mídia pergunta: cadê a responsabilidade social?", sustenta.
A proposta inclui várias peças, como arte para cartazes e camisetas, que estão disponíveis em alta resolução na seção de Downloads do site da Contraf-CUT (área restrita).
Plano Collor
Poupadores têm direito a reparos da inflação
Todas as pessoas que tinham caderneta de poupança,
em 1990, no período de março a junho, época do
Plano Collor I, podem requerer reparos inflacionários.
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Todas as pessoas que tinham caderneta de poupança, em 1990, no período de março a junho, época do Plano Collor I, podem requerer reparos inflacionários, e, segundo José Antônio Farias, da Revisão Cantoni Ltda. (www.cantonirevisoes.com.br), somente em São Luís, o número dos que teriam esse direito seria de 8 mil, enquanto no Estado a estimativa eleva-se para 23 mil, que, pelos cálculos mais pessimistas, deixaram de receber R$ 7 milhões e 200 mil.
Para reaver a correção, o poupador tem de passar uma autorização à empresa, a fim de que ela proceda a recuperação dos extratos da poupança. Levantado o valor, é ajuizada uma ação na esfera Federal, em caso de banco oficial (Caixa Econômica, Basa, BNB etc) ou Comum, se o poupador era cliente de banco particular. Vale ressaltar, que, apesar da procuração, nenhum cliente paga qualquer valor enquanto durar a ação, somente quando receber o que tem direito remunera a empresa em R$ 30%, ou seja, se receber R$ 10 mil, paga R$ 3 mil. Geralmente o poupador recebe seu dinheiro num prazo de seis meses.
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CÁLCULO
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De acordo com José Farias, o cálculo é feito da seguinte forma: se o poupador tinha Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros novos), cortam-se três zeros, ficando o valor em R$ 10.000,00 (dez mil) sobre o qual são aplicados juros e correção monetária, que variam de estado para o estado (depende de quanto a Justiça arbitrar), pelo tempo de vinte anos.
Em Minas Gerais, a correção é feita na base de 4.6%, no Paraná e São Paulo de 3.5, no Rio Grande do Sul, de 3.3%, na Paraíba de 1.8% e assim por diante. No Maranhão ainda não se sabe qual o percentual aplicado.
Os poupadores têm até abril do próximo ano para requererem essa revisão, entretanto como de dezembro a fevereiro, a Justiça praticamente não funciona, devido ao recesso de final de ano, o ideal seria que cada interessado providenciasse a ação até novembro.
Fonte: Aquiles Emir - O Imparcial
10º Congresso Nacional da CUT
3 e 7 de agosto, em São Paulo
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Os desafios do 10º CONCUT
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*Artur Henrique
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Já se fala numa suposta social-democracia global como o novo cenário para aquilo que o G-8 passou a chamar de "pós-crise". Se a esquerda brasileira e latino-americana não estiver fortemente unida e constantemente mobilizada para enfrentar esse arremedo de alternativa que o capitalismo quer nos impingir, corremos o risco de ficar nos debatendo com uma proposta que não passa de mais do mesmo.
Apesar de contar com a participação de vários estados nacionais, essa proposta não entra na discussão realmente importante que é criar um novo paradigma, um novo modelo. Porque não enfrenta as questões essenciais que são, entre as mais importantes, o combate aos abusos do capital especulativo e das transnacionais, o cancelamento das dívidas externas dos países, uma nova matriz energética, a implementação de uma renda cidadã mundial, como já vem acontecendo em países como o Brasil, e a garantia do emprego decente.
A resolução da crise econômica se dará mais pelo socialismo ou mais pelo capitalismo a depender da capacidade de mobilização do movimento sindical e do movimento social em defesa do papel do Estado, do fortalecimento do mercado interno e de pesadas regras sobre o setor financeiro.
Em todo o debate que a CUT vai realizar durante seu 10º Congresso Nacional, que acontece entre 3 e 7 de agosto, em São Paulo, teremos sempre em perspectiva esses desafios citados acima. Com a presença de 2,5 mil delegados, representantes de todas as categorias, do campo e da cidade, de todas as regiões do País, vamos traçar as prioridades e a estratégia de ação da CUT para os próximos três anos.
Podem estar certos de que a Central Única dos Trabalhadores sairá desse Congresso ainda mais empenhada na defesa dos empregos, dos salários e dos direitos de nossa classe, condições essenciais para a superação da crise e para a construção de um novo modelo de desenvolvimento que tenha como prioridades a distribuição de renda e a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras.
Nossos instrumentos são a mobilização, desde os locais de trabalho até as manifestações de rua, as greves e as paralisações, e a maturidade de saber apresentar propostas e construir canais de diálogo.
O primeiro semestre deste ano nos traz exemplos importantes de como a CUT tem desempenhado seu papel social. Com nossa oposição, implodimos uma proposta encabeçada pela Fiesp e por setores sindicais não-cutistas, que queriam impor redução salarial a todos os trabalhadores sob o argumento chantagista de que, se assim não fosse, a outra saída seria demissões em massa - três milhões de brasileiros nos quinze dias que se seguiriam, segundo os mentores do tal acordo.
Partimos em seguida para uma ofensiva que denunciava o grande acúmulo de excedente de capital em todos os setores de atividade, embalados por anos de crescimento econômico, e para exigir que esses setores fossem chamados à responsabilidade para defender os empregos e os salários. Reivindicamos alternativas ao oportunismo das demissões em massa, na verdade mero pretexto para arranjos produtivos que objetivavam a manutenção das taxas de lucros às custas de maior sofrimento de famílias brasileiras.
Essa ofensiva incluiu centenas de greves e paralisações, em pequenas empresas e em multinacionais, mobilizações de rua, panfletagens e apresentação de propostas de mudanças nas relações do Estado com o capital.
E meio à crise e contra todas as vozes conservadoras, a CUT soube pressionar o governo também a manter os compromissos de reajustes e reestruturações de carreiras no serviço público, para nós imprescindível para a construção de políticas que distribuam renda para a maioria através de educação, saúde, segurança, cultura e previdência.
Junto com os movimentos sociais, estamos lutando neste momento por uma nova lei do petróleo, que acabe com os leilões das jazidas e que garanta a destinação de recursos da camada pré-sal para políticas públicas que saldem a dívida social do Brasil.
Sabendo aproveitar a conjuntura internacional, a CUT e suas entidades também foram capazes de construir um acordo nacional para garantir direitos trabalhistas aos cortadores de cana. Assinado no último dia 25, o acordo já nasceu com a adesão de 92% de todas as empresas do setor sucroalcoleiro.
Há várias outras ações igualmente importantes que as entidades cutistas estão tocando em todas as regiões do Brasil. Sempre em busca de novos instrumentos e políticas que enterrem definitivamente os resquícios neoliberais não só no Brasil mas, com a unidade das esquerdas, também em nosso continente. *Artur Henrique é presidente nacional da CUT.