domingo, 31 de janeiro de 2010

Projeto obriga distribuição de 5% do
lucro das empresas aos funcionários
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A participação nos lucros e resultado (PLR), uma conquista dos bancários, pode ser agora ampliada e estendida a todos os trabalhadores das grandes empresas privadas. Um projeto de lei do Ministério da Justiça determina que 5% do lucro líquido das empresas terão que ser distribuídos entre seus funcionários.
Caso não cumpram a determinação, as companhias terão seu Imposto de Renda a pagar aumentado no mesmo percentual. As empresas estatais e as micros e pequenas empresas não estariam incluídas nesta lei.
A proposta, que será apresentada no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, faz parte de um pacote mais amplo, que inclui ainda a determinação de que as empresas prestem informações que em muitos casos são consideradas estratégicas e protegidas por sigilo e a determinação de que no caso de o trabalhador vencer ação na Justiça do Trabalho a empresa terá que corrigir os valores por índices oficiais e no mínimo 1% ao mês.
Uma outra proposta é a anulação das demissões feitas contra o trabalhador que entrou na Justiça alegando discriminação no ambiente da empresa.
Do lucro das empresas, 2% deveriam ser distribuídos de forma igualitária entre os funcionários e outros 3% seguiriam critérios internos de distribuição, atendendo a questões como gestão, mérito e resultados.
Caos entre mesmo em vigor, a lei vai garantir uma PLR mais justa para os bancários, uma vez que o setor financeiro é o mais lucrativo da economia e ainda assim, se nega a dividir os ganhos com os trabalhadores.
Piauí abraça a campanha pela
isonomia de direitos na Caixa
Em defesa dos direitos iguais a todos os empregados da Caixa, o Piauí também abraçou a campanha "2010, o ano da isonomia", lançada simultaneamente em todo o país pela Contraf-CUT e entidades sindicais e representativas.
Em Teresina, aconteceu em frente à agência da Caixa Areolino de Abreu, centro da capital piauiense.
No Dia Nacional de Luta, segundo esclarece a diretora financeira do Sinidicato dos Bancários do Piauí, De Assis Araújo, "a negociação permanente com a Caixa é necessária e indispensável.
A solução dos problemas dos aposentados com referência ao tíquete é o reconhecimento de um passivo que a Caixa não pode mais negar e a diferença dos direitos de anuênio e licença-prêmio para os admitidos após 2003", podera.
Ela acrescenta ainda que chega a ser um grande prejuízo para os empregados novos que já têm um salário aviltante.
"Lutar é o caminho que temos", reforça a sindicalista.
Vale ressaltar que o objetivo da campanha é intensificar a mobilização como forma de pressionar a Caixa no sentido de concluir o processo de isonomia dos direitos aos empregados contratados a partir do ano de 1998.
Isso porque com as lutas e greve da categoria bancária, vários direitos cortados no governo FHC já foram resgatados.
Fonte: Gilson Rocha - Seebf-PI
Banco do Brasil estuda criar
novas linhas de crédito imobiliário
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Com o aumento dos investimentos no setor de habitação, o Banco do Brasil anunciou que estuda criar novas linhas de crédito imobiliário para pessoas físicas e jurídicas.
De acordo com a assessoria de imprensa do banco, a criação de uma modalidade já foi aprovada.
No entanto, as diretrizes e condições ainda estão sendo definidas.Segundo o órgão, a modalidade aprovada, chamada de "home equity" pode se assemelhar a uma hipoteca e o valor do financiamento pode ser de até 50% do valor do imóvel.
Porém, o BB, por meio de sua assessoria, enfatizou que todas as condições, como prazos, juros e valor da concessão, ainda estão sendo estudadas.
Por isso, ressalta o banco, as linhas ainda não estão disponíveis para o consumidor nas agências. O banco deve anunciar em breve as especificidades da linha.
Fonte: InfoMoney

Crônica de uma
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viagem anunciada
Patrícia Ramos*
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O Sindicato é responsável por atender a 265 cidades, incluindo Salvador e Região Metropolitana. Uma das nossas ações está em visitar as demais regiões de 3 em 3 meses, para estar pessoalmente com os/as bancários/as, ouvir as demandas, tirar dúvidas, enfim, trocar informações.
Pude acompanhar o colega responsável pela região da Chapada - Almir Leal - diretor do Sindicato e funcionário do Itaú Unibanco em uma das viagens, e confirmar o quanto é importante a manutenção dessa ação para o fortalecimento da categoria, assim como perceber também, o quanto ele é querido e respeitado pelos/as colegas bancários/as.
Foram quase 3.300 km em 6 dias de intenso trabalho em 38 cidades. Intenso em todos os sentidos, desde o trabalho em si, ao deslumbramento da região.
Do marrom ao verde de diferentes matizes – graças às últimas chuvas – uma vastidão de terras, vales, matas que beirava a estrada destacando flamboyants tingidos de vermelhos e umbuzeiros carregados.
Quem dera pudesse ter o dom de colocar em palavras ou traduzir as sensações ou ainda, transformar em imagens, todas as pequenas grandes belezas que pude ver e sentir ao realizar este trabalho. Santo Estevão, Itaberaba, Mundo Novo, Lençóis, Seabra, Macaúbas, Povoado de Cascavel, Mucugê, entre outras belas cidades.
Não há dúvidas quanto ao reconhecimento do Sindicato em tudo que diz respeito à categoria. Ainda que alguns poucos/as bancários/as não compreendam que muitos benefícios não são naturais nem dados de mão beijada pelo banco e sim, fruto de muita luta e dedicação, os/as mesmos/as ao perceberem isso, imediatamente se sindicalizam e procuram saber em como podem ajudar mais.
A nossa luta é sempre constante, permanente e não apenas à época de dissídio.
O fundamental é a unidade, confiança e compreensão da importância do Sindicato. Se não conquistamos imediatamente o que gostaríamos, pode ter certeza que um pouco mais a frente a conseguiremos.
*Patrícia Ramos – funcionária do grupo Santander Brasil e diretora do Sindicato dos Bancários da Bahia
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Banco do Brasil já opera
o crédito educativo
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Estudantes do ensino superior terão nova opção de financiar seus estudos a partir deste ano. O Banco do Brasil começa 2010 administrando os recursos do Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies), do Ministério da Educação. Antes, a Caixa era a operadora exclusiva.
A linha é destinada a financiar a educação superior de alunos que não têm condições de bancar sua formação. Podem tentar o financiamento estudantes de cursos com avaliação positiva do MEC, nas instituições de ensino habilitadas.
O Banco do Brasil já usa as modificações adotadas pelo governo federal na linha, como a taxa limitada a 3,5% ao ano e financiamento de até 100%. O prazo de parcelamento foi ampliado e pode chegar a até três vezes o período do curso. O aluno começa a pagar após 18 meses de formado.
Para conseguir o financiamento, o estudante terá que apresentar fiador ou autorizar o desconto em folha de pagamento, caso trabalhe. É preciso preencher cadastro no portal do MEC e depois procurar uma agência para entregar a documentação do fiador e assinar o contrato.
Novas regras
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O Fies faz parte do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a classificação dos candidatos é feita pelo Ministério da Educação (MEC) com base em critérios socioeconômicos e desempenho acadêmico. A instituição de ensino escolhida precisa estar entre as 1,5 mil cadastradas no MEC. O programa foi criado em 1999 e já beneficiou mais de 500 mil estudantes.
No financiamento estudantil do governo federal, a taxa de juros caiu de 6,5%, ficando limitado a 3,5% ao ano e o valor financiável pode chegar a 100%, conforme mudanças publicadas no Diário Oficial da União da sexta-feira passada. De acordo com o Banco do Brasil, o prazo do financiamento pode chegar a três vezes o período do curso.
Se um estudante obteve financiamento em curso de quatro anos, poderá quitar a dívida do Fies em 12 anos. Anteriormente, tinha 10 anos. As amortizações começam após 18 meses de conclusão da graduação. Para o contrato, o aluno terá de apresentar fiador ou autorizar consignação em folha.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Caixa encerrou 2009 com R$ 1 bilhão
em receitas de fundos de investimento
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A Caixa Econômica Federal encerrou 2009 com mais de R$ 1 bilhão em receitas geradas pelos fundos de investimento que administra.
Foram diversos recordes no período.
A captação líquida em Fundos de Investimento chegou a R$ 5,85 bilhões, 76% maior que a captação de 2008. Com o resultado, a Caixa terminou o ano com patrimônio líquido administrado de R$ 261 bilhões.
No caso dos fundos exclusivos, a captação líquida foi de R$ 7,75 bilhões, o que significa um crescimento de 767,48% na comparação com o período anterior.
Para Bolivar Tarragó Moura Neto, vice-presidente de ativos de terceiros na Caixa, o banco ainda pode crescer muito mais no segmento.
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Arrecadação do FGTS
em 2009 foi recorde
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O FGTS registrou em 2009 a maior arrecadação anual do fundo, com R$ 54,8 bilhões, uma alta de 12,4% em relação a 2008. Também verificou o maior volume de saques em um ano, com R$ 47,8 bilhões. O ativo total do FGTS encerrou o ano em R$ 235 bilhões e patrimônio líquido de R$ 31 bilhões. A Caixa Econômica Federal divulga hoje o balanço do FGTS em 2009. Além da maior arrecadação, o resultado apresenta recordes no número de empresas com recolhimento, volume de guias recolhidas, contingente de trabalhadores com depósitos mensais e retorno das operações de crédito.
Santander prevê expansão de 20%
para pequenos empréstimos em 2010
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O potencial de negócios nas classes populares fez o Santander dobrar sua previsão de crescimento da base de clientes dos empréstimos de baixo valor para este ano.
Segundo o superintendente da área no banco, Jerônimo Ramos, a expectativa agora é de expansão de 20%, ante 10% no fim de 2009.
A concessão de crédito para pequenos empreendedores era uma política do ABN AMRO Real, comprado pelo Santander. Em agosto houve a integração dessas novas operações, quando foi feita a previsão menos otimista. "Mas a união dos bancos potencializou a área", diz Ramos, que é oriundo do Real. "Poderemos emprestar mais.
"Ramos afirma que o Santander detém 18% do mercado de empréstimos de baixo valor. Fica atrás do Banco do Nordeste, que lidera com 65% do total. De acordo com ele, a área de pequenos financiamentos existia desde 2003 no antigo Real e atualmente tem 95 mil clientes, com uma carteira ativa de R$ 100 milhões, ou seja, o total que esses clientes possuem atualmente em financiamento com o banco.
Baixa inadimplência
Em 2009, o banco emprestou R$ 250 milhões em linhas de empréstimos de baixo valor. Esse número é maior que a carteira ativa pois parte é devolvida, em créditos quitados. O ticket médio é de R$ 1.700 e o prazo dos financiamentos gira entre quatro e cinco meses.
A inadimplência, segundo o superintendente, é menor que a do mercado em geral, ou 3% da carteira.
Segundo Ramos, 98% dos empréstimos do Santander nessa área são concedidos para grupos, e não para indivíduos. São os chamados "grupos solidários".
Neles, são feitos financiamentos para três ou quatro empreendedores de uma vez. "Com isso, um zela pela saúde financeira do outro, o que gera comprometimento."
Do total de clientes, 65% são mulheres.A operação de empréstimos de baixo valor, que começou em São Paulo, se expandiu para o Rio de Janeiro e entrou no Nordeste em 2005. Atualmente, diz Ramos, cerca de 80% dos negócios estão no Norte e no Nordeste do País.
Expansão
"Operamos em 12 estados e atendemos 400 municípios, por meio de 200 agentes de crédito", diz. Cada agente atende, em média, 800 clientes. São 22 filiais. Para o segundo semestre, o objetivo é entrar em Minas Gerais.
O superintendente diz que poucos usuários de pequenos empréstimos são clientes do banco, e que a concessão desse tipo de financiamento contribuirá para que parte deles abra a primeira conta. "As microfinanças são um grande filão no Brasil. Quando segmentamos a população, descobrimos uma fatia gigantesca que não é atendida pelos bancos", afirma.




































Sindicato dos Bancários São
Paulo, momento bancário 34

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Exposição de banco estrangeiro
no Brasil cresce US$ 41 bilhões
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A exposição total de bancos estrangeiros no Brasil aumentou US$ 41 bilhões no país no terceiro trimestre do ano passado, na maior alta percentual entre economias emergentes e uma das maiores do mundo, revela o Banco de Compensações Internacionais (BIS), espécie de banco dos bancos centrais.
Globalmente, o volume de créditos bancários caiu 1%, numa baixa de US$ 235 bilhões, ficando o estoque em US$ 30,6 trilhões. Mas, em relação aos trimestres anteriores, diminuiu a relutância das instituições bancárias em emprestar para fora de suas economias nacionais.
No caso do Brasil, os grandes bancos internacionais não hesitaram e os créditos externos destinados à economia brasileira aumentaram US$ 21 bilhões (sem ajuste cambial), numa alta de 17% em relação ao trimestre anterior.
O estoque de financiamento internacional chegou a US$ 144 bilhões. O estoque de linhas de crédito externo para bancos brasileiros passou de julho para setembro de US$ 31,6 bilhões para US$ 36 bilhões. O estoque dos créditos para o setor público passou de US$ 28 bilhões para US$ 37 bilhões.
E para empresas privadas, de US$ 62,2 bilhões para US$ 69 bilhões.Através de suas subsidiárias no país, os bancos estrangeiros aumentaram em 9,8% seus empréstimos em real, totalizando agora o equivalente a US$ 270,7 bilhões e elevando sua presença na economia brasileira.
A exposição total da banca internacional no Brasil pulou para US$ 372 bilhões, num crescimento de 12,7% comparado ao segundo trimestre, e representando um terço de toda sua exposição na América Latina.
Em comparação, a exposição dos bancos só subiu 6,2% para a China, 2,7% para a Índia e se contraiu em 3,5% para o México e 7,9% para a Rússia.Os bancos dos EUA voltaram a dar mais crédito ao Brasil no terceiro trimestre, numa alta de 21,5% em relação ao trimestre anterior, com sua exposição alcançando US$ 62,4 bilhões.
Os bancos espanhóis são os que mais têm dinheiro engajado no Brasil, num total de US$ 139,4 bilhões, e a alta foi de 7,8% em relação ao segundo trimestre.
Os créditos externos que tomaram o rumo do Brasil foram principalmente para o governo, mas aumentaram também para os bancos e para as empresas.Estatísticas consolidadas do BIS estão no site www.bis.org
Fonte: Valor Econômico
Copom deverá subir o tom
sobre a inflação, diz Bradesco
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O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco mantém a previsão de que o início da alta da taxa básica de juros (Selic) vai ocorrer em abril.
Para a reunião de amanhã do Comitê de Política Monetária (Copom), o banco acredita que o tom de possível elevação dos juros continuará subindo, mas a Selic seguirá no patamar atual, de 8,75% ao ano.
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Desembolso de recursos do BNDES pelo
Banco ndo Brasil dobrou no segundo semestre
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O Banco do Brasil liberou R$ 6,94 bilhões em recursos do BNDES entre julho e novembro do ano passado, mais que o dobro do total desembolsado pelo banco durante o primeiro semestre, R$ 3,4 bilhões. Com isso, o BB manteve a liderança entre as instituições financeiras credenciadas pelo BNDES, com 20,37% de participação e R$ 10,3 bilhões liberados entre janeiro e novembro de 2009. O Grupo Itaú Unibanco ocupa a segunda colocação do ranking, com desembolso total de R$ 8,56 bilhões, seguido pelo Bradesco, com R$ 7,96 bilhões.
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Brasil terá o terceiro maior
déficit externo do mundo em 2010
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O Brasil irá apresentar, em 2010, o maior déficit externo de sua história e o terceiro maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Espanha.
Pelas contas do departamento econômico do Bradesco, o déficit irá se elevar de US$ 21 bilhões em 2009 para US$ 63,5 bilhões em 2010.
“Esse é o efeito colateral do País crescer acima do seu potencial”, diz Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco.
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Déficit elevado não deve necessariamente
reverter apreciação do câmbio
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A grande pergunta que se faz é se esse elevado déficit externo do País em 2010 será capaz ou não de conter a apreciação do real.
Para a equipe comandada por Octavio de Barros, do Bradesco, parece prematuro supor que o simples fato de o País ter um déficit elevado em 2010 levará à interrupção da apreciação do real, especialmente num ano de forte crescimento.
Os dois episódios de depreciação cambial elevada (1999 e 2002) mostram que o Brasil, hoje, apresenta uma situação muito mais confortável, apesar de os valores nominais do déficit, as amortizações e o passivo serem os maiores da história do País.
Quando o Brasil viveu as crises de 1999 e 2002, a dívida externa sobre o PIB era de 26% e de 40% respectivamente, enquanto, hoje, não passa de 14% do PIB.
Medida como proporção das exportações, a dívida externa chegou a 4,3 o volume exportado nos dois casos, enquanto hoje é de apenas 1,7 vez maior.
“Esses são alguns dos indicadores que mostram a substancial melhora das contas externas brasileiras nos últimos anos”.

Alê Muniz e Luciana Simões.
Clássicos do Carnaval na Agenda Cultural da Ilha!
Sem desculpas para negar
licença-maternidade maior
Banqueiros diziam que faltava documento, mas Receita Federal
está publicando portaria que normatiza isenção fiscal referente à ampliação
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Os bancos assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) no dia 19 de outubro do ano passado e assumiram compromisso com a ampliação da licença-maternidade das bancárias de quatro para seis meses (cláusula 24ª da CCT).
Apesar disso, muitas trabalhadoras encontram dificuldades de usufruir da conquista, fruto da campanha salarial 2009.Primeiro os banqueiros diziam que, para conceder a licença, tinham de esperar o orçamento da União ser aprovado e o Programa Empresa Cidadã, renovado. Isso aconteceu em dezembro.
Veio, então, nova desculpa: dificuldades para formalizar, junto à Receita Federal (RF), a isenção fiscal referente ao programa que prevê o afastamento maior para as mães.“Pois bem, acabaram as desculpas”, comemora o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “No último dia 12 procuramos o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Rocha Santos Padilha, que prontamente nos atendeu. Ele entrou em contato com o ministro da Fazenda em exercício, Nelson Machado, que solicitou à Receita a normatização da isenção fiscal”, conta Marcolino.
Lins disse que as empresas não podem deixar de aceitar a ampliação sob alegação de falta de instrumento da RF. “É impressionante que alguns bancos (dentre eles os que mais lucram, como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander) posterguem o pagamento desse direito às funcionárias, apoiados numa questão burocrática”, diz Marcolino.
Vale lembrar que, de acordo com o Programa Empresa Cidadã, as empresas que ampliam a licença de suas funcionárias não arcam com os custos, que ficam sobre encargo da Previdência.
Há bancos que negociaram com o Sindicato e respeitam a licença-maternidade de seis meses desde o ano passado como Banco do Brasil, Nossa Caixa, Citibank, VR, ING, Intercap, Industrial, Rendimento, Daycoval, Pine, Merril Lynch, Cruzeiro do Sul, Cacique e BES.Marcolino destaca que a portaria que renovou o programa previsto no orçamento federal está valendo desde 23 de dezembro.
“Ou seja, os bancos têm de respeitar a licença-maternidade de 180 dias e não podem obrigar as funcionárias que já estão afastadas a voltar antes do prazo de seis meses”, lembra o presidente do Sindicato. As bancárias que tiverem dificuldades devem entrar em contato com a Secretaria Geral do Sindicato para fazer valer seus direitos. Gisele Coutinho
Lançada campanha "2010, o ano da
isonomia" na Caixa em Pernambuco
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Com muito bom humor, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco percorreu quatro agências da Caixa Econômica Federal, em Recife, para lançar a campanha nacional "2010, o ano da isonomia" entre os empregados.
Na apresentação, uma atriz encenou a crise de identidade da bancária admitida após 1998 que, muitas vezes, faz o mesmo trabalho do admitido antes desse período, mas não tem os mesmos direitos. Outro ator representou o médico que receitava como remédio para esse mal doses permanentes de mobilização e de isonomia.
Além dos empregados, a apresentação envolveu clientes do banco, que foram informados da importância da isonomia de direitos e de condições dignas de trabalho para uma melhora, não só na qualidade de vida dos bancários, mas também do atendimento.
"Muitos dos direitos dos bancários foram retirados nos terríveis anos do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Com a mobilização e luta dos empregados, já foi possível ter alguns desses direitos restabelecidos, mas para os funcionários da Caixa faltam ainda o ATS (também conhecido como anuênio), a licença-prêmio e os tíquetes na aposentadoria para os pós-95", afirma Jaqueline Melo, presidenta do Sindicato e empregada da Caixa.
"Estamos na luta por isonomia de direitos, mas sempre lembrando que a Caixa é um banco público e precisa cumprir sua função social com empregados, clientes e com o país", conclui.Nas atividades também foram distribuídas para os empregados o material produzido pela Contraf-CUT para a campanha (adesivo, jornal e cartaz).
Para Daniella Aguiar, diretora de Bancos federais do Sindicato, é importante lançar essa campanha agora, desvinculada da salarial.
Resultado da Bradesco Seguros cresce
27% e atinge R$ 26,3 bilhões em 2009
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A Bradesco Seguros encerrou 2009 com um crescimento de 13,75% no faturamento em prêmios de seguros, capitalização e previdência complementar em 2009, com um total de R$ 26,333 bilhões. O lucro líquido, de R$ 2,723 bilhões, foi mais de 27% superior ao registrado em 2008, segundo balanço divulgado ontem pelo grupo.
O lucro do braço segurador representou 36% dos resultados do conglomerado Bradesco no ano e 38% no último trimestre, em linha com o desempenho de 2008.
Apesar do forte avanço da concorrência dos outros dois grandes grupos seguradores brasileiros, o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil, e a perda de participação no ramo de automóveis, a Bradesco Seguros, Vida e Previdência manteve o primeiro lugar no ranking do setor, com 23,73% de participação no mercado doméstico e 50% dos lucros entre as seguradoras ligadas a bancos. A Bradesco se beneficiou com o crescimento de 12% do mercado doméstico de seguros.
A área de vida e previdência foi a que mais ajudou, tanto para o faturamento quanto para o lucro da Bradesco, com mais da metade ou R$ 14,8 bilhões em prêmios e contribuições. A intenção é avançar ainda mais nessa área, com a entrada para o microsseguro, um novo ramo que aguarda aprovação de um projeto de lei no Congresso.
Pelo projeto, será criada uma modalidade de seguros com tratamento fiscal diferenciado, que permitirá a redução dos valores dos custos de distribuição, de indenização e prêmios, tornando o seguro mais acessível.
"Estamos nos preparando para lançar produtos para esse público da classe C" , garantiu Samuel Monteiro dos Santos Jr., vice-presidente executivo do grupo Bradesco Seguros ontem.
Segundo ele, pesquisas realizadas pelo grupo identificaram que há uma demanda por seguros de vida entre os novos titulares de contas correntes simplificadas abertas pelo banco. Só com o Banco Postal, disse Samuel, o Bradesco abriu cinco milhões de contas correntes, a maioria entre pessoas de renda mais baixa, nas regiões mais pobres do país.
Três fatores influenciaram negativamente os números de 2009, não apenas para a Bradesco, mas para todas as seguradoras: a crise internacional, a gripe suína e os desastres climáticos.
A crise internacional levou o grupo a reduzir drasticamente seu volume de negócios com grandes riscos, alocada na carteira de ramos elementares (RE). Dos R$ 3,139 bilhões registrados em prêmios de ramos elementares, a maior parte ficou em automóveis e seguros residenciais. Santos Jr. informou que a retração se deveu à deterioração das contas das resseguradoras internacionais que normalmente tomam com as seguradoras a maior parte dos seguros de grandes riscos empresariais em todo mundo (parques industriais, máquinas, equipamentos, transportes, obras de infraestrutura).
" Não queríamos correr risco de imagem junto aos nossos clientes de grandes riscos, que poderiam ser afetados pela piora do risco de crédito das resseguradoras internacionais " , explicou o executivo.Entre os grandes sinistros de 2009, a gripe suína afetou negativamente a carteira de seguro saúde da Bradesco.
Devido ao expressivo volume de atendimento médico gerado pela gripe, a Bradesco se viu obrigada a fazer uma provisão extraordinária de R$ 45 milhões para suportar as perdas inesperadas.
Ainda assim, a área de saúde do grupo - composta em quase 95% de planos empresariais -- registrou um lucro líquido de R$ 462 milhões, pouco acima dos R$ 460 milhões de 2008. O faturamento em prêmios foi de mais de R$ 6 bilhões, representando o segundo mais importante negócio do grupo.
Os efeitos das chuvas em São Paulo também impactaram os resultados da Bradesco em 2009. Segundo Santos Jr., o grupo fez uma provisão extra de R$ 40 milhões em novembro, já prevendo os danos causados aos segurados pelo volume excepcional de chuvas em São Paulo. " Sabíamos que haveria efeito do fenômeno ´El Niño´ que provocaria um volume de chuvas fora do normal. O que não prevíamos é que ia durar tanto tempo". Fonte: Valor Online
Fórum Econômico Mundial deve
discutir controle sobre bancos
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Um ano e quatro meses depois da quebra do banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, que deflagrou a maior crise financeira do século 21, o Fórum Econômico Mundial veio com a promessa de discutir a organização financeira mundial.
Ex-diretor do Banco Central (BC), o economista Carlos Eduardo Freitas espera que o fórum discuta as formas de atuação dos bancos e o papel dos bancos centrais independentes. O tema do evento, que está na 40ª edição, é Melhorar o Estado do Mundo: Repensar, Redesenhar, Reconstruir.
Freitas acredita que o encontro vai discutir "novas diretrizes para a supervisão dos sistemas financeiros, principalmente nos países mais ricos, especialmente as operações estruturadas com securitizações e derivativos de créditos, que estiveram no epicentro da crise". O ex-diretor destaca a necessidade de se discutir ainda "a maior centralização da fiscalização do sistema financeiro no Banco Central, ou numa única instituição".
Ele explica que no Reino Unido foi criada há alguns anos uma agência de fiscalização financeira a partir da Divisão de Supervisão Bancária do Banco da Inglaterra (Bank of England). Na opinião de Freitas, a fiscalização deveria ser centralizada no BC, inclusive para ser mais rigoroso na fiscalização sobre transações de derivativos complexos.
"A própria ideia de autonomia dos bancos centrais pode ser discutida. Afinal, nos Estados Unidos e no Reino Unido, epicentros da crise, os respectivos bancos centrais eram independentes".
Bancos já podem aderir
ao Empresa Cidadã
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Os setores de recursos humanos dos bancos já podem acessar o site da Receita Federal para aderir ao Programa Empresa Cidadã (PEC).
A norma prevê isenção fiscal às empresas que ampliarem de quatro para seis meses o afastamento das gestantes.O documento está disponível desde a última segunda-feira (25/01), no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br.
Vigilante nas conquistas da categoria, o Sindicato orienta que as bancárias que tiverem dificuldades em conseguir o beneficio podem entrar em contato com a entidade para que as medidas sejam tomadas.
Para garantir a licença-maternidade de seis meses, a trabalhadora tem de fazer a solicitação até o final do primeiro mês após o nascimento da criança.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Negociação das mesas temáticas
com o BB começa nesta quinta
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Esta marcada para esta quinta-feira (28/01) o início das discussões das mesas temáticas e da mesa permanente de negociações entre a representação dos bancários e a direção do Banco do Brasil.
A primeira mesa temática será sobre os problemas pendentes dos trabalhadores dos bancos incorporados pelo BB. A rodada para discutir o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), uma das principais reivindicações dos bancários do BB, ficou marcada para o dia 3 de fevereiro.
Para a Comissão de Organização dos Empregados (COE) o estabelecimento da agenda de negociações é um passo importante, mas ele por si só não garante conquista de direitos. É preciso que haja mobilização do funcionalismo em todo o país para pressionar o banco.
A representação dos empregados aguarda também que na reunião de quinta-feira o Banco do Brasil apresente o modelo e a forma de implantação do Plano Odontológico, conforme ficou acertado na reunião da semana passada, quando os dirigentes sindicais questionaram o BB sobre a implantação do programa, reivindicação histórica do funcionalismo.

O calendário de negociações:

Mesas temáticas


- 28 de janeiro: incorporações (salários, planos de saúde e previdência e outros direitos dos funcionários dos bancos adquiridos pelo BB).

- 3 de fevereiro: PCCS e saúde e condições de trabalho.

- 24 de fevereiro:
previdência e terceirização.

Mesa permanente de negociação

- 10 de fevereiro: BB 2.0, Comissão de Conciliação Prévia (CCP) e outras questões.



Brasil gera 995 mil
empregos formais em 2009
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As políticas desenvolvidas no Brasil para redução das desigualdades e geração de emprego têm dado bons resultados e, mais uma vez, o país mostrou que tem forças para superar qualquer crise.
No ano passado, foram gerados 995.110 postos de trabalho com carteira assinada mesmo com a conjuntura econômica mundial desfavorável.
A construção civil foi quem mais contratou, com 9,17% a mais do que em 2008, com 177.185 novos postos. Em seguida aparecem os setores de comércio (4,2%), serviços (3,98%) e indústria de transformação (0,15%).
Entre as regiões, o Nordeste teve o maior crescimento percentual, ganho de 14,74%, ou seja, 227.376 vagas novas.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (20/01). De acordo com o Ministério do Trabalho, nenhum país do G-20 conseguiu ter um desempenho no mercado de trabalho tão favorável quanto o Brasil, apesar de ficar abaixo do esperado.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Seeb Brasília:
Bancários de todo o país
contra os desmandos da Caixa
A falta de seriedade da Caixa Econômica Federal nas negociações acerca de um novo Plano de Cargos Comissionados (PCC), também chamado pela empresa de Plano de Funções Gratificadas (PFG), e a ameaça de reduzir a jornada de trabalho com diminuição de salário levaram os empregados em todo o Brasil a promoverem nesta quarta-feira (27) mais um Dia Nacional de Luta.
"Chega de enrolação!
Queremos mais respeito!" foram as palavras de ordem que deram a tônica das duas manifestações realizadas pelo Sindicato em Brasília, numa referência ao descaso com que a direção da Caixa vem tratando temas de suma importância aos empregados. Os protestos começaram logo pela manhã, no Ed. Taurisano (502/503 Norte), onde funciona o setor de tecnologia do banco (Redea).
Foi expressiva a quantidade de bancários que participaram da manifestação, retardando o início do expediente, o que mostra o grau de indignação e insatisfação da categoria. "Não vamos aceitar que a empresa nos enfie goela abaixo um plano de carreira cheio de distorções e que prejudica praticamente metade do corpo funcional", denunciou o diretor do Sindicato Wandeir Severo.
Sempre defendemos a redução da jornada para 6 horas, mas está sumariamente descartada qualquer possibilidade de reduzir os salários", complementou Alexandre Severo, também diretor do Sindicato, antecipando que a entidade não irá chancelar qualquer proposta nesse sentido.Na sequência do ato na Redea, o Sindicato prosseguiu, na hora do almoço, com a mobilização em frente ao prédio da filial, no Setor Bancário Sul. Lá, encerrou a programação do Dia Nacional de Luta, convocando os trabalhadores a se manter vigilantes na luta.
Na última rodada de negociações com a Contraf/CUT, na sexta-feira 22, a direção da Caixa voltou a frustrar as expectativas dos empregados ao reiterar sua posição de, antes de implementar o novo PCC/PFG, reduzir a jornada de trabalho de cargos com função técnica de 8 horas para 6 horas diárias com redução proporcional dos salários, independentemente de acordo com os trabalhadores.
"O que vem sendo discutido em âmbito nacional pela CUT é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, mas sem redução de salário. O que a Caixa quer é criar mecanismos para burlar direitos conquistados com muita luta. Isso não iremos admitir", frisa o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto. O Dia Nacional de Luta desta quarta também marcou o lançamento da campanha pela isonomia na Caixa em todo o país. Fonte: Seeb Brasília
Aposentados do Banco do Brasil da
Paraíba terão direito a cesta-alimentação
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Os aposentados da Previ (Caixa de Previdência Privada do Banco do Brasil) têm o mesmo direito de receber o auxílio cesta-alimentação que, atualmente, é concedido a todos os funcionários ativos da instituição bancária.
Este é o entendimento da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, que deu provimento ontem a uma Apelação Cível interposta por Francisco Pereira da Silva, juntamente com outros aposentados.
Com a decisão, o Banco do Brasil terá de acrescer o auxílio na aposentadoria do apelante e dos demais inativos. O relator foi o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.
O Juízo de primeiro grau tinha julgado improcedente o pedido, pois acreditava que a concessão da cesta-alimentação seria verba de natureza indenizatória, razão da impossibilidade de sua extensão aos inativos, conforme os termos da Súmula nº. 680 do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na apelação, a defesa expôs que a cesta-alimentação tem natureza remuneratória, já que não é estipulada por dia de trabalho, enquanto o auxílio-alimentação é verba indenizatória relativa à alimentação do funcionário durante a jornada de trabalho.
No mérito, o desembargador Márcio Murilo se posicionou pela inaplicabilidade da Súmula nº 680 do STF, tendo em vista que os benefícios de auxílio-alimentação e cesta-alimentação são distintos.
Assim, considera que o primeiro é de caráter indenizatório, já o segundo, de natureza remuneratória, o que possibilita a extensão do último aos aposentados.
Fonte: Jornal da Paraíba
Copom mantém taxa
Selic em 8,75% ao ano
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter a taxa de juros básica Selic em 8,75% ao ano, sem viés, conforme esperado pelo mercado. A última vez que o BC mexeu no juro básico foi em julho de 2009, quando o percentual foi cortado em 0,5 ponto, para 8,75%.
Desde então, o Copom se reuniu mais quatro vezes (em setembro, outubro, dezembro de 2009 e agora em janeiro de 2010) e manteve a Selic nesse mesmo patamar. De janeiro a julho, a redução na taxa básica foi de 5 pontos percentuais.
A justificativa do comitê para a decisão anunciada hoje foi a seguinte:
"Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 8,75% ao ano, sem viés.
O comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária."
A próxima reunião do Copom ocorre nos dias 16 e 17 de março.
Descaso da Caixa em negociação,
reforça manifestação desta quarta(27)
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Descaso e frustração. Esse foi o resultado da negociação com a direção da Caixa na última sexta-feira (22). Na pauta, a implantação do Plano de Cargo em Comissão - PCC.
Em resposta, os bancários da CAIXA realizam os protestos desta quarta-feira (27) pressionando pela definição sobre o Plano e reforçando a luta pela isonomia entre os bancários da CAIXA, garantindo direitos como licença-prêmio e anuênio para técnicos bancários contratados a partir de 1998, que não têm estes direitos.

Quarta-feira vamos usar preto!

Durante a reunião, a direção do banco insistiu na esdrúxula proposta de mudança de jornada de oito para seis horas para os ocupantes de cargos técnicos e de assessoramento vinculados ao PCC de 1998, com a consequente redução proporcional do salário.

A Caixa quer pagar uma indenização de 40%, em média, para os empregados com ou sem ação judicial que trabalharam oito horas diárias nos últimos cinco anos, independentemente de exercerem hoje essa jornada. Para levar adiante esse objetivo, a empresa informou estar amparada em decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Segundo o banco, cerca de 24 mil bancários estão aptos a celebrar acordos para o pagamento dessa indenização, ficando de fora os segmentos de avaliadores de penhor e de Técnicos de Operações de Retaguarda (TORs), que vão continuar submetidos a uma jornada de oito horas diárias.

A resposta dos bancários é firme e objetiva:
- Jornada de seis horas para todos os bancários, sem diminuição de salário. O valor de 40% a título de indenização, inclusive, é considerado muito aquém das demandas dos ocupantes de cargos técnicos.
- Contratação de mais trabalhadores
- Repúdio à discriminação dos segmentos dos avaliadores de penhor e de técnicos em operações de retaguarda.
Fonte: Com informações Seebma e Fenae
PLR da BV Financeira: Sindicato convoca
para assembléia nesta quarta, 27
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O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Maranhão, inscrito no CGC/MF sob o nº 06.299.549/0001-05, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados da BV Financeira S/A, Crédito, Financiamento e Investimento, sócios e não sócios desta entidade de classe, para assembléia geral extraordinária, a se realizar no próximo dia 27/01/2010, às 18h, em primeira convocação, com quorum mínimo de 2/3 dos associados, e às 18h30, em segunda convocação, com qualquer quorum, na sede do Sindicato na Rua do Sol nº 413/417, Centro, São Luís-MA, para discussão e aprovação da proposta de Acordo Coletivo de Participação nos Lucros e Resultados dos empregados da BV Financeira, com período de vigência de 01/01/2010 à 31/12/2010.
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São Luís(MA), 25 de janeiro de 2010
José Maria Correa Nascimento
Presidente em exercício
ROSÁRIO DE RECLAMAÇÕES
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População de Rosário reclama de
atendimento do Banco do Brasil
O atendimento do Banco do Brasil de Rosário (50 Km de São Luís) continua horrível, a instituição não cumpre a lei que regulamenta o atendimento e as coisas vão de mal a pior.
Com uma câmera escondida, um cidadão flagrou uma série de desrespeito à Lei das Filas, a começar pela falta de senhas, grandes filas intermináveis, que já viraram rotinas, além disso, os problemas nos caixas eletrônicos também fazem parte da rotina de quem depende dos serviços bancários.
“Já que ninguém faz nada contra os péssimos serviços oferecidos pelo banco, pelo menos vou expor as mazelas: o BB de Rosário, simplesmente não existe”, afirma o autônomo José Rodrigues Magalhães.
Um cliente que pediu para não ser identificado revela que há algumas semanas chegou a bater boca com gerente de banco por conta das filas intermináveis, o gerente não aceitou sua argumentação. “Estava com raiva por que já tinha 40 minutos que estava na fila perdendo meu almoço, única hora que tenho para ir ao banco, fui falar com o gerente que não quis me ouvir acabei xingando ele” diz o cliente.
O Procon alerta que qualquer pessoa pode acionar os bancos judicialmente, para isso basta levar o comprovante de que ficou acima de 20 minutos na fila que um procedimento é aberto contra o banco. As instituições são chamadas para dar explicações e as conseqüências do descumprimento podem gerar multas. Dependendo da situação o cliente poderá até mesmo ser ressarcido pelo tempo perdido.
A Lei estadual nº 7.806/02 diz que os bancos têm 20minutos para atender os clientes em dias normais e 30 minutos nos dias de pagamento de pessoal, dia de vencimento de contas de concessionárias, de tributos e em véspera ou depois de feriados prolongados. Passou disso a lei esta sendo descumprida e o cliente poderá reclamar tanto Procon quanto no Ministério Público.
A lei também diz que para o controle do prazo de atendimento, as agências são obrigadas a fornecer senhas ou qualquer outro documento que possibilite a identificação do dia e da hora da chegada do usuário ao estabelecimento, não podendo ser cobrada qualquer importância por este fornecimento.
Mesmo com a determinação da justiça sobre o controle do tempo nas filas das agências bancárias, em Rosário isso não é levado a sério. Clientes do Banco do Brasil passam em média nas filas da agência, uma hora para realizar qualquer operação.
A agência atende a sete municípios da região, com isso, o número de clientes aumenta três vezes a mais, mas o banco não acompanha esse raciocínio e disponibiliza um número ínfimo de caixas, o que gera atrasos no atendimento e desconforto aos clientes.
Para diminuir as filas, no pré-atendimento, o banco tenta mudar o local de atendimento para lotéricas, agência dos correios e supermercados, aumentando ainda mais a insatisfação do cliente, que paga taxas e juros mensais à unidade bancária.



Bancário ou Militar
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No meu tempo de adolescente, havia duas profissões com que a maioria sonhava: ser funcionário do Banco do Brasil ou oficial do Exército.
O rapazinho, trajando o uniforme da Escola de Cadetes, exercia atração total sobre as moçoilas casadoiras. Era o futuro seguro, tranquilo de um lar.
Mas o genro mais sonhado por todas as mães era o funcionário do Banco do Brasil, que ganhava mais que o militar, dava somente meio expediente e desfrutava de muito prestígio social.
Revista PH, de 24 de Janeiro de 2010
Hoje tem reunião do Copom
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Taxa básica de juros da economia
em 8,75% ao ano vale até hoje.
"2010, ano da isonomia" começa nesta
quarta com Dia Nacional de Luta na Caixa
Para trabalho igual, salários
e direitos devem ser iguais
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Com base nessa reivindicação, os empregados da Caixa Econômica Federal de todo o Brasil realizam nesta quarta-feira, dia 27 de janeiro, um Dia Nacional de Luta e lançam a campanha "2010, o ano da isonomia".
A atividade integra o calendário de luta para este ano, aprovado em encontro nacional de dirigentes sindicais realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), em São Paulo, dia 18 de dezembro do ano passado.
No Dia Nacional de Luta desta quarta-feira, a Contraf-CUT, as entidades sindicais e associativas lançam também a campanha "2010: o ano da isonomia". Essa mobilização nacional visa pressionar a direção da Caixa a concluir o processo de isonomia de direitos e benefícios aos empregados contratados a partir de 1998.
Falta garantir, por exemplo, licença-prêmio, Adicional por Tempo de Serviço (ATS) - conhecido como anuênio e tíquete-alimentação para os aposentados.
Desde 2003, as mobilizações dos trabalhadores trouxeram conquistas importantes como a concessão do gozo de Apips e parcelamento de férias, o retorno do auxílio-alimentação para aposentados até fevereiro de 1995, a criação do Novo Plano da Funcef, a democratização da Funcef com eleição de 50% da diretoria e dos conselhos, a ampliação do reembolso do adiantamento de férias em 10 parcelas, a manutenção do Saúde Caixa aos aposentados pelo INSS em efetivo exercício na Caixa e a unificação das tabelas do Plano de Cargos e Salários (PCS).
Para conquistar outros direitos, a mobilização deve ser intensificada em todo o Brasil. Em apoio às atividades do dia 27 de janeiro, a Fenae e a Contraf/CUT elaboraram arte para cartaz e adesivo (praguinha), além de uma nova edição do jornal "Nossa Luta Brasil". Fonte: Fenae

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

BB terá novas linhas
de crédito imobiliário
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O Banco do Brasil (BB) se prepara para lançar novos produtos ligados ao setor imobiliário. Entre eles estão concessão de empréstimos garantidos por imóvel, financiamento para a construção a pessoas físicas e o aprimoramento das concessões para incorporadoras no "Minha Casa, Minha Vida".
O BB só passou a conceder financiamento imobiliário dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) no segundo semestre de 2008 e agora trabalha para desenvolver produtos no setor, segundo o diretor de Empréstimos e Financiamentos do BB, Nilson Martiniano.
A carteira de crédito imobiliário do BB era de R$ 1,6 bilhão ao final de 2009. A expectativa é que chegue a R$ 3,6 bilhões até dezembro.Um dos primeiros produtos a serem lançados deve ser o empréstimo que tenha um imóvel como garantia.
Não há data para o lançamento dessa linha, mas operacionalmente o produto está pronto. A modalidade é chamada de "home equity" e se assemelha a uma hipoteca. Nesse modelo, os bancos concedem empréstimos conforme o valor do imóvel.
Em geral, as concessões são de 50% do valor do bem.O BB também se prepara para conceder financiamento à construção para pessoas físicas.
O banco irá aproveitar a experiência da Nossa Caixa, que já oferece essa modalidade.
O banco paulista foi comprado pelo BB em 2008.O BB estuda produtos voltados às pessoas jurídicas, no âmbito do "Minha Casa, Minha Vida".
O período de produção das unidades habitacionais construídas para o programa fica entre dez e 12 meses ante média do mercado de 24 meses. Esse prazo menor requer logística de concessão e gerenciamento de crédito diferenciado, disse Martiniano.
Contraf-CUT comemora hoje quatro
anos construindo lutas e vitórias
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) comemora nesta terça-feira, dia 26 de janeiro, o seu quarto aniversário de fundação. A entidade foi criada em 2006, durante uma assembléia histórica ocorrida em Curitiba, no Paraná.
Dois meses depois, a Confederação garantiu o registro sindical e já aglutina sete federações e 110 sindicatos, representando cerca de um milhão de trabalhadores do ramo financeiro, dos quais cerca de 400 mil bancários.A organização sindical por ramo de atividade é uma bandeira histórica da CUT.
Trata-se de reconhecer as ligações entre diversas categorias que atuam em um mesmo setor da economia. No ramo financeiro, os bancos adotaram a estratégia de se organizar em holdings. Dessa forma, muitos trabalhadores são empregados por bancos e realizam serviços ligados à atividade bancária, mas não são protegidos pela Convenção Coletiva de Trabalho, uma das maiores conquistas da categoria, válida para funcionários de bancos públicos e privados, de todo país.
Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, os bancários mais uma vez se tornaram referência para outras categorias. "Estamos na dianteira ao cumprir uma das principais estratégias da CUT, que é a ampliação da representação. Com isso, pretendemos trazer para nossa categoria muitos trabalhadores que trabalham para banco e que hoje estão à margem da convenção coletiva dos bancários", sustenta.
Ao longo desses quatro anos, a Contraf-CUT esteve à frente de todas as campanhas salariais dos bancários, construindo lutas e vitórias. Em 2009, os trabalhadores conquistaram aumento real pelo sexto ano consecutivo, melhoria na forma de participação dos lucros, geração de 15 mil empregos e importantes avanços sociais, como a ampliação da licença-maternidade para seis meses e igualdade de tratamento para casais homoafetivos.
O quarto aniversário está sendo marcado pela participação da Contraf-CUT no Fórum Social Mundial 2010.
O evento, realizado este ano de forma descentralizada, iniciou com balanço dos 10 anos e uma marcha na segunda-feira, dia 25, em Porto Alegre, onde prossegue até sexta-feira, dia 29. Depois, o FSM continua nos dias 29, 30 e 31, em Salvador.
Nesta quarta-feira, dia 27, às 14h, a Contraf-CUT promove em parceria com o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, a Federação dos Bancários do RS, a CUT-RS e a Abong a oficina "Outro sistema financeiro é possível".
O objetivo é debater propostas e alternativas para estabelecer controles, ampliar e baratear o crédito, exigir responsabilidade social e enfrentar a forma predatória de atuação do capital financeiro. ]Os desafios são imensos, mas não falta para a Contraf-CUT compromisso com os trabalhadores do ramo financeiro, disposição de luta para buscar melhorias, coragem para superar obstáculos e esperança para construir a unidade e ampliar direitos e conquistas para a classe trabalhadora e a cidadania.
Fonte: Contraf-CUT
Santander condenado a pagar horas
extras e adicional de transferência
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O banco Santander foi condenado a pagar horas extras e adicional de transferência a ex- empregado que exercia cargo de gerente-adjunto em mais de uma agência no Rio Grande do Sul. A sentença foi confirmada pela Seção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho.
O banco recorreu à SDI-1 contra a decisão da Oitava Turma do TST, sustentando que as horas extras eram indevidas, porque o empregado era gerente geral, e não adjunto. Só que a Turma rejeitou o recurso da empresa.
O bancário começou a trabalhar na agência de Caxias do Sul no início de 1986, tendo sido transferido, em fins de 1997, para Porto Alegre, onde permaneceu até fevereiro de 2002, quando, então, retornou a Caxias do Sul.
TECNOLOGIA DOS BANCOS
NÃO ACOMPANHA HACKERS
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Campus Party 2010: Mitnick clona celular ao vivo
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Atualmente consultor de segurança, Kevin Mitnick
se tornou conhecido como hacker.
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Uma das principais atrações da Campus Party 2010, o ex-hacker e atual consultor de segurança Kevin Mitnick deu uma palestra de pouco mais de uma hora sobre segurança da informação. O momento mais curioso foi a clonagem de um número de celular feita ao vivo.
Mitnick pediu o número de celular de um dos participantes da palestra e o digitou em um sistema criado por ele. Em poucos segundos, uma chamada com o número do celular do participante da palestra apareceu na tela do celular de Mitnick.
O consultor usou a clonagem para demonstrar uma das vulnerabilidades de segurança mais comuns hoje em dia. "Se você recebe uma chamada de um número da empresa em que trabalha, por exemplo, vai se sentir mais à vontade para compartilhar informações importantes. Mas com esse tipo de solução que mostrei, posso perfeitamente me passar por outra pessoa usando um número de celular que não é meu", afirmou.
Com o título "A Arte de Enganar", a palestra de Mitnick abordou métodos de engenharia social usados por hackers para obter informações sigilosas. "Muitos ataques de hackers não necessitam de grande conhecimento técnico, mas sim de poder de convencimento para que a própria vítima forneça as informações desejadas", afirmou o consultor.
Entre as técnicas mais modernas de fraude, Mitnick enfatizou o "vishing", uso de sistemas de telefonia VoIP para capturar a informação desejada. Nessa modalidade de ataque, a vítima recebe um falso e-mail de um banco ou operadora de cartão de crédito.
Mas no lugar do tradicional link para um site malicioso, há apenas um número de telefone.
"A vítima liga para o telefone e digita seus dados para acessar o call center, mas na verdade esses dados estão sendo recebidos por um hacker", explicou o consultor. Ele acrescentou que os hackers usam o sistema open source Asterisk para criar sistemas de PABX idênticos aos usados pelos bancos e operadoras. (IG)
Construção civil puxou a queda de
empregos em 2009 no Maranhão
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O Maranhão é o Estado com a maior perda de empregos do ano passado: 4.784.
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SÃO LUÍS - O Maranhão e o Amazonas foram os únicos Estados brasileiros que tiveram desempenho negativo na criação de empregos no ano de 2009.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Maranhão teve saldo negativo de 4.784, e o Amazonas, de 1.408.
Já o Brasil teve saldo positivo com a criação de 995.110 empregos em 2009, mas é o pior resultado desde 2003.
O setor de atividade que teve maior deficit em empregos no Maranhão foi o da construção civil. Foram perdidas 4.027 vagas durante todo o ano. O setor que ficou em segundo lugar em perda de empregos foi o de serviços, com menos 2.045
vagas. Os setores da agropecuária e indústria de transformação também tiveram saldos negativos, com menos 1.529 e menos 702 empregos, respectivamente.
Já com o saldo positivo, estão os setores de comércio, extração mineral, serviço industrial de utilidade pública e administração pública, com mais 3.197, 121, 116 e 85 novas vagas, respectivamente.
No Amazonas, a maior perda se concentrou no setor da indústria de tranformação, com perda de 6.464 empregos, seguido pelo setor da construção civil, que teve perda de 1.992 empregos em 2009. Todos as outras atividades econômicas do Estado do Amazonas tiveram um pequeno, mas positivo crescimento de vagas de empregos.
CUT e centrais sindicais convocam
Conclat para 1º de junho, em São Paulo
As lideranças das seis centrais sindicais decidiram realizar uma Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) no dia 1º de junho, coroando o processo de integração e luta do movimento sindical brasileiro com a elaboração de uma agenda positiva a ser apresentada à candidatura das forças democráticas e populares.
A Conferência será realizada em São Paulo e pretende reunir dezenas de milhares de dirigentes e militantes sindicais. De acordo com o presidente da CUT, Artur Henrique, que coordenou a reunião, "a Conclat será o momento de apontarmos coletivamente um conjunto de diretrizes, com a visão da classe trabalhadora, que as centrais vão debater em todos os Estados". Uma vez aprovada, explicou, "será um instrumento de mobilização e ação sindical que contribuirá no processo eleitoral, demarcando campo com a direita".
"As centrais são autônomas e independentes, mas têm lado: o dos trabalhadores, da defesa de um projeto de desenvolvimento para o país com valorização do trabalho e distribuição de renda.
A direita nunca abriu espaços para os trabalhadores incidirem, pelo contrário, sabemos o que representa: privatização, desmonte do Estado, arrocho salarial, precarização e desemprego", sublinhou.
O líder cutista destacou que em ano eleitoral cresce a responsabilidade das lideranças para somar experiência e consciência e potencializar o protagonismo do sindicalismo brasileiro, ampliando a pressão sobre o Congresso Nacional, o empresariado e governos, pela aprovação de projetos que contemplem avanços sociais, como o da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.
"Nossa orientação para as categorias que estão em campanha salarial, como os metalúrgicos, químicos e comerciários, é que joguem peso nas mobilizações e nas greves, tendo em vista que todos os setores estão falando em crescimento econômico em 2010. Este é um fator positivo e um momento excelente para avançar na redução da jornada", declarou.
Artur também recordou que a pauta da Marcha da Classe Trabalhadora de 2009 é mais do que atual, particularmente a defesa das Convenções 151 e 158 da OIT, que tratam respectivamente do direito à negociação coletiva no serviço público e do fim da demissão imotivada. Além disso, acrescentou, "temos a questão da mudança dos Índices de Propriedade da Terra, a PEC do Trabalho Escravo, a aceleração da Reforma Agrária, o Pré-Sal e o nosso projeto unificado de combate à terceirização que precariza".
"Temos uma gama de reivindicações que devem também ser consolidadas enquanto plataforma eleitoral, que será apresentada como programa de governo na Conclat", destacou Expedito Solaney, secretário de Políticas Sociais da CUT.Para o secretário geral da CUT, Quintino Severo, a Conclat ganhará peso na medida em que democratizará o debate no conjunto dos estados, colhendo contribuições que expressem as aspirações da classe trabalhadora de aprofundar o processo de desenvolvimento, independente e soberano, em curso.
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CONGRESSO NACIONAL
Centrais reunidas na sede da CUT
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Os dirigentes da CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, NCST e UGT estarão presentes em vigília no dia 2 de fevereiro, quando da reabertura do Congresso Nacional, para garantir que a proposta de redução da jornada para 40 horas ganhe prioridade nos trabalhos.
Segundo o Dieese, acompanhada do aumento do valor das horas extras, a medida pode gerar mais de 2,2 milhões de novos empregos.
O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a ação coordenada das centrais, da mesma forma que a já realizada nas Marchas a Brasília, é o caminho correto, pois, ao mesmo tempo que dá maior consistência à reivindicação junto à sociedade, mina as resistências dos setores mais retrógrados do parlamento, pois demonstra um respaldo inconteste da classe à iniciativa.
O secretário geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna) ressaltou também a luta pela regulamentação da Convenção 158 da OIT como chave para garantir a qualidade do emprego e evitar prejuízos para os salários e as condições de trabalho com a alta rotatividade: "houve um crescimento do emprego para 16 milhões, mas o desemprego de 15 milhões, precisamos barrar as demissões imotivadas".
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, avalia que a somatória de iniciativas unitárias, como as que serão desenvolvidas em 2 de fevereiro, 8 de março e 1º de Maio, apontam para uma grande Conclat, "onde vamos dizer qual a candidatura que tem condições de implantar este projeto de nação focado na valorização do trabalho e na distribuição de renda".
De acordo com o secretário geral da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Carlos Alberto Pereira, "o 1º de junho será histórico, com o conjunto das centrais aprofundando a sua unidade nos Estados. Ao elevarmos o protagonismo e a unidade das centrais, vamos ampliar as vitórias da classe trabalhadora, que apontam para o fortalecimento do nosso mercado interno, para a defesa do pré-sal e o fim dos leilões do petróleo, com maiores investimentos na industrialização do país".
O secretário geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Francisco Canindé Pegado, frisou que a Conclat dará maior visibilidade a reivindicações comuns que têm sido invisibilizadas pelos grandes meios de comunicação.
Luís Antonio Feltino, da Executiva da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), citou as infelizes e preconceituosas declarações de Boris Casoy e os ataques ao MST como exemplos dos gargalos a serem superados na comunicação, reforçando a necessidade da luta pela democratização dos meios.
No final da reunião, as centrais reafirmaram a solidariedade ao povo do Haiti, destacando uma série de ações para a coleta de recursos para a reconstrução do país.
A CUT já se definiu pela solidariedade direta com as entidades sindicais do país.
Fonte: CUT - Leonardo Severo